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[caption id="attachment_2330" align="aligncenter" width="620"] Ex-prefeito Jalles Fontoura | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O ex-prefeito de Goianésia, Jalles Fontoura (PSDB), está quase confirmado como o novo presidente da Saneago.
Considerado como um aliado de primeira-hora do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o filho do ex-governador Otávio Lage é um gestor competente e experimentado.

Governador de São Paulo veio a Goiás participar da assinatura de protocolo de intenções e se esquivou de pergunta sobre candidatura em 2018

A derrota para Rodrigo Maia, que montou uma máquina poderosa, não enfraqueceu o deputado goiano, que mostrou força e incomodou a aliança PMDB-DEM-PSDB

Provando a força do senador Ciro Nogueira, o PP tem dois ministros, o presidente da Caixa Econômica Federal e agora o líder do governo na Câmara dos Deputados

Reunião do Consórcio Brasil Central desta quinta-feira (2) é oportunidade para governador de São Paulo começar a viabilizar seu nome para a Presidência

Ex-primeira-dama teve morte cerebral confirmada nesta quinta-feira por conta de complicações de um AVC hemorrágico sofrido após rompimento de aneurisma

Deputado goiano afirma que internet tem relação direta com cidadania e que os direitos do cidadão devem estar acima de tudo

Objetivo é investir na educação para aumentar a competitividade do Estado; Aliança Municipal pela Competitividade - Educação Infantil será assinada em março

As vendas da rede caíram 8% em 2016 e a Livraria Cultura, que era vista como o “paizão” do mercado, agora é tratada como o “patinho feio”
Leitores que frequentam a Livraria Cultura, em São Paulo e Brasília — as que uso; é meu “Viaduto Santa Ifigênia”, o da música de Adoniran Barbosa —, reclamam do atendimento. Se o serviço físico caiu de qualidade, possivelmente pela redução de funcionários — eram 2 mil e caíram para 1,4 mil, em toda a rede —, o atendimento online igualmente piorou. Os livros demoram muito a chegar, provavelmente porque seus diretores estão negociando pagamentos e preços com as editoras. Sua política de preço já foi a melhor do mercado, mas tem sido superada pela Amazon (que tem custos menores, por ser exclusivamente digital). O livro “A Maldição de Stálin”, de Robert Gellately, custa R$ 63,90 na Amazon e R$ 79,90 na Livraria Cultura. A diferença de preço, R$ 16, é considerável. O que está acontecendo?
A Livraria Cultura é “vítima” da crise econômica geral — que empobreceu parte dos brasileiros, notadamente os de classe média e aqueles que estavam emergindo para a classe média — e da crise do livro (a internet favorece a consulta a vários livros e, sobretudo, possibilita acesso a sínteses e resenhas — o que acaba contribuindo para reduzir as vendas). A repórter Adriana Mattos, do “Valor Econômico”, publicou, no final de janeiro, a reportagem “Livraria Cultura perde vendas e renegocia seus pagamentos”, que elucida a crise, ou parte dela (não se menciona qual é a dívida da rede com editoras e outros fornecedores).
O “Valor” relata que a Livraria Cultura “está no vermelho há dois anos” e que “o faturamento de 2016 ficou próximo ao de 2013”. A rede faturou, em termos brutos, 420 milhões de reais em 2016 — com uma queda nas vendas de 8% (o faturamento das livrarias caiu 16,5%, o dobro do da Livraria Cultura).
Renegociação
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Sérgio Herz e Pedro Herz: duas gerações no controle da Livraria Cultura[/caption]
O presidente da Livraria Cultura, Sérgio Herz, contou ao “Valor” que a rede “abriu negociação com fornecedores para estender prazos de pagamentos”. O jornal informa que “já foi renegociado o equivalente a cerca de 15% da sua receita anual”. O quadro não é falimentar — os financiadores não vão desligar os “aparelhos” —, mas o estado do paciente não é dos melhores, sobretudo se a economia não deslanchar em 2017. As pessoas deixam de comprar aquilo que avaliam que “não” é vital para a subsistência. Livros são importantes para a formação profissional e espiritual dos indivíduos, mas, se deixarem de comprar menos obras, certamente não vão morrer. Depois, há as bibliotecas, como a Mário de Andrade, agora sob o comando de Charles Cosac, que fechou há pouco a editora Cosac Naify. “[Isso] continua ainda porque é uma renegociação difícil”, afirma Sérgio Herz.
Para o mercado, a Livraria Cultura era o “paizão”, porque pagava corretamente, e agora se tornou, rapidamente, o “patinho feio”. O “Valor”, ecoando o que lhe disse Sérgio Herz, assinala: “O consumidor compra em até 10 vezes, e o comércio tem que pagar fornecedores em até 120 dias (para editoras, em 60 dias). Quem financia o cliente é a loja. E ela repassa este custo. O problema é que, em tempos de vendas em queda, o repasse ao preço final fica mais difícil”.
Sérgio Herz informa que não abrirá nenhuma loja em 2017. Vai continuar com 17 livrarias em grandes cidades, como São Paulo, Rio, Brasília e Curitiba. Ele diz que, em 2017, o que se prevê é “queda ou estabilidade” do mercado livreiro. A rede vai investir cada vez mais no sistema de vendas pela internet. Hoje, as vendas virtuais representam 28%, mas, no prazo de cinco anos, a rede planeja chegar a 60% ou 70%. As vendas pela internet reduzam os custos de manutenção, além do fato de que se pode comercializar livros em todo o país — não apenas nas cidades nas quais há livrarias fixas.
Amazon e Estante Virtual
Do médico e escritor Roberson Guimarães: “Mais que a crise econômica: Amazon e Estante Virtual quebraram as pernas da Livraria Cultura. Porque o mercado do livro cresceu, apesar da crise”.

Governadores Marconi Perillo e Geraldo Alckmin participam de evento no Palácio Pedro Ludovico Teixeira

Nove dos onze cargos foram definidos em votação na tarde desta quinta-feira. Outras duas disputas terão segundo turno

Medida deve beneficiar mais de 20 mil goianos; acordo entre Detran-GO, médicos e psicólogos também permite redução no valor de exame para candidatos

Sentimos angústia quando o mundo simbólico que nos sustenta é ameaçado. Vemos isso, por exemplo, nas presenças invisíveis mas ameaçadoras do Predador e do Alien
[caption id="attachment_86245" align="aligncenter" width="620"] Major Alan Dutch (Arnold Schwarzenegger) é surpreendido ao ver o sargento Billy (Sonny Landham) paralisado na floresta. Mesmo sem ver, Billy sabia que ali estava uma ameaça e sentia-se angustiado | Foto: Reprodução - "O Predador"[/caption]
Cristiano Pimenta
Especial para o Jornal Opção
A angústia, na psicanálise¹, se define inicialmente em sua relação com o fenômeno do “estranho”, ao qual Freud (1919) dedicou um importante artigo. Para falar do estranho tal como ele aparece no cinema, gostaria de me valer de uma breve passagem de um filme infinitas vezes reprisado na TV: “O Predador” (1987). Logo no início, quando a equipe do “Major Alan Dutch” (Arnold Schwarzenegger) atravessa a densa floresta da América Central, o “sargento Billy” (Sonny Landham) fica paralisado diante de uma paisagem composta apenas por árvores. Ninguém da pequena tropa de elite fazia ideia do perigo que todos corriam. Assustado, o Major se aproxima e pergunta ao Billy o que ele vê. Ele não vê nada e, de fato, nada aparece. Mas ele pressente algo. Apalpando um amuleto místico que traz em seu colar, Billy lhe responde: “Tem algo ali, Major”.
De fato, o predador alienígena, invisível em sua camuflagem, os espreita, os investiga e aguarda o melhor momento para aniquilar todos, um por um. Digamos que os objetos que são vistos na cena, a vegetação, a paisagem, etc., são aqueles que podem ser objetivados, catalogados, medidos, estudados. Já o Predador, ausente do campo visual, é o que escapa à objetivação do olhar, mas, ainda assim, está presente em seu caráter ameaçador e mortífero. Na verdade, o predador invisível é o que é realmente necessário ver na cena aparentemente banal, para ao menos poder lutar pela própria vida. Todavia, para vê-lo é preciso, por assim dizer, fechar os olhos para o visível, para o que pode ser objetivado e abri-los para o invisível, para o que não se deixa objetivar. Ou seja, é preciso apelar para outra forma de ver. É o que Billy tenta fazer.
Essa situação não seria típica daquelas em que podemos apenas intuir que “há algo de errado”? No entanto, a presença invisível do predador certamente produz algumas alterações sutis que permitem concluir que “tem algo ali”. Digamos que ocorre um silêncio anormal, os animais se retiram, tal como os momentos que antecedem um tsunami devastador, segundo relatos daqueles que presenciaram sua chegada. Essas alterações sutis perturbam a normalidade da cena, dão a esta um caráter de estranhamento. Freud (1919) observou que o fenômeno do estranho, “unheimlich, ocorre justamente quando vivenciamos uma situação que nos é familiar, “heimlich”. Diante do que nos parece ser normal, familiar, pressentimos a presença de um elemento perturbador, estrangeiro, estranho, difuso e, por vezes, profundamente ameaçador.
É justamente aí que encontramos a essência do fenômeno da angústia, tal como ela é descrita na psicanálise freudiana e também lacaniana. Nós nos angustiamos quando o que nos ameaça é uma presença que não pode ser discernida e nem capturada por nossa compreensão, por nossas palavras, nem mesmo por nossos conceitos, em suma, pelo significante que viria apaziguar a situação. Trata-se da presença de um objeto paradoxal, chamado por Lacan de objeto a. Quando um telefone toca na madrugada e ainda não sabemos o motivo, nesse intervalo de não saber, podemos apenas pressentir o de que se trata. Nesse contexto, o termo “pressentimento” deve ser entendido, mais precisamente, como “pré-sentimento”, ou seja, “aquilo que experimentamos antes do nascimento de um sentimento” (Lacan; 2005), e que na psicanálise chamamos de angústia. É diferente do medo, que se caracteriza por um elemento ameaçador perfeitamente discernível.
O elemento estranho, por seu lado, é um objeto paradoxal que escapa à própria definição clássica de objeto, daí que sua aparição, ou sua intromissão, no campo da objetividade é geradora de angústia, pois ela produz uma deformação desse campo. Podemos afirmar que, na medida em que o campo da objetividade se mantém estável ele está sendo governado pelo “princípio de prazer” (Freud). Como exemplo, basta imaginar uma bela praia da Indonésia repleta de gente feliz, se divertindo. Eis uma cena dominada pelo princípio de prazer. Mas se de repente o nível da água do mar recuar drasticamente antecipando um tsunami, teremos uma perturbação angustiante da cena.
A beleza de Lolita e as aparências que não enganam
Sendo assim, se nos fiássemos apenas nos objetos familiares, apreensíveis, que compõem a cena, nós seríamos enganados ou mesmo iludidos. Podemos observar também que quando a visão dos objetos visíveis prevalece, quando a cena é dominada pelo princípio de prazer, é aí que a beleza desses objetos tende a se impor e ofuscar tudo que é da ordem do feio. Ora, a beleza possui afinidades com o prazer e com o familiar, já o feio, por seu lado, possui afinidades com o desprazer e com o estranho. Digamos, então, que a beleza ofuscante tende sempre a encobrir o elemento estranho, tal como a pinta negra de Marilyn Monroe quase desaparecia em meio à brancura de seu belo rosto. A beleza tende a apaziguar o olho que olha. Já o feio tende causar perturbação. É claro que nem sempre a beleza serve para encobrir o ponto negro, feio e perturbador. Nas obras de arte contemporâneas, só para dar um exemplo, é comum encontrarmos uma beleza que, de algum modo, inclui em si o feio e não o faz desaparecer. Trata-se aqui de uma beleza que apazigua e perturba ao mesmo tempo. Quanto à beleza que faz desaparecer o elemento estranho do campo visual, podemos encontrar um exemplo paradigmático no filme de Stanley Kubrick, “Lolita” (1962). Neste vemos Humbert (James Mason), um professor de meia idade, recém-chegado da Europa, à procura de uma pensão para se hospedar. Ele estava decidido a não ficar na casa de Charlotte Haze (Shelley Winters), uma mulher também de meia idade, chata, e desesperada por um marido. Mas, ao ver sua filha Lolita (Sue Lyon) de biquíni, tomando sol no “jardim” da casa, Humbert fica fascinado e instantaneamente capturado. Neste caso, ao contrário do que vemos em “O predador”, a beleza estupefante de Lolita, adornada pela beleza da paisagem, do jardim, esconde e oculta completamente o elemento estranho e angustiante. Capturado, Humbert investirá toda sua vida em Lolita. Para ficar próximo dessa jovem que deseja intensamente, ele se casa com sua mãe. Chega a tramar o assassinato desta, que acaba morrendo num acidente. Por fim, se passando por seu pai, mantém um relacionamento clandestino com Lolita. No entanto, Humbert nada sabe e nem quer saber da verdade que se escondia por detrás de tanta beleza. Desde o início, Lolita já amava outro homem, Clare Quilty (Peter Sellers), com quem jamais deixou de se encontrar. Humbert não percebeu que Lolita, para atingir seus objetivos, o enganou desde o início. Quilty, por sua vez, através de disfarces de ator, bigodes postiços, sempre se escondendo na penumbra, construía personagens persecutórios e manipuladores. Quilty foi um autêntico predador que perseguiu e angustiou Humbert até o final. Não poderíamos dizer que Humbert não viu o que só poderia aparecer de forma sutil e quase imperceptível através do elemento estranho? Ele não percebeu que Quilty, esse predador que nunca se deixava ver na cena, era parte essencial do mundo de Lolita, era, por assim dizer, a pinta negra no belo rosto dessa mocinha ardilosa. Humbert estava decidido a amar cegamente Lolita e a mantê-la como objeto agalmático, precioso, e por isso não teve olhos para os perigos que corria. Aqui é possível corrigir o dito popular segundo o qual “as aparências enganam”. Na verdade, as aparências não enganam jamais, desde que estejamos abertos, como Billy, para a presença do estranho na cena.Angústia no Word Trade Center e o supereu em Lacan
Assim, nos valendo da elaboração de Jacques Lacan (2006), percebemos que, em relação ao objeto estranho, maléfico e ameaçador, os objetos apreensíveis ou visíveis são, por assim dizer, falsos, são “semblantes”, ficcionais e evanescentes. Já o objeto angustiante é real. Quem nunca ouviu, numa situação de perigo angustiante, aquela voz reconfortante: “não se preocupe, não há de ser nada, volte a dormir tranquilamente”, ou mesmo “contemple essa bela paisagem.”. Encontramos relatos dos momentos vividos no atentado de 11 de setembro ao Word Trade Center, em que logo após o choque do primeiro avião, certos responsáveis em organizar a evacuação do prédio diziam às pessoas que estava tudo bem e que não havia o que temer. Ora, a angústia, ao contrário, nos alerta, nos dá o “sinal” de que há um real ameaçador que não pode ser ignorado. De modo geral, a angústia é o que sentimos quando o mundo simbólico que nos sustenta é ameaçado de vir abaixo. Por isso Lacan diz que a angústia é o único afeto que não engana. A certa altura do nosso filme de ação, o predador se torna visível, analisável, ou seja, passa a fazer parte dos objetos perceptíveis. A partir desse momento, por mais ameaçador que seja, ele não gera mais angústia, pois ele já não olha mais lá de onde não é visto, ele não mais presentifica seu olhar angustiante, olhar que não pode ser visto por aquele que é olhado. Freud chamou de “supereu” — essa instância psíquica que nos vigia, nos olha, nos avalia, nos critica, sempre para nos rebaixar e nos condenar, não importando o quanto não mereçamos tal condenação — se manifesta justamente por meio de um “olhar” ou de uma “voz” que, tal como o Predador, não aparece nem é escutada no campo perceptivo. Para Lacan (2006), o “supereu” é uma das formas do objeto angustiante, o objeto a. A voz e o olhar em Lacan, são objetos paradoxais que escapam à própria definição clássica de objeto, por isso, sua aparição no campo da objetividade é geradora de angústia, pois ela produz uma deformação desse campo.Sobre o que o psicanalista deve falar
Voltando ao filme, vemos que é somente depois que o Predador passa a fazer parte do campo perceptivo, quando deixa de ser objeto angustiante, que o Major Dutch monta suas armadilhas e tornando, assim, o caçador. Mas, vale dizer, essas armadilhas são feitas para capturar objetos perceptíveis, são como as chamadas “pesquisas de opinião”, que podem capturar informações interessantes sobre o que as pessoas querem, sobre em quem elas vão votar, etc., mas, se não são muito confiáveis, se tantas vezes fracassam, é justamente porque essas pesquisas não lidam com o que há de não sabido, de inconsciente, no próprio querer das pessoas. Digamos que, mais além do que elas revelam pode estar justamente o mais importante. Daí que, quando alguém que se diz psicanalista vem a público dizer algo baseado fundamentalmente em pesquisa de opinião, ele pode estar fazendo uma interessante contribuição psicológica ou sociológica, mas não psicanalítica. Penso que o psicanalista que vem a público deve, na medida do possível, “dar notícias” a respeito desse mais além angustiante, desse real, com o qual cada paciente seu está às voltas no seu consultório. Isso implica em dizer algo a respeito do que é singular, do que não está ao acesso de qualquer pesquisa de opinião.O oitavo passageiro e o mal que vem de dentro
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Trauma e angústia em “De olhos bem fechados”
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A função da angústia no tratamento psicanalítico
Por fim, vale dizer uma palavra sobre o tratamento da angústia na clínica psicanalítica. Por um lado, falar a um psicanalista possui sempre um efeito desangustiante, um efeito de apaziguamento. Por outro, há sempre um resto angustiante que a palavra não consegue apaziguar. Pois bem, a direção do tratamento tal como o entendemos é no sentido de um enfrentamento do real do qual a angústia é sinal. Esse enfrentamento deve conduzir o sujeito ao ato. Lá onde não há palavra que de jeito é justamente aí que um ato se impõe como necessário. A maior contribuição de Lacan (2005), no que se refere à função da angústia na clínica, é ter colocado em evidência o seu caráter ativo e produtivo. Qual seja: é justamente por meio da angústia que o sujeito pode vir a realizar um ato, um ato de separação. Podemos apontar a separação em questão no caso de Bill: não necessariamente a separação de sua esposa (com quem ele tem contas a acertar, evidentemente), mas a separação de si mesmo, do Bill que encontra sua razão de ser na satisfação narcísica. Afinal, de que adianta ser um homem tão cobiçado, tão invejado, e não ter o desejo de sua própria mulher? No fundo, não seria uma condição para se assumir verdadeiramente como um homem, na relação com uma mulher, o abandono de seu apego ao culto à sua própria imagem? Referências: FREUD. S. "O estranho" (1919). Rio de Janeiro: Imago, 1989. (Edição standard Grasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. 17). FREUD. S. "Inibição, sintomas e angústia" (1925). Rio de Janeiro: Imago, 1989. (Edição standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. 20). LACAN. J. "O Seminário, livro 10: a angústia" (1963-1964) Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005. MILLER. J.-A. "La angustia lacaniana". Buenos Aires: Paidós, 2008. ¹ Esse artigo segue as coordenadas da psicanálise de “Orientação Lacaniana”. Trata-se do trabalho, realizado por Jacques-Alain Miller, de leitura e elaboração a partir da obra de Jacques Lacan. Cristiano Pimenta é psicanalista e membro da Escola Brasileira de Psicanálise (EBP) e da Associação Mundial de Psicanálise (AMP); é graduado em Filosofia (USP) e mestre em Psicologia Clínica (UNB).
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