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É inegável que a faceta indie do rock tem aglomerado uma boa parte de fãs pelo mundo. E não apenas de adolescentes e jovens, mas de todas as idades. A razão é que algumas bandas — The Black Keys, por exemplo — têm uma qualidade incrível de som e apresenta boas composições líricas. No Brasil, uma das bandas referência no que diz respeito à vertente é a paulista IndieGo Club, que estará em Goiânia no próximo dia 15. A banda é nova — apenas quatro anos de estrada —, mas promete um repertório para duas horas de show. No set list estão bandas como Strokes, Arctic Monkeys, The Killers, Kings of Leon, The Black Keys, Queens of The Stone Age, Two Door Cinema Club, entre outros. O show será no Bolshoi Pub — já conhecido por contemplar o rock, tanto nacional quanto goiano.

[caption id="attachment_25711" align="alignnone" width="620"] Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Ainda que o verão aqueça os dias na capital goiana, o mês é de frio na barriga e ansiedade para quem quer mergulhar nas artes. É que a Escola de Artes Basileu França abriu o período de inscrições para diversos cursos. E se você curte bons passos de dança, o linóleo do teatro, o picadeiro do circo ou o bom pincel para alguma tela, deve ficar de olho, pois os testes estão quase aí. As inscrições para audição dos cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) na área de dança, teatro e artes visuais vão até o dia 30 de janeiro. Quem se interessa pelas artes circenses tem até 2 de fevereiro para realizar sua inscrição. Pelo grande número de interessados e o tempo que se leva para realizar os testes, a chamada para aprender algum instrumento musical e/ou canto se encerrou na sexta, 9. Já para as demais áreas, ainda dá tempo de levar os documentos pessoais mais o valor de R$ 10 na secretária do Basileu, que fica na Avenida Universitária, Setor Universitário, sentir o frio na barriga e, quiçá, ser aprovado.
Continua em exposição no Centro Cultural Oscar Niemeyer a mostra do artista plástico Daniel Acosta. Vai até o dia 8 de fevereiro.

[caption id="attachment_25702" align="alignleft" width="300"] Adão Francisco: “Precisamos ir além do que já é a experiência na escola" / Foto: Divulgação[/caption]
Para atingir o objetivo maior do projeto de gestão em educação do Estado, o novo secretário, Adão Francisco de Oliveira, diz que pretende trabalhar em cinco pontos: a formação continuada do corpo docente; a implantação de escolas de referência do campo; o atendimento às demandas da categoria dos servidores da educação; a valorização do trabalho dos servidores através do mérito; e o fortalecimento da diversidade cultural no currículo escolar.
Logo que assumiu a pasta, Adão Francisco se reuniu com os servidores para falar de suas metas, destacando que o foco da gestão será voltado para uma maior humanização da educação básica tocantinense.
Durante sua primeira fala aos servidores da pasta, o aviso de Adão foi: de que muito mais do que promover educação em tempo integral, a meta da nova gestão é fortalecer a educação integral. “A educação integral implica em implantarmos junto às crianças, uma formação emocional e afetiva, lúdica e criativa. É ir além do que já é a experiência na escola, que é a laboral e cognitiva”.
Ou seja, de acordo com o secretário, nos próximos anos deverá, de fato, educar seus alunos. “Temos a necessidade de permitir a todos os educandos e educandas do nosso Estado que se tornem sujeitos de caráter crítico e participativo. E dentro do domínio da crítica, exercer sua autonomia”.
Para a implantação de políticas públicas efetivas no âmbito da educação, o gestor destaca a importância de exercer um trabalho integrado entre secretarias afins. De acordo com ele, a ação conjunta é o caminho mais eficiente para atingir os objetivos na educação tocantinense. “As políticas públicas precisam ser integradas. Precisamos, por exemplo, da parceria com a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, precisamos trabalhar juntos com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Trabalho”.
A nova estrutura organizacional do Estado aponta uma redução mínima de 20%. Conforme a lei determina, em alguns casos na estrutura geral do Estado mais de 50%. E assim será com o novo organograma apontado pelo secretário da Fazenda, Paulo Afonso, quem também destaca outras medidas a serem adotadas para recuperar o caixa do Estado. “Em relação à receita, nós vamos cuidar de promover o Refis [Programa de Recuperação Fiscal] que alcance até os débitos de 2014 e também faremos um implemento no monitoramento dos contribuintes para melhorar as arrecadações junto aos contribuintes”, explica.

Kaito Campos
Especial para o Jornal Opção
[caption id="attachment_25975" align="alignleft" width="300"] Ilustração: Kaito Campos[/caption]
Lá do diafragma vem uma dor. O diafragma empurra a dor pros olhos, com força de correnteza. O que sai é tristeza, uma tristeza líquida. Tristeza é coisa abstrata, foi minha professora de gramática quem disse. Eu digo que o choro faz com que ela vire de verdade, tangível, faz com que ela vire coisa enquanto eu reviro a mim mesmo. Vem lá da barriga, do diafragma, e sobe pro olho. E cai pensando que vai desaguar no mar ou pensando em fazer um mar, com esse orgulho todo. Mas cai, percorre a pele e evapora. Só fica o sal e infertiliza a pele da bochecha. Sou sal agora, um grão apenas, sozinho. Sou um deserto pequeno, com sol e camelos e beduínos andando de lá pra cá à procura de sombra. Minha sombra me persegue e eu a persigo de volta pra descansar os pés do calor. Resseco, racho ao meio e sangro devagar.
Tudo metaforizado, um monte de coisa dolorida pra simbolizar um bolo de sentimento ruim que decora minha mente desde que você me deixou. Um novelo de sentimento ruim, repito de novo tudo o que merece ser repetido, eu me reforço na falta de força. Pego o novelo e faço crochê, tricoto um tapete frágil com minhas linhas coloridas. Cada cor é uma dor diferente, por isso o tapete é muito colorido. Vai de arco-íris pra além. Tem até uma cor que ninguém nunca nem chegou a ver, só eu e os pavões. Machuca tanto que dá pra pegar. Tem superfície e textura. Às vezes imita o sertão, com cacto, brita e espinho, fica molhado, mas depois seca, feito os rios que correm alguns meses, depois escorrem pro céu e somem, matam o gado, faz o sertanejo ter sede. Eu tenho sede e fome ao mesmo tempo. Sento numa mesa com um prato cheio de comida e um copo cheio de água, mas não como nem bebo porque não sei o que fazer primeiro. Fico uma hora assim, sem saber se pego o copo ou movimento o garfo. Mentira, a indecisão é um disfarce: passo uma hora inteira pensando nas coisas ruins de dentro do corpo, esses monstros do escuro de mim, das minhas cavernas.
Não sou pessoa mais, nem sal, sou um lugar. Eu, onde nada acontece. Eu, onde nenhuma flor nasce, nenhum micróbio sobrevive. Eu, onde. O diafragma comprime, o estômago ronca, o prato de comida e o copo liberam cheiro, meu nariz come. A barriga, não, nem os dentes, que rangem. Sai um grito da caverna do estômago que é o grito do dragão escondido em mim. Assopro fogo. Cadê a água? Cadê? Minhas escamas, meus espinhos. Duas asas cortadas e um rabo, par de chifres, dragão sem paraíso, debaixo de cem camadas de roupa que tentam esconder. Deixar normal, deixar humano. Uma dor, ninguém quer que eu sinta, me falam pra ficar bem e melhorar. Enxugam a tristeza líquida, mas não tratam da secura de dentro. Uma alma que parece uva-passa. Pequena, um grão de sal.
Cansado, repouso na janela, olho o ponto de fuga do muro plano: um buraquinho pequeno que só cabe uma formiga. Um muro que não me deixa ver o céu, cobre toda estrela, mas mostra a formiga. Ela anda atrás de carniça, penso em jogar minha alma pra ela, esse troço tão minúsculo mataria a fome da formiga. Ou mataria a formiga, se for veneno. Não faria falta pra mim, oco, um, só, salgado, tão coisa quanto a travessa com frutas de mentira que enfeita a mesa da sala. E isso os pintores chamam de natureza morta. Aqui, morro o meu amor e toda a ideia dele, desencanto. Depois desfaço o crochê, desfio o tapete inteiro, fico embaraçado nessa linha toda. Coado no filtro de barro, água pronta pra se beber. E me bebo, aperto as pálpebras com força, seguro o diafragma, não me deixo chorar. Se deixar vazar, vai sair na televisão que teve tsunami no meio do cerrado. Seguro firme nas minhas próprias mãos, eu amigo de mim, uma relação conflituosa. De repente, chega a cólica, lá do diafragma vem uma dor.
Kaito Campos é estudante de jornalismo e ilustrador

[caption id="attachment_25697" align="alignleft" width="300"] Governo quer promover reformas e fazer da Unitins uma referência / Foto: Divulgação[/caption]
O secretário estadual da Educação e Cultura (Seduc), professor Adão Francisco de Oliveira, e a reitora da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), Elisângela Glória Cardoso, deram início ao processo de discussão de parcerias viáveis entre as duas instituições, no sentido de fortalecer a educação no Estado.
O secretário acha que existe possibilidade de Universidade atuar em alguns dos cinco pontos que deverão nortear a gestão educacional. A proposta, segundo o professor Adão Francisco, é aproveitar principalmente os núcleos de pesquisa da Unitins para a capacitação dos professores e criação de cursos técnicos. O secretário destaca a importância estratégica da Unitins no processo de desenvolvimento do Estado. De acordo com ele, a universidade tem papel fundamental na formação pedagógica e profissional da população. “Precisamos desenvolver economicamente o Estado. Temos na Unitins um núcleo de pesquisa riquíssimo que é a Unitins Agro. Nela, existe uma parte voltada para o grande produtor e outra parte voltada para a agricultura familiar. Temos que regionalizar esta parte e ampliar o acesso”, diz.
Conforme o professor Adão Francisco, regionalizar as ações possibilita um maior aproveitamento das características locais que, no Tocantins, são muito diversas. “Podemos criar centros estratégicos de ensino tomando como base as riquezas de cada região. No Bico do Papagaio, por exemplo, a agroecologia é uma demanda que será muito proveitosa”, explica.
De acordo com a reitora da Unitins, a universidade pode contribuir de maneira efetiva no desenvolvimento integrado do Tocantins. Segundo ela, o trabalho em conjunto fortalece as ações a serem planejadas. “Vamos criar um grupo de trabalho para pensar todo o desenvolvimento do Estado. Temos que pensar este desenvolvimento através dos eixos econômico, social, cultural, educacional e político”. Além disso, segundo a reitora, a Unitins poderá ser um centro para capacitação do corpo docente da rede estadual de ensino. “A Unitins pode contribuir também no sentido de capacitar os professores fortalecendo o ensino nas escolas”.
Ao todo foram feitas 41 nomeações, sendo 17 secretários, além de subsecretários e presidentes de autarquias. Em seu discurso, após dar a posse aos secretários e assinar as suas primeiras medidas de governo, no auditório do Palácio Araguaia, o governador Marcelo Miranda (PMDB) destacou que o Estado está passando por um enxugamento da máquina. “Austeridade, planejamento, transparência, criatividade, inovação e resultados. Nós vamos trabalhar com meritocracia”, avisou o governador. Segundo Miranda, que conseguiu diminuir praticamente 50% das secretarias de Estado, com essa medida, o Estado fará uma economia financeira de aproximadamente R$ 40 milhões.
A bancada que comporá a base aliada do governador Marcelo Miranda (PMDB) na Assembleia Legislativa terá que entrar em consenso para saber quem será o candidato à presidência da Casa, a partir do dia 1º de fevereiro. Segundo o deputado eleito Nilton Franco, seu nome é consenso entro a futura bancada do PMDB, que, além dele, é composta pelos deputados eleitos Rocha Miranda e Elenil da Penha. “Estou firme e forte na disputa”, sustenta Nilton, que foi prefeito de Pium entre 2005 e 20012.
O novo comando da Polícia Militar do Tocantins, composto pelo comandante-geral, coronel Glauber de Oliveira Santos e pelo chefe do Estado Maior, coronel Edvan de Jesus Silva, apresentou o plano de gestão. Ele prevê, entre outras prioridades, a modernização institucional da entidade, bem como uma atuação mais incisiva na tomada de medidas para diminuir os índices da criminalidade. Segundo o comandante-geral, para a corporação alcançar seus objetivos serão tomadas medidas como a elaboração de um planejamento estratégico de acordo com as necessidades do órgão, assim como serão criados programas de valorização do mérito, “que permitam maior proximidade com as unidades militares do interior e com a sociedade”. Outro ponto que está previsto nas ações do novo comando é a revitalização dos sistemas da informação, visto como item de grande importância para o combate à criminalidade. Também será adotada a filosofia de policiamento comunitário, traçando um plano específico para que todas as esferas de comando atuem nesse viés. A proposta ainda prediz a aquisição de novas armas, letais e não letais, e equipamentos para viabilizar de maneira eficaz o trabalho do policial militar. “A questão é que precisamos buscar uma mudança na cultura organizacional da PM e estimular a inovação nos processos, adaptando-os às necessidades existentes de informatização, planejamento, criação de projetos, aparelhamento da tropa e valorização do policial militar. E através de uma atuação conjunta com os demais órgãos de segurança pública, cremos que será possível alcançar resultados satisfatórios no combate ao crime e na manutenção de uma sociedade mais segura para todos nós”, ressalta Glauber.

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