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Amnésia histórica: mal das ditaduras

Rotular de “comunista”, o I Congresso Nacional de Intelectuais que aconteceu em Goiânia em 1954, é uma forma de diminuí-lo, de estigmatizá-lo, de reduzir a sua importância histórica e sua abrangência para a nossa cultura. É uma forma de destilar intolerância política, mas, sobretudo, de tentar eliminá-lo da memória nacional, para relegá-lo ao limbo da história

Poemas que leio, poetas que admiro: Sylvia Plath

A poesia de Sylvia Plath dialoga com episódios de uma vida marcada pelo sucesso intelectual contrastante com uma série de experiências traumáticas e a sua recusa em aceitar o papel socialmente imposto às mulheres do seu tempo

Vem, vamos voar daqui. Lá do alto dá pra ver como somos pequenos

[caption id="attachment_20085" align="alignleft" width="620"]Foto: Artchive Foto: Artchive[/caption]

André J. Gomes Especial para o Jornal Opção

Ah… pessoa amiga, essa vida tem de tu­do. Tem risos e choros, brigas e tréguas, a­chados e perdidos, secos e mo­lhados. Tem quem ganha e tem quem perde, quem encontra e desencontra. Tem tanto medo provocando nossas coragens! Tanta dúvida, tanto “só Deus sabe”, tanto Amém para pouca reza. E entre tudo isso estamos nós, caminhando nossos altos e baixos, na vida que tem mesmo de tudo um pouco. Mas é certo que, de quando em vez, esse pouco vira muito ou, no mínimo, mais do que a gente aguenta.

Nessas horas, eu tenho uma sugestão: vamos sair daqui! Tanta confusão não pode nunca fazer bem. Vê quanta vontade de tristeza? Quanto desejo de dor? Essa frieza acalorada, esse abafamento gritado, esse gelo queimando no ventre. Olha quanta gente buscando o desencontro, quanta disposição para a guerra! E o barulho? Quanto barulho! Vamos deixar isso para trás, para baixo. Vamos para longe. Vamos voar daqui.

Segura a minha mão. Aperta forte. O solavanco da subida assusta, sobressalta, mas é só no início. Depois acalma, tudo se ajeita. Logo estaremos lá em cima, no silêncio manso e morno, voando sobre o tumulto.

De lá, à distância, veremos as coisas em justa perspectiva. E assistiremos a nós mesmos assim como somos: pequenos seres desesperados, perdidos em miudezas, carregando suas migalhas, trombando uns nos outros, juntando farelos para sabe-se lá o quê.

Assim, mirando do alto nossa vida aqui embaixo, pensaremos serenos sobre a distância, as faltas e as sobras, os nós e os dós. Um vento forte cortará as emendas de nossa pele e fará gelar aqui dentro uma saudade funda de tanta alegria rara que vem e vai. Ainda que lá no alto, deslizando acima de nossas obrigações terrenas, doerão em nós as tantas vezes em que deveríamos perdoar ou pedir perdão e decidimos não fazê-lo.

Então buscaremos lá de cima, correndo os olhos aéreos pelos desenhos divertidos das árvores e lagos e plantações e estradas de terra, em algum lugar cá no chão, os perdões que perdemos no caminho. Sonhando a hora certa de cada um deles brotar com alegria de planta nova.

Para longe desse quiproquó que entope as ruas de lixo e ódio, você e eu nos encontraremos na lembrança da alegria de ter os amigos perto, e de sermos aqueles a quem os amigos procuram na falta e na sobra. Juntos, suspeitaremos a eternidade do instante de um abraço esperado.

Veremos do alto tantas casas cheias de vazios, suas paredes clarinhas que o tempo escurece de fumo e mofo e ressentimento, como a inocência apagada de pancadas e mágoas. E logo ali, vê? Ali, sentada sobre os telhados, olhando longe, reconheceremos nossa incapacidade de falar na hora certa sobre o que nos parece errado, aplaudindo comovidos os seus gritos para o nada.

Lá das alturas, olharemos a beleza dolorida dos velhos na janela e suas vistas embaçadas de lembranças. Sentiremos o grandioso amor das criaturas pequenas e seus fragores ligeiros, inesperados, instantâneos. Veremos as pessoas reduzidas a sua vontade enorme e irrefreável. Riremos com a alegria inocente dos cachorros, das crianças e das almas simples que praticam a amizade, o amor e a gratidão.

E então um arrepio nos congelará por dentro quando notarmos a esperteza dos que vivem à espreita, sucumbidos à sua própria maldade, camuflados como mariposas turvas de ódio posadas nas paredes do estômago, aguardando seu tempo de esvoaçar raivosas pelas vísceras de um mundo atormentado.

Nessa hora, aperta a minha mão mais forte. Segura firme. Será o tempo de voltarmos ao chão. Porque há muito que fazer aqui. Nossa vontade de alegria, nosso desejo de amor, nossa inclinação para o encontro precisam de terra firme e boa para arraigar e florescer. É nesse barulho, nessa guerra que eles encontram sentido. Mas agora, para vermos tudo isso em merecida perspectiva, você e eu precisamos sair do alvoroço.

Vem, pessoa amiga. Vamos começar de novo. Vamos voar daqui para ver, lá de cima, o quanto somos pequenos. Po­bres seres rasteiros em busca de um amor que nos leve mais longe. Vem. Vamos voar daqui.

André J. Gomes é escritor e publicitário.

via Revista Bula

Lançamentos

[caption id="attachment_20082" align="alignleft" width="620"]Clique na imagem para ampliá-la Clique na imagem para ampliá-la[/caption]

Sandoval Cardoso age com rancor na tentativa de complicar a administração do governador eleito Marcelo Miranda

Governador dificulta deliberadamente o acesso do eleito às informações sobre a real situação do governo

“Hoje, está comprovado que o ensino a distância não perde nada em qualidade para o ensino presencial”

Reitor da Unitins afirma que a instituição saiu da crise para ganhar credibilidade com a sociedade do Tocantins

Lelis quer que governo ouça Conselho de Saúde sobre políticas públicas

[caption id="attachment_20072" align="alignright" width="300"]Deputado Marcelo Lelis: “É importante discutir a LOA na Assembleia” Foto: Lourenço Bonifácio Deputado Marcelo Lelis: “É importante discutir a LOA na Assembleia” Foto: Lourenço Bonifácio[/caption] O deputado Marcelo Lelis (PV) solicitou, via requerimento, ao governo do Estado que antes de encaminhar à Assembleia Legislativa a Lei Orçamentária Anual/2015 (LOA), para apreciação e votação, sejam discutidas e deliberadas as políticas públicas de saúde com o Conselho Estadual de Saúde. “Nós entendemos que a participação do Conselho na elaboração das políticas públicas de Saúde é extremamente importante no planejamento das ações a serem desenvolvidas e na aplicação dos recursos, por isso, solicitamos aprovação deste requerimento, e esperamos que o governo ouça esta importante instituição antes de mandar a LOA para ser discutida e aprovada aqui na Assem­bleia”, ressaltou. No documento, Lelis afirma que a solicitação se deve ao fato de que “o Conselho Estadual de Saúde é uma instância colegiada de natureza permanente e com finalidades deliberativas e fiscalizadoras sobre a execução das políticas públicas de saúde estabelecidas para o Estado do Tocantins”. De acordo com o parlamentar, o requerimento atende a uma reivindicação do Conselho, feita via ofício, “em conformidade com a Lei Complementar Nº 141, de 13 de janeiro de 2012, que regulamenta o parágrafo 3 do Art 198 da Cons­tituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Muni­cípios em ações e serviços públicos de saúde”, aponta o documento.

Economista sugere corte de servidores

Para o economista Tadeu Zerbini, o papel do governo não é simplesmente contratar funcionários públicos, mas também estimular e proporcionar a criação de novos empregos na iniciativa privada. Nesse sentido, ele sugere ao governador eleito Marcelo Miranda a redução do número de servidores para que sobrem recursos para investimentos nos diversos setores da economia tocantinense. “Não estou desmerecendo o servidor público estadual, sei da sua importância e necessidades para o Estado e para nós, principalmente nas áreas da saúde, educação e segurança”, pondera o economista. Na avaliação de Zerbini, a meritocracia deve ser adotada no Estado, com o governo exigindo maiores responsabilidades dos servidores públicos, exigindo melhor qualidade e presteza de seus serviços, conscientizando-os de que a população é quem paga os seus salários. “Se nós queremos boa segurança, temos que instalar alarmes e contratar empresa de monitoramento por nossa conta; se nós queremos um melhor serviço de saúde, temos que fazer um plano de saúde particular; se nós queremos boa educação com escolas com o mínimo de infraestrutura e novas tecnologias, também temos que pagar por isto”, defende. Zerbini garante que a economia tocantinense não gera nada de novo e entende que existe um circulo vicioso que precisa ser mudado, com a cobrança mais enérgica por parte dos dirigentes dos órgãos públicos para que seus servidores prestem um serviço de boa qualidade, com boa produtividade e agilidade. Ele acha que está passando na hora dos servidores públicos estaduais participarem mais para melhorar a situação deplorável das finanças do empobrecido Tocantins, produzindo muito mais do que até agora estão. “Estas considerações não são para denegrir o servidor público que cumpre com suas obrigações, com zelo e responsabilidade, muito pelo contrário, é para que aqueles que pouco produzem e que se mantêm nos cargos por serem indicados politicamente e que acham que estão acima de qualquer responsabilidade com o povo tocantinense, esses devem ter consciência de suas responsabilidades”, ressalva o economista em artigo divulgado no site Portal CT.

Renovação da diretoria da ATM já movimenta os prefeitos

A renovação da diretoria da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM), que acontece no dia 30 de janeiro do próximo ano, já começa a movimentar os prefeitos. O atual presidente da entidade e prefeito de Almas, Leonardo Cintra (PSDB), pretende ser reeleito e está trabalhando para isso. Ele reconhece que ainda é cedo para abrir o processo de discussão sobre o assunto, mas adianta que já está se articulando. O processo será um novo embate entre os chamados siqueiristas e as forças políticas que elegerem Marcelo Mi­randa. É bem provável que os aliados do peemedebista vençam mais uma disputa. “A nossa busca na ATM sempre foi a desvinculação da associação com vínculo político, ela é independente”, sustenta o presidente da ATM. Só que na campanha eleitoral do segundo turno para presidente da República Cintra usou a estrutura da entidade para mobilizar prefeitos no apoio ao candidato Aécio Neves, o que foi comprovado pela reportagem do Jornal Opção, durante entrevista ping-pong com ele.

Mascarenhas investiu R$ 100 milhões do Igeprev no Eco Hedge

O  atual presidente do Ins­tituto de Gestão Previ­denciária do Tocantins (Igeprev) e secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, foi responsável por aplicações em fundos de investimentos apontados como desenquadrados pelo Ministério da Previdência Social (MPS), no mês passado. Mas­carenhas, que também presidiu o Igeprev de 2011 a janeiro de 2013, teria investido R$ 100 milhões no fundo Eco Hedge, em duas aplicações de R$ 50 milhões, nos dias 22 e 23 de agosto de 2012, o que caracteriza irregularidade, pois a participação é de mais de 25% do patrimônio líquido do fundo.

Aplicações desenquadradas

Conforme o Ministério da Previdência Social, o Igeprev tem aplicações desenquadradas que somam R$ 852.983.636,48 em nove fundos de investimento. Em nota à imprensa sobre as aplicações, o Instituto de Gestão Previden­ciária do Tocantins afirmou que tomou medidas para sanar as irregularidades, solicitando o resgate de sete dos nove fundos em situação irregular, entre eles o Eco Hedge.

Sandoval Cardoso gastou R$ 5 milhões a mais que Marcelo Miranda na campanha

Derrotado nas eleições de outubro passado, o governador Sandoval Cardoso (SD), de acordo com sua prestação de contas durante a campanha eleitoral, foi o candidato a governador que mais gastou: R$ 12.071.888,62. Marcelo Miranda (PMDB), governador eleito com 51,3% dos votos, declarou ter gasto R$ 7.255.534,88.

Araguaína quer participar do governo Marcelo Miranda

Os empresários de Araguaína, por intermédio da Associação Comercial e Industrial (Aciara), se manifestam favoráveis à inclusão da cidade nas discussões sobre a estrutura das secretarias de governo, inclusive com a indicação de nomes, em especial para a pasta do Desen­volvimento Econômico. De acordo com o presidente da Aciara, Manoel de Assis Silva, os empresários de Araguaína querem contribuir nas decisões que beneficiem todo o setor produtivo do Estado. “Já é sabido que nossa cidade possui enorme importância no cenário econômico do Tocantins e por isso acreditamos que temos condições de colaborar no processo democrático de composição do governo”, considera. Pelos cálculos de Manoel de Assis, somente neste ano, até novembro, Araguaína gerou quase R$ 260 milhões em impostos municipais, federais e estaduais. A representatividade do município na arrecadação estadual é decisiva, visto que boa parte do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o principal do Estado, advém da atividade comercial, ponto forte da cidade. Mensalmente, Araguaína recolhe cerca de R$ 17 milhões em ICMS para o Estado, 14,5% do total. Deste total, R$ 7 milhões advêm dos setores comercial e industrial. “E é importante lembrar que Araguaína possui o setor de serviços bastante desenvolvido devido à importância que tem para pelo menos 65 municípios na região Norte do Estado, além do Sul do Pará e Maranhão”, reforça Manoel. Estima-se que a cidade receba população flutuante de quase 2,39 milhões de habitantes. Como consequência, o setor produtivo do município apresenta bons índices de geração de emprego e renda, lembra o presidente.

Dossiê feito com comitês populares indica violações de direitos em obras da Copa

A Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa e das Olimpíadas (Ancop) lançou hoje (7), na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio, o Dossiê Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Brasil, que aponta as ações que ocorreram nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e que foi elaborado a partir das avaliações e participações dos comitês populares organizados nestas cidades. O documento, que analisa ainda os efeitos das Olimpíadas de 2016 na sociedade, trata de violações de direitos nas áreas de moradia; trabalho; acesso a serviços e bens públicos e mobilidade; esporte; meio ambiente; acesso à informação, participação e representação populares e segurança pública. A integrante do Comitê Popular da Copa, Mariana Werneck, que participou da elaboração do dossiê, disse que um levantamento inicial da Ancop indicou que as intervenções nas cidades, em decorrência das obras dos megaeventos, como são classificadas a Copa e as Olimpíadas, iam atingir 250 mil pessoas, número que segundo ela, foi reduzido após o cancelamento de obras que estavam previstas na matriz de responsabilidade da Copa. Para o professor do Observatório de Metrópoles do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Orlando Santos Júnior, que também trabalhou na elaboração do dossiê, um dos casos mais graves de violações de direitos apontados pelo documento está na área de moradia, com as remoções de moradores. Ele explicou que não foi respeitada a legislação, como as resoluções do Ministério das Cidades que determinam a consulta popular para avaliação da necessidade da obra e as formas de garantia de moradia para a comunidade, incluindo a remuneração justa pelos imóveis. Outro ponto destacado por ele é o acesso à informação. “Nós da universidade estamos pesquisando, avaliando, monitorando a preparação dos municípios para a Copa do Mundo, sofremos porque não existem informações disponibilizadas pelos municípios para que se monitore o processo de preparação das cidades”, analisou em entrevista à Agência Brasil. O professor disse que o dossiê indica também que é preciso questionar o atual nível de participação da sociedade nas decisões sobre as intervenções urbanas. Ele acrescentou que o trabalho feito no Brasil pela Ancop com os comitês populares vai servir para as próximas cidades que vão sediar a Copa do Mundo no futuro. “Acho que é fundamental que a gente torne esse evento em um evento esportivo, para que ele não seja usado para justificar obras que não foram decididas pelas populações dos respectivos países de forma democrática. Esse dossiê cumpre papel fundamental, até mesmo de questionar a própria Fifa [Federação Internacional de Futebol], que impõe exigências aos países que sediam a Copa do Mundo. A Fifa tem cobrado exigências que representam exceções nas leis nacionais e isso é muito grave”, avaliou. Ainda na apresentação dos dados do dossiê, Mariana Werneck destacou que, em algumas comunidades onde seriam feitas as intervenções urbanas, moradores foram removidos com o uso da força policial. Mas também há situações em que após a mobilização da sociedade, a solução parece estar a caminho como é o caso da comunidade Nova Costeira, no município de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Lá ocorreu uma ocupação há 22 anos com a realocação de famílias residentes do antigo bairro da Costeira, para a obra do Canal Extravasor do Rio Iguaçu. Com a perspectiva da Copa do Mundo, os moradores se viram diante da possibilidade de mais uma remoção, entre eles Günter Banach. “Nós fomos atingidos pelo projeto para a construção da terceira pista do aeroporto Afonso Pena, que é Aeroporto Internacional de Curitiba. A nossa vila fica nos fundos do aeroporto. É uma vila de 320 casas, com algo em torno de 1.200 pessoas”, disse à Agência Brasil. Os moradores foram contrários e após muita discussão com a prefeitura, agora, há a perspectiva de regularização da área. Mas antes houve a proposta de mudança para imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida, que, segundo Günter Banach, são considerados pequenos em comparação com as moradias da vila. “Ninguém está aceitando isso”, declarou. Inalva Mendes Brito também enfrenta o problema de remoção. Ela é moradora da Vila do Autódromo, na zona oeste do Rio, onde ao redor está sendo construído o Parque Olímpico para as Olimpíadas de 2016. Ela contou que, antes das remoções, eram cerca de 600 famílias e atualmente 50% ainda estão na comunidade. De acordo com Inalva, quem concordou em sair de lá para um imóvel do Programa Minha Casa, Minha Vida, se transferiu porque não tinha documentação de regularização do terreno que ocupava. A líder comunitária criticou a forma como a prefeitura do Rio conduziu o processo, que, segundo ela, começou ainda na preparação dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio. “A prefeitura, desde 1992, exerceu uma prática cruel de abandono para que as pessoas ficassem em situação bem vulnerável e assim ela poderia barganhar a remoção e foi o que aconteceu recentemente com quem não tinha documento [de posse do imóvel]. Os moradores que tem documentos fazem a resistência”, disse. A Articulação Nacional dos Comitês da Copa e das Olimpíadas pretende que a mobilização nos comitês continue para monitorar as intervenções urbanas em decorrência dos Jogos de 2016 no Rio.

Festival da Cultura LGBT começa hoje no Rio

O evento faz parte das comemorações da 19ª Parada do Orgulho LGBT Rio, que ocorre no dia 16 em Copacabana. Durante o festival, serão apresentados 12 espetáculos de teatro e música