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“Nenhum leitor de poesia na Espanha duvida de que Lêdo Ivo seja um dos poetas mais importantes da poesia universal do século XX. Ficaria muito triste de saber que o Brasil não reconhece isso. Triste não por Lêdo, mas pelo Brasil mesmo”

Integrantes do partido sugerem que é preciso definir o candidato a governador até agosto para facilitar a formação da chapa de postulantes a deputado federal e estadual

Como a cassação de Renato Castro pode ser mantida pela Justiça, na segunda instância, vários políticos articulam para a próxima disputa eleitoral

A escolha de um nome interno é a mais sugerida. Mas a sociedade pode pressionar por um nome externo

Prefeito de Goiânia articula, cada vez mais de maneira aberta, com pequenos partidos e líderes evangélicos uma frente de apoio ao pré-candidato do DEM ao governo de Goiás

Maguito Vilela em 1994 e Alcides Rodrigues em 2006 desbancaram candidatos que eram considerados mais consistentes eleitoralmente. Em 2018 pode ocorrer o mesmo

[caption id="attachment_95788" align="aligncenter" width="620"] Reguffe e Rodrigo Rollemberg | Foto: Geraldo Magela e reprodução[/caption]
O senador José Antônio Reguffe diz que, quando terminar seu mandato, em 2022, aí, sim, vai pensar em disputar o governo do Distrito Federal. Mas as circunstâncias da debacle política de Brasília, verdadeira hecatombe — estão presos o ex-senador Gim Argello, o ex-deputado federal Tadeu Filippelli (PMDB) e os ex-governadores Agnelo Queiroz (eleito pelo PT) e José Roberto Arruda (PR) e é provável que o deputado federal Rogério Rosso não escape dos tentáculos implacáveis da Lava Lato — podem forçá-lo a disputar o governo já em 2018. Se não disputar, para a tristeza da capital, o governador Rodrigo Rollemberg pode ganhar por W.O.

[caption id="attachment_93432" align="aligncenter" width="620"] Vice-governador José Eliton, secretária Raquel Teixeira e governador Marconi Perillo | Foto: Jota Eurípedes[/caption]
Analistas experimentados da política de Goiás afirmam que o programa Goiás na Frente pode ser destrutivo para as oposições. Eles frisam que se as obras saírem — e assinalam que começam a sair — em tempo hábil, movimentando as economias municipais, não vai sobrar apoio político tanto para Daniel Vilela quanto para Ronaldo Caiado, possíveis candidato a governador pelo PMDB e pelo DEM.
No interior, vários prefeitos de partidos da oposição não veem a hora de migrarem para a base governista. Eles alegam que são mais bem recebidos pelo governador Marconi Perillo e pelo vice José Eliton que pelos líderes de seus partidos, que só aparecem em época de eleições.

Um dos principais aliados do vereador do PT agora é secretário extraordinário do governo de Marconi Perillo

A líder do PMN será bancada pelo prefeito Valmir Pedro, do PSDB

[caption id="attachment_85154" align="aligncenter" width="620"] Foto: governo de Goiás[/caption]
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, mantêm um relacionamento amplamente cordial. Os dois sempre falam bem um do outro, tanto pública quanto privadamente. Fica evidente que o tucano e o peemedebista, políticos maduros, pensam, divergência política à parte, no Estado e na capital.

[caption id="attachment_95114" align="aligncenter" width="620"] Paulo do Vale (PMDB), prefeito de Rio Verde | Foto: Divulgação[/caption]
O prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale, filiado ao PMDB, é próximo politicamente do senador Ronaldo Caiado (DEM). É apontado, até por aliados, como o mais caiadista dos peemedebistas, ao lado do prefeito de Goiânia, o neocaiadista Iris Rezende. Mas políticos que conhecem o gestor da principal cidade do Sudoeste dizem que ele está cada vez mais próximo da base governista. A tendência é que migre para a base marconista e deixe a oposição a ver navios.

[caption id="attachment_92907" align="aligncenter" width="620"] Foto: Y. Maeda[/caption]
O candidato do deputado estadual José Nelto ao governo de Goiás em 2018 é o deputado federal Daniel Vilela. Porém, se o jovem parlamentar optar pela reeleição, dado o desgaste da Operação Lavo Jato, admite que seu nome está à disposição do PMDB para a disputa. Dois deputados afirmam que o parlamentar é um crítico contundente do PSDB e que pode disputar o governo, inclusive com o apoio do vilelismo, que não admite apoiar a candidatura de Ronaldo Caiado, bancada por Iris Rezende.

[caption id="attachment_95487" align="aligncenter" width="620"] Juquinha das Neves | Foto: Iris Roberto[/caption]
Juquinha das Neves — que o ex-presidente Lula da Silva chamava de Ligeirinho — estaria admitindo fazer delação premiada com o objetivo de suavizar a situação penal dele e, sobretudo, de sua mulher e de um filho.
Ex-presidente da Celg, Juquinha das Neves sabe todos os detalhes da corrupção na Valec, na construção da Ferrovia Norte-Sul, e pode comprometer tanto aliados do ex-presidente Lula da Silva quanto políticos do PMDB.

Aliados do senador Wilder Morais teriam detectado de onde partem as notas, em geral plantadas do “Giro”, de “O Popular”, sugerindo que ele pretende disputar o governo de Goiás em 2018. As impressões digitais são de dois políticos: um do PSB e outro do PPS. O próprio editor da coluna teria confirmado a informação.
Wilder Morais, líder do PP, já declarou apoio à candidatura de José Eliton para governador. É incontornável. “O resto é fofoca de segunda linha”, afirma um aliado do senador.