São títulos ressaltados pelo professor e curador Lisandro Nogueira e outros aclamados pela crítica em geral

Cenas do filme Boi Neon
Aclamado pela crítica de cinema e premiado em festivais, o longa de Gabriel Mascaro, lançado em 2015, “Boi Neon” é “um road movie único e belo”. O filme integra a mostra

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São muitos títulos para poucos dias. Claro que, com o carnaval, dá para aproveitar muito mais “O Amor, a Morte e as Paixões”. Mas, se a coisa apertar, e já entre os conhecidos (aqueles filmes indicados a alguma premiação ou mesmo bem recomendado por um amigo), o leitor quiser assistir alguns a mais, ficam aqui algumas dicas. São títulos ressaltados pelo professor e curador Lisandro Nogueira e outros aclamados pela crítica em geral. Se eu fosse você, não perderia a chance de assisti-los na telona bem acompanhado de pipoca e refrigerante.

Adeus à Linguagem (França, 2015)
Premiada em Cannes pelo público, a obra é a primeira produção em 3D de Jean-Luc Godard. Com Héloïse Godet, Kamel Ab­delli e Richard Chevallier no elenco, o filme mostra um homem e uma mulher em uma casa. Filosoficamente, conversam sobre a linguagem, enquanto um cão observa a tudo.

Boi Neon (Brasil, 2015)
Aclamado pela crítica e premiado em festivais, o longa de Gabriel Mascaro traz no elenco Juliano Cazarré e Vinicius de Oliveira (ator que estará presente na mostra). “Boi Neon” é “um road movie único e belo” (Filmmaker Magazine) e mostra, como disse a Folha, um nordeste sem clichês, um sertão colorido.

Reprodução
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Eu Estava Justamente Pensando em Você (Estados Unidos, 2014)
“Nunca pensei que o amor existisse. E agora a vida não faz sentido sem você”, diz Dell, interpretado por Justin Long. Ao lado de Emmy Rossum, que dá vida a Kimberly, o ator vive no universo paralelo de “Eu Estava Justamente Pensando em Você”, longa do roteirista e diretor da aclamada série “Mr. Robot”, Sam Esmail.

Filho de Saul (Hungria, 2015)
Dentre os filmes indicados ao Oscar que serão exibidos na mostra, vale destacar o longa de László Nemes, “Saul Fia” (título original), que concorre na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Vencedor do Grande Prêmio do Júri e da Crítica no Festival de Cannes 2015, o longa tem estreia nacional simultânea em Goiânia.

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Cena da animação de Alê Abreu, “O Menino e o Mundo”. Longa brasileiro que será exibido na mostra e que concorre ao Oscar 2016 | Foto: Reprodução

O Menino e o Mundo (Brasil, 2014)
Outro filme que concorre ao Oscar é a incrível animação do brasileiro Alê Abreu. Sucesso de público e muitíssimo bem acolhido pela crítica, o longa traz no elenco Emi­cida, Vinicius Garcia e Nana Vasconcelos. Emocionante, crítico e coloridíssimo, “O Me­nino e o Mundo” é daquelas histórias contadas sabiamente sem palavra alguma.

Party Girl (França, 2014)
“O vencedor do prêmio Câmera de Ouro é o filme selvagem, generoso e sem mo­dos, ‘Party Girl’”. Também premiado na categoria Melhor Diretor da mostra “Um Certo Olhar” de Cannes, o longa de Claire Burg, Marie Ama­chou­keli-Barsacq e Samuel Theis, conta a história de Angélique, uma strip-tease de 60 anos.

Reza a Lenda (Brasil, 2015)
“Só se eu fosse vidente”, disse o diretor Homero Olivetto sobre as comparações do longa com “Mad Max: Estrada da Fúria”. Com Cauã Reymond, Humberto Martins, Sophie Charlotte e Luisa Arraes, o filme retrata um grupo de cangaceiros que tenta roubar uma santa de ouro. Reza a lenda que a santa faz chover o ano todo.

Tangerine (Estados Unidos, 2015)
Todo gravado com um smartphone, “Tangerine” concorreu nos festivais Rio 2015, Londres 2015 e Palm Springs. Com Kitana Kiki Rodriguez, Mya Taylor, James Ransone e Karren Kara­gulian, o longa de Sean Baker conta a história da prostituta transexual Sin-Dee que, após 28 dias na cadeia, decide terminar com o namorado.

Victoria (Alemanha, 2015)
Filmado todo em plano-sequência, o longa de 134 minutos de Sebastian Schipper é daqueles de tirar o fôlego. Com Laia Costa, Frederick Lau, Franz Rogowski e Burak Yigit, “Victoria” narra uma viagem do anoitecer ao amanhecer. Uma história de louco amor à primeira vista; “um coração ingênuo, perdido em uma grande e selvagem cidade”.

Woody Allen (Estados Unidos, 2012)
Além de depoimentos de Diane Keaton, Martin Scorsese, John Cusack, Owen Wilson, Scarlett Johansson e Penélope Cruz, o longa relembra mais de 60 anos de carreira do cineasta Woody Allen que, pela primeira vez, permitiu que sua intimidade e processo criativo fossem gravadas. Uma boa para fechar a lista, não?