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Desde a década de 1980, o partido não passava por um momento tão intenso de disputas internas como agora. Para saber se a sigla sairá maior é preciso esperar

O Jornal Opção publica, nesta edição, o último conto da série literária “Quatro Estações”. Trata-se de quatro contos em que dois autores escrevem, a quatro mãos, uma breve narrativa inspirada em uma estação do ano. Anteriormente foram publicados “Primavera”, de Luisa Geisler e Débora Ferraz; “Verão”, de Anderson Fonseca e Mariel Reis; e “Outono”, de Mauricio de Almeida e Rafael Gallo.
[caption id="attachment_28954" align="alignnone" width="620"] Natural de Inhumas, Matheus Antunes é ilustrador, designer gráfico e estudante de Arquitetura. Atualmente, reside em Natal, no Rio Grande do Norte[/caption]
Olhava para a aba do ar-condicionado split, que oscilava, para cima e para baixo, mas também para a boca da Cleide, a dona, que nunca fechava. Movimentos similares e ininterruptos. Frio demais, falar demais, pra quê? Cleide e a mesma história, a mesma opinião, a mesma piada, e ria alto. Maria sabia tudo de cor: as entonações, a hora da risada estridente. Mas não tinha tempo para conversa fiada, preferia fazer contas, mentalmente, todos os dias, para ver se elas fechariam (sem precisar contar com a pensão, que tinha destino certo: o aluguel), se poderia pagar a escolinha do menino e se sobraria algum dinheiro. Ou quantas unhas precisava fazer para cumprir sua meta do mês. Não precisava ser simpática, Cleide já era por todo o salão: com uma frase feita, sorriso de ponta a ponta e os peitos recheando os decotes. Já Maria era pura ação: cortava as unhas, geralmente quadradas ou redondas, e acertava com a lixa, com movimentos rápidos e certeiros, de um lado para o outro, evitando mover a lixa para cima e para baixo, como a aba do ar-condicionado ou a boca da Cleide.
O senhor quer mesmo que eu ligue o ar? Desculpe a pergunta, mas é que não é muito comum os passageiros pedirem isso. Se deixo ligado, pedem pra desligar. De São Paulo? Sei, lá as pessoas vivem nos escritórios, com ar refrigerado. Aqui em Brasília qualquer ventinho faz as pessoas morrerem de frio. Eu vou fazer o caminho por trás dos ministérios, pela via dos anexos, tá bom? A esplanada está bloqueada por causa da montagem das arquibancadas. Estão preparando o desfile de amanhã. O povo fica ali, naquele calorão, esperando pra ver os carros e os soldados passarem. No ano passado eu vim, trouxe meu piá, mas não consegui ver quase nada. Só os aviões, passando bem baixinho em cima das pessoas, ele adorou. Ih, já vai fazer três meses que ele não está mais comigo! Não se preocupe, chegamos lá em dez minutos. A via dos anexos tem um monte de lombadas, mas não tem sinaleiro, daí a gente entra num túnel, sobe uma rampa e eu deixo o senhor na entrada principal. Ah, Moacir, tomara que seu carro pegue fogo e você queime, lentamente. Assim você vai ver como é bom o calor. Pimenta e sol, a minha Bahia. As pontas precisavam ficar levemente arredondadas e também as laterais, sem estreitá-las. A lixa precisava dançar por baixo da unha, para remover rebarbas, e a lixa polidora removia as estrias da superfície. Que diabos o menino iria fazer da vida, aqui? Taxista? Como o pai? Nem a pau. Aqui não tem porra nenhuma para os ferrados, como a gente, mas voltar para Santana também não dá. Talvez Salvador, mas estão matando muito lá, dá não. Aqui não presta, não tem praia, e usam o ar-condicionado por qualquer calorzinho, até no inverno. Chacoalhava a cabeça, enquanto amolecia as cutículas da ruiva, usando creme emoliente e água, empurrando-as com a ajuda de uma espátula de unha, com muito cuidado. Mas ainda é melhor que o sul, quantos graus deve estar agora em Curitiba? A seca tá braba. Todo ano é a mesma coisa. Meses sem cair uma gotinha e agora só mesmo lá para pelo fim de novembro, quando a cidade já estiver enfeitada com os foquinhos de Natal. Até lá eu quero ver se economizo uma grana e chamo meu guri pra passar o Natal comigo. Eu me separei da Maria já faz três meses. Ela foi embora porque não suportava o frio, o senhor acredita? Disse que queria voltar pra Bahia. Eu também disse que ia voltar pra Curitiba, não suporto este calor desgraçado, 35 graus no inverno, o que é isso? Veja como são as coisas, o que é calor pra mim é frio pra ela, assim não podia mesmo dar certo, né? Mas acabei não voltando, ainda. Só que ela não sabe, ela acha que eu estou lá, naquele frio do cão, como ela diz. Eu ligo no celular dela, mas a gente nem conversa muito, é só pra saber como é que está o piá. Ele vai fazer quatro anos, eu quase morro de saudade. Que ela quisesse ir embora, eu entendo, mas me deixar sem meu filho, lazarenta! O amigo me desculpe. Com o alicate de cutícula removia o excesso de pele, retirando toda a cutícula externa de uma vez só, para evitar o aparecimento de pelinhas esbranquiçadas. Eu vou voltar para o sul, ele disse. Foi o jeito de se livrar de mim. Eu não quis Curitiba, você não quis a Bahia, e por fim não quis a baiana. Ele nem sonha que eu acabei ficando por aqui mesmo. Ele me liga e pergunta por que eu ainda uso o celular com número de Brasília e eu digo que não tive tempo de mudar. Mas eu vou embora, juro, é só juntar um dinheirinho, pegar o menino e cair fora. Dizem que é impossível tomar banho em Curitiba, no inverno. Olha, vou dizer pro senhor uma coisa que eu nunca disse pra ninguém, eu sou de Curitiba, lá o pessoal fala pouco, mas esses anos em Brasília me deixaram com a língua solta: minha vida melhorou depois que eu me separei dela. Eu até comprei este carro aqui, um Bravo, último modelo da Fiat, novinho. Antes eu tinha um Meriva 2002, caindo aos pedaços, nunca fiquei tanto tempo sem trocar de carro. Sabe como é, duas bocas, depois três, tudo fica mais difícil, e olha que a Maria trabalhava pra ajudar. Olha lá a catedral, com céu ao fundo. É bonito, não vou dizer que não é. Em Curitiba eu tinha um Astra, calotas com aro cromado, uma teteia. Meu sonho é ter um Honda Civic com câmbio automático. Um dia eu vou ter e aí já vou estar dirigindo de pulôver e meia de lã. Passa a base em toda a unha, extrapolando a linha da cutícula, para facilitar a etapa de limpeza com o palito. Por que aceitei vir para cá? Burra, isso sim, minha mãe sempre disse que eu era burra. Ao passar o esmalte, puxa a pele lateral do dedo para garantir que não sobrem espaços brancos na unha. Três camadas de esmalte cremoso para ficar da cor e cobertura extra brilho para o esmalte durar mais. Uma camada logo após a pintura. Ele está bem, carro novo, taxista dos bacanas. Paga pensão e tudo, mas não o perdoo. Gostava, gostava dela, sim, mas ela queria ir pra Bahia, voltar pra terra dela, e eu nem aqui consigo viver direito. Olha aquela árvore ali, olhe a grama: tudo estorricado. Está certo, o céu é bonito, na esplanada é lindo, pena que não dá pra ver hoje por causa da preparação do desfile, mas e as queimadas? A estiagem vem, o mato queima e a fumaça esconde o céu. E aí, adeus beleza. Agora a loira falsa, seios siliconados, rosto repuxado. Essa gente não tem vergonha de ficar toda torta e esticada? Mas a unha, em dia. Passa o palito em seguida para limpar os cantos, limpa com o algodão e acetona. Será que estou gorda como essa morena? Não pode ser, não. Apoia o palito no vão entre o polegar e o indicador e enrola, encharca na acetona novamente, remove o excesso com batidinhas na toalha e esfrega levemente nos dedos, fazendo pressão. No Natal fica tudo verde de novo, e eu vou estar com o meu piá. Já comprei até um pinheirinho pra colocar os presentes que ele vai ganhar do Papai Noel quando vier. O senhor tem trocado? Facilita. Muito obrigado. Olha, vai com Deus e obrigado por ter pedido pra eu ligar o ar!Carlos Henrique Schroeder é autor dos romances “Ensaio do vazio” (7Letras), adaptado para os quadrinhos, e “A rosa verde” (Editora da UFSC), adaptado para o teatro, e do recém-lançado “As fantasias eletivas” (Record), dentre outros. Sua coletânea de contos “As certezas e as palavras” venceu o Prêmio Clarice Lispector 2010, da Fundação Biblioteca Nacional. Tem contos traduzidos para o alemão, espanhol e islandês.
Mário Araújo nasceu em Curitiba-PR. Publicou os livros de contos “A Hora Extrema” –– prêmio Jabuti em 2006 –– e “Restos”. Tem contos publicados em revistas e antologias na Alemanha, Espanha, Finlândia, EUA e México. Atualmente escreve crônicas para o site Vida Breve e finaliza seu primeiro romance. Sua página na internet é www.marioaraujo.net.

No Capitulo III do conto “Sem Palavras”, Larissa Mundim escreve: “No princípio, havia dito que preferia as sutilezas, mas entregou-se ao naturalismo. Me mordeu inteira, explorou minha geografia conforme anunciado. Deixou marcas na epiderme. Não me esquecerei da movimentação cheia de sensualidade, como a sua capoeira”. Virou livro. A prole cresceu, Larissa escreveu “Agora Eu Te Amo” e a cada passo, a goiana Nega Lilu Editora se consolida. No ano que passou, selecionou 40 poemas e apenas 10 contos. Por isso, o edital para Coleção "e/ou" abre suas páginas outra vez. “O número de finalistas não foi suficiente para a composição de um livro, por isso, decidimos reabrir o edital, agora com foco na prosa”, diz ela. A ideia é publicar textos corajosos, livres em forma e consistentes no conteúdo. A iniciativa lança o selo literário Naduk, uma vitrine para a produção de autores inéditos, que procuram espaço para publicação. Por isso, desengavete seus textos, perambule sua criatividade, pois o período de inscrições encerra em 16 de março.
Bubu, Índio e Pimenta. Já ouviu esses nomes? Bem, você só precisa saber que eles se reúnem na última sexta deste mês para colocar o trio de metais original, que acompanhou Camelo, Amarante, Medina e Barba, num tributo para lá de bem arranjado para matar a saudade dos Los Hermanos. A noite, de quem fecha os olhos e não erra uma letra sequer, será no Bolshoi Pub. Ramon Matheus, nos vocais, Gustavo Martelli, voz e guitarra, Guilherme Cysne, no baixo, e Zé Mari, na bateria, completam a banda que começa a tocar à meia noite. Os ingressos estão sendo vendidos, antecipadamente, nas franquias do Fran’s Café e na Livraria Nobel, do Shopping Bougainville. É hora de chamar os amigos.
Fica em cartaz, até o dia 21 de abril, o projeto “Curta ao Meio-Dia”. Trata-se de uma seleção de curtas cujo objetivo é oferecer mais entretenimento ao público durante os fins de semana em um horário “meio morto”. As exibições acontecem no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, entrada franca. Em março o tema é Curtas Universitários; em abril, para fechar, serão exibidos os Clássicos de Brasília. Então, se estiver na capital federal, lembre-se: ao meio-dia, seu lugar é no CCBB.
- Lá se vai fevereiro e se achega a edição 2015 do Literatura no Eixo! É, galerinha, se você usa o transporte coletivo que corta Goiânia de leste a oeste, se prepare para uma tarde cheia de poesia, música e, claro, muitos livros! O sarau ambulante sai ali do Grande Hotel, às 15 horas, no sábado, 28.
- Tem palestra aberta nos dias 2 e 8 de março. Tema: cinema. É o II Icumam Lab – Laboratório de Fomento à Produção Audiovisual no Centro-Oeste. Serão realizadas três palestras, ministradas por renomados profissionais do mercado nacional de audiovisual.

O sucesso de venda e bilheteria de uma obra tão clichê prova: a sexualidade masculina e a feminina mudaram ao sair de sua posição tradicional, mas se perderam no meio do caminho
O Governo do Estado vai regularizar os repasses atrasados para os bolsistas e professores do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), no Tocantins, que não foram pagos pela gestão passada. O objetivo do programa é inserir o cidadão no mercado de trabalho, ampliando as oportunidades educacionais. A novidade para este ano é que mais 42 municípios serão contemplados, totalizando 132 cidades atendidas pelos cursos gratuitos do programa. A dívida deixada com professores é de mais de R$ 300 mil, e com alunos, de R$ 207 mil. O montante que deixou de ser repassado nos últimos meses ultrapassa meio milhão de reais. O valor da bolsa dos alunos é de R$ 2 por hora/aula e dos professores varia de R$ 32 a R$ 50 por hora/aula. Os beneficiários não recebem desde outubro de 2014. O presidente da Agência Tocantinense de Ciência, Tecnologia e Inovação, George Brito, ressalta que os valores atrasados serão pagos numa única parcela. “Na realidade, o dinheiro estava na conta, o governo federal já tinha enviado, mas nos últimos meses do ano, não foram feitos os pagamentos. A partir de agora, vamos efetuar e enviar para a Sefaz (Secretaria da Fazenda) pagar até o início do mês de março”, estimou. O repasse será regularizado, após a Sefaz realizar auditoria nos repasses dos convênios federais, e Brito ajustar o CNPJ da pasta, que passou a ser Agência na nova organização administrativa do governo. A meta agora é gerir o programa com responsabilidade e contratar mais de 400 professores para a nova etapa, segundo destacou o presidente. Ele anunciou que vai lançar edital para contratação de professores para a segunda etapa, já que há uma carência 499 professores em 42 municípios nessa segunda fase. O programa, segundo ele necessita ainda de 60 turmas de cursos técnicos e formação continuada. Um dos alunos do programa, Adonias Rodrigues da Silva, de 17 anos, elogia o curso técnico em Informática e reconhece a importância da iniciativa. “O curso é bom, porque estamos aprendendo cada vez mais sobre informática; aplicamos várias coisas no dia a dia, aperfeiçoando e melhorando”, disse. O aluno pretende seguir na área da Informática. Sobre as expectativas de mercado de trabalho, ele disse que pretende atuar na criação de softwares. A busca por melhores expectativas profissionais foi o que motivou Jessica Gomes dos Santos, de 17 anos, a fazer um dos cursos do Pronatec. “Quando terminei o ensino médio, pensei que, futuramente, eu poderia querer um emprego melhor, ter emprego de carteira assinada, ter um curso para colocar no meu currículo, por isso eu estou aqui”, disse. Ela conta que está desenvolvendo projetos e pesquisas junto com os colegas, que podem ser executados na prática, futuramente. Atualmente, os cursos gratuitos no Tocantins são oferecidos em 90 cidades, com 1.950 alunos matriculados. Os cursos oferecidos são gratuitos e 3.900 alunos já foram formados através do Pronatec. Por meio do programa, o governo pretende expandir e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no Tocantins.

Secretário de Planejamento diz que Lei Orçamentária Anual, que será enviada à Assembleia Legislativa do Estado nesta semana, está aquém do necessário e deverá restringir algumas ações do governo para este ano

Rigidez nos mecanismos de acesso e exigência de mais comprometimento de alunos são um modo de tentar consertar as mazelas da educação básica? Ações do governo federal precisam ser analisadas

[caption id="attachment_28921" align="alignleft" width="620"] Jacques Silva: “Se a má gestão continuasse, seria irrecuperável”[/caption]
O presidente do Igeprev, Jacques Silva, entende que o Instituto conseguirá manter sua finalidade, na questão do pagamento dos vencimentos dos servidores inativos. “Em curto prazo o servidor não precisa se preocupar, pois estancamos a sangria e estamos tentando recuperar parte do dinheiro utilizado nesses investimentos esdrúxulos”, sustenta.
Entretanto, alerta que é preciso manter, daqui para frente, a austeridade na gestão dos recursos do órgão. “Se a má gestão do Instituto continuasse, poderíamos ter danos irrecuperáveis, que comprometeriam o pagamento dos aposentados pelo resto da vida”, ressalva.
O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) acha que a Polícia Federal (PF) deveria investigar o Sistema S, ao qual classificou de “caixa preta” protegida e blindada pelo governo federal. Segundo ele, entidades como Sesi, Senac, Sebrae e Senai precisam ser fiscalizadas, pois há muitas irregularidades. Ele citou como exemplo o descumprimento do princípio da publicidade e a arrecadação direta, que violaria a exclusividade da Receita Federal e causaria prejuízo ao Estado. Ataídes disse que um documento da Controladoria-Geral da União indica arrecadação de R$ 31 bilhões do Sistema S no ano passado. “Com todo esse dinheiro, a gratuidade, que teria que ser 100%, para qualificar a nossa mão de obra, não passa de 10%. Aqui tem um acórdão do TCU que diz que o Sebrae em 2012 teve uma gratuidade de 4,67%. O Sebrae deve arrecadar neste ano algo em torno de R$ 6,5 bilhões”, pontuou o senador. Ataídes também condena a prática que chamou de cabide de empregos no Sistema S para atender políticos e pagar supersalários.
A deputada Valderez Castelo Branco (PP) quer que o governo crie uma Agenda Positiva com os municípios, o Estado e a sociedade. A ideia é iniciar com uma audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa a fim de que prefeitos conheçam o plano de recuperação do Tocantins apresentado pelo Governo e, assim, criar uma parceria pública de cooperação. Para a deputada, a audiência seria a oportunidade para os gestores municipais tirarem dúvidas e apresentarem experiências e sugestões. “Nossa legislação permite a celebração técnica e administrativa com governos municipais cruciais à superação dessa crise. Estado e municípios devem ser sempre parceiros, e essa unidade gera um diálogo permanente e construtivo”, defendeu.
Como forma de pressionar o governo, o Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe) está realizando uma enquete em seu site questionando qual a melhor estratégia para mobilização. A estratégia da entidade é convencer a gestão estadual a conceder novamente os benefícios adquiridos pelo funcionalismo no governo de Sandoval Cardoso (SD). De acordo com a entidade, os dados foram coletados na tarde de quarta-feira, 18, horas antes da reunião marcada para as 18 horas dos representantes de classe com o governo do Estado para discutir a revogação dos benefícios. Dos 1.395 votantes na quarta-feira de cinzas, 723 aprovaram greve por tempo indeterminado até que o Palácio Araguaia conceda novamente todos os direitos que foram revogados. Há servidores que defendem a realização de paralisação por um dia em todos os serviços do Estado; outros querem a mobilização chamada de Operação Padrão (4,6%), na qual os servidores comparecem ao trabalho, registram o ponto, mas não trabalham. Na Operação Padrão, todos usam a cor preta como marca do protesto.

Ex-comandante da Fazenda dá “caminho das pedras” à sucessora Ana Carla Abrão ao ganhar missão de presidir a Saneago, onde pretende equalizar arrecadação e dar impulso à preservação de mananciais