Bastidores
Pesquisa de intenção de voto mostra que, no momento, os eleitores anapolinos estão mais interessados no prefeito João Gomes, do PT, que faz uma gestão competente, e no popular deputado estadual Carlos Antônio, do Solidariedade. Alexandre Baldy, que recebeu uma votação razoável para deputado federal em Anápolis, é desconhecido de 70% dos eleitores. Ele é tido, na cidade, como “estrangeiro” e, até, “paraquedista”. Ressalte-se que mantém negócios no município, embora more em Goiânia.
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Helio de Sousa, é, acima de tudo, um político e homem decente. Por isso teve coragem de fazer críticas públicas ao maior grupo de Comunicação do Estado, o Jaime Câmara. Ele está, na verdade, fazendo a defesa do Poder Legislativo — não de irregularidades. Poucos percebem, mas “O Popular” e a TV Anhanguera só puderam divulgar notícias sobre a Assembleia Legislativa, como a história dos funcionários fantasmas, porque Helio de Sousa tornou o poder mais transparente. O ponto eletrônico, ao qual houve reações internas negativas, foi implantado pelo deputado do DEM. Leal, sólido como uma rocha, avesso ao populismo, Helio de Sousa é respeitado pela sociedade e pelos políticos. O governador Marconi Perillo o admira — tanto pela eficiência quanto pela conduta séria como presidente do Legislativo. Ex-prefeito de Goianésia, onde fez uma gestão qualitativa, Helio de Sousa pode ser vice de José Eliton em 2018 ou disputar mandato de deputado estadual ou federal.
1 — Adriana Accorsi. A petista parece desmotivada e disposta apenas a concluir seu mandato. 2 — Eduardo Machado. O presidente nacional do PHS é extremamente ativo e está aliança com alguns partidos menores, como o PV. 3 — Fábio Sousa. O tucano quer disputar, mas sabe que arranham vários motivos para rifá-lo. Um deles: “É muito evangélico” (contraponto com Iris Rezende, que, pouco evangélico, é visto como ecumênico). 4 — Francisco Júnior. Integrante do PSD, é mais citado como possível vice de Jayme Rincón. Tem ideias modernas de como gerir Goiânia. 5 — Iris Rezende. É o favorito, com ou sem aliança com o PT. Provavelmente irá para o segundo turno. É do PMDB. 6 — Jayme Rincón. É o nome do PSDB e do governador Marconi Perillo. É gestor e é articulado. Precisa “desmergulhar”. Porque a campanha de 2016 será muito curta. 7 — João Campos. Do PSDB. Tentaram empurrá-lo para Aparecida de Goiânia. Mas seu sonho é ser prefeito de Goiânia. 8 — Luis Cesar Bueno. Do PT. Hoje, tem mais força do que Adriana Accorsi para disputar a Prefeitura de Goiânia. 9 — Luiz Bittencourt. Do PTB. Tem discurso afiado e sabe desconstruir discursos e apresentar seu marketing com mestria. 10 — Vanderlan Cardoso — PSB. Não é fraco, mas seu principal problema é que não “desencarna” de Senador Canedo. Fisicamente, mora e está em Goiânia, mas, espiritualmente, está no município vizinho. 11 — Virmondes Cruvinel. Do PSD. É uma das revelações políticas da base governista. Pode encontrar uma barreira no que chamam de “fila”. Não seria sua vez. 12 — Waldir Soares. PDSB. É candidatíssimo. E não aceita tutela nem mesmo do governador Marconi Perillo. Pode ser a grande surpresa das eleições. É provável que a esquerda radical vai apresentar um (ou mais de um) candidato. Para cumprir tabela, quer dizer, para expor seu pensamento.
Janete Ferreira Os projetos de lei que visam estabelecer o direito ao esquecimento no Brasil permitem o apagamento de informações da internet e de meios de comunicação e utilizam termos vagos para promover a supressão de dados. A avaliação consta de parecer aprovado na segunda-feira, 5, em reunião do Conselho de Comunicação Social (CCS). O relatório que deu origem ao parecer foi assinado pelos conselheiros Ronaldo Lemos, Walter Ceneviva e Celso Schröder, durante sessão comandada pelo goiano Miguel Ângelo Cançado, presidente do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional e ex-presidente da OAB-GO. O relatório refere-se a quatro projetos que tratam da remoção e da exclusão de informação pessoal na internet, com o objetivo de resguardar dados pessoais para que não sejam utilizados sem o consentimento do interessado. O parecer é pela rejeição integral de dispositivos que tratam do direito ao esquecimento e foi emitido um dia antes de a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados ter aprovado projeto de lei 215/2015, que prevê punição a crimes contra a honra praticados em redes sociais. “É preciso tomar cuidado com práticas que podem ameaçar a liberdade de expressão, o direito à informação ou desequilibrar o papel de todos os atores da sociedade”, alertou o presidente Miguel Cançado, ao lembrar que a sessão estava sendo realizada no dia em que a Constituição Cidadã completava 27 anos. “Há informações históricas que não podem simplesmente serem apagadas, fingir que nunca existiram”, destaca. Para ele, ofensa é um juízo de valor subjetivo, de modo que o tratamento deve ser feito com grande cautela para evitar o surgimento de arbitrariedades. Na avaliação de Ronaldo Lemos, vice-presidente do Conselho de Comunicação, os projetos que tratam do Direito ao Esquecimento apresentam um viés inadequado ao tratar do tema, que continuará a ser debatido no conselho. Lemos observa que o direito ao esquecimento não é doutrina jurídica com raízes históricas, mas emerge de situações casuísticas, notadamente em decisão recente da Corte Europeia de Justiça em favor de um cidadão espanhol que requereu a supressão do nome dele dos serviços de busca na internet. O conselheiro, porém, observa que, mesmo na decisão europeia, fica claro que em nenhuma hipótese há supressão ou apagamento de conteúdos. Lemos observa que, ao contrário de decisão da Corte Europeia de Justiça, as propostas em tramitação no Congresso brasileiro não criam exceção a sua aplicação para personalidades públicas, as quais, no caso europeu, são expressamente excluídas da abrangência do direito ao esquecimento. O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional já se manifestou contrariamente à supressão de conteúdos quando apreciou o direito à publicação de biografias. O que é o Direito ao Esquecimento Refere-se a pedidos na Justiça apresentados por cidadãos para que grandes sites de busca, como o Google, suprimam dados pessoais armazenados em seus servidores sobre essas pessoas. A Comissão de Tecnologia e Informação do Conselho de Comunicação Social recomendou ao colegiado que se posicionasse sobre a questão porque, na última terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou projeto que prevê o Direito ao Esquecimento. O projeto aprovado pela Câmara também aumenta as penas para crimes de calúnia, injúria e difamação cometidos na rede mundial de computadores e concede às autoridades competentes o livre acesso a dados e comunicações de usuários sem a necessidade da autorização judicial prévia. A decisão do Conselho foi encaminhada imediatamente à CCJ da Câmara. Janete Ferreira é jornalista.
Marcos Laveran Franco tinha 73 e morreu em decorrência de um AVC
A presidente Dilma Rousseff estaria resistindo à pressão do petista-chefe, mas ele não desiste de emplacar seu pupilo
Furados recentemente pela TV Anhanguera, os repórteres Fabiana Pulcineli e Caio Henrique Salgado, de “O Popular”, fizeram 700 consultas nos últimos dias ao site de transparência da Assembleia Legislativa de Goiás na parte que trata das informações (salário e lotação) dos servidores. Estão “caçando” servidores fantasmas e outras coisas.
Acompanhados de fotógrafos, estariam fazendo "visitas-surpresa" às residências de funcionários do Legislativo.
Funcionários sugerem que os dois repórteres estão se comportando, não como repórteres investigativos, e sim como autênticos pit bulls. A reportagem deve ser publicada na edição de domingo, 11.
Resta saber se vão publicar os nomes de servidores do Grupo Câmara que trabalharam ou trabalham na Assembleia.
Conferência discute envolvimento do poder público e da sociedade civil na gestão da água
Os deputados estaduais podem disputar as prefeituras de Rio Verde e Luziânia
Os jovens deputados estaduais Diego Sorgatto [foto ao lado] e Lissauer Vieira acabam de confirmar uma troca conjunta de partido. Ambos deixam o PSD para se filiar ao Rede Sustentabilidade. O movimento tem a ver com as eleições de 2016.
Lissauer Vieira diz que seu principal projeto é continuar o mandato na Assembleia Legislativa, mas também afirma que está pronto para assumir qualquer missão que seu grupo político lhe der. Ou seja, diante do impasse entre Juraci Martins (PP) e o deputado federal Heuler Cruvinel (PSD), Lissauer Vieira pode acabar sendo ungido como prefeitável do grupo mais próximo ao prefeito.
O projeto de Diego Sorgatto em Luziânia também não está definido e guarda semelhança com o colega de Rio Verde. Na cidade do Entorno, o prefeito Cristóvão Tormin (PSD) não está bem nas pesquisas, mas a chegada de Marcelo Melo (PSDB) à base do governador Marconi Perillo ainda é vista com desconfiança. Porque ele era peemedebista e chegou a ser vice de Iris Rezende, em 2010.
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Deputado estadual Lissauer Vieira[/caption]
Diego Sorgatto pode ser o tertius nesta equação, já que dialoga bem com os dois lados: é próximo de Cristóvão Tormin e muito amigo do deputado federal Celio Silveira (PSDB), maior articulador da aproximação com Marcelo Melo.
Lissauer Vieira e Diego Sorgatto avaliaram que, dentro da Rede Sustentabilidade, terão mais liberdade para tomar a decisão que for mais adequada aos seus grupos.

O grupo do empresário Joesley Batista fatura mais de 100 bilhões de reais por ano. E ele é tão humano quanto qualquer outro homem
O ideal é que as organizações, em vez de apenas “realizarem” ações ou campanhas durante o mês de outubro, se engajem e apoiem instituições que durante todo o ano auxiliam pessoas que estão lutando contra a doença
Rodrigo Freitas
O Outubro Rosa, campanha de conscientização no combate ao câncer de mama, tem ganhado destaque nas organizações, empresas e órgãos públicos. O movimento que nasceu nos Estados Unidos, na década de 90, ganhou repercussão no Brasil e em vários países ao redor do mundo.
Todo ano, diversos locais são iluminados com a cor rosa. Empresas e instituições realizam palestras, eventos e campanhas com intuito de alertar as mulheres sobre a importância da realização de exames preventivos que detectem e previnam o câncer de mama.
Conforme dados da ONU (Organização das Nações Unidas), o câncer de mama mata mais de 500 mil mulheres por ano.
Segundo a especialista em gênero e professora da Universidade Mackenzie Campinas, Nereida Salette Paulo da Silveira [foto acima], embora a campanha seja importante, principalmente no que se refere a saúde e a sensibilização da opinião pública para a doença, a exploração mercadológica do tema constitui-se um aspecto negativo.
“Em outubro, parece que toda grande empresa, não importa se vende carros, iogurte, geladeiras ou cosméticos, realiza uma campanha de marketing rosa. Estudos nos Estados Unidos apontam que as organizações que se engajam em estratégias de marketing relacionadas às causas sociais, muitas vezes desfrutam de ganhos desproporcionais ao seu comprometimento com a causa”.
A professora ainda ressalta que o uso estereotipado da cor rosa, também é um grande erro. Para especialista, a cor remete a roupa de pequenas e adoráveis meninas, e desta forma não transmite a mensagem correta.
“O câncer pode matar se não reconhecido precocemente. Uma fita cor de rosa sobre uma mulher é um apelo que diz: Por favor, não se esqueçam: eu sou menina! Muitos tratamentos para o câncer de mama são traumáticos, invasivos e visíveis. Além do trauma físico, o câncer de mama é frequentemente associado com uma variedade de questões psicossociais em torno de relacionamentos, sexualidade e identidade feminina. Não existe nada de romântico e feminino” – afirma.
Para a professora, embora a campanha seja uma alternativa de conscientização, o ideal é que as organizações, em vez de apenas “realizarem” ações ou campanhas durante o mês de outubro, se engajem e apoiem instituições que durante todo o ano auxiliam pessoas que estão lutando contra a doença.
Rodrigo Freitas integra a área de imprensa da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tem dito a aliados políticos e a auxiliares que está no quarto mandato, mas que seu pique é maior do que no primeiro, o de 1999 a 2002.

O plenário da Assembleia Legislativa de Goiás não pode ser visto como um octógono de lutas de MMA

O petista nasceu no Rio de Janeiro mas militava politicamente em Sergipe
Esquenta na mesa do presidente da Assembleia de Goiás, Helio de Sousa, um pedido de nomeação para um cargo comissionado que, pelo inusitado, chamou a atenção de deputados e auxiliares do líder do DEM.
Um deputado do PMDB pede uma vaga na Assembleia para a filha de uma das mais combativas promotoras de justiça de Goiás.