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Estudos indicam que o número de dias com ondas de calor no Brasil aumentou significativamente nos últimos 60 anos. Entre 1961 e 1990, registrava-se uma média de sete dias por ano com temperaturas extremas, enquanto no período de 2011 a 2020 esse número subiu para 52 dias. Outra pesquisa recente confirma essa tendência, apontando um crescimento progressivo na quantidade e intensidade das ondas de calor na região central da América do Sul. Em 2023, o Brasil enfrentou nove episódios, seguido de oito em 2024, e já nos dois primeiros meses de 2025, foram contabilizados três eventos, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A pesquisadora Renata Libonati, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, destaca que o calor é um desastre frequentemente negligenciado no Brasil e em outras regiões tropicais. Segundo ela, ao contrário de deslizamentos de terra e inundações, que possuem um impacto visual imediato, as ondas de calor não são percebidas como um desastre, apesar de seus efeitos devastadores na saúde pública. Libonati também alerta para a falsa crença de que habitantes de regiões tropicais estão acostumados ao calor e, portanto, imunes a seus efeitos adversos. Ela enfatiza a necessidade de ampliar a conscientização sobre os riscos associados a esse fenômeno.
A Europa começou a tratar o tema com mais seriedade a partir de 2003, quando uma onda de calor causou aproximadamente 70 mil mortes. Desde então, países europeus implementaram protocolos de enfrentamento, adaptações urbanas, medidas preventivas e alertas para a população. Em contrapartida, o Brasil ainda está atrasado na adoção de estratégias de mitigação, mesmo diante do impacto significativo das ondas de calor em termos de mortalidade e internações hospitalares.
Libonati é coautora de um estudo que analisou a relação entre ondas de calor e mortalidade em 14 das principais regiões metropolitanas do Brasil entre 2000 e 2018, abrangendo 35% da população do país. A pesquisa examinou mais de sete milhões de óbitos e identificou as principais causas de morte associadas às altas temperaturas, bem como os grupos mais vulneráveis.
O pesquisador Djacinto dos Santos, primeiro autor do estudo, explica que foram atribuídas aproximadamente 48 mil mortes à exposição prolongada ao calor excessivo nesse período. No entanto, esses óbitos não são oficialmente classificados como relacionados ao calor, pois as mortes geralmente decorrem de doenças cardiovasculares, respiratórias, renais e outras condições preexistentes agravadas pelo calor intenso. O número de mortes associadas às ondas de calor é 20 vezes maior do que o de óbitos causados por deslizamentos de terra no mesmo período.
A subnotificação é um dos grandes desafios quando se trata das ondas de calor como emergência de saúde pública. O sistema de saúde brasileiro possui um código internacional de doença (CID) específico para calor excessivo (X30 - Exposição a calor natural excessivo), mas apenas 50 óbitos foram oficialmente registrados com essa classificação em todo o país.
As consequências das altas temperaturas prolongadas incluem o agravamento de doenças cardiovasculares e respiratórias, além do aumento de casos de câncer de pele, doenças do sistema nervoso e geniturinário, transtornos mentais e metabólicos. Há também um risco maior de nascimentos prematuros. Além disso, a exposição prolongada ao calor pode levar à exaustão térmica, insolação, desidratação e queimaduras. Há ainda uma relação entre calor extremo e aumento da irritabilidade, o que pode resultar em maior incidência de acidentes de trânsito e violência.
Vulnerabilidade socioeconômica
O estudo também revelou que certos grupos populacionais são mais vulneráveis aos impactos das ondas de calor. Mulheres, idosos, pessoas negras e pardas, e aqueles com baixa escolaridade foram os mais afetados. Segundo Libonati, a maior vulnerabilidade desses grupos não se deve a fatores fisiológicos, mas sim a determinantes socioeconômicos.
Djacinto dos Santos destaca que, embora as ondas de calor atinjam todas as regiões do Brasil, seus impactos não são distribuídos de maneira equitativa. A capacidade de adaptação desempenha um papel crucial na proteção contra as temperaturas extremas.
Fatores como acesso a ar-condicionado, infraestrutura urbana adequada, áreas arborizadas e ventilação adequada são determinantes para mitigar os impactos das ondas de calor. Regiões marginalizadas, que possuem menos vegetação e condições precárias de habitação, sofrem mais com as temperaturas elevadas. Além disso, trabalhadores expostos ao ar livre, como garis e operários da construção civil, bem como aqueles que passam longas horas em transportes públicos sem climatização, estão entre os mais vulneráveis.
O reconhecimento das ondas de calor como um desastre climático e a adoção de medidas preventivas são essenciais para minimizar seus impactos na saúde pública e na sociedade como um todo.

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Os vereadores acabaram de ser eleitos, estando apenas no segundo mês da nova legislatura. No entanto, o político está sempre pensando no próximo pleito. Muitos vereadores já articulam candidaturas para a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para o Congresso Nacional. Confira quatro vereadores que podem buscar mandatos como deputados em 2026.
Podem ir para a Alego
Romário Policarpo (PRD)
Atual presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo alcançou a inédita e única presidência com quatro mandatos. Agora, o vereador não pretende se candidatar novamente à Câmara e o próximo salto será para a Alego. Ele deve ocupar o espaço de Bruno Peixoto (UB), seu aliado político, que deve concorrer a deputado federal.
Sargento Novandir (MDB)
Sargento Novandir pode até conseguir um mandato na Alego na atual legislatura. No momento, o vereador do Guanabara aguarda o desfecho do processo de cassação do deputado Anderson Teodoro (Avante). Caso isso aconteça, ele ainda está ponderando se assumirá o cargo, mas a candidatura em 2026 é algo mais sólido.
Henrique Alves (MDB)
Reeleito, Henrique Alves já foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e agora é 1º secretário da Mesa Diretora. Ele aposta no apoio do vice-governador Daniel Vilela (MDB), que concorrerá ao governo em 2026. Inclusive, Alves já estaria articulando sua candidatura em cidades do interior.
Fabrício Rosa (PT)
Assim como Novandir, Fabrício Rosa está na fila da suplência da Alego e pode conseguir uma vaga dependendo das cassações. Caso a vaga surja, ele também deverá ponderar sobre permanecer na Câmara ou migrar para a Alego. Até lá, o vereador segue como um dos membros da oposição mais ativos ao atual prefeito.
Podem ir para a Câmara dos Deputados
Igor Franco (MDB)
Líder do prefeito Sandro Mabel (UB) na Câmara Municipal de Goiânia, Igor Franco já confirmou seu interesse em disputar as eleições para deputado federal. Ao mesmo tempo, ele também articula apoio para garantir sua candidatura em 2026. Nos corredores da Casa, há quem diga que ele já está buscando apoio dos colegas do Legislativo que pretendem disputar uma vaga na Alego.
Aava Santiago (PSDB)
Entre todos os nomes da atual legislatura, Aava Santiago é a vereadora com maior projeção nacional na Câmara. A parlamentar possui prestígio dentro da cúpula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sendo inclusive cogitada para o cargo de ministra. Volta e meia, ela está em Brasília para reuniões e articulações.
Professor Edward (PT)
Ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira esbarrou na trave nas últimas eleições, mas obteve uma votação expressiva para vereador em 2024. Agora, o parlamentar terá a oportunidade de dar um salto para o Congresso Nacional. O único problema talvez seja o quociente eleitoral e os 'tubarões' da possível chapa do Partido dos Trabalhadores (PT), como Adriana Accorsi, Rubens Otoni, entre outros.
Lucas Vergílio (MDB)
Outro que confirmou interesse em se candidatar em 2026 para deputado federal foi Lucas Vergílio. O emedebista já esteve no Congresso Nacional entre 2015 e 2023, mas não foi reeleito no último pleito. Na Câmara, ele busca ser um dos vereadores mais ativos para retornar a Brasília.
(F.V. e I.C.W)

Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados um dia antes de cada apresentação.

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