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Um terço dos jovens do mundo vive em situação de vulnerabilidade social

Estimativa é de que mais de 500 milhões de pessoas entre 10 e 24 anos vivam abaixo da linha de pobreza, com menos de US$ 2 por dia

Pesquisa mostra que 82% dos brasileiros não acreditam que natureza no País está protegida adequadamente

Os dados mostram que 58% dos entrevistados consideram o meio ambiente e as riquezas naturais motivo de orgulho para o país. O resultado supera a diversidade de opinião da população sobre cultura (37%) e esporte (30%)

Conferência deve inserir Goiânia, definitivamente, no Sistema Nacional de Cultura

Nos dias 28 e 30 de outubro as minutas do Plano Municipal de Cultural, já discutidas, devem ser aprovadas na 12ª edição da Conferência Municipal de Cultura

Em meio à crise financeira, prefeitura gasta quase R$ 1,5 bilhão com folha de pagamento

Prefeito Paulo Garcia (PT) apresentou prestação de contas do segundo quadrimestre de 2014 nesta terça (18). Dívida flutuante volta a 280 milhões e petista nega déficit: "prefiro falar em equilíbrio fiscal"

Prorrogação de prisões da Operação da Lava Jato será julgada nesta terça

Entre os detentos que cumprem prisão temporária está o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque

Psol representa contra Caiado pedindo averiguação da relação do senador eleito com empresas indiciadas na Operação Lava-Jato

Segundo o requerimento apresentado pelo partido, duas das empreiteiras indiciadas na operação foram doadoras da campanha do democrata: a OAS e UTC-Engenharia

MPF-GO abre inquérito para apurar suposto “recrutamento” de crianças e adolescentes brasileiros para a Venezuela

A medida tem como base supostas notícias do vice-presidente setorial do Desenvolvimento do Socialismo Territorial da Venezuela de que menores brasileiros são levados ao país vizinho para que venham a auxiliar na implementação da “revolução bolivariana” no Brasil

Inidoneidade de empresas envolvidas na Lava Jato “estará sob análise”, diz Temer

“Não [estou] apenas tranquilo como incentivando as investigações”, disse, citando os trabalhos que vêm sendo feito pela PF, pelo Ministério Público da União e pelo Congresso

“Estamos prontos para dar a volta por cima”, diz presidente da Petrobras

A empresa estrangeira, no entanto, não indicou quem subornou, tampouco os valores da operação e não poderá mais participar de licitações da estatal, destacou Graça Foster

Prefeitura divulga detalhes das medidas facilitadoras para a quitação de débitos junto ao município

Terão prioridade nesta segunda etapa pessoas jurídicas. Segundo um esquema divulgado, os devedores terão uma determinada porcentagem de seus débitos abatida de acordo com a quantidade de parcelas negociadas para a quitação

Folha de S. Paulo demite Ricardo Feltrin, uma das estrelas do F5

A “Folha de S. Paulo” não parou de demitir. No sábado, 15, afastou o repórter Ricardo Feltrin, do F5, o site de entretenimento da publicação dirigida por Otavio Frias Filho, na área editorial, e Luís Frias, no setor administrativo-financeiro. Mais uma vez, como ocorreu quando demitiu 14 jornalistas, há pouco, o jornal paulistano não explicou a razão do afastamento. As Feltrin continua no UOL, como apresentador — às segundas — do programa “Ooops!”. Recentemente, Feltrin publicou instigante reportagem sobre a investigação patrocinada pelo Vaticano sobre as ações do padre Marcelo Rossi na Igreja Católica.

Subcultura em Goiás

O primeiro governo de Marconi Perillo (1999-2002) foi alvissareiro para a área da cultura. Com o historiador e letrista Nasr Chaul à frente da antiga Agepel (Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira), foram criados o Fica (Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, na Cidade de Goiás), o Canto da Primavera (em Pirenópolis) e o Tempo (Festival de Teatro de Porangatu). Para além dos festivais, o primeiro governo Marconi resgatou, ainda que timidamente,  a construção de uma política pública de cultura, interrompida anteriormente com o fim do governo de Henrique Santilo (1987-1990). Já em seu segundo governo (2003-2006), Marconi se rendeu à cultura do espetáculo e da ostentação. A cambaleante Agepel foi rebaixada a agência de promoção de festivais -- o Fica, o Canto da Primavera e o Tempo. E recebeu uma inglória tarefa, típica da megalomania dos antigos mecenas: tirar do papel o Centro Cultural Oscar Niemeyer -- projetado pelo próprio --,  cronicamente inconcluso. O governo Alcides Rodrigues (2006-2010) cumpriu, sem brilho, a batida agenda dos festivais. Foi marcado pelo exotismo de ter à frente da pasta da cultura a polivalente Linda Monteiro, primeira-dama da Terra FM, baluarte do mau gosto country-Gyn. Com Gilvane Felipe à frente da Agepel, Marconi devolveu a pasta da cultura ao bom gosto, mas iniciou seu terceiro governo (2011-2014) sem grandes pretensões para a a área pela qual sempre fez questão de manifestar especial apreço. Mas os artistas e a sociedade impuseram ao governo uma nova agenda da qual, pelo menos num primeiro momento, ele não pôde se desvencilhar. A promoção da Agepel a Secretaria Estadual de Cultura (SECULT-GO) e o penoso parto do Fundo Estadual respectivo são recentes conquistas que a comunidade cultural supunha absorvidas pelo próximo governo Marconi. Autoproclamado “o governador da cultura” em encontro com artistas ocorrido no palácio das Esmeraldas no início do ano, Marconi se disse amante das artes em geral – e dos livros em particular. Naquela ocasião, ao refluir de um abrupto corte perpetrado por seus tucanocratas no nascente Fundo Estadual de Cultura, o governador afirmou estar aberto ao diálogo com o segmento cultural, pelo qual ratificou seu especial apreço. Menos de um mês após reeleito, “o governador da cultura” enviou à Assembleia Legislativa o projeto de lei da reforma administrativa, que dentre outros cortes rebaixa a Secult-GO à subcondição de subsecretaria no âmbito da Secretaria Estadual de Educação. Em nível federal, foi no governo Sarney (1985-1990) que a cultura ganhou status de política pública autônoma em relação à educação, com a criação do Minc (Ministério da Cultura). Tendo sobrevivido a todos os governos desde a sua criação, o que não é pouco, o Minc foi fortalecido no governo Lula, com a marcante ascensão de Gilberto Gil ao posto de ministro. A gestão do ministro Gil contribuiu para consolidar a cultura como política pública, por meio de instrumentos como o Plano, o Sistema e o Fundo Nacional de Cultura. Por exigência legal para o repasse de recursos federais, esses três instrumentos devem ser replicados nos estados. E a gestão do plano, do sistema e do fundo nos estados com mais de meio milhão de habitantes deve ficar a cargo de uma secretaria (exclusiva) de cultura. Nessa linha, em 2012 o governo Marconi converteu a Agepel em Secult-GO, e em 2013 implementou o Fundo Estadual de Cultura. Em dois anos os recursos destinados à área quintuplicaram, apesar do desmantelo da máquina. Agora, surpreendentemente, “o governador da cultura” propõe o desmonte da pasta – e, consequentemente, o desmonte das incipientes políticas públicas a ela afetas. Sempre que anexada à gigantesca pasta da educação, a raquítica cultura é engolfada. Disso até Sarney já sabia, tanto é assim que criou o Minc. Marconi também sabia, tanto que transformou a Agepel em Secult-GO. Mas isso foi em 2012, antes da reeleição. Agora ele defende uma subsecretaria para a subcultura. O problema é que a subcultura só pode ter, no máximo,  um subgovernador. Os artistas acusaram o golpe abaixo da linha da cintura. Promovem,  em protesto, bundaços cênicos pelas praças do poder. Bundaços cênicos... Própria metáfora, incautos artistas.

A história de que Raí mantinha caso homossexual com Zeca Camargo rende indenização de 72 mil reais

A jornalista Fabíola Reipert foi condenada pela Justiça de São Paulo a pagar a R$ 72,4 mil de indenização por danos morais a Raí Souza Vieira de Oliveira, de 49 anos. Em 2012, a blogueira do portal R7 teria insinuado que o ex-jogador de futebol e o apresentador da TV Globo Zeca Camargo mantinham um relacionamento afetivo. A repórter pode recorrer. Fabíola Reipert, segundo o UOL, comentou a decisão judicial: “O caso está a cargo do departamento jurídico do portal, por isso não gostaria de falar a respeito. Só acho estranho que seja proferida uma condenação baseada em suposições. A nota que eu publiquei não contém nenhuma afirmação de que Raí é homossexual ou teve algum caso com qualquer pessoa”. Raí preferiu não se pronunciar. Por que a sexualidade alheia — não apenas a homossexualidade — incomoda tanto as pessoas, inclusive jornalistas? É um caso a se estudar. É provável que, no fundo, o jornalista acredite que o exercício de sua profissão não tem limites. A função do jornalismo, se o jornalismo tem alguma função, é iluminar a sociedade e contribuir, de alguma maneira, para a construção de uma sociedade aberta, menos afeita a preconceitos. Certas notícias sobre a homossexualidade das pessoas, ao que parece, tem mais a intenção (inconsciente?) de reforçar preconceitos do que de esclarecer quaisquer fatos. No caso, há o agravante de que, tudo indica, a notícia não era verdadeira. Porém, se fosse, era mesmo uma notícia de relevância pública? Não era. Não é. Raí é um cidadão exemplar, com ampla participação social. Não há nada que o desabone. É o Raí que interessa à sociedade.