Opção cultural

Escritor traça perfil da cidade que se erguia no meio da poeira do cerrado e um roteiro psicológico e profundamente humano da heterogênea população

Estimativa é de que o produto chegue ao mercado japonês já no ano que vem

Desta vez, John terá como alvo um cartel mexicano responsável pelo sequestro de sua filha
[caption id="attachment_200732" align="aligncenter" width="620"]
"O que está chegando não se parece com nada que o público já viu". A frase foi publicada pelo ator e roteirista Sylvester Stallone que usou seu perfil oficial no Instagram para divulgar a chegada do novo — e último — filme da franquia "Rambo".
[caption id="attachment_200731" align="alignright" width="300"]
O clássico da ação chegará aos cinemas no dia 19 de setembro. O novo filme, intitulado "Rambo V: Até o Fim", promete dose extra de violência e ação. Vale lembrar que o filme terá classificação indicativa para maiores de 18 anos.
As cenas, gravadas em diferentes partes do mundo, mostrarão a vida de John Rambo em uma propriedade rural ao longo da fronteira que divide os Estados Unidos do México. Desta vez, Rambo terá como alvo um cartel mexicano responsável pelo sequestro de sua filha.
Stallone interpretou Rambo pela última vez no ano de 2008. O filme Rambo IV — o último lançamento da franquia — arrecadou mais de U$ 110 milhões em todo o mundo.
"Tenho vivido em um mundo de mortes. Vi pessoas que eu amava morrerem; algumas rapidamente como um tiro. De outras não sobrou o bastante para poder enterrar. (...) Chegou a hora de encarar o meu passado", diz o personagem nos primeiros segundos do trailer oficial. Veja:
https://www.youtube.com/watch?v=M7Qp-UX7hXU
Se você não se lembra de tudo o que rolou de 83 para cá, veja o trailer de cada um dos filmes da franquia e refresque sua memória antes de embarcar na próxima sessão:
Rambo - Programado para Matar (1982)
https://www.youtube.com/watch?v=stWutFvRWo0
Rambo II- A Missão (1985)
https://www.youtube.com/watch?v=o40NqeFPEmw
Rambo III (1988)
https://www.youtube.com/watch?v=bZemQdvthBs
Rambo IV (2008)
https://www.youtube.com/watch?v=2CRjdwRYQbU&t=28s

O autor de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "Dom Casmurro" descreve a hipocrisia e a falsidade como se fossem inerentes à vida humana

Por que ignorar a demissão do escritor do cargo de professor da Universidade Federal de Goiás e sua aposentadoria forçada da Escola Técnica federal de Goiás?

“Nosso objetivo é colocar o fantástico no seu quintal, afinal, os nossos autores podem morar no seu bairro”

Publicação reúne contos dos brasileiros Lucrecia Zappi, Luisa Geisler, Rafael Gallo e dos equatorianos Marcela Noriega, Salvador Izquierdo e Raúl Perez Torres

Jornal Opção elencou cinco filmes para todas as idades e deixa como sugestão para aqueles que ainda não decidiram como celebrar com seus avós

Atualmente, quem utiliza o aplicativo possui acesso apenas a uma pré-visualização das mensagens de texto

Aparelho será comercializado por valor equivalente a R$ 3.200,00

"Ou ele está morto, ou vivo, ou está em uma festa", diz intérprete do personagem

Obra lançada em 2014, no Brasil, conta com a arte do brasileiro Eduardo Ferigato
Sempre gostei da ideia do personagem Fantasma, de Lee Falk. O "espírito que anda", como é conhecido, atua no fictício país Bengala, na África, e, aparentemente, é imortal. Esta impressão, que causa terror em seus inimigos, se dá ao fato de que a máscara e o anel são passados de pai para filho.
A história foi criada em fevereiro de 1936, como tira diária de jornal, e em versão dominical, colorida, de maio de 1939 a 2006 — com Lee Falk, seu criador, até 1999 e, posteriormente, com Tony DePaul (roteiro) e Mike Manley (arte), de segunda a sábado, e Terry Beatty (aos domingos). Outros nomes passaram, pela tira, entre o autor original e os atuais, mas não é sobre essas publicações de veículos de comunicação que iremos falar, mas da obra “O Último Fantasma — A Jornada do Espírito”.
O Último Fantasma
A série, originalmente lançada pela Dynamite Entertainment em 2010 como “The Last Phantom” chegou por aqui pela Mythos Books em 2014. No roteiro, Scot Beatty, com artes do brasileiro Eduardo Ferigato e belas capas pintadas de Alexa Ross.
“O próximo Fantasma pode muito bem ser o último! Por mais de vinte gerações, os filhos de Kit Walker assumiram as armas e os anéis do Espírito que Anda para defender a indefesa Bengala e todo o mundo. Por razões a serem reveladas, o mais jovem Kit Walker — último filho de sua linhagem heroica — optou por afastar-se da missão auto imposta do Fantasma. Porém, à medida que forças externas e internas conspiram para controlar Bengala, Kit descobre que ele e todos os seus entes queridos agora são alvos.! Ser o Fantasma é uma escolha ou um destino inescapável?", questiona a sinopse.
A obra, que revigora o personagem de forma cativante, formato 17 x 26 cm, 176 páginas e capa dura. Existe uma sequência, intitulada “A Lei da Selva”, mas essa fica pra depois.
História
Após um jantar beneficente promovido pelo atual Kit Walker — que possui uma rentável instituição filantrópica —, em Nova York, ele e o primeiro-ministro de Bengala pegam um voo de retorno a África. O que não imaginava era que seu avião seria sabotado ao mesmo tempo que a família do herói era assassinada em uma vila. Tudo isso por seu amigo Peter Quisling.
Esse era o estopim que Kit precisava para assumir o anel, as armas e a máscara do fantasma. Mas agora tudo é mais tecnológico.
A camuflagem é científica, as armas automáticas, tudo foi adequado aos tempos modernos, mas, claro, os vilões também dispõem dos mesmos recursos. E a luta pela sobrevivência começa na selva, onde ele e o primeiro-ministro sobreviveram à queda do avião (e, neste momento, ele só dispõe do treinamento de “espírito que anda” e sua maleta).
Com uma pintura no corpo, ele enfrenta cerca de meia dúzia de mercenários camuflados/invisíveis e triunfa, apenas com os outros sentidos. O primeiro-ministro não tem tanta sorte.
O plano do empresário de matar Kit e o primeiro-ministro envolve dar poder e presidência vitalícia ao general Jaali Kiboko, mas a persistência do Fantasma, se torna, obviamente um complicador.
Outros pontos
É importante dizer que talvez os melhores momentos da trama, que já é interessante, sejam os flashbacks. Histórias do treinamento de Kit, ainda criança, por seu pai, o Fantasma anterior.
As cenas, que surgem durante a narrativa principal, mostram um pouco da vida do herdeiro do Fantasma e explicam o porquê de ele não querer segui-la — destino do qual, como mostra a HQ, é difícil de escapar...
Esta, que parece uma jornada de vingança, pode ser, simplesmente, uma jornada. A história depende da sequência, mas homenageia o fantasma original e pode conquistar novos fãs para o personagem.
“Eu era um pai, tinha um filho e uma linda mulher… Este lugar, esta missão ficou na frente do meu verdadeiro caminho. Eu quebrei a tradição e agora… Sou apenas um fantasma”.
E para quem pensar que um personagem da década de 1930 não tem mais nada a oferecer… “Bengala resiste”.
[caption id="attachment_197743" align="aligncenter" width="620"]
Eduardo Ferigato: brasileiro que recriou o Fantasma | Foto: Reprodução[/caption]
Eduardo Ferigato
Nascido em 1976 em Campinas, o brasileiro Eduardo Ferigato é também conhecido por organizar a versão em quadrinhos da sátira Feira da Fruta (paródia que redublou um episódio da série do Batman, dos anos 1960), das HQs de ficção científica, Quad, e, mais recentemente, pela obra Piteco, que faz parte do selo Graphic MSP, do Maurício de Sousa.
Ferigato também já foi premiado com o Troféu HQ Mix. Ele venceu na categoria Melhor Publicação Independente de Autor, em 2017, pela HQ Opala 76. Seu traço, que já era bom, mudou muito — e pra melhor –— de “O Último Fantasma” pra cá.

A guerra de Canudos — mobilizou 12 mil soldados de 17 Estados, com mais de 25 camponeses mortos — acabou se constituindo num dos maiores genocídios do país

Dos 17 filmes, um filme é brasileiro e três são portugueses. É um fato inteiramente novo

A descrença quase generalizada num futuro que nos orgulhe retroalimenta cotidianamente a crença em nossa inferioridade