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Abelardo Vaz deixou o Detran porque não queria mais ser “rainha da Inglaterra”

Abelardo Vaz deixou a Diretoria de Operação do Detran por um motivo bem simples: descobriu que era uma verdadeira rainha da Inglaterra. Não mandava em nada, mas era obrigado assinar a papelada. Quer dizer, a médio prazo, poderia ficar com o ônus, mas sem receber o bônus. Por ser advogado, e dos mais atentos, Abelardo Vaz decidiu cair fora.

Nova diretoria da Celg toma posse e garante R$ 500 mi de investimentos

[caption id="attachment_30714" align="alignnone" width="620"]Marconi tratando sobre a Celg com o ministro das Minas e Energia | Foto: Lailson Damásio Marconi tratando sobre a Celg com o ministro das Minas e Energia | Foto: Lailson Damásio[/caption] Foi realizado na manhã de quinta-feira, 12, na sede da Celg Eletrobrás, o evento solene de federalização da companhia — que já é administrada pelo governo federal desde 2012 — e posse da nova diretoria da empresa. O novo presidente, Sinval Zaidan Gama, que é engenheiro eletricista (leia-se perfil técnico e não político), afirmou que as principais metas de sua gestão serão melhorar a situação financeira da empresa, “recuperando a receita e diminuindo dívidas”, e melhorar o relacionamento com os clientes, “trabalhando em fortalecer a imagem e a produtividade da empresa” — vale destacar que a Celg recentemente recebeu o título de pior distribuidora de energia elétrica do Brasil. Entre as autoridades que participaram da cerimônia, o governador Marconi Perillo (PSDB), o vice-governador e secretário de Desenvolvimento, José Eliton (PP), o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), e o presidente da Eletrobrás, José da Costa Carvalho Neto. Em discurso, o ministro — que foi derrotado nas eleições de 2014 ao governo do Amazonas — explicou que a transição da administração da Celg para a Eletrobrás é uma etapa importante “que marca a nova estruturação da Celg”, agora “mais robusta” e “mais forte”. Braga adiantou, ainda, que a expectativa é de que o investimento anual seja entre R$ 400 a R$ 500 milhões. O governador Marconi Perillo — que voltou a falar na derrocada da empresa com a venda da Usina de Cachoeira Dourada no governo Maguito Vilela (PMDB) — destacou que os novos recursos devem ser destinados principalmente para melhoria em subestações e distribuição, “aumentando a eficiência e a qualidade dos serviços prestados pela empresa”. O tucano lamentou o fato de que a maior empresa goiana e uma das maiores do setor elétrico brasileiro esteja entre as piores do País: “Temos que estar entre as melhores desse ramo”.

Prefeitura cancela contrato de iluminação pública

A prefeitura de Goiânia cedeu à pressão e decidiu acatar a recomendação do Ministério Público de rescindir o contrato firmado com a empresa paulista Luz Urbana Engenharia — contratada para fazer manutenção da iluminação pública na capital goiana. Em nota, na última quarta-feira, 11, o Paço afirmou que o serviço ficará por conta da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semob), mas só até que seja concluído um novo processo licitatório. A decisão veio após o vereador Elias Vaz (PSB) alertar para o alto valor do contrato, que chegava a R$ 18 milhões. Além disso, a contratação teria sido feita em “caráter emergencial”, mas três meses antes de ter rompido com a então responsável.

Repatriados R$ 139 mi de ex-gerente da Petrobrás

O Ministério Público Federal (MPF) recebeu R$ 139 milhões repatriados do ex-gerente da Petrobrás, Pedro Barusco, na última quarta-feira, 11. O dinheiro, que estava distribuído em contas na Suíça, foi depositado na conta da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba. A Justiça ainda aguarda R$ 43 milhões, que também foram repatriados de Barusco. O ex-gerente confessou o recebimento de aproximadamente US$ 100 milhões em suborno e, em acordo de delação premiada, concordou em comunicar os bancos sua disposição de fazer a repatriação. Caso o processo seguisse os trâmites comuns, o procedimento poderia se arrastar por anos. A Justiça ainda espera repatriar mais US$ 27 milhões que estão em contas do ex-diretor de Abas­tecimento Paulo Roberto Costa — um dos integrantes do “Petrolão”.

Goiânia entre as melhores cidades do Brasil

Uma pesquisa divulgada pelo portal Exame.com aponta Goiânia entre as 15 melhores cidades do país para criar filhos e a 3ª melhor das capitais. O ranking elaborado pela Delta Economics & Finance levou em conta 48 variáveis que medem as condições que cada cidade oferece para o desenvolvimento de uma criança ou adolescente como educação, segurança pública e taxas de analfabetismo e longevidade. A capital goiana atingiu o total de 66,78% dos pontos possíveis, cerca de 10% a menos do que Flo­rianópolis (SC), 1ª colocada na lista. Goiânia ficou na frente do Rio de Janeiro (31º), de Brasília (35º) e São Paulo (41º). Destaque para o item “bem estar”, no qual obteve 4,26 pontos, sendo 7 a nota máxima.

Vereador compra briga com construtoras

Em visita ao Jornal Opção, o vereador Paulo Magalhães (SD) alerta a sociedade goianiense para uma possível degradação do Jardim Botânico de Goiânia. Embora uma lei tenha sido aprovada e sancionada pelo prefeito Paulo Garcia (PT) em setembro do ano passado, há uma movimentação da especulação imobiliária na região do parque para conseguir alterar o Plano Diretor. “Eles querem fazer essa ‘parceria’ com a prefeitura para revitalizar o parque e em contrapartida mandam uma lei para a Câmara permitindo a construção de prédios a menos de 350 metros”, anuncia. Tal ação seria de extremo impacto ambiental, já que ali está a nascente do Córrego Botafogo. “Vai ficar igual aos Parques Cascavel e Flamboyant [onde os lagos chegam a secar em determinadas épocas do ano]”, critica Paulo.

Dilma Rousseff, a presidente sitiada 

[caption id="attachment_30716" align="alignnone" width="620"]A petista ficará reclusa. E deverá ser por tempo indeterminado | Foto: Valter Campanato / ABr A petista ficará reclusa. E deverá ser por tempo indeterminado | Foto: Valter Campanato / ABr[/caption] A presidente Dilma Rousseff (PT) está em maus lençóis. Após começar o segundo mandato fazendo a vaca tossir, desconstruindo todo o discurso que lhe garantiu a vitória do ano passado, ela vem provando o gosto amargo da impopularidade (que despencou para meros 7% de aprovação). Mesmo o PT tentando atribuir à mídia “golpista” toda a insatisfação que tomou o País nos últimos dias, Dilma tem sentido na pele que não é bem assim. Além de ter recebido um “panelaço” após pronunciamento no domingo, 8, a presidente foi vaiada na terça-feira, 10, ao visitar a 21ª Edição do Salão Internacio­nal da Construção, em São Paulo. Com medo, Dilma foi recebida no aeroporto do Acre por militantes do governador Tião Viana (PT), mas não arriscou sair às ruas. Inclusive, cancelou sua ida a Minas Gerais. O motivo: não criaram, ainda, uma redoma que abafe a voz do povo.

Entre Aspas

NionAlbernaz-Henrique-de-Paula Goiânia está morrendo Nion Albernaz (PSDB) tecendo duras críticas à atual gestão da capital. Ex-prefeito vai liderar “exército” anti-Paulo Garcia  
 

O “foco infeccioso” de más notícias do governo Marconi Perillo é o Detran

O governador Marconi Perillo descobriu o foco infeccioso das más notícias de seu governo. É o Detran. O tucano-chefe tem cobrando mais operosidade do chefão do Detran, João Furtado. Mas, apesar das melhores intenções, nada mudou. O órgão é apontado como o pior do Estado em termos de atendimento de qualidade. Breve, se continuar assim, o Detran estará na mídia nacional.

PSD regional decidiu: candidato a prefeito de Rio Verde será Heuler Cruvinel

De um líder regional do PSD: “Quer queira ou não o prefeito Juraci Martins, o candidato a prefeito de Rio Verde pelo partido será mesmo o deputado federal Heuler Cruvinel”.

Farra da criação de partidos só aumenta

32 siglas têm registro no Tribunal Superior Eleitoral e mais 44 estão na bica para ganhar existência legal

Governador Marconi Perillo vai inaugurar obras nos finais de semana

O governador Marconi Perillo (PSDB) vai inaugurar obras, em todo o Estado, nos finais de semana (sexta-feira, sábado e domingo). São rodovias (construídas ou recuperadas) e casas, entre outras. Na semana passada, inaugurou a pavimentação asfáltica da GO-324 — que liga Jussara a Jacilândia, distrito de Itapirapuã. No sábado, inaugurou um lago na Cidade de Goiás.

Impeachment de Dilma Rousseff é melhor do que “deixá-la” terminar o seu mandato?

O PT de Lula da Silva e Dilma Rousseff montou uma estrutura corrupta para mantê-lo no poder por longo tempo. As elites políticas foram corrompidas para não questionarem a força petista no plano nacional. Mas o próprio PT se corrompeu. E a presidente da República?

Não convide José Nelto e Santana Gomes para a mesma picanha da Churrascaria Candeeiro. Pode sair sangue

Não convidem para a mesma picanha da Churrascaria Candeeiro os deputados José Nelto, do PMDB, e Santana Gomes, do PMN. Pode sair sangue de maneira excessiva. Mas anotem: não será da picanha.

Adib Elias e Gustavo Sebba ainda não travaram um duelo de palavras na Assembleia Legislativa

O deputado Gustavo Sebba, do PSDB, assumiu a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. O tucano de Catalão vai levar os parlamentares — todos os que quiserem ir, inclusive os das oposições — para conhecer a estrutura do novo Hospital de Urgências de Goiânia, já conhecido como Hugo 2, antes de o governador Marconi Perillo inaugurá-lo. Gustavo Sebba começa a chamar a atenção dos colegas por ser bem informado e moderado. Até agora, o jovem médico e Adib Elias, arquirrival de Jardel Sebba, pai de Gustavo Sebba, não travaram nenhum grande debate.

Eleição em Goiânia passa pelo divã

PMDB/PT tem relação desgastada, mas o rompimento não é simples. Já a base aliada é, desde 1996, um “balaio de gatos”

Na família do deputado Paulo Cezar Martins a paixão é a política. Filho será candidato a prefeito

A família do deputado Paulo Cezar Martins tem uma paixão: a política. Seu filho, Camilo Martins, é vereador em Gouvelândia. Foi o mais votado na eleição de 2012 e, em 2016, deverá ser candidato a prefeito. Ele é do PMDB. Uma filha de Paulo Cezar, Sumaia Martins, deve ser candidata a vereadora em Goiânia. Pelo PMDB. Paulo Cezar tem interesse em disputar a Prefeitura de Quirinópolis. Porém, alegando que é mais forte no município, o ex-deputado Gilmar Alves diz que chegou a sua vez. No encontros de família, eles falam de política no café da manhã, no almoço e no jantar. Não dão trégua.

Não convide os deputados Talles Barreto e Paulo Cezar Martins para a mesma picanha da Gramado

Não convidem para a mesma picanha da Churrascaria Gramado os deputados Talles Barreto, do PTB, e Paulo Cezar Martins, do PMDB. Pode sair sangue, muito sangue, e não será da picanha.

Jaqueline Vieira apresenta Pedro Wilson como maior especialista em lixo de Goiás

O repórter Frederico Victor ligou para chefona da área de meio Ambiente da Secretaria das Cidades, Jaqueline Vieira, e perguntou: “A sra. pode apresentar-me o nome de um grande especialista em lixo?” Rapidamente, sem titubear, Jaqueline Vieira disse: “Pedro Wilson”. Não há a menor dúvida: Pedro Wilson é um político decente e entende de meio ambiente — afinal, é presidente a Agência Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Goiânia —, mas não é, em definitivo, um especialista. Inicialmente, o repórter pensou que Jaqueline Vieira estava brincando, até ironizando. Mas percebeu logo que estava falando de maneira séria.

Marconi exige mais ação, presença constante, e menos burocracia de seus auxiliares

O governador Marconi Perillo, em defesa de serviços públicos mais eficientes, tem exigido que seus auxiliares não fiquem dando ordens apenas dos gabinetes. Ele cobra que todos ponham a mão na massa e verifiquem, de perto, o que está sendo feito por suas equipes. É um adeus à burocracia. No Detran, por exemplo, acredita-se que os diretores são mais teóricos do que técnicos pragmáticos.

FHC e Lula: um venceu o outro, o outro venceu o um. Agora os dois podem perder

[caption id="attachment_30692" align="alignnone" width="620"]Lula, o sapo, e FHC, o príncipe: ambos expressões da mesma mágica | Foto: Ricardo Stuckert / PR Lula, o sapo, e FHC, o príncipe: ambos expressões da mesma mágica | Foto: Ricardo Stuckert / PR[/caption] Marcelo Brice É conhecida a foto na qual aparecem FHC e Lula em 1978 entregando jornal em porta de fábrica no ABC paulista, lutando pela redemocratização, contra a política trabalhista da indústria automobilística, em específico, e contra as relações entre capital e trabalho no Brasil, no geral. Há na historiografia da ciência política ótimos trabalhos sobre a relação político-ideológica da redemocratização e desses personagens. Não é à toa que eles estivessem tão próximos na retomada da democracia brasileira. Era o que tinha para o momento, fruto do contexto pré-golpe e do próprio golpe. A exacerbação da luta política no regime militar fez com que as forças do período republicano no Brasil se digladiassem ao ponto de se destruir, enquanto protagonismo. A aliança, sempre oportunista, entre liberais e conservadores, a conciliação entre populismo e coronelismo — instigando novas formas de acomodação popular —, a ilusão modernizadora, advinda de um ideal ainda positivista e a formatação do Estado em suas técnicas necessárias ao desenvolvimento, maneira estratégica de pautar a integração da situação dependente brasileira, conseguiram forjar uma necessidade urgente de mudança. Em alguns momentos da nossa história o rompante circunstancial da população foi adequado aos desejos profundos da trajetória política das elites. O tempo atual tinha tudo para ser desse tipo, se não fosse o fato da conjunção estar baseada em antipatia pessoal, em raiva eleitoral, em configuração pelo espaço de luta circunscrito do poder. É tudo verdade o que causa antipatia e chateação com os mandos e desmandos, mas não deve ser suficiente para a alteração da ordem. Querer não é poder. Não no mundo dos jogos políticos. O problema político-institucional sobre a saída ou não da Dilma é um falso problema! Os destinos institucionais da aparelhagem política que toma conta do Estado brasileiro perderam várias chances de melhores rumos. Ficamos, com isso, relegados a ser farelo para as peças de xadrez do cenário atual. A aliança com os militares para as eleições indiretas é prova disso. Ansiosos pela sua vez, os bons democratas da época não quiseram perceber que a ditadura não se sustentava mais e acharam por bem um acordo (uma engenharia política, como disse Sarney em artigo recente) para tornar possível a eleição de um progressista, que era Tancredo àquela altura. Nos anos 80, Lula e FHC representavam, como veio a se concretizar depois, o máximo de seus grupos e classes sociais. FHC, o príncipe, e Lula, o sapo, duas expressões da mesma mágica. Fizeram disso a arma da vaidade. Digladiaram, um venceu o outro, o outro venceu o um, agora os dois podem perder. É inegável que o PT e o PSDB têm uma aproximação ideológica, que em alguns vieses se distinguiram, o apelo social e o apelo econômico marcaram essa diferença, mas era sempre a aliança entre capital e trabalho. Também sabemos que, em termos institucionais, tecnocráticos, as duas estruturas são as mais sofisticadas, avançadas até (pode-se questionar), e preparadas para lidar com as demandas e ideias a respeito da atuação do Estado. A história que se deve contar é a de dois partidos que esqueceram os trabalhadores, o social e a democracia, de um distanciamento feroz da sociedade civil, dos movimentos sociais, da inteligência humana, para entregar, tudo e a todos, ao que há de mais repugnante, desqualificado e monstruoso na esfera política nacional: o fisiologismo epidêmico e endógeno de estruturas partidárias como PMDB, PP, PTB e afins. Gostaram desse sentido de familiocracia. Não dialogaram, talvez tenham perdido o bonde (sendo pessimista) e as esperanças recaem onde sempre deveriam estar, em uma nova visão de mundo, que varra as oligarquias do mapa. Afirmar e radicalizar a democracia e as alternativas, e não o golpismo. Nem a tecnocracia, nem o mandonismo! Marcelo Brice, sociólogo, é doutorando em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT).