Opção cultural

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Cineasta Pedro Novaes: “Temos um cinema de qualidade sendo feito em Goiás”

Com sessões abertas ao público, os curtametragens produzidos no Estado serão exibidos em dois dias na mostra "O Amor, a Morte e as Paixões" [caption id="attachment_57024" align="alignnone" width="620"]Cineasta Pedro Novaes: “Temos hoje um meio de produção audiovisual e cinematográfico goiano que está se consolidando cada vez mais” Cineasta Pedro Novaes: “Temos hoje um meio de produção audiovisual e cinematográfico goiano que está se consolidando cada vez mais”[/caption] [relacionadas artigos="57019,57209"] Na nona edição da mostra “O Amor, a Morte e as Paixões”, as produções goianas ganham destaque. Com sessões abertas ao público, os curtametragens produzidos no Estado serão exibidos em dois dias. O cineasta e curador dos filmes, Pedro Novaes, contou ao Opção Cultural como foi o processo de seleção das obras, suas características, e analisa a produção audiovisual e cinematográfica goiana. Como foi a seleção dos curtametragens? Foi mesmo um processo de curadoria, ainda que não tenha seguido um processo formal de seleção. Eu os selecionei com base no que acompanho da produção de Goiás, pois tenho assistido, praticamente, tudo o que é feito no cinema goiano nos últimos anos. Junto com o que foi produzido, também pedi que alguns realizadores me enviassem o que eu não tinha assistido ainda e, com isso, selecionei as obras, contemplando alguns critérios. O primeiro é de qualidade; escolhi os melhores filmes feitos recentemente, deixando de fora os que já foram exibidos na própria mostra. Também contemplei a diversidade. Então, tem filmes de vários gêneros; são documentários, ficção e experimental. Portanto, traz um panorama da produção goiana dos últimos anos. O que o público pode esperar para esses dois dias? O público pode esperar essa diversidade, pois a mostra contempla os três gêneros (documentário, ficção e experimental) e, neles, são trabalhados vários tipos de roteiro; dos mais clássicos, como os narrativos, a linguagens mais modernas, e isso tanto na ficção, quanto no documentário. Temos documentários mais tradicionais e outros com uma linguagem mais inovadora. Como o sr. analisa a produção cinematográfica goiana dos últimos anos? A produção cresceu exponencialmente nos últimos dez anos com o surgimento de leis de incentivo e de editais dos variados níveis do governo (Lei Municipal, Lei Goyazes e, mais recentemente, o Fundo Estadual de Cultura, fora os federais). A produção, então, cresceu quantitativamente, mas dá para dizer que qualitativamente também. Nós temos hoje um meio de produção audiovisual e cinematográfica que está se consolidando cada vez mais; são profissionais competentes que trabalham também fora da cidade, além de um meio que pensa e discute cinema, colaborando assim com o fazer fílmico. Nos últimos anos, alguns longas e documentais têm sido produzidos aqui. Hoje mesmo, (pelo menos) cinco filmes de longa duração estão em produção, nas mais diferentes fases; alguns já na parte de finalização e outros começando a ser produzidos. E, mais que isso, nossas produções têm sido selecionadas para importantes festivais nacionais. Alguns curtametragens — como “Julie, Agosto, Setem­bro” (2011), de Jarleo Barbosa, um dos mais evidentes — passaram por esses festivais. Eu mesmo tive o meu longa, “Cartas do Kuluene”, selecionado para a 35ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2011. E, já em 2016, nós tivemos a excelente notícia que o longa de Marcela e Henrique Borella, “Taego Ãwa”, um filme sobre os índios Ãwa, será exibido na Mostra de Cinema de Tiradentes. Esta presença, talvez, seja o principal indicador de que temos um cinema de qualidade sendo feito em Goiás.

Entre 117 filmes, quais assistir nos 15 dias de mostra?

Realizada de 3 a 17 de fevereiro, no shopping Bougainville, a mostra exibe 117 filmes de todo o mundo

Do sagrado ao ultrarrealismo: as semelhanças de Pirandello e Bernardo Élis

Em textos distintos, mas de nome próximo (“A Enxada!” e “A Enxada”), os escritores narram a lida com a terra e o desumano

ComCiência, da australiana Patricia Piccinini, em cartaz no CCBB de Brasília

[caption id="attachment_57013" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] De Patricia Piccinini, ComCiência é um neologismo de duplo sentido que conecta “consciência” a “ciência”. Agora em exposição no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília, a mostra propõe ao público esculturas, desenhos, fotografias e vídeos que compõem um percurso narrativo, utilizando do realismo como linguagem, que apresenta assim um universo de seres desconhecidos, ainda que palpáveis e afetuosos. Com curadoria de Marcello Dantas, a mostra de Piccinini, que chega de São Paulo, traz a mutação genética para o mundo da arte. Não dá para perder, certo? Pois anote: “ComCiência” fica em cartaz até 4 de abril. A entrada é franca e classificação etária livre.

Sun 7 Cultural: por mais literatura, música e arte

[caption id="attachment_57199" align="alignnone" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] No sábado 30, o Hostel 7 reúne escritores, artistas e coletivos a fim de uma imersão cultural na nova edição do Sun 7 Cultural. Na programação, a abertura da feira de publicação independente com curadoria de Sophia Pinheiro e da galera da Nega Lilu Editora; oficina pocket de escrita criativa com o Coletivo #minaescriba; e apresentações musicais intercaladas, além do show com as bandas Quinta Suspensa e GrooveQuin­tal. O ingresso para o evento será a doação de um livro, de preferência de temas ligados a cultura brasileira, para criação de mais uma biblioteca na cidade, a Biblioteca Colaborativa do Hostel 7. Tudo isso a partir das 16h. Vamos?

Danças árabes

[caption id="attachment_57197" align="alignnone" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] A fim de promover a consciência corporal, fortalecer a musculatura, despertar a musicalidade e o ritmo e favorecer o fluxo criativo, a pesquisadora, artista e coreógrafa Nancy Ribeiro ministra a oficina Dança Árabes: Saberes Arcaicos em Movimento. Direcionado ao público feminino, a oficina, realizada na tarde do sábado 30, na KM Consultoria (Rua 29, no Centro), custa R$ 60. As inscrições são feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo contato (62) 8235-4298.

Rápidas

[caption id="attachment_57198" align="alignnone" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption]

  • Até o mês de abril, o Museu de Arte Contemporânea de Goiás do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) recebe duas exposições simultâneas.
  • As mostras “Cenas de Arte Bra­sileira nas Coleções MAC” (Galeria D. J. Oliveira) e “Expe­riên­­cias, Memórias e Identi­dades” (Galeria Cleber Gouvêa) reúnem gravuras, desenhos e o acervo de artistas goianos.
  • Com visitação de terça a domingo, as mostras têm entrada franca e são abertas ao público em geral.
  • Segunda, 25, tem Palafita de férias no El Club. A festa começa no Glória Bar, às 18h.

Lançamentos

Livro Livro Reconhecido por seus relatos da II Guerra Mundial e do Holocausto, Grossman reúne, no livro, textos capazes de mostrar esconderijos da maldade humana e a delicadeza da compaixão. A Estrada Autor: Vassili Grossman Editora: Alfaguara Brasil R$ 54,90     Música 88875180552 Posição Sticker.indd Sétimo álbum de estúdio da cantora e compositora australiana, “This is Acting” reúne canções compostas por Sia para outros artistas, mas que acabaram sendo descartadas. This is Acting Intérprete: Sia Sony/BMG R$ 29,90   Filme Filme Após uma tempestade em Marte, o astronauta Mark Watney (Matt Damon) é abandonado por seus colegas. Com suprimentos escassos, ele procura um jeito de sobreviver e retornar a Terra. Perdido em Marte Diretor: Ridley Scott Fox/Sony R$ 39,90

Playlist Opção

Bora dar play? Porque, olha, só tem música boa! Air Supply – Making Love Out Of Nothing At All Banda Vingadora – Metralhadora Blondie – Heart Of Glass Bob Dylan – Mr. Tambourine Man Erikka – Chora no Meu Boy Frank Ocean – Thinking About You Gotye – Somebody That I Used To Know Kodaline – The One N.W.A. - Straight Outta Compton Queens Of The Stone Age – First It Giveth Rage Against The Machine – Renegades Of Funk Texas Hippie Coalition – Turn It Up

Nada mais foi divulgado além do vídeo sobre o que será anunciado na quinta-feira (20) | Foto: Reprodução
“1.21.16” e um teaser que pouco fala por si: vem disco novo do At The Drive-In?

Às 22 horas em ponto de terça-feira (19/1), a página no Facebook da banda e o site traziam a data e um trecho instrumental bem curto de uma música

Voluntário usa música do Nirvana para ensinar inglês a jovens na Etiópia

Inciativa é de Matt Westerberg, que participa da Peace Corps, entidade ligada ao governo dos Estados Unidos

Seduce realiza debates sobre editais do Fundo de Cultura

Por meio da Superinten­dência Executiva de Cultura, a Secretaria de Estado da Edu­cação, Cultura e Esporte (Seduce) realiza reuniões sobre os editais 2016 do Fundo de Arte e Cultura (FAC). A fim de aprimorar os editais, as reuniões contam com a participação de artistas, produtores e demais profissionais da área cultural. Aberto a todos os interessados, os encontros serão realizados por área de fomento (audiovisual, música, teatro, literatura e demais) e vão do dia 25 de janeiro a 3 de fevereiro, no Auditório Lygia Rassi do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). Você confere as datas, horários e temáticas através do site www.secult.go.gov.br.

Os piores finais de série de todos os tempos

Porque não tem nada pior que passar dias, meses e até anos acompanhando episódio por episódio para levar um verdadeiro banho de água fria dos roteiristas

Emily Dickinson: a beleza da poesia cifrada que resiste aos séculos

Em vida, a poeta norte-americana teve apenas dez poemas publicados, ainda que tenha legado a posteridade mais de 1800 escritos. Dickinson ganha cada vez mais traduções