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O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Castro Filho, sócio do ex-prefeito Maguito Vilela num escritório de advocacia, o ex-promotor de justiça Tito Souza do Amaral e o secretário da Fazenda, João Furtado, são os três nomes que têm sido citados para ocupar a Casa Civil do governo que o vice-governador José Eliton está montando.

Cineasta brasileiro dirige o filme angloamericano “7 Dias em Entebbe”, remake de um drama real que ocorreu em 1976, quando um avião foi sequestrado com 302 pessoas a bordo
[caption id="attachment_115608" align="alignnone" width="620"] José Padilha é uma dos melhores diretores de cinema do Brasil, mas estará no Festival Internacional de Cinema de Berlim com uma produção angloamericana | Foto: Divulgação[/caption]
RUI MARTINS
Especial para o Jornal Opção
O cinema brasileiro ficou fora, este ano, da competição internacional do Festival Internacional de Cinema de Berlim (Berlinale), mas um de seus melhores cineastas, José Padilha, dirige o filme angloamericano “7 Dias em Entebbe”, remake de um drama real.
Trata-se do sequestro de um avião da Air France – em 27 de junho de 1976, que foi desviado da rota ao sair da escala em Atenas – por 7 sequestradores (cinco palestinos e dois alemães), quando ia para Benghazi, na Líbia, e depois para Entebbe, antiga capital de Uganda, do então ditador Idi Amin Dada.
Os 290 passageiros mais 12 tripulantes foram divididos entre 95 judeus e 195 não judeus, logo libertados. Os judeus ficaram num galpão ao lado do aeroporto com os 12 tripulantes, vigiados pelos sequestradores e por militares ugandenses. Os sequestradores pediam a libertação de 53 palestinos presos em quatro países diferentes, caso contrário iram explodir o avião com os passageiros judeus.
Mas na madrugada do dia 3 de julho, quatro aviões militares Hércules israelenses desembarcaram jipes com cem militares de comandos de elite e, numa operação de resgate relâmpago, recuperaram os passageiros e tripulantes reféns e liquidaram os sequestradores e 20 soldados ugandenses. Morreram três reféns e o chefe da operação, o tenente-coronel Yoni Nataniau, irmão de Benjamin Nataniau, atual primeiro-ministro israelense.
Não se sabe ainda como José Padilha tratou esse tema cheio de suspense, pois a estreia mundial do filme será aqui no Festival de Cinema de Berlim. Existem diversas versões dessa intervenção israelense. Apenas seis dias depois da libertação dos passageiros, o jornalista Alessandro Porro, enviou de Israel, onde era correspondente da revista “Veja”, o texto sobre o que seria o primeiro livro – “Operação Resgate” -, publicado imediatamente pela Editora Abril.
Mostra Panorama
O Brasil tem mais dois filmes na mostra Panorama (que reunirá 47 filmes de 40 países): “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que na fase final de montagem recebeu um apoio de 100 mil reais, oferecidos pelo Fundo Mundial de Cinema - uma iniciativa conjunta do Berlinale com o governo alemão e o Instituto Goethe.
“O Processo” é um documentário sobre os debates parlamentares durante o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que também intervém no filme.
Outro filme brasileiro na mostra Panorama é “Tinta Bruta”, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher. A dupla de realizadores já havia estado na mostra Fórum, há três anos, com o filme “Beira-Mar”, sobre a adolescência. Agora, narra a história de GarotoNeon, que se cobre de tinta e se deixa filmar por uma webcam em poses eróticas, transmitidas pela internet. Faz isso até descobrir haver um imitador, que GarotoNeon deseja encontrar, pois vivem na mesma cidade.
Rui Martins é crítico de cinema, e estará de 14 a 25 de fevereiro em Berlim, a convite do Festival Internacional de Cinema (Berlinale)

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O deputado distrital Juarezão (PSB) foi notícia no site da Revista Época, por conta do seu Projeto de Lei, aprovado e sancionado no Distrito Federal. A Lei restringe a entrada de propagandistas nas unidades públicas de saúde.
Neste caso a proibição é para os profissionais contratados pelas indústrias e laboratórios farmacêuticos para fazerem a propaganda de seus produtos aos médicos que estão em escala. A demonstração de produtos que muitas vezes é feita inclusive com amostras grátis, com o objetivo de ter mais médicos receitando sua marca aos pacientes.
Para o deputado, esta é uma prática que gera conflito de interesses já que o médico deve receitar o que manda a medicina e não apenas um remédio que o propagandista recomenda.
“Além disso, enquanto os médicos atendem os propagandistas, a população fica do lado de fora esperando por atendimento. Isso é um absurdo. A saúde do nosso país, como um todo, vive uma situação delicada, e cada minuto perdido pode custar a vida de algum paciente na fila de espera”, defendeu.
Juarezão antes de ingressar na vida política, era servidor da Secretaria de Saúde do DF e por conta disso conhece bem a realidade de atividades como esta. “Eu trabalho de acordo com a minha consciência, e a comunidade pediu, pois estas ações dos propagandistas atrapalham o desenvolvimento dos profissionais em atendimento”, concluiu o deputado.
Segundo a Revista Época, que integra as Organizações Globo, a medida de Juarezão mirou atender o apelo popular, mas agora se criou um debate nebuloso: “como os médicos escolhem receitar um medicamento em vez de outro. Parece uma questão técnica, mas sofre influências variadas – até do grau de simpatia do médico pelo representante”.
No Distrito Federal a prática foi proibida, agora resta saber se os outros estados adotarão a mesma medida. Em algumas cidades, a indústria farmacêutica, que tem grande influência na sociedade inclusive no meio político conseguiu manter que seus propagandistas continuem atuando nas unidades hospitalares da capital. Em Goiânia (GO), por exemplo, houve projeto semelhante que tentou ser implantado, porém devido ao lobby da indústria não houve êxito.