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Obras preveem melhorias para a mobilidade urbana

[caption id="attachment_23242" align="aligncenter" width="620"]Foto: Claudiomir Gonçalves Foto: Claudiomir Gonçalves[/caption] Na última semana, tanto o governo estadual, quanto o municipal se reuniu com representantes do governo federal para discutir obras que preveem melhorias para a mobilidade urbana goiana, que beneficiam, diretamente, o acesso a Aná­po­lis. O governador Marconi Pe­rillo (PSDB) se reuniu na quarta-feira, 10, com o diretor-geral da Agência Nacional de Trans­por­tes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos. Ambos definiram o cronograma de realização dos estudos de viabilidade e do projeto executivo da obra que liga Bra­sília a Goiânia por meio de um trem de alta velocidade. A previsão é que o estudo de viabilidade seja entregue até maio de 2015. Em seguida, será iniciado o projeto executivo para que a obra seja colocada em licitação. Na reunião, técnicos da ANTT expuseram estudos para o desenvolvimento estratégico do transporte ferroviário de passageiros e carga no corredor Brasília-Anápolis-Goiânia.

Municipal

Um dia antes, na terça-feira, 9, o prefeito João Gomes (PT) se reuniu com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) e da Concebra, empresa vencedora da concessão para realizar a manutenção de vários trechos das rodovias que cortam Goiás. Na reunião, o diretor-presidente da Concebra, Odemir Sanches, explicou que a empresa cuidará nos próximos 30 anos da manutenção da BR-153, que passa por Anápolis. O engenheiro Antônio Alberto Basílio, também presente na reunião, apresentou o projeto que prevê melhorias no acesso ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e, também, no tráfego dos trevos garantindo fluidez ao trânsito. Além disso, o estudo contempla a preservação ambiental.

Na presidência da Câmara, Lisieux crava primeira grande vitória política de Gomes

[caption id="attachment_23124" align="aligncenter" width="620"]Foto: Câmara Municipal de Anápolis / Fernando Leite Foto: Câmara Municipal de Anápolis / Fernando Leite[/caption] Na quarta-feira, 10, os vereadores realizaram a última sessão ordinária de 2014 para elegerem a nova mesa diretora, que cuidará dos trabalhos da Casa no biênio 2015/2016. Apenas uma chapa foi colocada para apreciação. Foi composta por Lisieux Borges (PT), candidato à presidência; Amilton Filho (SD), à vice; e Fer­nando Cunha (PSDB), Jakson Charles (PSB), Wederson Lopes (PSC) e Gleimo Martins (PTN) nas primeira, segunda, terceira e quarta secretarias, respectivamente. A eleição do petista significa, também, a primeira grande vitória política do prefeito João Gomes, no gabinete municipal. Pois, com suas habilidades de diálogo com vereadores, Gomes conseguiu ter uma mesa diretora no Legislativo com nomes que são simpáticos a sua gestão. Isso mostra que o titular, algo de muita especulação e disputa por espaço, não caiu de paraquedas. Corre nos bastidores que até a Irmã Rita, diretora da Santa Casa e ligada ao PSDB, tentou realizar reuniões com os vereadores para emplacar um nome da sigla, o que seria uma significativa derrota para Gomes. O resultado, porém, mostra uma mesa não só favorável a João, como também reúne uma mesa plural, com seis tipos políticos. Lisieux é um nome do PT, que já demonstra a existência de uma afinidade dentro do projeto iniciado por Antônio Gomide (PT) e tocado por Gomes. Em entrevista, o vereador afir­ma que a relação com o prefeito será a melhor possível. “Vamos seguir caminhando juntos, lado a lado”, declara. A simpatia à atual gestão revela uma perspectiva positiva quanto às matérias que passam pelo Legislativo para serem aprovadas. Além disso, a vitória dá a tônica que a disputa municipal em Anápolis já começou. E começou bem para os petistas, uma vez que a força oposicionista teve tentativas falhas em colocar Gomes em situação de fraqueza. Continuidade Dos 23 votos possíveis, Lisieux obteve 17 indicações –– o que é natural no processo. Além dos eleitos Gleimo Martins, Jakson Charles e Wederson Lopes, Pedrinho Porto Rico (Pros), Sargento Pereira (PSL) e o vereador Vespa (SD) discordaram com o nome petista. Sem postulação alternativa, tiveram que abster do direito ao voto. Apenas o vereador Pedrinho Porto Rico se absteve de votar em tudo, em protesto ao combinado de alternância entre partidos, que não foi cumprido. O próprio Lisieux declarou que não há nenhum ressentimento e que trabalhará, inclusive, para convencer e justificar o voto até dos companheiros que não votaram nele. A análise do petista é positiva. “Vou me esforçar para tomar conhecimento do funcionamento da administração. Posso não ser o melhor presidente que esta Casa já teve, mas darei o meu melhor”, declarou o novo presidente, que pretende dar continuidade as ações iniciadas na gestão de Luiz Lacerda e fortalecer a transparência dos trabalhos e gastos da Casa. Lisieux pretende, também, dar prosseguimento às exigências da lei de responsabilidade fiscal quanto à aplicação do recurso financeiro ge­rido pelo Legislativo. O Minis­tério Público e o Tribunal de Con­tas, segundo ele, são os órgãos externos de fiscalização e controle que dará as diretrizes para sua gestão. “Sabemos que o Luiz deu início a essa exigência, mas também sabemos que a parte mais difícil de ser executada ficou para o segundo biênio, para o qual fui eleito. Apesar da dificuldade, nos comprometemos a fazer o que tem que ser feito”, afirmou.

Com 7 mil casos de dengue registrados, município inicia campanha de prevenção

[caption id="attachment_22718" align="alignleft" width="620"]Além de 7 mil casos notificados, 4,5 mil foram confirmados e 3 pessoas morreram. Como se não bastasse, outra doença bate à porta: a chikungunya / Além de 7 mil casos notificados, 4,5 mil foram confirmados e 3 pessoas morreram. Como se não bastasse, outra doença bate à porta: a chikungunya /[/caption] “Vivemos uma situação não diferente dos outros Estados e países”, diz o médico infectologista, Marcelo Cecílio Daher, que alerta para uma epidemia de dengue. Anápolis não tem um número de casos tão alto como de outros municípios, mas é uma situação que tem preocupado, afinal, o Estado possui as três cidades com os maiores números de incidências a nível nacional: Goiânia, Luziânia e Aparecida de Goiânia. E em Anápolis o índice preocupa: “Tivemos mais de sete mil casos notificados, mais de 4,5 mil casos confirmados e três óbitos”. E, como se não bastasse, outra doença bate à porta: a chikungunya. [caption id="attachment_22719" align="alignleft" width="300"]Infectologista Marcelo Daher: “População deve saber que é responsável por seus atos” Infectologista Marcelo Daher: “População deve saber que é responsável por seus atos”[/caption] Daher explica que o município tem feito um trabalho para reduzir a infestação do mosquito, o que diminui a transmissão da dengue e abaixa, também, o risco de chikungunya. Na dengue, a pessoa infectada tem febre, muita dor no corpo e manchas pela pele. Na chikungunya, os sintomas são febre e muitas dores articulares, que podem permanecer por meses. Ainda que a proporção seja pequena, ambas podem levar à morte. “A chikungunya tem mortalidade menor que a dengue, mas ela incapacita mais”, diz. O infectologista explica que o município trabalha com duas frentes de trabalho. A primeira é a de prevenção, que conta com agentes que visitam as casas e analisam as regiões da cidade. Quando um lote ou área precisa de limpeza, os agentes notificam as secretarias de Meio Ambiente e Infraestru­tura, que, em parceria com a Saúde, realizam o serviço. “Na visita, orientamos a não deixar água parada”, conta. A segunda frente é a de tratamento. As pessoas doentes procuram as unidades de saúde para atendimento. O problema são os ambulatórios abarrotados de pessoas com os sintomas. O modo de evitar a dengue já é tecla puída, mas a população, em geral, tem se excluído e delegado a responsabilidade aos outros: “A impressão que tenho é que a população acha que o poder público é responsável por tudo que acontece com ela”. Por isso, (re)aconselha que as pessoas não joguem lixo na rua e não deixem acumular água. “Nós precisamos que a população saiba que é responsável pelos atos e pela vida dela”, relata. Além disso, outro aspecto relevado por Daher é que Anápolis, tem muitas áreas de terrenos baldios, assim como áreas de entulho e lixo em outros terrenos. “Desse modo, temos reservatórios espalhados pela cidade inteira”, conta. Por isso, conta que a secretária de Saúde tem trabalhado, também, em conjunto com a secretaria de Educação em campanhas de prevenção da dengue. “Envolvemos muitas escolas e as crianças nesses trabalhos para que elas tenham consciência”. Além disso, nesse mês, serão realizadas várias ações pelo Estado e pelo município. No dia 10, será realizada uma caminhada no centro da cidade para tratar do assunto.

Passe Livre valerá no município

[caption id="attachment_22716" align="alignleft" width="620"]Governador Marconi Perillo: “A ampliação é o resgate de uma demanda e de um direito de alunos que reivindicam este projeto há muitos anos" / Foto: Wagnas Cabral Governador Marconi Perillo: “A ampliação é o resgate de uma demanda e de um direito de alunos que reivindicam este projeto há muitos anos" / Foto: Wagnas Cabral[/caption] Com o mês de dezembro, vieram boas novas para Anápolis. Em comemoração pelo primeiro ano do programa goiano Passe Livre Estudantil (PLE), o governador Marconi Perillo (PSDB) anunciou a próxima meta do transporte coletivo: ampliar a isenção do pagamento de passagem a estudantes de todo o estado. Anápolis é prioridade. Já no início do ano que está batendo à porta, o benefício também valerá para os anapolinos. Cada estudante terá direito a uma quantia de 46 passes por mês. São 23 viagens, contando o trajeto de ida e volta. Quem faz pós-graduação também poderá usufruir do benefício. Marconi assinou a Ordem de Serviço que determina à Secretaria de Gover­no providências para que, em 90 dias, seja apresentado o estudo de ampliação. A extensão será gradual. Depois de Anápolis, o Entorno do Distrito Federal, Rio Verde, Catalão e outros municípios terão direito ao PLE. “Este não é apenas um gesto ousado desta administração, nem tampouco apenas o cumprimento de um compromisso eleitoral firmado em 2010. Muito mais do que isso, é o resgate de uma demanda e de um direito de alunos que reivindicam este projeto há muitos anos”, declarou. O prefeito João Gomes (PT) espera agilidade do Governo. “Nossos estudantes aguardam que as providências pela implementação sejam realizadas o quanto antes. O transporte público é o meio mais usado pelos estudantes anapolinos e, com certeza, este benefício é um dos mais esperados pelas famílias da nossa cidade”, afirmou. O estudo de implantação do programa deve ser concluído até abril de 2015.

Cidade ganha prêmio em SP

Concedidos pela quinta vez consecutiva pelo Instituto Chico Mendes, Anápolis recebeu o prêmio Chico Mendes e o Selo Verde 2014. As condecorações ressaltam o resultado de ações realizadas no município como a reestruturação da coleta seletiva, inclusão dos catadores em cooperativas, aumento de área verde por habitante, licenciamento do Aterro Sanitário e a construção do Parque da Cidade. “Em 2014, o foco foi a sustentabilidade aliada ao desenvolvimento econômico e social. Sem contar que a promoção da qualidade de vida, de forma conjunta com a consciência ambiental, é a nossa prioridade”, sublinha o secretário municipal de Meio Ambi­ente, Francisco Costa, que esteve na premiação em São Paulo na quarta-feira, 3, representando o município. Anápolis ganhou na categoria Ação Socioambiental Responsável.

Três CMEIs, mais educação

Como parte da programação Natal de Luz, a rede de ensino anapolina inaugurou três Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). A unidade Maria Zenita de Jesus, no Bairro de Lourdes, foi inaugurada na quinta-feira, 4. No início da semana, os CMEIs Anita Malfatti, no Adriana Parque, e Clarice Lispector, no Bairro Calixtolândia, foram entregues. “Inauguramos três CMEIs que aumentaram mais de 400 vagas na nossa rede e queremos continuar com essa ampliação, pois é uma demonstração de que seguimos um planejamento para atender a demanda e levar o benefício para todos os setores da cidade”, destacou a secretária municipal de Educação, Virgínia Pereira. O prefeito João Gomes (PT) pontuou, também, a preocupação com os professores: “Nós valorizamos os professores por meio do Plano de Cargos e Salários, promovemos a capacitação de cada um para que, em sala de aula, as crianças tenham um atendimento de excelência”.

Adeus, Bibi

Foram muitos os estragos provocados pela coalizão de extrema-direita liderada por Benyamin Netanyahu

“Melhor os militares educarem nossos jovens do que punirem nossos adultos”

[caption id="attachment_22564" align="alignright" width="300"]Repórter da TV Globo, Caco Barcelos: programa denegriu a imagem e o trabalho que escolas militares realizam / Soldado Ludimila Luíza Repórter da TV Globo, Caco Barcelos: programa denegriu a imagem e o trabalho que escolas militares realizam / Soldado Ludimila Luíza[/caption] Eliane Gomes Meu filho estava com depressão, pois estudava em uma escola particular onde esperava um atendimento de qualidade, mas desde o início do ano sofria com professores e métodos de ensino que só visavam o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] e desprezavam suas dificuldades de aprendizagem, embora tenha levado diagnóstico do distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Meu filho queria desistir de estudar, chegava em casa com notas muito inferiores ao que ele poderia alcançar se tivesse oportunidade de aprender com respeito a suas limitações. Eu sofri muito e, em um ato de­sesperado, fui a uma escola militar da região noroeste de Goiânia em busca de uma vaga, pois soube que lá havia atendimento psicológico e apoio social para as famílias — estou muito emocionada e digito com todo o meu coração cada palavra desse meu relato. Fui recebida com toda a humanidade. Um anjo vestido de farda me ouviu. Eu disse: “Por favor, meu filho precisa de uma chance. Ele faz tratamento para depressão, é apenas um jovem de 16 anos que queria estar na escola e agora não tem esperança de conseguir seguir em frente... pelo menos uma chance antes de realmente desistir, ele precisa disso.” Ela me pediu dois dias, e depois disso, enfim, me disse: “Seu filho agora estará na escola certa, tudo vai ser diferente, você vai ver”. E desde o primeiro dia foi incrível! Estávamos com dificuldade para comprar o uniforme, naqueles dias: final de mês, cartão com limite estourado. Perguntei se tinha algum uniforme para doação. Eles nos doaram uma farda e foram além disso: fizeram uma vaquinha, nos deram 78 reais e me disseram para ir logo bordar a camiseta dele, comprar o bibi etc. Fiquei sem palavras, não queria aceitar, pois eu precisava só de um tempo. Iria receber e disse que devolveria, mas eles não aceitaram, dizendo que fariam de tudo para meu filho não perder nem um dia de aula, que ele poderia começar logo. Desabei, chorei de emoção. Meu filho não sofreu nenhum preconceito e está até hoje nessa escola, fazendo as provas com outros alunos e alunas que têm dificuldades intelectuais. São respeitados e amparados em suas mais íntimas necessidades, tudo de forma tão normal, tão natural. Ele está com notas melhores, está sempre sorrindo, confiante. Um dia ele chegou e me abraçou, me rodou nos braços e me agradeceu por ter ido até o Colégio Militar, por não ter deixado que ele desistisse, por ter lutado por ele. Essa foi a maior alegria que eu tive na minha vida de lutas e dificuldades de mãe de estudante. Porém, fiquei triste por ver uma matéria jornalística como essa do “Profissão Repórter”, expressando uma visão no mínimo deturpada de uma organização tão comprometida com a educação e com o ser humano. Para mim, são anjos vestidos de farda, pois quem quer que se proponha a educar, ensinar, promover a educação, o fará primeiramente por amor, pois sabemos que mais fácil é serem desvalorizados como foram pela mídia da Globo do que exaltados por sua abnegação. Melhor seria se todos os militares educassem nossos jovens do que punirem nossos adultos. Alguém discorda? Eliane Gomes é professora. E-mail: [email protected]

“Estamos vendo o País seguir a mesma trilha dos anos 60”

Alberto Nery Lendo o Editorial da edição 2055 do Jornal Opção, o qual cita o populista e velho caudilho Ge­tú­lio Vargas – a quem só conheço por meio da história e de minha fa­le­cida mãe, que sempre o referia co­mo um grande presidente. Meu pai por ser militar, o considerava um ditador que chegou ao poder porque tinha o poder de iludir a massa. Eu, em meu humildade pensamento, acho que o suicídio de Vargas foi um momento de fraqueza, ou seja, se sentiu só no poder e, como um escorpião, preferiu se matar a sair do poder à força. Como disse ele mesmo, saiu “da vida para entrar na história”. E com seu suicídio foi abortado o golpe militar que estava às portas. Em 1964, os militares, vendo que o país caminhava rumo a uma aproximação com a ex-União Soviética resolveu, com o apoio dos Estados Unidos, derrubar o governo e instalar uma ditadura militar que seria de pouca duração. Ocorre que os militares gostaram do poder e ficaram por mais de 20 anos. Hoje estamos vendo o país seguindo a mesma trilha dos anos 60. No governo Vargas, o crítico cruel chama-se Carlos Lacerda. Ficou célebre quando dizia que no Palácio do Catete havia um mar de lama. Agora, voltando para os dias atuais e tratando do governo Dilma, este não poderá mais dizer que recebeu uma herança maldita de seu antecessor. O PT está no poder há quase 12 anos e não dá mais para ficar falando do fantasma FHC que persegue o lulismo e o petismo. So­bre a honestidade de Dilma, ninguém pode questionar quando o mesmo está no governo. Todos os po­líticos só ficam ricos no segundo mandato. Mas que a mesma e o ex-presidente sabiam de tudo, isso sa­biam, porque o PT jamais faria algo sem comunicar aos seus superiores. Não podemos dizer que exista um mar de lama no Palácio do Planalto. Mas podemos dizer que pelo menos um Lago Paranoá lá existe. E-mail: [email protected]

“A esquerda tolera apenas quem dela participa”

Danilo Jandaia Concordo com o jornalista Euler de França Belém em seu texto “Escolas militares de Goiás são vítimas de jornalismo do segundo time da TV Globo” na coluna “Imprensa” (Jornal Opção 2056). Vi a matéria no dia em que o programa da TV foi ao ar. Deu a entender que o objetivo era criticar, de forma pejorativa, as escolas militares de Goiás. Ora, os últimos estabelecimentos de ensino que foram transferidos para a direção da Polícia Militar apresentaram melhoras em todos os quesitos. Creio que mais de 90% dos pais aprovam o sistema. Os resultados estão aí pra quem quiser ver. Infelizmente, mais uma vez, nota-se que tendências esquerdistas insistem em impor uma “ditatura” que, aos poucos, por meio da alienação, vai destruindo os princípios judaico-cristãos da nossa sociedade em prol de uma suposta democracia, aberta ao “diálogo”, como disse o jornalista Caco Barcellos. A esquerda tolera apenas quem dela participa. Se você é contra, é um intolerante. E-mail: [email protected]

“Aumento de vagas para advogados é ilusão”

Fred Filho Sobre a nota “Redução de impostos pode ajudar no aumento do número de empregos para advogados” (Jornal Opção Online), isso certamente beneficiará sociedades de advogados. Porém, imaginar que isso vai aumentar a oferta de empregos para advogados é ilusão. Afinal, coisa mais rara é escritório de advocacia respeitar a CLT e contratar advogado com registro em carteira. Quem é da área sabe que os advogados contratados passam a trabalhar sob a bizarra figura do “advogado associado”, que não tem previsão legal e nada mais é que a violação dos direitos trabalhistas do profissional. E o pior é que a OAB, em todos os níveis (federal e nos Estados) não se preocupa em combater essa precariedade de contratação e esse desrespeito e violação dos direitos do advogado. E por quê? Simples, porque os altos cargos da Ordem são — como sempre foram — ocupados pelos donos dos grandes escritórios de advocacia, que são justamente os que mais exploram a mão de obra de seus “colegas”. E-mail: [email protected]

“Falta estudar mais sobre recursos e consumismo”

Everaldo Leite Faltam aos estudos de Economia as disciplinas sobre uso de recursos naturais e sobre consumismo. Tenho discutido isto com alguns colegas economistas e vejo que a maioria não sabe nem por onde começar a tratar o tema. Sou um economista liberal, penso que o mercado se resolve em milhares de assuntos, mas quanto a esses temas acho que a visão capitalista nada ajuda, acredito que precisa haver uma inovação nos debates. [“Você já pensou que pode morrer em uma guerra por água?”, Jornal Opção 2054] Everaldo Leite é economista, professor e colaborador do Jornal Opção. E-mail: [email protected]

“Só mudamos com a corda no pescoço”

Pablo Faria Bela reflexão de Elder. E, de fato, é um fato triste de se constatar: só mudamos quando a corda está no pescoço, infelizmente. E-mail: [email protected]

“O Brasil tem sede de respeito pelo meio ambiente”

Ober Caldas Traga-me um copo d’água, te­nho sede! O Brasil tem sede e fo­me de educação, pesquisa e respeito pelo meio ambiente. Para­béns, professor Altair Sales, por sua entrevista ao Jornal Opção (edição 2048)! E-mail: [email protected]

“Ingleses provocaram os argentinos primeiro”

Weber Marques Lima Em relação à nota “Jornalista inglês garante: governo argentino prepara uma nova Guerra das Malvinas” (Jornal Opção Online), apenas um fato histórico deve ser ressaltado: quem tudo iniciou a disputa foram os ingleses, que, em 1845, tentaram dominar o Rio da Prata sob o falso pretexto de garantir-lhe a navegabilidade durante problemas internos da Argentina. Essa indevida ingerência britânica provocou a batalha de Vuelta de Obligado, quando as tropas argentinas fizeram bater em retirada uma força tarefa franco-britânica. Ah esses europeus, quando desejam, sabem ser hipócritas... E-mail: [email protected]

“Anselmo Pereira presidir a Câmara é questão de Justiça”

Celia Gillet A indicação do vereador Anselmo Pereira para a presidência da Câmara de Goiânia é uma questão de justiça. Não querendo desmerecer nenhum outro parlamentar, Anselmo é o mais preparado, conhece a Câmara como ninguém, com vários mandatos, tem caráter e, principalmente, é honesto. Não sou de seu partido — sou PMDB —, mas sei reconhecer as qualidades e está na hora do gestor escolher pessoas capacitadas e não por barganhas. O Brasil precisa mudar e vamos começar por Goiânia. E-mail: [email protected]

“Os sete pecados capitais de um governante”

Jeferson de Castro Veira O Editorial da edição 2054 do Jornal Opção — em que vejo, particularmente, sombras de Keynes, Marx e Schumpeter — : descreve os sete pecados capitais de um governante. 1) achar que o Estado não pode ser inovador — leio a economista Mariana Mazzucato há muito tempo e ela prova que pode; 2) achar que não deva fazer reforma tributária; 3) achar que subsídios devem ser para todos; 4) não se inserir na cadeia global de produção — virar as costas para EUA, União Europeia e Japão; 5) achar que produtividade no setor público é bobagem; 6) achar que governo não mexe com ambiente de negócio; 7) tentar agradar a todos — consenso com 51% já está de bom tamanho. Jeferson de Castro Vieira é economista.

Recep Erdogan: a Turquia tem um sultão

Envolvido em casos de corrupção, presidente está colocando a discriminação contra as mulheres praticamente como uma política de Estado

Vereador diz que viaduto do Daia pode oferecer risco de acidente

[caption id="attachment_21997" align="aligncenter" width="620"]Viaduto Foto: reprodução[/caption] Projetado para colocar fim em um dos maiores pontos de estrangulamento no trânsito de Anápolis, o viaduto no trevo de acesso ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) significou um grande benefício para quem transita pela BR-060 e, principalmente, para os moradores do munícipio. Entretanto, segundo o vereador Jakson Charles (PSB), na última semana, o viaduto, inaugurado no mês passado, teve que ser interditado por alguns dias para “reparos”. De acordo com pessebista, o asfalto da obra, que levou 18 meses para ser construída e custou cerca de R$ 28 milhões aos cofres públicos, sofreu com o calor e com a carga pesada dos veículos de grande porte. “Por isso, corre o risco de provocar algum acidente.” Ele informa ainda que foi percebido também uma ondulação no asfalto. “Vejo que a culpa desses problemas é da empreiteira e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit) que não fiscalizou. Agora, os reparos estão sendo feito sem custo nenhum, pois está garantido no seguro da obra”, afirmou Jakson Charles. Na sexta-feira, 28, depois de entrevista concedida ao Jornal Opção, o vereador voltou ao local e percebeu que o trânsito estava fluindo normalmente. “Nesta semana, o viaduto ficou fechado e a previsão era de que voltaria somente no final da primeira semana de dezembro. Certamente, os reparos foram feitos. É que eu acredito e espero”, disse à reportagem.

Histórico

O viaduto foi entregue aos anapolinos depois de mais de quatro anos do lançamento do primeiro processo licitatório. Em 2010, o Ministério Público Federal (MPF) apontou um superfaturamento de R$ 10 milhões. Em 2012, outra licitação foi lançada e os serviços só se iniciaram em abril do ano passado. Em maio deste ano, com os infortúnios causados pelo longo período de duração da obra, como congestionamentos frequentes, desvios e acidentes com morte, Jakson Charles resolveu ir a Brasília para conversar diretamente com o então diretor-geral do Dnit, Jorge Ernesto Fraxe, para pedir celeridade na construção. Cinco meses depois a obra foi entregue. Atualmente, cerca de 25 mil veículos trafegam diariamente no local, e a movimentação de caminhões é intensa. Com 460 metros de comprimento e 20,6 metros de largura, o viaduto conta com duas faixas de rolamento em cada sentido. A estrutura separou o tráfego de longa distância do local, permitindo, assim, mais agilidade e (segurança?) nos deslocamentos.

SIC tenta atrair negócios e olhares para a cidade e o Estado

SIC EM SÃO PAULO O Encontro de Negócios com Goiás, ocorrido na semana passada em São Paulo, debateu as potencialidades do agronegócio. Representantes da indústria automobilística, de logística e de alimentos com atuação no País e na América do Sul conheceram as principais informações socioeconômicas do Estado, além do funcionamento do Porto Seco do Centro-Oeste e cases de sucesso de empresas instaladas Anápolis, como a Hyundai. O secretário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer, responsável pelo evento, disse que o objetivo principal foi atrair negócios que complementem a cadeia produtiva goiana. “Temos vários diferenciais de competitividade que podem fazer os investimentos das empresas dos senhores crescerem, como uma infraestrutura diferenciada, incentivos fiscais, matéria-prima e parcerias entre iniciativa privada e pública que podem transformar os negócios de vocês em cases de sucesso. Ir para Goiás pode ser sinônimo de redução de custos e incremento dos lucros”, afirmou aos presentes. Na ocasião, o vice-presidente da Hyundai, instalada no Distrito Agroindústria de Anápolis (Daia), Mauro Correa, afirmou que os incentivos fiscais oferecidos pelo Estado contribuíram para a empresa se tornar referência internacional. “Os incentivos fiscais de Goiás permitem ao empresário investir mais em seu negócio. Somos hoje uma das principais fábricas da marca no mundo porque tivemos este apoio do Estado de Goiás”, salientou. O encontro faz parte do Seminário Go to Goiás, que tem por objetivo divulgar e captar investimentos para o Estado junto a empresas nacionais e internacionais. Apenas no segundo semestre deste ano, a Secre­tária de Indústria e Comércio (SIC) promoveu as vantagens locais junto a 60 embaixadores, durante a edição do seminário em Brasília (DF), e a outros 50 representantes de empresas nacionais, na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (RJ).

Cidade é 2ª do Estado em empregos

Anápolis, no ranking das cidades goianas com mais de 30 mil habitantes, ocupou o segundo lugar na geração de empregos do mês passado. Segundo dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego do Ministério do Trabalho (Caged) a cidade teve um saldo positivo de 387 novos postos de trabalho. O município ficou atrás apenas de Luziânia que teve saldo positivo de 838 postos de trabalho. O resultado da cidade foi bem me­lhor que o do mesmo período de 2013, que foi de 114 postos de trabalho. O setor que mais contribuiu para o resultado foi a indústria com recuperação de 339 novos empregos; construção civil com 27, serviços com 14 e o comércio com 3. Ainda pelos dados do Caged, outubro teve eliminação de3.680 empregos em cargos públicos em Goiás, equivalente a retração de 0,29% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.

Vários eventos movimentam município em dezembro

No final da semana passada, a Prefeitura Muncipal inaugurou, na Praça Bom Jesus, a iluminação do Natal de Luz 2014 e lançou a programação de fim de ano do município. A iluminação foi instalada nas principais ruas e avenidas da cidade como, por exemplo, avenidas São Francisco, Goiás, Presidente Ken­nedy, Tiradentes, Barão do Rio Branco, entre outras. Além da iluminação natalina, a prefeitura promove durante todo o mês atividades especiais alusivas ao Natal. Neste mês, a Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação promove a exposição ‘Aventura pelo corpo humano’, no Planetário Di­gital. Já a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer preparou uma série de atividades como, por exemplo, a 3ª Copinha de Futebol. Além disso, a Secretaria Mu­nicipal de Educação vai inaugurar Centros Municipais de Educação Infantil que passam a integrar a rede de ensino da cidade. A programação conta ainda com atividades culturais como as apresentações dos espetáculos ‘Cerrado Que Te Quero Vivo’, Concerto Natalino da Orquestra Jovem de Anápolis, e apresentações do Trio Elétrico Natalino.

MPF solicita regularização de endereços

O Ministério Público Federal em Goiás enviou ofício para o prefeito João Gomes (PT) solicitando que recursos financeiros necessários às atividades de correção do problema de endereçamento sejam incluídos na Lei Orçamentária Anual de 2015, ainda para ser votada pelo legislativo. Além de Anápolis, outros vinte e seis prefeitos de cidades com mais de 30 mil habitantes receberam o ofício. Segundo o MPF, mais da metade dos endereços em Goiás não possui identificação de número. Portanto, a medida faz parte de um conjunto de ações a fim de sensibilizar os chefes municipais quanto à questão e indicar possíveis linhas de atuação. Na busca pela solução do problema, a procuradora da República Mariane Guimarães de Mello conta com a parceria de outros órgãos e entidades, como a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), a Saneago e a Celg Distribuição S/A. (

Prefeitura de Rio Verde dá resposta a nota

Prefeitura de Rio Verde dá resposta a nota

Secretaria de Comunicação Em resposta à nota “Juraci Martins é o prefeito das obras que nunca terminam” (Jornal Opção 2055), temos a dizer que a oposição bem que tenta difamar o prefeito Juraci Martins (PSD) com suas falácias, mas, enquanto a turma da “rádio peão” fica no falatório, o prefeito trabalha e as obras estão a todo vapor por toda a cidade. Juraci assumiu a Prefeitura com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores de Rio Verde e, desde o início de sua administração, as obras são realizadas pensando na diferença que irão fazer na vida de todos. Somente em 2014 obras importantes foram concluídas e entregues a quem realmente interessa, a população rio-verdense. Entre elas, a Biblioteca Municipal, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), o Centro Poliesportivo do Canaã, o Parque Ecológico. Problemas antigos foram solucionados, como a construção das pontes do Parque Betel e da Vila Menezes. A obra da Rodoviária foi concluída e entregue e a Avenida 1 — situada entre a Avenida 25 e a Avenida Presidente Vargas, que liga a região sudoeste e oeste — irá melhorar em muito o trânsito na região. Dia 15 de dezembro serão entregues as 220 casas do Residencial Nilson Veloso II, concluindo 2 mil unidades habitacionais entregues pelo prefeito. No dia 16 será entregue o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEUs) no bairro Céu Azul. Em seis anos foram investidos mais de R$ 70 milhões em asfalto e recapeamento, sendo mais de R$ 12 milhões apenas este ano, em que a malha asfáltica da cidade e dos distritos de Lagoa do Bauzinho, Ouroana e Riverlândia foram recuperadas. Em 2014 também foi investido mais de R$ 5 milhões em redes pluviais. A zona rural teve mais de 2,5 mil quilômetros de estradas vicinais reformadas e três novas pontes de concreto foram construídas. E a administração não está focada apenas nas obras. Dez novos caminhões estão realizando a coleta de lixo, houve a aquisição de nove ambulâncias para a Secretaria de Saúde, a revitalização de canteiros centrais de avenidas e praças e a doação de mudas de árvores, totalizando 11 mil mudas que irão contribuir para a melhoria da arborização na cidade, trazendo impacto real ao meio ambiente. Também houve a implantação de 30 câmeras de videomonitoramento, um investimento importante para a melhora na segurança, com elas já a redução no número de assaltos e um aumento nas prisões de todas as espécies estão sendo percebidos por todos. A obra mais importante da administração é o investimento no ser humano e a qualificação de mão de obra. A média das escolas municipais no Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] é de 6,8, maior que a média do Estado e do País. Os investimentos na área social são uma preocupação diária. Jovens são atendidos com os programas Curso Pré-vestibular, Telecentro, Bolsa Futuro, Pró-Jovem Urbano, Internet para To­dos e Contra Turno, além de atividades como hip hop, malabarismo, circo, capoeira e demais artes marciais; a Secretaria de Assistência Social beneficia 20 mil famílias por ano; mais de R$ 5 milhões são investidos em Bolsa Universitária e R$ 6 milhões em convênios com instituições filantrópicas do município. Rio Verde se tornou referência em assistência social e tivemos três programas premiados em eventos nacionais. As obras das creches estão em andamento. Todas já foram licitadas e estão seguindo o cronograma estipulado. A Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano está fiscalizando e duas estão em fase adiantadas com conclusão prevista para o próximo ano. Também em fase adiantada, com entrega até o final do mandato, estão a construção da canalização do Córrego do Sapo, da nova sede do Centro de Referência Especializado em As­sistência Social (Creas), do Centro Esportivo do Bairro Gameleira, e do mini anel viário, a entrega de mais cinco pontes de concreto na zona rural. Em fase de finalização, a recuperação do Córrego Barrinha, a ampliação e reforma do Albergue Municipal, a reforma do Centro de Convivência ao Idoso (Conviver), da Praça da Morada do Sol e a revitalização da orla do Residencial Dona Gercina. Com início para o próximo ano, a Prefeitura terá a reforma do aeroporto, obra que já está licitada. Será um investimento de R$ 20 milhões. Outras obras: a ampliação e reforma do Hospital Municipal, que deverá ser licitada nos próximos dias; a instalação de mais 30 câmeras de videomonitoramento; e a complementação do recapeamento da malha asfáltica dos bairros da cidade que ainda não receberam o benefício, um investimento de mais de R$ 12 milhões. A obra de construção da creche em parceria com a BRF está em fase adiantada e Rio Verde sediará a Unidade Regional da Polícia Florestal, localizada na Vila Mariana. As obras do Hospital Materno Infantil já foram iniciadas, mas, por causa do período eleitoral, o recurso repassado foi apenas para a terraplanagem do terreno. Agora, com o fim do período eleitoral, os recursos serão novamente enviados e a obra seguirá o planejamento com término previsto para 2016. Pensando ainda no crescimento da cidade, é necessário pensar em melhorias no sistema de captação de água que ainda é antigo, a Prefeitura está trabalhando para uma nova central de abastecimento, com a canalização do Rio Verdinho. A oposição usa os meios que encontra para tentar desmoralizar a administração; afinal é o papel dela. Mas é preciso reconhecer que os munícipes não tem ido ao encontro desse pensamento: hoje cerca de 70% da população está satisfeita com a administração, que trabalha arduamente para a melhora da qualidade de vida de todos. Rio Verde tem uma localização privilegiada, terras férteis e um clima propício para a agricultura. Com isso a cidade se tornou referência no agronegócio, destacando-se entre os maiores produtores de grãos e tendo o terceiro maior rebanho do Estado. A economia cresce 14% ao ano, o dobro da economia chinesa, o que tem atraído grandes empresas para a cidade. A administração tem investido muito em infraestrutura para dar suporte a todo esse crescimento, mas essa não é a única preocupação: os investimentos em ações sociais e na qualificação profissional também são uma realidade, e o resultado disso é que a cidade ser referência nacional no agronegócio, na educação e assistência social. Com isso investimentos estão chegando e a administração trabalha para construir uma sociedade mais justa, com geração de empregos e oportunidades a quem aqui nasceu e a quem escolheu Rio Verde para viver. E-mail: [email protected]

Leitores reagem à reportagem polêmica da Rede Globo sobre os colégios militares de Goiás 

[caption id="attachment_21982" align="alignleft" width="620"]Foto: divulgação Foto: divulgação[/caption]

“O ‘Profissão Repórter’ produziu uma reportagem mentirosa e difamatória”

Sandra Silva Xavier Rosa Sobre a matéria “Profissão Repórter sobre colégios militares de Goiás é criticado nas redes sociais” (Jornal Opção Online), no dia em que foi filmada esta reportagem eu estava no CPMG [Colégio da Polícia Militar de Goiás] Hugo de Carvalho Ramos, onde minha filha Larissa Silva Xavier Rosa é aluna do 8º ano e estava sendo homenageada com a estatueta que é entregue aos alunos nota 10, medalhas de ouro e alamar. Quero ressaltar aqui o meu desagrado com a referida reportagem, pois não reflete de forma alguma o que acontece no CPMG, pois minha filha entrou nessa escola no ano de 2012 e nesse primeiro ano eu estive nesta instituição de ensino todos os dias letivos tendo contato com o diretor, professores, outros alunos, pais de outros alunos e demais funcionários. Pude ver a forma com que são tratados os alunos — com disciplina e rigor, sim, mas também com muito respeito e dignidade — e com o devido conhecimento de causa venho expressar meus sentimentos de desagrado e de­ce­pção para com o veículo de informação — a Rede Globo — que permitiu ir ao ar uma reportagem mentirosa e difamatória que não mostra a realidade e muito menos a opinião dos pais, alunos, ex-alunos, professores e funcionários. E-mail: [email protected]

“O Colégio Militar foi a melhor época da minha vida”

Débora de Castro Confesso que tentei ficar acordada até mais tarde para assistir o “Profissão Repórter” quando foi ao ar, mas não consegui porque acordo cedo para trabalhar todos os dias. Sou formada e pós-graduada e trabalho na profissão que eu escolhi, porque tive uma base excelente para estudar o suficiente e fazer minhas próprias escolhas, porque tive educação, ensino, regimento interno e toda a estrutura que o Colégio da Polícia Militar de Goiás me proporcionou. Isso não me impediu de assistir o programa online, depois de ver tanta gente indignada na minha rede social. Apesar de nunca ter sido uma aluna exemplar, com nota de comportamento 10 ou com distintivos, tive minha conduta formada, meus princípios construídos, minha moral estabelecida dentro dessa instituição. Sabemos que a educação co­me­ça em casa, mas também sabemos que a criança e o adolescente ficam a maior parte do seu tempo na escola e é lá que ela vai aprender a respeitar os mais velhos, a entender hierarquias, cidadania, conviver de forma igual com pessoas de níveis e rendas diferentes. É muitas vezes na escola que ele vai aprender o que é certo, o que é errado e que existem consequências para toda escolha mal pensada. É lá que ele entende que na vida existem regras a serem cumpridas, mas que também tem seus reconhecimentos, caso ele faça algo certo. Passaram-se seis anos depois da minha conclusão do ensino médio e a minha opinião não se desfaz: o Colégio Militar foi, de longe, a melhor época da minha vida. Tive um ensino de colégio particular pagando preço de colégio público. Tenho muitas saudades e, se eu pudesse escolher passar por tudo de novo, certamente minha escolha não seria diferente. Com certeza se tiver oportunidade, meus filhos também estudarão lá. Ao contrário do que a reportagem mostrou, tenho muitas saudades das festas, das músicas no recreio, das mostras culturais, dos jogos internos, das bandas da escola, das aulas de teatro e dança. Sou muito grata a cada professor, a cada colega (todos viraram verdadeiros amigos) e a cada militar que fez diferença na minha vida dentro e fora do colégio, nos arredores, na diretoria, nas continências dos corredores, nos hasteamentos das bandeiras, nos cantos do Hino Nacional, nas sete formações que tínhamos por dia. Em cada “sentido” e “descansar”. E a cada desfile de 24 de Outubro e 7 de Setembro, para recuperar a nota de comportamento. Em cada “Cadê o bibico, aluno?”. Por todas as tentativas de me tornar uma aluna “caxias”. Agradeço por todas as punições sobre meias brancas, brincos do segundo furo, unhas pintadas, atrasos, cabelos soltos, uniformes incompletos. Pode parecer motivos pequenos para se punir um aluno, mas graças a esses pequenos motivos não existiram motivos maiores. Obrigada por terem feito parte da minha história. E-mail: [email protected]‬‬

“Matéria foi manipulada pela Rede Globo”

Brunno Gonçalves Sou aluno do CPMG-HCR [Colégio da Polícia Militar de Goiás Hugo de Carvalho Ramos] e realmente a matéria exibida pela Rede Globo foi manipulada. Houve sensacionalismo barato e eu duvido que algum professor, de fato, tenha dito o que mostraram. O pior é que quem não está dentro do colégio ou não tem conhecimento sobre ele acredita na matéria e começa a criar um preconceito sobre o CPMG, só pelo que foi apresentado. Isso é manipulação. Tenho muito orgulho de estudar em uma unidade militar e posso garantir: está sendo uma escolha minha permanecer lá. Realmente, a presença militar faz a diferença. Brunno Gonçalves é estudante do Colégio Militar Hugo de Carvalho Ramos. E-mail: [email protected]

“Sem comparação às outras escolas públicas”

Ana Paula Rosa Matéria tendenciosa e manipuladora no “Profissão Repór­ter”. Se fosse como nela disseram, não teria tanta concorrência para entrar. Aqui no Paraná, quase 3 mil disputam as vagas, pelo ensino de qualidade, civismo, porque os colégios militares, além de serem os melhores, ensinam a ser cidadãos, sem comparação às outras escolas públicas, onde tem de tudo — violência, tráfico, agressões e estudo falho. E-mail: [email protected]

“Governo é contra tudo que é organizado”

Fernando Sousa Matéria encomendada. Todos sabemos que o governo federal é contra tudo que é organizado, é só ver a PEC 51 [proposta de emenda constitucional que quer desmilitarizar a PM]. Não podemos intitular como “ditadura militar”; o correto é “regime militar”. Os anarquistas da década de 60 não aceitavam correções e logo faziam bagunça para estragar o governo militar. A ditadura foi imposta pelos guerrilheiros comunas. E-mail: [email protected]