Notícias

Encontramos 141220 resultados
Em carta a Moro, Cunha diz que tem “aneurisma como o de Dona Marisa” e pede liberdade

Defesa alegou que ex-deputado do PMDB necessita de cuidados especiais que não seriam possíveis no Complexo Médico Penal de Pinhais

Bolsonaro aproveita crise no ES para pedir armamento de “cidadãos de bem”

Em vídeo no Facebook, deputado cita PT e PSDB como responsáveis pela atual política de desarmamento do País

Projeto quer cancelar CNPJ de empresas que venderem produtos do trabalho escravo

Proposta é do ex-senador Vital do Rêgo e está na Comissão de Assuntos Sociais, com relatoria do senador Romero Jucá (PMDB)

O centenário da estreia de Manuel Bandeira como poeta

Aos caríssimos navegantes que aportam aqui no Opção Cultural: a “Terça poética” está de volta. Mas agora com algumas novidades. [caption id="attachment_86648" align="alignleft" width="620"] Manuel Bandeira estreou na poesia em 1917, com a publicação de "A Cinza das Horas" | Imagem: frame do filme "O Poeta do Castelo" (1959), de Nelson Pereira dos Santos[/caption] Continuaremos a publicar poemas inéditos daqueles que quiserem divulgar a sua produção, ficando aqui o convite para que o façam. É só enviar para este e-mail: [email protected]. Mas além da publicação de inéditos, a “Terça Poética” também contará com textos sobre poesia, isto é, comentários críticos, resenhas de autores clássicos e novos, ensaios sobre as formas poéticas, história da poesia, poesia e filosofia, etc. Portanto, aqueles que também quiserem divulgar seus escritos sobre algum poeta, um livro específico de ou sobre poesia ou mesmo acerca de um único poema, é só enviar para o mesmo e-mail. Pois bem, para recomeçarmos bem a “Terça poética”, nada melhor que dar destaque àquele é considerado por muitos se não o maior poeta brasileiro ou menos o que mais teve domínio do verso, da cultura e da tradição poéticas como um todo: Manuel Bandeira. “Esta pouca cinza fria...”: centenário de A Cinza das Horas O pernambucano Manuel Bandeira (1886-1968), como muitos poetas brasileiros de renome, foi atacado pela tuberculose, na juventude. Como forma de tratamento da enfermidade, Bandeira fixou-se na Europa, em junho de 1913, especificamente na Suíça, em um sanatório na região de Clavadel, perto de Davos-Platz. Por esse motivo, os que estudam o poeta sempre o associam às personagens do romance A Montanha Mágica, de Thomas Mann. Bandeira só retornaria ao Brasil em outubro do ano seguinte, tendo visto, antes disso, o irromper da apocalíptica Primeira Guerra Mundial. Fato é que este período contribuiu, em dada medida, para que Bandeira concentrasse em seu livro de estreia, A Cinza das Horas, publicado em 1917, certo ar soturno, com versos produzidos por um coração “que ardeu... em gritos dementes”, sendo que das “horas ardentes” só restou “esta cinza fria/ – Esta pouca cinza fria...”, como está escrito na Epígrafe do livro. Apesar de, a posteriori, Bandeira ter registrado em seu Itinerário de Pasárgada que nada tinha mais a dizer dos versos de A Cinza das Horas, senão “que ainda me parecem hoje, como pareciam então, não transcender da minha experiência pessoal, como se fossem simples queixumes de um doente desenganado, coisa que pode ser comovente no plano humano, mas não no plano artístico”, estes versos merecem ainda ser lidos e relidos. O primeiro dos poemas, “Desencanto”, já traz a tônica principal da obra: DESENCANTO Eu faço versos como quem chora De desalento... de desencanto... Fecha o meu livro, se por agora Não tens motivo nenhum de pranto. Meu verso é sangue. Volúpia ardente... Tristeza esparsa... remorso vão... Dói-me nas veias. Amargo e quente, Cai, gota a gota, do coração. E nestes versos de angústia rouca Assim dos lábios a vida corre, Deixando um acre sabor na boca. – Eu faço versos como quem morre. Teresópolis, 1912 Destaco também o soneto “A Antônio Nobre”, dedicado ao poeta romântico português Antônio Pereira Nobre (1867-1900) que, curiosamente, esteve em Clavadel, em 1895 – antes que o lugar recebesse em seus domínios um sanatório, e lá escreveu também um soneto, intitulado “Ao cair das folhas”. O irônico é que Nobre morreu de tuberculose. Abaixo os dois sonetos. O primeiro, de Bandeira, e o segundo, de Nobre. A ANTÔNIO NOBRE Tu que penaste tanto e em cujo canto Há a ingenuidade santa do menino; Que amaste os choupos, o dobrar do sino, E cujo pranto faz correr o pranto: Com que magoado olhar, magoado espanto Revejo em teu destino o meu destino! Essa dor de tossir bebendo o ar fino, A esmorecer e desejando tanto... Mas tu dormiste em paz como as crianças. Sorriu a Glória às tuas esperanças E beijou-te na boca... O lindo som! Quem me dará o beijo que cobiço? Foste conde aos vinte anos... Eu, nem isso... Eu, não terei a Glória... nem fui bom. AO CAIR DAS FOLHAS Pudessem suas mãos cobrir meu rosto, fechar-me os olhos e compor-me o leito, quando, sequinho, as mãos em cruz no peito, eu me for viajar para o Sol-posto. De modo que me faça bom encosto o travesseiro comporá com jeito. E eu tão feliz! – Por não estar afeito, hei-de sorrir, Senhor, quase com gosto. Até com gosto, sim! Que faz quem vive órfão de mimos, viúvo de esperanças, solteiro de venturas, que não tive? Assim, irei dormir com as crianças quase como elas, quase sem pecados… E acabarão enfim os meus cuidados.      

100 melhores diretores de cinema dos últimos 25 anos. Richard Linklater é o 1º da lista

São listados Mike Leigh, Jafar Panahi, os irmãos Dardenne, os irmãoss Coen, Hirokazu Koreeda, Steven Spielberg, Martin Scorsese, Pedro Almodóvar e Werner Herzog. Brasileiro é o 87º

Posto de gasolina pega fogo em Caldas Novas

Chamas chegaram a atingir um dos tanques de combustível. Ninguém ficou ferido

Após atraso, inscrições para o Fies são abertas

Inscrições começaram às 15h desta terça-feira (7) e poderão ser feitas até a sexta-feira (10); serão disponibilizadas 150 mil vagas para os estudantes

Vereadora cobra repasse a creches em Goiânia

Priscilla Tejota (PSD) denunciou caso de unidade de ensino conveniada que não recebe da prefeitura desde novembro de 2016 e pediu audiência com secretário de Educação

Morre, aos 77 anos, Tzvetan Todorov

Morreu hoje, aos 77 anos de idade, em Paris, o filósofo e estudioso da literatura Tzvetan Todorov. Nascido em Sófia, capital da Bulgária, Todorov foi um dos grandes autores da segunda metade do século XX ligados ao estruturalismo, e estudado tanto por historiadores quanto por teóricos da literatura, antropólogos e psicanalistas. Entre suas principais obras estão: A Conquista da América: a questão do outro e A Gramática de Decameron.

Maria Júlia Coutinho, a Maju, vai apresentar o “Jornal Hoje”, da TV Globo

Maju vai gravar pilotos. Aprovada, vai substituir um dos titulares do telejornal aos sábados. Em cinco anos, deve chegar ao Jornal Nacional

Em Goiás, motorista expulsa índio de ônibus e o manda voltar para aldeia

Sancler Towara Tsorote, de 28 anos, teve que andar 9 km até um posto da PRF, onde pediu ajuda. Caso será investigado pela Polícia Civil

Nova fase da Operação Ápia prende ex-secretário de Siqueira Campos

Entre os alvos da ação da PF estão Alexandre Ubaldo Monteiro Barbosa (Secretaria de Infraestrutura) e Renan Bezerra de Melo, filho do procurador-geral de Tocantins

Janot pede abertura de inquérito contra Calheiros, Sarney, Jucá e Sérgio Machado

Peemedebistas e ex-diretor da Transpetro, subsidiária da Petrobras, são acusados de tentar barrar investigações da Lava Jato

Vereadores da base reclamam que não conseguem audiência com secretária de Saúde

Parlamentares afirmam que desde janeiro solicitam encontro com Fátima Mrue, mas não conseguem ser atendidos

Mais uma Comissão Especial de Inquérito é protocolada na Câmara

Vereador Alysson Lima (PRB) quer investigação sobre as obras do BRT Norte-Sul, que estão paradas desde o final do ano passado