Imprensa

A “Folha” era mais conhecida como o jornal que apoiava a ditadura civil-militar. Ao apoiar as Diretas, passou a ser o jornal da democracia

Andreia Sadi e Renata lo Prete apresentarão o “Estúdio I” e o “Jornal da Globo” a partir do país de Emily Dickinson e Toni Morrison

Artista diz que o melhor livro da atualidade É “O Filho de Mil Homens”, de Valter Hugo Mãe. O romance será levado ao cinema com Rodrigo Santoro no papel principal

Ele foi editor de “O Popular” e do “Diário da Manhã” e foi diretor do “Goiânia Urgente”. Era um editor exigente, cobrando reportagens precisas e criativas

Eis a placa: “Oferta — Maça Argetina”. Há 2 erros: maçã exige til, porque senão vira “maça”, e o nome do país tem dois, e não apenas um, enes. E não é “Argetina”

Como 58 anos, Ryan Wesley Routh foi eleitor de Donald Trump, em 2016, mas teria se decepcionado com o líder republicano

A revista terá de pagar 40 mil reais à ex-primeira-dama e publicar direito de resposta. A publicação da Editora 3 cometeu um deslize ético e jornalístico

O “Valor” é o maior jornal de economia do país. Assim como a “Exame” é a principal revista. No momento, ninguém consegue competir, em qualidade e amplitude, com o “Valor Econômico”, do Grupo Globo (o grupo que dirige a “Folha de S. Paulo” vendeu sua parte).
Nem sempre foi assim, durante anos. Quando se queria uma informação de economia abalizada buscava-se, de imediato, as páginas da “Gazeta Mercantil”, jornal dirigido por Herbert Levy e por seu filho, Luiz Fernando Levy. Era um jornal confiável. O pico do PIB brasileiro o lia.
Qual era o segredo da “Gazeta Mercantil”? Sua equipe excepcional. De lá saíram os melhores jornalistas de economia do país. A reportagem e a análise econômicas eram de primeira linha, dotadas de credibilidade incontestável. A publicação era tão ousada que manteve, por longo tempo, um excelente suplemento de cultura (onde escreviam, entre outros, Sônia Nolasco, Daniel Piza).
O “Valor” é filho da “Gazeta”. Quando as famílias Frias e Marinho se uniram para criar o jornal, vinte e quatro anos atrás, correram atrás dos melhores profissionais forjados pela “GM”. O primeiro diretor de redação, o grande Celso Pinto, era egresso do jornal dos Levy.

A história do “Jornal do Brasil” tem sido contada com frequência — há excelentes “biografias” nas livrarias, escritas por Cezar Motta (seu livro é magnífico), Luiz Gutembeg e Belisa Ribeiro —, mas não a da “Gazeta Mercantil”.
Por isso é oportuno o lançamento de “Gazeta Mercantil — A Trajetória do Maior Jornal de Economia do País” (Contexto 176 páginas), de Célia de Gouvêa Franco. Por dois motivos. Primeiro, porque, finalmente, preenche uma lacuna. Segundo, pela autora.
Célia de Gouvêa Franco é uma das mais completas jornalistas de economia do país. Como repórter e analista privilegiada. Dada sua formação, tanto capaz de narrar bem o que lhe contaram quanto de explicar se o relatado está certo ou não. Não é “datilógrafa” de redação, quer dizer, uma profissional que apenas transcreve o que lhe dizem. Não é assim. Ela sabe o que é mais importante para o leitor, ou seja, a verdade.
Por ter trabalhado 20 anos na “Gazeta Mercantil”, Célia de Gouvêa Franco sabe tudo ou quase do jornal. Porque faz parte de sua história.
Acima de tudo, sou repórter e analista de política — e não de cultura, ao contrário do que muitos pensam. Mas tenho o hábito, desde há muito tempo, de começar a leitura de jornais pela seção de economia (lendo o “Valor”, todos os dias, notei uma movimentação mais forte da economia — que levaria ao aumento do PIB. Disse isto aos meus colegas de redação, e bem antes de se anunciar a elevação do crescimento). Leio as principais reportagens e análises (só depois encaminho-me para a parte política).
Por vários anos, desde a década de 1980, eu comprava a “Gazeta Mercantil” em três bancas de Goiânia, a do Marcão da Banca na Avenida Anhanguera, nas proximidades da Rua 8, no Centro de Goiânia, e nas bancas do João na Praça Cívica (na porta do Correios) e na Praça Tamandaré. As matérias eram longas e começavam na primeira página e eram concluídas no corpo do jornal. Lembro-me de como apreciava a leitura do jornal — tão bem-feito, denso, sério e seguro.
Com o tempo, com novas contratações, a “Gazeta Mercantil” começou a publicar resenhas de livros e reportagens de cultura. Então, o que era bom, ficou melhor.
Célia de Gouvêa Franco começou a trabalhar na “Folha de S. Paulo”, como repórter, em 1974, há 50 anos. De lá, encaminhou-se para a “Gazeta Mercantil”. Depois, com a debacle da “GM” (o jornal acabou em 2009, mas já vinha mal há anos), contribuiu para a criação do “Valor Econômico”, do qual é colaboradora. Era casada com outro ícone do jornalismo econômico, Celso Pinto, que morreu em 2020, aos 67 anos.

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O casal, que estava junto desde 1967, escapou para a França em 1975. Ambos fugiam dos tentáculos do totalitarismo comunista da Tchecoslováquia

O programa mais conhecido do diretor foi o Big Brother Brasil, do qual ele dirigiu por 25 anos.

Thaís Belém trabalhou na TV Cultura e no Grupo Liberal, em Belém do Pará. Ela também era modelo e missionária católica

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