Opção cultural

Que tal descobrir as músicas mais escutadas pela equipe do Jornal Opção durante a semana? É só dar play! Beyoncé – All Night Black Sabbath – War Pigs Brazilian Girls – Good Time Guns N’ Roses – Civil War Pomplamoose – Come Together Ricky Martin feat. Maluma – Vente Pa' Ca Sepultura – Dictatorshit Zeca Pagodinho – Maneiras

O autor brasileiro, que ainda é muito mais conhecido em Portugal, ambienta sua obra em Andara, região metafísica da Amazônia

Entre Camus e a geração marginal, novo trabalho da poetisa apresenta uma obra vigorosa, cuja ambição está muito longe dos sonetos de amor

Faroeste do terceiro mundo, o apocalíptico “Deus e o Diabo na Terra do Sol” é de pretensão épica e demonstra, da melhor forma, a cultura folclórica brasileira

Contos do prudentino Rubens Shirassu Júnior constituem uma obra psicológica que perscruta o subterrâneo da desordem

[caption id="attachment_80744" align="alignleft" width="300"] Fotos: Divulgação[/caption]
Também noite de autógrafos e roda de conversa, o evento de lançamento do livro tem como palco o Evoé Café com Livros
A obra "Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis" combina teoria e prática para a análise do método do Teatro do Oprimido, criação do brasileiro Augusto Boal. O livro propõe uma discussão, consistente e acessível, sobre os conceitos que fundamentam o método em articulação com os avanços e desafios de sua prática. A abordagem didática facilita a compreensão tanto da estrutura dramática e pedagógica do método quanto da especificidade de sua estética. A diversidade de exemplos contextualiza a teoria e joga luz sobre questões éticas, filosóficas e políticas que envolvem a aplicação do método - características que qualificam esta publicação para o ensino formal e/ou informal do método do Teatro do Oprimido.
“Comecei a escrever esse livro para tornar o conteúdo teórico que alicerça o Teatro do Oprimido mais acessível para as pessoas interessadas em desenvolver uma atuação prática. A necessidade de responder a questões práticas e dar base teórica às mesmas, garantiu consistência à escrita. O objetivo foi evitar que a práxis das pessoas que eu formava ficasse esvaziada de conteúdo, queria que entendessem o 'porquê' daquilo que faziam”, diz a autora Bárbara Santos.
Goiânia é uma das cidades onde ela realiza o lançamento. Já esteve no Rio de Janeiro, em Ubataba, Vinhedo e Campinas e ainda em Fortaleza. De 3 a 7 de dezembro, apresenta seu livro em conferências e seminários na The University of North Carolina at Chapel Hill, na Carolina do Norte (EUA), e também em New York. No dia 10, apresenta o livro no encontro Trajetórias Feministas, em São Paulo. Lançamento internacionais estão sendo organizados em Lisboa, Porto e Berlim. Para 2017, está previsto o lançamento em espanhol, no Chile, na Argentina e na Espanha.
Bárbara já está trabalhando em seu novo livro “Do Teatro do Oprimido ao Teatro das Oprimidas”, que trata dos novos rumos do método depois da morte de seu criador, Boal. Além de um panorama atualizado sobre a difusão do método mundo afora, a autora descreve e analisa as pesquisas que têm desenvolvido com a Estética do Oprimido, as quais deram origem ao Teatro das Oprimidas.
A autora
Nascida em 1963, Bárbara Santos é socióloga formada pela UFF e atuou como professora na rede municipal de educação do Rio de Janeiro durante 15 anos. Bárbara trabalhou por duas décadas com Augusto Boal como coordenadora do Centro de Teatro do Oprimido (CTO), na concepção e desenvolvimento do Teatro-Legislativo e da Estética do Oprimido; tem 26 anos de experiência ininterrupta com o método, no Brasil e em 38 países dos cinco continentes. Bárbara é diretora artística de KURINGA, espaço para o Teatro do Oprimido em Berlim, do grupo Madalena-Berlin e de Together International Theatre Company – cooperação entre organizações de sete países europeus.
É ainda idealizadora e coordenadora do Programa KURINGA de Qualificação em Teatro do Oprimido, que teve avaliação externa da Universidade de Bolonha. Integra o International Theatre Institute of Unesco (a ITI Alemanha), desde 2014. No Rio de Janeiro, é diretora artística do Coletivo Madalena-Anastácia, que é composto por mulheres negras, e colaboradora artística do grupo Cor do Brasil, composto por artistas afrodescendentes. Difusora do Teatro das Oprimidas, inovadora experiência estética sobre opressões enfrentadas por pessoas socializadas como mulheres, é diretora artística da Rede Ma(g)dalena Internacional, formada por grupos feministas da Europa, África e America Latina.
Serviço
Lançamento do livro "Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis", de Bárbara Santos
Data: 23 de novembro
Horário: 19h30
Local: Évoé Café com Livros

A apresentação é a última do segundo ano de realização da mostra de dança contemporânea idealizada por Kleber Damaso [gallery type="slideshow" size="full" ids="80738,80734,80735,80736"] Depois de tantas cores, tantos jeitos de se fazer e ser dança, o segundo ano da mostra Manga de Vento chega à sua última apresentação, a performance surreal "Side Effects", do grupo belga Anton Lachky Company. O imaginário de uma mulher em devaneio se desenrola em regras, relacionamentos, conexões que só em si fazem sentido, mas que por ela tal imaginário é dado a quem vê, enquanto observador-participante. "Ela povoa seu mundo com personagens que são deslocados de sonho a sonho, como em um ato obsessivo, tal qual um efeito colateral de uma realidade genuinamente experienciada." Idealizada por Kleber Damaso, a mostra ganha os palcos do Teatro Sesc Centro, na noite da quarta-feira, 24 de novembro. Serviço Manga de Vento apresenta "Side Effects" Onde: Teatro Sesc Centro Horário: 20h Valor: R$ 15, a inteira

Nesta edição, o Jornal Opção publica conto do russo Yuri Kazakov (1927-1982), traduzido do francês exclusivamente para o Opção Cultural por Irapuan Costa Junior

Livro ganha edição comemorativa e mostra que a poesia de Nei Duclós permanece atual, mesmo após quatro décadas de seu lançamento

Sol, música e gastronomia regam a ideia de embrincar rua, espaço urbano e jardim [gallery type="slideshow" size="full" ids="80254,80258,80255,80257"] Sabe aquele dia de quentura que a única coisa que se tem vontade de fazer em Goiânia é ficar deitado no chão frio? Agora é a vez de se refrescar no Retetê, um beer garden que mistura deck, pista de dança, bar, parada gastronômica e rua não apenas como um lugar de passagem, mas para possibilitar encontros. Criado pelos produtores Caio Alê – da festa semanal Bapho! – e Lucas Manga e Carol Maia, proprietários do El Club, o projeto abarca as diferentes possibilidades do urbanismo tático nas vielas do Setor Marista e será lançado no sábado, 19, em caráter de soft open. O Retetê foi criado em 2015 como uma espécie de festa itinerante que acontecia sempre no fim da tarde, com discotecagens especiais e comida, como o Churrascão, por exemplo, que ocupou o Centro Cultural Martim Cererê. Para agora, o espaço brinca com a memória daqueles que conheceram a festa e que podem se divertir durante a tarde num ambiente que é ao mesmo tempo bar, jardim e balada. “O foco agora não é em evento específico. É no espaço. Ter a vontade de ter um lugar, um espaço físico com essa proposta. Trazer a ideia do que eu que vi em Nova York, uma vontade de curtir o sol em um lugar desses depois de meses de inverno. Por que não trazer essa vontade pra cá, já que a gente tem esse sol e clima de verão o tempo inteiro?”, indaga Lucas Manga. Há mais de oito anos que os sócios trabalham com produção de festas e baladas, com foco para uma alternativa para a noite de Goiânia. A vontade de abrir o local cresceu junto com a experiência dos três. A ideia agora é de criar uma espécie de catarse coletiva, o livre acesso entre a rua e as pessoas. O funcionamento do beer garden, por exemplo, vai se sistematizar em entradas gratuitas e num esquema novo de check in e check out, dando mais liberdade para o cliente. “Ele pode sair, curtir outro lugar e voltar, ou ficar do lado de dentro, de fora. É pra se sentir na casa de um brother, curtindo a festinha”, reitera Manga. CAWA Um dos focos do Retetê é a experiência do público com o espaço. Para isso, não será cobrado couvert artístico em evento algum e toda a cozinha é assinada pela hamburgueria CAWA, do chef Caio Caetano, que busca inspirações na culinária tradicional e com referência dos livros de receita de sua avó. “Aos poucos ele foi formando sua identidade gastronômica artesanal e preocupada com a qualidade dos ingredientes, que os combina de uma forma nova para proporcionar sabores únicos”, conta Caio Alê. Sem mesas e cadeiras separadas, com uma abertura maior com a rua, Lucas avisa que o jardim tem um compromisso com a valorização da experiência. “Estamos falando de ocupação urbana. Queremos que as pessoas ocupem o lugar de forma despretenciosa, como se estivessem recebendo amigos em casa, sentadas em almofadas no nosso deck, ou conhecendo pessoas novas em uma de nossas mesas coletivas”, pontua o sócio. Serviço Abertura Retetê Data: sábado, 19 de novembro Horário: 16h Endereço: Viela 1.133, n. 118 - Setor Marista Entrada gratuita

Prêmio Jabuti de 2013, o autor do recente “O amor dos homens avulsos” fala sobre seu processo de criação, das artes e da internet e de seu interesse pela memória

Do professor e sacerdote mineiro Silvio Firmo do Nascimento, o livro “O homem diante do Sagrado” apresenta a religião como fato cultural

O Jornal Opção publica “A morte do poeta”, poema de 1837 escrito pelo russo Mikhail Liérmontov. O poema, que integra a Antologia da poesia russa, publicada em 1947 pela Stock, foi traduzido exclusivamente para o Opção Cultural por Irapuan Costa Junior. A partir do francês.

A Playlist Opção reúne as músicas mais escutadas pela equipe durante a semana. Vamos descobrir quais são? É só dar play e aproveitar! Biquini Cavadão – Vento Ventania Courtney Barnett – Pedestrian at Best Little Mix – Shout Out To My Ex Candy Dulfer – Pick Up The Pieces Shakira feat. Maluma – Chantaje Led Zeppelin – Kashmir Muse – Madness Stevie Ray Vaughan & Double Trouble – Pride And Joy VARSITY - So Sad, So Sad YG feat. G-Eazy & Macklemore – FDT

Da Companhia Theatral Gradiva, o espetáculo reúne poesia dos autores, falando sobre a vida e suas idiossincrasias
[caption id="attachment_79679" align="alignleft" width="300"] Divulgação[/caption]
Na quarta e quinta-feira, 9 e 10 de novembro, a Companhia Theatral do Gradiva Centro Cultural, que administra o Núcleo Freudiano de Psicanálise em Goiânia, apresenta o espetáculo “O Significante Reencontro de 5 poetas”, nos palcos do Teatro Goiânia. Com produção de Doralice Laricucci e direção e composição textual de Renato Mendonça Lucas, a peça bebe das poesias de cinco poetas: Fernando Pessoa, Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Cláudia Machado.
É um texto em que vigora a poiesis desses autores, permitindo uma atemporalidade, que torna viável este significante reencontro, mesmo que cada um seja de desencontradas épocas e lugares. São questões sobre a eternidade, o limite, a diferença, a morte, o amor, o pai, a sensualidade, sobre a vida e suas idiossincrasias, em insistentes desencontros.
O Gradiva Centro Cultural administra o Núcleo Freudiano de Psicanálise em Goiânia, sob a direção da psicanalista Marcia Marina da Silva, que, além das atividades de construção teórica da Psicanálise, produz e apoia projetos culturais que envolvem temas relacionados ao campo da Psicanálise. A apresentação deste espetáculo tem o objetivo de evocar, por meio da Psicanálise e da Arte, assuntos importantes apontados no espetáculo.
Serviço
Espetáculo “O Significante Reencontro de 5 poetas” da Companhia Theatral do Gradiva Centro Cultural
Quando: 9 e 10 de novembro, às 20h
Local: Teatro Goiânia
Ingressos: Compre Ingressos