China reage a comunicado do G7: “Forte descontentamento”
20 maio 2023 às 18h13
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A China expressou neste sábado, 20, seu “forte descontentamento” em relação ao comunicado divulgado pelo G7, que critica sua política no Mar do Sul da China, suas violações dos direitos humanos e suas supostas interferências nos países do grupo.
A reunião de cúpula, composta por algumas das principais economias industrializadas do mundo (EUA, Canadá, Japão, França, Reino Unido, Alemanha e Itália), teve início na sexta-feira e termina no domingo, na cidade japonesa de Hiroshima, com a presença dos líderes desses países e de outros convidados, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil, sendo um país convidado, não assinou a declaração que causou a queixa por parte da China.
Em seu comunicado, o G7 pede à China que “não realize atividades de ingerência” em seus países-membros e expressa “preocupação” pelos direitos humanos, “especialmente no Tibete e em Xinjiang”.
Além disso, os líderes dos sete países ressaltam “a importância da paz e da estabilidade” no estreito de Taiwan e manifestam grande preocupação pela situação no Mar do Sul da China, acusando Pequim, indiretamente, de “coerção”.
O G7 também pediu para a China – um aliado econômico e diplomático de Moscou que se mantém neutro sobre o conflito , “pressionar a Rússia para cessar sua agressão”.
“O G7 está obstinado em manipular as questões relacionadas com a China. Desacredita e ataca a China”, lamentou um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, expressando a “firme oposição” de Pequim. “A China manifesta seu forte descontentamento e sua firme oposição e apresentou uma queixa oficial ao Japão, país que recebe a cúpula, e às outras partes envolvidas”, acrescentou.