Opção cultural

[caption id="attachment_47909" align="alignnone" width="620"] Foto: Tumblr | Reprodução[/caption]
Marcos Nunes Carreiro
–– Mãe, ele riu.
–– Ele acha que ele está rindo.
–– É o formato da boca. Dependendo de como se olha, realmente parece que ele está rindo.
–– Mãe, olha. Ele riu.
De fato. Não é de duvidar que Eurípedes estivesse sorrindo naquela manhã, mesmo tendo passado toda a noite deitado na mesma posição. Afinal, morrera dormindo na tarde do dia anterior. Há um modo melhor para morrer do que dormindo?
Estavam todos tranquilos no velório. O corpo havia chegado à igreja depois da meia-noite e todos ali ficaram até o início da tarde, quando levaram o corpo para o cemitério. Cheguei às sete da manhã, talvez por isso já não tivesse ninguém chorando. Até Paulo, o filho mais novo de Eurípedes que ainda morava com os pais, aos 47 anos, devido à hidrocefalia, estava com o semblante limpo.
Na verdade, pensando bem, não foi o horário a fazer com que todos se entregassem à tranquilidade. Nem era aquilo pura aceitação. Eurípedes, um homem austero e justo, já havia orientado tanto Paulo quanto Margarida, sua esposa, sobre o dia que estava chegando. Ele sabia que, aos 89 anos, seu tempo deveria estar quase findo. Já não era exatamente saudável.
Mas havia sido na esmagadora parte de sua vida. O Velho Eurípedes era chefe de cozinha. Alimentou paladares aguçados, e outros nem tanto, por muitos anos. Desde os tempos em que ainda não era chamado de “o Velho”. Herdou o gosto pela comida da mãe e o bom apetite do pai, que fora conquistado pelo estômago, tanto quanto Margarida, sua nora.
A posição de chefe de cozinha, um dos melhores, possibilitou a Eurípedes viajar mundo a fora. Ele aproveitava as idas e vindas para fazer duas coisas: aprender o máximo possível sobre a culinária local, em todos os seus aspectos; e colecionar conversas com idosos. Eurípedes era sedento por histórias. As queria todas e ninguém melhor para contá-las que os velhos habitantes dos locais que visitou.
Esse era um hábito antigo. Quando menino, não era raro vê-lo aos pés do grupo de amigos de seus avós maternos. Chegava da escola, trocava de roupa e atravessava a rua em direção à casa dos velhos parentes. Sentava-se a seus pés e pedia para ouvir as experiências, anedotas e antigos contos. O garoto explorava as mais profundas memórias daquelas pessoas.
Era um bom grupo de idosos. Além de seus avós, Dona Europa e Seu Juvenal, havia também os amigos de infância deles: Seu Juarez, Seu Pedro, Seu Francisco e Dona Ana, esposa do último. Cresceram todos juntos. Dona Vânia e Dona Fátima, mulheres do Seu Juarez e do Seu Pedro, respectivamente, já haviam morrido quando Eurípedes nasceu. Mas ele as conhecia como se houvesse convivido com elas. Era uma boa relação. O menino queria ouvir e os velhos relembrar.
Foi assim que Eurípedes cresceu sabendo de muitas coisas e, provavelmente, recebeu o acréscimo de “o Velho” ao próprio nome. Já na adolescência, tinha a maturidade de um jovem adulto. Acostumou-se a aprender com os erros cometidos por todos que viveram antes dele. Quando completou 17 anos, emancipou-se e partiu para a cidade grande. Não tinha mais a presença de seu grupo de idosos, nem a possibilidade de atravessar a rua com tanta facilidade, mas tinha o discernimento necessário para saber o que queria.
Aos 25, já cozinheiro estudado e conhecido na metrópole, conheceu Margarida. Ela cantou no restaurante um dia e ele mandou, com cumprimentos, um prato especial à sua mesa. Tão especial quanto ela própria passou a se sentir daquele dia em diante. Casaram-se dali a um ano. Ela viajava muito. Ele passou a fazer o mesmo. Passavam poucos meses juntos e, de tempos em tempos, um viajava. Às vezes os dois. Não era fácil, mas Eurípedes voltava cada vez mais sábio e, com grandes novidades, fazia Margarida mais feliz que sua flor homônima o era na primavera.
Pararam com as viagens quando ela engravidou. Já não era tão nova. Ele estava na Índia quando recebeu o telegrama vindo da Argentina avisando que em breve seria pai. Voltou o mais depressa possível. Nasceu Augusto, morto em julho, oito invernos depois, vítima de pneumonia. Nessa época, já tinham Paulo, que acabara de completar dois anos. Sabiam que o filho mais novo nunca iria sair de perto deles devido a sua doença. Isso, somado à tristeza da perda do mais velho, foi motivo suficiente para que Eurípedes e Margarida se resignassem a não ter mais filhos.
Não os tiveram, mas foram felizes. Afinal, aos sete anos de idade, Paulo falava. Sua doença era menos grave do que imaginavam. Margarida já não cantava mais profissionalmente e Eurípedes era chefe do restaurante mais bem frequentado da cidade. Decidiram os dois, então, colocar Paulo em contato com pessoas felizes e falantes. Os idosos da casa de apoio próxima da residência do casal receberam bem a ideia. O chefe e a cantora, sempre sorridentes, alimentaram e divertiram vários grupos de velhinhos durante algumas décadas, até que eles próprios se tornaram idosos.
Paulo, a essa altura, era reconhecido no bairro. Mais sorridente não havia. Era sua marca e aquilo que também gostava de marcar nas pessoas que conhecia. Foi Paulo que ajudou seu pai a se levantar da cama naquele dia. O Velho Eurípedes precisava ir à fisioterapia. Era a última sessão. Havia caído umas semanas antes e lesionado o braço direito.
O taxi já estava à porta. Com a ajuda de Paulo, o ex-cozinheiro se ajeitou no banco traseiro. Com o auxílio do filho, ele subiu para a sala da fisioterapeuta. Na volta para casa, foi apoiado no único herdeiro, que pediu para se deitar a fim de descansar um pouco. E a cada ajuda, um sorriso acompanhado de um “obrigado, meu filho”.
Margarida deve ter se lembrado disso quando, seguindo a voz do filho, olhou para o marido mais uma vez.
–– Mãe, olha. Ele riu.
–– Sim, meu filho. Ele riu.

A programação da 15ª edição do evento segue até o domingo, 11, com exibição de mais de 100 curtas-metragens
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Yago Rodrigues Alvim
Na noite da terça-feira, 6, teve início a 15ª edição do Goiânia Mostra Curtas. Ao dar as boas-vindas ao público, que lotou o Teatro Goiânia, a idealizadora do projeto, Maria Abdalla, comemorou a jornada do festival que, além de ser muito querido por muitos cineastas e público de todo Brasil e de fazer parte do calendário nacional de festivais, é umas das mais importantes vitrines do gênero cinematográfico. Não só, Abdalla também felicitou o atual momento que o audiovisual vive, pois, ainda que muito tenha a ser feito, muito já se conquistou; como exemplos, o acesso à tecnologia tem democratizado a produção e a existência cada vez maior de festivais e mostras que têm incentivado e valorizado o cinema/a profissão.
[caption id="attachment_47740" align="alignright" width="300"] Foto: Reprodução[/caption]
Como parte da programação, foi realizado, primeiramente, uma homenagem a atriz Gilda Nomance, que já atuou em mais de 50 produções audiovisuais. A atriz, lisonjeada pelo prêmio, esteve presente na exibição do curta “Jibóia”, de Rafael Lessa, em que ela atua, e contou que a história de Grace Kelly virará, em breve, um longa-metragem. Com classificação indicativa de 18 anos, o curta tirou do público muitos “Ahhh!”, graças a momentos de muita tensão e sustos. O roteiro, muitíssimo bem-amarrado, conta sobre uma cabelereira da Rua Augusta, em Sampa, que, consumida pelo desejo, finge ser mãe de sua amante de 14 anos. Na trama, a menina coloca em prova o amor da cabelereira Aurora, personagem de Gilda, e a leva a um momento ápice de ciúme.
Ainda em homenagem, foi exibido o curta “Rap, o Canto da Ceilândia” em prestígio ao Coletivo de Cinema de Ceilândia. O documentário narra a labuta de rappers da Ceilândia que, além de contarem a dificuldade da profissão, tanto pela valorização praticamente inexistente, quanto pelo altíssimo preconceito, mostraram a segregação entre os brasilienses e ceilandenses, que os leva a dizerem “Sou da Ceilândia, não de Brasília”. No curta, o momento ápice é quando um dos rappers embala rimas que terminam na frase “sub-raça é a puta que o pariu”, o que tirou aplausos do público.
Em homenagem póstuma a Shell Jr., os convidados, junto de Abdalla, se emocionaram ao lembrarem a jornada que o cenógrafo e diretor de arte viveu ao lado da idealizadora do Mostra Curtas, sendo lembrado até como “irmão de Abdalla”. Na fala, destacaram a necessidade de pessoas que acreditem no audiovisual e que valorizem a produção, circulação, existência de mais mostras e festivais, afinal o cinema é/mostra a cultura de um lugar.
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Foto: Reprodução[/caption]
Por fim, subiu aos palcos o cantor pernambucano Johnny Hooker, livrando toda a plateia da ansiedade por escutar suas canções. Acompanhado de violão e percuteria, Hooker reluziu, com seus paetês, na tela que exibia suas produções audiovisuais/clipes. Abriu o show com o single “Vou fazer uma macumba pra te amarrar, maldito!” e não deixou de fora, do curto setlist, as canções que mais marcam sua recente carreira. Teve “Amor Marginal”, "Alma Sebosa", “Segunda Chance” e “Volta”, músicas que foram bem acompanhadas dos presentes, que cantavam seus refrãos e aplaudiam, calorosamente, Hooker, na espera que o cantor regresse para um show todo seu e, de preferência, livre das cadeiras. Pois, Hooker está longe de um cantor que te deixa parado. O bom mesmo é dança-lo.

[gallery type="slideshow" size="large" ids="47674,47673,47675,47676"] Há duas semanas, o projeto Quintal tem feito um warm up em bares e restaurantes descolados da capital goiana. Às quartas-feiras, o Rolê Gastronômico descola pratos especiais, com pitadas de goianidade, além de um preço super bacana para quem quer aproveitar a semana. O happy hour da vez começa às 18h no Retrô Foods & Drinks, já conhecido por seus belos pratos, bom atendimento e inovação. Você pode ainda dar um curiada na Casulo Moda Coletiva. Referência goiana em criatividade e empreendedorismo, a loja ficará aberta no dia do evento para quem quiser umas comprinhas e sair de lá com muitíssimo estilo. Ó, para completar, o DJ Pedro Naves preparou um set especial para vibe ficar plena. É só se achegar. E, se liga, pois dia 18, o Quintal realiza sua primeira edição no Lago das Rosas. Com entrada franca, o evento contará com a realização de feira de comidas típicas e bebidas artesanais, exposição de artes visuais de artistas goianos ligados à cultura urbana, apresentações musicais, feira de produtos e projetos independentes. O objetivo é proporcionar um momento único de interação para comunidade goiana, transformando uma praça pública em uma verdadeira central de arte, cultura e criatividade. Quintal leva o selo "coisa nossa", pois é realizado por gente daqui para pessoas da cidade. Serviço Rolê Gastronômico Quintal Data: 7 de outubro Horário: 18h Local: Retrô Foods & Drinks Couvert: 5$

[caption id="attachment_47667" align="alignright" width="300"] A canção faz parte da trilha sonora da série de mesmo nome | Fotos: Reprodução[/caption]
Após dois anos sem material inédito, David Bowie divulgou seu mais recente trabalho, a canção “The Last Panthers”. A música compõe a trilha sonora da nova série, de mesmo nome, liderada por Johan Renk e estrelada por Samantha Morton , Tahar Rahim, Goran Bogdan e John Hurt, que irá ao ar pelo Canal + e Sky Atlantic.
Segundo Renk, a canção não foi criada especificamente para o seriado, mas sim serial o material inédito de Bowie que mais combinava com o enredo de “The Last Panthers”. “Nós conversamos sobre o enredo da série, as correntes subjacentes de culpa e de defeitos de personalidade, o coração escuro da Europa, os aspectos bíblicos da natureza humana... Eu apresentei imagens da série, juntamente com quimeras e demônios dos mundos de Bosch e Grunewald. Então ele disse ‘tudo se encaixa’ e tocou sua nova canção, Blackstar”, disse Renk a imprensa.
A série será transmitida pelo Canal + na França e Sky Atlântico no Reino Unido, Irlanda, Itália, Alemanha e Áustria, a partir de 12 de novembro, como confirmado pelo cantor em sua conta oficial no Facebook.

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Para quem não aguentava mais tanta agonia e ansiedade para saber quais bandas, de fato, estariam no Lolla 2016, se liga que, enfim, a espera acabou. E está lindo, vale dizer! Confirmando os rumores tem Tem Florence + The Machine e Eminem como headlines do festival, que será realizado no Autódromo de Interlagos, nos dias 12 e 13 de março.
Além dos artistas, saca só quem mais aparece no lineup: Jack Ü confirmando os rumores, Mumford & Sons, Snoop Dogg, Noel Gallagher's High Flying Birds, Tame Impala , Alabama Shakes <3.
[caption id="attachment_47663" align="alignnone" width="620"] Divulgação[/caption]
E não acabou, não. Se liga que ainda tem: Marrero, Eagles Of Death Metal, A-Trak, SEEED, Albert Hammond Jr., The Joy Formidable, Gramatik, Maglore, Vintage Trouble, Supercombo, Matthew Koma, Jack Novak, Dônica, Versalle, Groove Delight, Zerb, Karol Conka, The Baggios, Funky Fat e Dingo Bells.
O primeiro lote de ingressos do Lolla Pass, que dá acesso aos dois dias de festival, já está esgotado. O segundo está sendo vendido por R$740 a inteira (com meia por R$ 370). Os ingressos válidos para apenas um dia do festival ainda não estão a venda.

De autoria da psicanalista Claudia Machado, as obras, além de lançadas em Goiânia, ganham o Festival de Cinema, Arte e Biografia de Asolo

No recém-lançado livro, a professora goiana Moema de Castro mostra como a narrativa ficcional de autores se entretece com dados relativos ao povo e costumes árabes

Comemorando 15 anos, o festival traz, além de 118 filmes, mesas e debates sobre a Cidade, o urbano: sua construção e destruição

[caption id="attachment_47340" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]
“Ah, vai/Me diz o que é o sossego/Que eu te mostro alguém/A fim de te acompanhar/E se o tempo for te levar/Eu sigo essa hora e pego carona/Pra te acompanhar.” Pego carona seja para Brasília, Sampa, Rio ou para qualquer outro lugar que toque as canções de “4”, “Ventura”, “Bloco do Eu Sozinho” ou do primeiro álbum, o homônimo. Vambora também? É que Los Hermanos, depois de quatro anos longe dos palcos, voltam a se apresentar. Ainda que sem retorno da banda, que teve início em 1997 e anunciou seu fim dez anos depois, Camelo, Amarante, Barba e Medina se juntam para celebrar os 450 anos do Rio de Janeiro. Por pedidos, anunciaram uma turnê pelo Brasil. Depois de passarem por Belém, Recife e Fortaleza, os cariocas se apresentam no Parque da Cidade, em Brasília, no sábado, 10 de outubro. Eles ainda se apresentam em Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Sampa e, claro, no Rio.

[caption id="attachment_47612" align="alignnone" width="620"] Espetáculo "Epístolas" | Foto: Divulgação[/caption]
- O grupo musical Diabo à Quatro apresenta o show “Choro: Atualizando a Tradição” no Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG) na noite da terça-feira, 6. Os ingressos custam R$ 5, a meia.
- E na noite da quinta e sexta-feira, 8 e 9, o grupo experimental de dança Ciranda da Arte apresenta o espetáculo “Epístolas”, nos palcos do CCUFG.
- O corpo, em dança, assume a transmissão dos pensamentos e sentimentos textuais. Os ingressos para o espetáculo custam R$ 10, a meia.

[caption id="attachment_47603" align="alignnone" width="620"] Foto: Layza Vasconcelos[/caption]A cia goiana de dança Giro8 apresenta o espetáculo “Entre o Eu e o Mundo” na sexta-feira, 8, nos palcos do Teatro Sesc Centro. Entre o desejo e o concreto, o real e o irreal, o caminhar pelo desconhecido e o assustar ao se encontrar, a Giro8 mostra, com o espetáculo, as diversas possibilidades de incontáveis experiências. A apresentação começa às 20h e os ingressos custam R$ 10, a inteira.

[caption id="attachment_47605" align="alignnone" width="620"] Foto: Divulgação[/caption]
Em outubro e dezembro, o Centro Cultural Martim Cererê recebe diversas bandas para a primeira edição da Diablo Fest. Na sexta, 9 de outubro, os californianos da banda Ignite encerra a line-up do festival, que conta com Hellbenders, Aurora Rules, Violins, Patrick Horla, Gasper, Dinamites (DF), Mais que Palavras (DF), Dry e Atomic Winter. Formada em 1993, a banda de hardcore se colocou entre os principais nomes do gênero no mundo. A Diablo Fest nasce numa efervescente ebulição de festivais de música independente do Brasil e promete entrar, de vez, no calendário anual de grandes eventos da cidade. A primeira festa começa às 20h e os ingressos custam R$ 20, antecipados.

Livro
O livro é uma autobiografia de Marina Chapman que, após ser sequestrada e abandonada em uma floresta colombiana, foi criada por macacos dos 4 aos 10 anos.
A Garota Sem Nome
Autora: Marina Chapman
Preço: R$ 40
Record
Música

Filme
Dirigido por Colin Trevorrow, o novo filme da franquia “Jurassic”, intitulado “Jurassic World”, recebeu ótimas críticas do público e imprensa. Vale a pena tê-lo em casa.
Jurassic World – O Mundo Dos Dinossauros
Direção: Colin Trevorrow
Preço: R$ 39,90
Universal Pictures
Marcela Haun Especial para o Jornal Opção Eu chorei. E chorei como nunca havia feito e mais do que devia. Cansei mais que um mundo inteiro e tive que engolir, com dificuldade, o pranto e a saliva acumulada na boca. E se eu tive dó de mim foi por sua causa. Você e esse seu irresistível jeito que me partiu ao meio. Ai, se eu soubesse! Se eu pudesse... Se eu tivesse sonhado, alguma vez na vida, que você iria aparecer, me vestiria de vermelho, afinaria a minha voz até ficar estridente e seria a pessoa mais fútil que já tivera o desprazer de conhecer. Mas acontece que eu tive que olhar para a sua distração parcial e te achar, no mínimo, interessante demais. Marcela Haun é jornalista.

O final de semana aí e nada melhor que botar os pés para cima e relaxar ao som de boas músicas, não é? Que tal, então, aumentar o volume? David Bowie feat. Robert Smith – Quicksand Disclosure feat. Lorde – Magnets Ed Sheeran feat. Sia e Grouplove – Drunk In Love Oficina G3 participação Leonardo Gonçalves – Lágrimas Slipknot – Spit It Out Survivor – Eye Of The Tiger Three Days Grace - I Am Machine