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Em 2012 petistas passaram por cima de impasses históricos com o político pepista ––acusado de corrupção e presente na lista da Interpol –– para eleger Fernando Haddad prefeito

Com revisão, PIB tem crescimento de 2,5% em 2013

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou nesta sexta-feira (30/5) o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013. Com a revisão, a economia brasileira cresceu 2,5% no ano passado, em vez dos 2,3% divulgados anteriormente. [relacionadas artigos="5582"] Revisões de indicadores econômicos são comuns no IBGE, uma vez que novos cálculos são feitos sempre que chegam dados mais completos. No caso específico do PIB, a revisão também considerou a reformulação da pesquisa Produção Industrial Mensal-Produção Física (PIM-PF). A economia, no último trimestre de 2013, cresceu 0,4% e não 0,7%, na comparação com o período anterior. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2012, o crescimento foi 2,2%, em vez do 1,9% divulgado anteriormente. infografico_pib

Tucano Giuseppe Vecci afirma não entender reclamação de colega que estaria invadindo colégio eleitoral

O pré-candidato a deputado federal sustenta que está na política há 40 anos, e por isso conhece várias pessoas de diversos distritos

Adeus

"Tenho o amor burro, neurótico e, ainda despido, de um rapaz" [caption id="attachment_5560" align="alignright" width="800"]Foto: Nando Reis Foto de um quadro fixado na parede da casa do  cantor e compositor Nando Reis, em São Paulo | Foto: Nando Reis[/caption]

Da janela do ônibus, de "ida e volta de nada para nada", eu via na beira da estrada casas ralas, envolvidas por cercas. É simples a vida das pessoas nas beiras das estradas, atrás de morros, jardins, um estar de suor e paz, mais paz que suor. Eu moraria numa vida simples, pensei assim principalmente porque era o primeiro dia de uma semana de maio, porque eu tenho o amor burro, neurótico e, ainda despido, de um rapaz de vinte e dois anos.

(Com você, por exemplo, moraria em Paris, lavaria pratos; viveria ao lado de Machu Picchu, aprenderia espanhol para compreender intimamente os versos "no me pidas que huya ahora de este huracán/ que nos tiene por completo hechos lágrimas"; iria de mala e cuia para o interior do Mato Grosso, destituía-me do centro do país; iria para uma praia ou pro sul; não importa).

No momento anterior ao meu pensar simples, burro e abstergido de um rapaz, lembro que estávamos sistematicamente parados na esquina. Nos abraçamos embaixo do sol. Um carro riscou a rua. Dali eu sairia aos trapos, para talvez não mais voltar. Antes dali, eu pensei em jurar malquerer, que você despencasse, que morresse, que fosse abatido, que eu o visse agasalhado por um lençol branco eivado de sangue. Mas eu não queria pensar na sua invernada eterna. Sim, o não mais voltar, pois eventualmente eu não mais voltaria, torna-se insanável e justifica meu pensamento em professar alguma desgraça.

(Não suportaria ver teu corpo entre lençol e sangue, eu não perdoaria Deus, não suportaria a morte, pensada ou não, não aceitaria o teu não respirar, o não mover dos dedos, a ausência da expressão de dúvida. Dizem que há linhas colaterais que se cruzam entre neurose e sentimentalismo mal-arrajando, acentuadamente na nossa idade. Tantos linhas e teias erradas na vida!)

Detrás da tarde, do abraço na absorta esquina, houve então a manhã, quando erámos duas criaturas amando num quarto emprestado. Meses antes pisávamos sob descobertas: o teu sexo, o cheiro entre a nuca e o pescoço, o salivar dos instantes que antecediam as mordidas dadas docemente nos ombros, dois corpos deitados na meia-luz. Certo dia, não me lembro se no primeiro, você pulou a janela para não desconfiarem de tua visita; outra vez eu bebi cerveja barata e repetia ao pé do seu ouvido um som incomum, você ria feito plateia de circo; depois trocamos moletons azuis, livros, fotografias, discos; outro dia mesmo chovia e me escondi no seu quarto, alguém de tua família poderia ter flagrado, mas tínhamos saudade, feito fome, incêndio, buraco-negro; eu atravessava o estado, você atravessava a noite, por mais de um ano foi assim; nossos olhares, o meu castanho, o teu verde, se cruzavam em silêncio entre as pessoas; você me espiava, eu era pavão branco, a calda chegava a dois metros, um leque; por mais de um ano e eu tenho tantos detalhes para lembrar...

No quarto emprestado, antes do agora, fui conferido por um tigre, assim me tornei, principalmente pelos seus dizeres de despedidas. Menos triste não dizer que nos perdermos, como também não se diz que perdeu uma pessoa na Frei Caneca, em São Paulo. Como não se diz que o amor acabou, não em palavras. Como tigre preferi o avanço da desonra, do pesar, eu lhe fustiguei, duro, incitei, esmurrei, esbordoei você. Ouvia gritos - os gritos deixam essas situações ainda mais desagradáveis, maçantes. Que não me perguntem o que foi aquilo. Antes de sair fitei-me nas singularidades do quarto, lá fui amado, rico, lascivo.

No centro do ônibus, neste momento, debruçado na poltrona, no fundo do coração o atalho perigoso, a próxima curva cinzenta me levando, as unhas riscando os braços, um cara vindo e indo com uma ferida, carregando uma fuga vergonhosa. Indo para a cidade que diz ser sua, vindo de cenas cravadas, como num cartão-postal. Não há relógio ou tempo que extingue o eternizado, o que poetizei. Recolhido, nenhum definido consolo. Sem saber guardar os soluços, engolindo os soluços de criança, sem saber, se por hora, vale ou não uma crônica e um cigarro.

Obra no viaduto da GO 060 causa desvio de rota de 13 linhas de ônibus

Devido à obra no viaduto da GO 060 a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) alterou o itinerário de 13 linhas de ônibus a partir desta sexta-feira (30/5), que permanecerá diferente até a conclusão da obra. Os ônibus serão desviados para as avenidas Avenida Anhanguera, Rua Ipiranga e Rua São Bento, já que a Rua Padre Feijó está interditada, e depois seguirão o itinerário normal. Usuários de transporte coletivo que passam pelo Terminal Padre Pelágio perceberão a mudança, que não altera, entretanto, os pontos de embarque e desembarque. [relacionadas artigos="5423"] Veja abaixo as linhas que serão desviadas: 137 – T.Pe.Pelágio/T.Vera Cruz/Pontacayana 140 – T.Pe.Pelágio/Maysa 141 – T.Pe.Pelágio/T. Vera Cruz/Jd. Califórnia 142 - T.Pe.Pelágio/T.Vera Cruz/T.Trindade 144 – 1 - T.Pe.Pelágio/Solar Ville 144 – 2 - T.Pe.Pelágio/Jardim Bonanza/14Bis 311 - T.Pe.Pelágio/T.Vera Cruz/ Dona Iris 324 - T.Pe.Pelágio/Monte Pascoal/ Eldorado Oeste 338 - T.Pe.Pelágio/T.Vera Cruz/Jd. do Cerrado I 344 - T.Pe.Pelágio/T.Vera Cruz/Res.Cerrado 7 347 - T.Pe.Pelágio/T.Vera Cruz/Jd. Cerrado 701 - T.Pe.Pelágio/Eldorado Oeste/Monte Pascoal 703 - T.Pe.Pelágio/St. Cristina/Jd. Marista

Mostra competitiva do 16º Fica tem mais de 4h de documentários, animações e ficção nacionais e estrangeiros

Produções alemãs, dinamarquesas, argentinas, brasileiras e de outros países foram exibidas em duas etapas na tarde de ontem. O destaque foi para curtas Wind e Inercia

Rio recebe exposição com 150 obras do pintor surrealista Salvador Dalí

A exposição Salvador Dalí será aberta ao público hoje (30), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro. A mostra é formada por 150 obras do artista surrealista catalão, que morreu em 1989, aos 84 anos. São 29 pinturas, 80 desenhos e gravuras, além de documentos e fotografias. As obras expostas são oriundas das principais instituições colecionadoras do artista – a Fundação Gala-Salvador Dalí, em Figueres, Espanha; o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madri, capital espanhola; e o Museu Salvador Dalí, na Flórida, Estados Unidos. A mostra faz uma retrospectiva da criação de Dalí desde os anos de 1920 até seus últimos trabalhos. Organizada pelo Instituto Tomie Ohtake em parceria com o CCBB-RJ, ficará em cartaz no Rio até o dia 22 de setembro deste ano. O gerente-geral do CCBB-RJ, Marcelo Mendonça, destacou que a exposição, além de celebrar os 25 anos do centro cultural, é uma oportunidade imperdível para conhecer tantas peças do artista. “É raro conseguir um acervo dessa magnitude em qualquer lugar do mundo.” . Segundo ele, trata-se de um acervo “que consegue contar a história desse grande gênio da arte do século 20". "Dalí tem a genialidade de ter aberto as janelas da arte contemporânea e o público vai perceber isso e vai sair muito satisfeito com esse mergulho no mundo onírico, no mundo de sonhos de Dalí”, completou Mendonça. O CCBB-RJ já está preparado para as filas de interessados em ver a exposição, disse o gerente-geral. Entre os visitantes da mostra são esperados turistas em visita ao Rio por causa da Copa do Mundo, que começa no dia 12 de junho e termina no dia 13 de julho. "[Mas] as salas não vão ficar abarrotadas. A gente pretende dar uma qualidade para a visitação. Acho que as pessoas vão sair muito satisfeitas.” De acordo com Marcelo Mendonça, alguns personagens fantasiados ajudarão a introduzir os visitantes no mundo de Dalí, um dos mais conhecidos pintores surrealistas do mundo. O recorde de visitação do CCBB-Rio foi registrado entre 2006 e 2007 com a exposição de obras do artista barroco Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que morreu em 1814, um dos principais representantes da arte colonial no Brasil. A mostra de Aleijadinho atraiu para o centro cultural 906 mil visitantes em quatro meses. Outra exposição muito visitada foi O Mundo Mágico de Escher, do artista holandês M. C. Escher, que atraiu em torno de 9,7 mil pessoas por dia em 2012. “Em qualquer museu do mundo, isso é muito”. O CCBB está trabalhando para conseguir, com Dalí, algo parecido, disse Mendonça. A exposição Salvador Dalí passeia pelas várias fases da produção do artista. Os visitantes terão, por exemplo, a chance de ver telas do período da formação de Dalí como pintor, entre elas o Autorretrato, da fase cubista, de 1923. Sua contribuição para o cinema também está presente, por meio dos filmes O Cão Andaluz, de 1929; e a Idade de Ouro, de 1930, resultado de parceria de Dalí e Luís Buñuel. Outro filme é Quando Fala o Coração, de 1945, de Alfred Hitchcok, cujas cenas de sonho foram desenhadas pelo artista catalão. Há ainda no acervo documentos e livros da biblioteca particular do pintor e ilustrações feitas por ele para livros infantis clássicos, como Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol. A psicóloga Élvia Louzada já tinha visto algumas obras do artista catalão na Espanha e nos Estados Unidos, mas, nessa quinta-feira (29), ao visitar como convidada a mostra no Rio, ficou surpresa ao ver reunidas tantas obras dele em um único lugar. “É uma exposição magnífica. Grande. Eu estava aguardando ansiosamente por essa data para ver. Acho que vai fazer sucesso, a fila vai ser longa”, disse Élvia. Também incluído entre os convidados, o historiador e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Alex Varella avaliou que a mostra de Salvador Dalí é muito interessante. “Estou conhecendo a obra do Dalí, um pouco do surrealismo. É uma coisa fantástica. Estou abobalhado com o banho de cultura que estou ganhando aqui.” Do Rio de Janeiro, a exposição seguirá para São Paulo, onde ficará no Instituto Tomie Ohtake, entre outubro e dezembro.

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A medida está prevista no relatório final da CPI, apresentado nesta quarta-feira (28/5) pela relatora da comissão, deputada Liliam Sá (PROS-RJ), mas que, por causa de um pedido de vista coletivo, só será votado na próxima quarta-feira (4)

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