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Cidade é 2ª do Estado em empregos

Anápolis, no ranking das cidades goianas com mais de 30 mil habitantes, ocupou o segundo lugar na geração de empregos do mês passado. Segundo dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego do Ministério do Trabalho (Caged) a cidade teve um saldo positivo de 387 novos postos de trabalho. O município ficou atrás apenas de Luziânia que teve saldo positivo de 838 postos de trabalho. O resultado da cidade foi bem me­lhor que o do mesmo período de 2013, que foi de 114 postos de trabalho. O setor que mais contribuiu para o resultado foi a indústria com recuperação de 339 novos empregos; construção civil com 27, serviços com 14 e o comércio com 3. Ainda pelos dados do Caged, outubro teve eliminação de3.680 empregos em cargos públicos em Goiás, equivalente a retração de 0,29% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.

Vários eventos movimentam município em dezembro

No final da semana passada, a Prefeitura Muncipal inaugurou, na Praça Bom Jesus, a iluminação do Natal de Luz 2014 e lançou a programação de fim de ano do município. A iluminação foi instalada nas principais ruas e avenidas da cidade como, por exemplo, avenidas São Francisco, Goiás, Presidente Ken­nedy, Tiradentes, Barão do Rio Branco, entre outras. Além da iluminação natalina, a prefeitura promove durante todo o mês atividades especiais alusivas ao Natal. Neste mês, a Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação promove a exposição ‘Aventura pelo corpo humano’, no Planetário Di­gital. Já a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer preparou uma série de atividades como, por exemplo, a 3ª Copinha de Futebol. Além disso, a Secretaria Mu­nicipal de Educação vai inaugurar Centros Municipais de Educação Infantil que passam a integrar a rede de ensino da cidade. A programação conta ainda com atividades culturais como as apresentações dos espetáculos ‘Cerrado Que Te Quero Vivo’, Concerto Natalino da Orquestra Jovem de Anápolis, e apresentações do Trio Elétrico Natalino.

MPF solicita regularização de endereços

O Ministério Público Federal em Goiás enviou ofício para o prefeito João Gomes (PT) solicitando que recursos financeiros necessários às atividades de correção do problema de endereçamento sejam incluídos na Lei Orçamentária Anual de 2015, ainda para ser votada pelo legislativo. Além de Anápolis, outros vinte e seis prefeitos de cidades com mais de 30 mil habitantes receberam o ofício. Segundo o MPF, mais da metade dos endereços em Goiás não possui identificação de número. Portanto, a medida faz parte de um conjunto de ações a fim de sensibilizar os chefes municipais quanto à questão e indicar possíveis linhas de atuação. Na busca pela solução do problema, a procuradora da República Mariane Guimarães de Mello conta com a parceria de outros órgãos e entidades, como a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), a Saneago e a Celg Distribuição S/A. (

Prefeitura de Rio Verde dá resposta a nota

Prefeitura de Rio Verde dá resposta a nota

Secretaria de Comunicação Em resposta à nota “Juraci Martins é o prefeito das obras que nunca terminam” (Jornal Opção 2055), temos a dizer que a oposição bem que tenta difamar o prefeito Juraci Martins (PSD) com suas falácias, mas, enquanto a turma da “rádio peão” fica no falatório, o prefeito trabalha e as obras estão a todo vapor por toda a cidade. Juraci assumiu a Prefeitura com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores de Rio Verde e, desde o início de sua administração, as obras são realizadas pensando na diferença que irão fazer na vida de todos. Somente em 2014 obras importantes foram concluídas e entregues a quem realmente interessa, a população rio-verdense. Entre elas, a Biblioteca Municipal, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), o Centro Poliesportivo do Canaã, o Parque Ecológico. Problemas antigos foram solucionados, como a construção das pontes do Parque Betel e da Vila Menezes. A obra da Rodoviária foi concluída e entregue e a Avenida 1 — situada entre a Avenida 25 e a Avenida Presidente Vargas, que liga a região sudoeste e oeste — irá melhorar em muito o trânsito na região. Dia 15 de dezembro serão entregues as 220 casas do Residencial Nilson Veloso II, concluindo 2 mil unidades habitacionais entregues pelo prefeito. No dia 16 será entregue o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEUs) no bairro Céu Azul. Em seis anos foram investidos mais de R$ 70 milhões em asfalto e recapeamento, sendo mais de R$ 12 milhões apenas este ano, em que a malha asfáltica da cidade e dos distritos de Lagoa do Bauzinho, Ouroana e Riverlândia foram recuperadas. Em 2014 também foi investido mais de R$ 5 milhões em redes pluviais. A zona rural teve mais de 2,5 mil quilômetros de estradas vicinais reformadas e três novas pontes de concreto foram construídas. E a administração não está focada apenas nas obras. Dez novos caminhões estão realizando a coleta de lixo, houve a aquisição de nove ambulâncias para a Secretaria de Saúde, a revitalização de canteiros centrais de avenidas e praças e a doação de mudas de árvores, totalizando 11 mil mudas que irão contribuir para a melhoria da arborização na cidade, trazendo impacto real ao meio ambiente. Também houve a implantação de 30 câmeras de videomonitoramento, um investimento importante para a melhora na segurança, com elas já a redução no número de assaltos e um aumento nas prisões de todas as espécies estão sendo percebidos por todos. A obra mais importante da administração é o investimento no ser humano e a qualificação de mão de obra. A média das escolas municipais no Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] é de 6,8, maior que a média do Estado e do País. Os investimentos na área social são uma preocupação diária. Jovens são atendidos com os programas Curso Pré-vestibular, Telecentro, Bolsa Futuro, Pró-Jovem Urbano, Internet para To­dos e Contra Turno, além de atividades como hip hop, malabarismo, circo, capoeira e demais artes marciais; a Secretaria de Assistência Social beneficia 20 mil famílias por ano; mais de R$ 5 milhões são investidos em Bolsa Universitária e R$ 6 milhões em convênios com instituições filantrópicas do município. Rio Verde se tornou referência em assistência social e tivemos três programas premiados em eventos nacionais. As obras das creches estão em andamento. Todas já foram licitadas e estão seguindo o cronograma estipulado. A Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano está fiscalizando e duas estão em fase adiantadas com conclusão prevista para o próximo ano. Também em fase adiantada, com entrega até o final do mandato, estão a construção da canalização do Córrego do Sapo, da nova sede do Centro de Referência Especializado em As­sistência Social (Creas), do Centro Esportivo do Bairro Gameleira, e do mini anel viário, a entrega de mais cinco pontes de concreto na zona rural. Em fase de finalização, a recuperação do Córrego Barrinha, a ampliação e reforma do Albergue Municipal, a reforma do Centro de Convivência ao Idoso (Conviver), da Praça da Morada do Sol e a revitalização da orla do Residencial Dona Gercina. Com início para o próximo ano, a Prefeitura terá a reforma do aeroporto, obra que já está licitada. Será um investimento de R$ 20 milhões. Outras obras: a ampliação e reforma do Hospital Municipal, que deverá ser licitada nos próximos dias; a instalação de mais 30 câmeras de videomonitoramento; e a complementação do recapeamento da malha asfáltica dos bairros da cidade que ainda não receberam o benefício, um investimento de mais de R$ 12 milhões. A obra de construção da creche em parceria com a BRF está em fase adiantada e Rio Verde sediará a Unidade Regional da Polícia Florestal, localizada na Vila Mariana. As obras do Hospital Materno Infantil já foram iniciadas, mas, por causa do período eleitoral, o recurso repassado foi apenas para a terraplanagem do terreno. Agora, com o fim do período eleitoral, os recursos serão novamente enviados e a obra seguirá o planejamento com término previsto para 2016. Pensando ainda no crescimento da cidade, é necessário pensar em melhorias no sistema de captação de água que ainda é antigo, a Prefeitura está trabalhando para uma nova central de abastecimento, com a canalização do Rio Verdinho. A oposição usa os meios que encontra para tentar desmoralizar a administração; afinal é o papel dela. Mas é preciso reconhecer que os munícipes não tem ido ao encontro desse pensamento: hoje cerca de 70% da população está satisfeita com a administração, que trabalha arduamente para a melhora da qualidade de vida de todos. Rio Verde tem uma localização privilegiada, terras férteis e um clima propício para a agricultura. Com isso a cidade se tornou referência no agronegócio, destacando-se entre os maiores produtores de grãos e tendo o terceiro maior rebanho do Estado. A economia cresce 14% ao ano, o dobro da economia chinesa, o que tem atraído grandes empresas para a cidade. A administração tem investido muito em infraestrutura para dar suporte a todo esse crescimento, mas essa não é a única preocupação: os investimentos em ações sociais e na qualificação profissional também são uma realidade, e o resultado disso é que a cidade ser referência nacional no agronegócio, na educação e assistência social. Com isso investimentos estão chegando e a administração trabalha para construir uma sociedade mais justa, com geração de empregos e oportunidades a quem aqui nasceu e a quem escolheu Rio Verde para viver. E-mail: [email protected]

Leitores reagem à reportagem polêmica da Rede Globo sobre os colégios militares de Goiás 

[caption id="attachment_21982" align="alignleft" width="620"]Foto: divulgação Foto: divulgação[/caption]

“O ‘Profissão Repórter’ produziu uma reportagem mentirosa e difamatória”

Sandra Silva Xavier Rosa Sobre a matéria “Profissão Repórter sobre colégios militares de Goiás é criticado nas redes sociais” (Jornal Opção Online), no dia em que foi filmada esta reportagem eu estava no CPMG [Colégio da Polícia Militar de Goiás] Hugo de Carvalho Ramos, onde minha filha Larissa Silva Xavier Rosa é aluna do 8º ano e estava sendo homenageada com a estatueta que é entregue aos alunos nota 10, medalhas de ouro e alamar. Quero ressaltar aqui o meu desagrado com a referida reportagem, pois não reflete de forma alguma o que acontece no CPMG, pois minha filha entrou nessa escola no ano de 2012 e nesse primeiro ano eu estive nesta instituição de ensino todos os dias letivos tendo contato com o diretor, professores, outros alunos, pais de outros alunos e demais funcionários. Pude ver a forma com que são tratados os alunos — com disciplina e rigor, sim, mas também com muito respeito e dignidade — e com o devido conhecimento de causa venho expressar meus sentimentos de desagrado e de­ce­pção para com o veículo de informação — a Rede Globo — que permitiu ir ao ar uma reportagem mentirosa e difamatória que não mostra a realidade e muito menos a opinião dos pais, alunos, ex-alunos, professores e funcionários. E-mail: [email protected]

“O Colégio Militar foi a melhor época da minha vida”

Débora de Castro Confesso que tentei ficar acordada até mais tarde para assistir o “Profissão Repórter” quando foi ao ar, mas não consegui porque acordo cedo para trabalhar todos os dias. Sou formada e pós-graduada e trabalho na profissão que eu escolhi, porque tive uma base excelente para estudar o suficiente e fazer minhas próprias escolhas, porque tive educação, ensino, regimento interno e toda a estrutura que o Colégio da Polícia Militar de Goiás me proporcionou. Isso não me impediu de assistir o programa online, depois de ver tanta gente indignada na minha rede social. Apesar de nunca ter sido uma aluna exemplar, com nota de comportamento 10 ou com distintivos, tive minha conduta formada, meus princípios construídos, minha moral estabelecida dentro dessa instituição. Sabemos que a educação co­me­ça em casa, mas também sabemos que a criança e o adolescente ficam a maior parte do seu tempo na escola e é lá que ela vai aprender a respeitar os mais velhos, a entender hierarquias, cidadania, conviver de forma igual com pessoas de níveis e rendas diferentes. É muitas vezes na escola que ele vai aprender o que é certo, o que é errado e que existem consequências para toda escolha mal pensada. É lá que ele entende que na vida existem regras a serem cumpridas, mas que também tem seus reconhecimentos, caso ele faça algo certo. Passaram-se seis anos depois da minha conclusão do ensino médio e a minha opinião não se desfaz: o Colégio Militar foi, de longe, a melhor época da minha vida. Tive um ensino de colégio particular pagando preço de colégio público. Tenho muitas saudades e, se eu pudesse escolher passar por tudo de novo, certamente minha escolha não seria diferente. Com certeza se tiver oportunidade, meus filhos também estudarão lá. Ao contrário do que a reportagem mostrou, tenho muitas saudades das festas, das músicas no recreio, das mostras culturais, dos jogos internos, das bandas da escola, das aulas de teatro e dança. Sou muito grata a cada professor, a cada colega (todos viraram verdadeiros amigos) e a cada militar que fez diferença na minha vida dentro e fora do colégio, nos arredores, na diretoria, nas continências dos corredores, nos hasteamentos das bandeiras, nos cantos do Hino Nacional, nas sete formações que tínhamos por dia. Em cada “sentido” e “descansar”. E a cada desfile de 24 de Outubro e 7 de Setembro, para recuperar a nota de comportamento. Em cada “Cadê o bibico, aluno?”. Por todas as tentativas de me tornar uma aluna “caxias”. Agradeço por todas as punições sobre meias brancas, brincos do segundo furo, unhas pintadas, atrasos, cabelos soltos, uniformes incompletos. Pode parecer motivos pequenos para se punir um aluno, mas graças a esses pequenos motivos não existiram motivos maiores. Obrigada por terem feito parte da minha história. E-mail: [email protected]‬‬

“Matéria foi manipulada pela Rede Globo”

Brunno Gonçalves Sou aluno do CPMG-HCR [Colégio da Polícia Militar de Goiás Hugo de Carvalho Ramos] e realmente a matéria exibida pela Rede Globo foi manipulada. Houve sensacionalismo barato e eu duvido que algum professor, de fato, tenha dito o que mostraram. O pior é que quem não está dentro do colégio ou não tem conhecimento sobre ele acredita na matéria e começa a criar um preconceito sobre o CPMG, só pelo que foi apresentado. Isso é manipulação. Tenho muito orgulho de estudar em uma unidade militar e posso garantir: está sendo uma escolha minha permanecer lá. Realmente, a presença militar faz a diferença. Brunno Gonçalves é estudante do Colégio Militar Hugo de Carvalho Ramos. E-mail: [email protected]

“Sem comparação às outras escolas públicas”

Ana Paula Rosa Matéria tendenciosa e manipuladora no “Profissão Repór­ter”. Se fosse como nela disseram, não teria tanta concorrência para entrar. Aqui no Paraná, quase 3 mil disputam as vagas, pelo ensino de qualidade, civismo, porque os colégios militares, além de serem os melhores, ensinam a ser cidadãos, sem comparação às outras escolas públicas, onde tem de tudo — violência, tráfico, agressões e estudo falho. E-mail: [email protected]

“Governo é contra tudo que é organizado”

Fernando Sousa Matéria encomendada. Todos sabemos que o governo federal é contra tudo que é organizado, é só ver a PEC 51 [proposta de emenda constitucional que quer desmilitarizar a PM]. Não podemos intitular como “ditadura militar”; o correto é “regime militar”. Os anarquistas da década de 60 não aceitavam correções e logo faziam bagunça para estragar o governo militar. A ditadura foi imposta pelos guerrilheiros comunas. E-mail: [email protected]

O Atlético Mineiro é o Vila Nova que deu certo

O Galo saiu do fundo do poço para, em menos de dez anos, A trajetória negativa guarda algumas semelhança com a do Tigrão, que ainda aguarda sua redenção

“Na gestão cultural, é preciso mostrar não as ancas, mas os neurônios”

cartas.qxd José PX Silveira Jr. Parabéns ao Jornal Opção pelo editorial “Reforma de Marconi quer Estado mais útil pra sociedade. Cerebraço é mais inteligente do que bundaço” (edição 2054). O texto é um passeio sobre diferentes visões de governança para chegar ao exemplo mais vigoroso da atualidade, que é a reforma proposta por Marconi Perillo. O governador goiano se antecipou ao que deve ser uma tendência nacional, sobretudo tendo em vista a magra expectativa de mais um governo federal petista. Na área da cultura, que sigo de perto, podemos tecer uma narrativa tanto real quanto fortemente simbólica para outros setores: a saída de Marta Suplicy [ex-ministra da pasta, deixou o cargo no início do mês] fez o Brasil acordar para o fato de que ficamos 12 anos com a gestão cultural no Brasil derrapando na mesma trilha, com idas e vindas, avanços anulados por recuos. Derrapar nem seria tanto o problema, já que o esforço de acertar é sempre bem visto. O problema é que não se sabe que trilha é essa. As atualizações dos ministros Gilberto Gil, os esforços de Juca Ferreira, as reticências de Ana Buarque e o mergulho de Marta Suplicy, convenhamos, nos embrulharam neste 12 anos de “viva a cultura”, cujos principais legados foram antagonismos e vaidades. A paralisia da reformulação dos benefícios fiscais (Lei Rouanet), as prioridades invertidas nos investimentos diretos (Fundo Nacional de Cultura), os editais segmentados e etnocentrados, tudo parece caso de esquizofrenia oficial, em que se aponta para lá e para cá, sem saber onde está o alvo. O vale-cultura, saudado como a panaceia da década, gorou e ninguém sabe onde está. A criação do Sistema Nacional de Cultura (SNC) forçou os Estados a criarem suas secretarias de Cultura, pois, caso contrário, não estariam aptos aos repasses financeiros. E que repasses foram estes? Estados, como o de Goiás — que transformou sua Agência de Cultura em secretaria em 2012 —, se alinharam, mas não viram avanços nas contrapartidas e agora, como propõe o governador Marconi, é hora de buscar novos caminhos, libertar-se das amarras e expectativas frustrantes para se lançar na “gestão necessária”. Creio que Goiás pode dar exemplos criativos e fascinantes. Podemos fazer aqui “a melhor gestão cultural do Brasil”, como quer Marconi nesta e em outras áreas. É claro que, para que isso aconteça, é preciso mostrar não as ancas, mas os neurônios. E-mail: [email protected]

“Um Editorial que deve servir para ampla discussão”

Jales Naves Parabéns ao Jornal Opção pelo Editorial. Como sempre, uma lição, pa­ra leitores e administradores. Ao situar a proposta de reforma administrativa que o governador Marconi Perillo encaminhou à Assembleia Legislativa do Estado nos modelos da moderna gestão pública, de redução de custos para ter mais recursos para investir, o jornal oferece uma nova visão de governantes que ousam e promovem mudanças importantes, que se refletem na vida dos cidadãos. Um Editorial para ser lido e servir para ampla discussão sobre o papel do Estado e sua relação com a economia. Jales Naves é jornalista.

“Da necessidade surge o necessário”

Abadia Lima  Editorial muito esclarecedor. Precisamos mesmo analisar com cuidado o que se passa no Brasil, o desmantelamento da política econômica brasileira e o significado do Estado ne­cessário de Marconi Perillo. Uma reforma como a enviada pelo governador à Assembleia pode significar mais um salto rumo ao desenvolvimento econômico de Goiás e de seus mais de 6 milhões de habitantes. É preciso muita coragem e sabedoria para lançar mão de uma profunda reforma, que pode inclusive desagradar a alguns. Mas da necessidade é que surge o necessário. E Marconi sabe disso. Abadia Lima é jornalista.

“Admiro a coragem política, mas discordo”

Miguel Ivan Lacerda  Discordo desse modelo de Estado mínimo [referido no editorial do Jornal Opção] como propulsor do desenvolvimento, mas admiro a coragem política de pôr em prática o que se acredita (e bom timing político). Acho que os economistas da inovação, diferentemente do artigo, iriam discordar dessa redução estatal. Concordo em parte com Edmund Phelps, do livro “Mass Flourishing”, que sustenta ser preciso promover “uma cultura protetora e inspiradora da individualidade, imaginação, compreensão e autoexpressão que propulsione a inovação nativa de uma nação” ou Estado. Essa filosofia reducionista do papel do governo, de que apenas por meio de uma total reforma (corte) de suas instituições o dinamismo poderá ser recuperado, simplifica as políticas anticíclicas e podem ter um efeito perverso na prosperidade futura. Mas acredito que o efeito no PIB em Goiás vai ser positivo não por causa da reforma (que eu acho negativa), mas por causa do ajuste cambial, que vai favorecer commodities e por causa do problema da seca em 2015, que vai valorizar os produtos produzidos em Goiás. Entretanto, os efeitos distributivos desse crescimento não serão sentidos pela população, por causa do desmonte das instituições repassadores da política distributiva. Se o problema é fiscal, o impacto de uma redução dos subsídios a grandes empresas do Estado seria melhor — o mesmo serve para o governo federal. Miguel Ivan Lacerda é economista e ex-secretário nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional.

“Necessitamos mudar a rota sem perder o leme”

Dolly Soares Parabéns pelo Editorial. Sei que necessitamos mudar a rota, mas não podemos perder o leme. Tenho medo de propostas de mudanças elaboradas por cabeças brilhantes, poucas mãos e que brotam da noite para o dia. Em plena democracia, o diálogo passou longe. Como diz uma grande amiga, “assistimos a noite escura do silêncio e do desrespeito deixar de ser lenço, para se arvorar em cobertor. Indignação e muitíssima preocupação, pois moramos em um Estado em que valores estamentais querem sacramentar a desigualdade de gêneros e minimizar as lutas por igualdade de gênero, raça e opção sexual”. Acredito que está reengenharia não dará liga , os novos mesmos ainda não tomaram Biotônico Fontoura. Dolly Soares é diretora financeira do Centro de Valorização da Mulher (Cevam).

A nova guerra santa e a batalha por Jerusalém

Onda de violência é mais perigosa e muito mais mortal do que o que vem ocorrendo em 66 anos na região

Investimento de R$ 20 milhões vai gerar mais de 2 mil empregos

[caption id="attachment_21307" align="aligncenter" width="620"]William O’Dwyer, José Eliton e Sâmia ZakZak na assinatura do protocolo: expansão da Roots Alimentos (Foto: Paulo Giovanni) William O’Dwyer, José Eliton e Sâmia ZakZak na assinatura do protocolo: expansão da Roots Alimentos (Foto: Paulo Giovanni)[/caption] A empresa goiana de salgadinhos industrializados Roots Alimentos assinou na sexta-feira, 21, um protocolo de intenções com o governo do Estado, que prevê a prorrogação dos incentivos fiscais do Produzir até 2040 e a concessão de área de 20 mil metros quadrados para construção de sua unidade fabril em Anápolis. Em contrapartida, a empresa vai investir R$ 20 milhões na economia local e gerar 2.140 empregos diretos e indiretos, com a sua entrada em operação, a partir de 2016. A empresária à frente do projeto, Sâmia ZakZak, diz que a Roots Alimentos está em operação desde agosto de 2013 em Anápolis, com a produção de batata ondulada chips e a batata palha batz. A empresa, segundo ela, distribui seus produtos para sete Estados da Região Norte e Centro-Oeste do País. O principal mercado, porém, está no eixo Goiânia-Anápolis-Brasília “Com o apoio da política de fomento do Estado, queremos ampliar nosso mercado de atuação e nosso portfólio.” Sâmia destaca o papel dos incentivos fiscais do Estado como garantidor de competitividade para as empresas. “Queremos expandir nossa produção e nosso mercado pelo País. O Produzir é um programa que dá condição das empresas que se instalam em Goiás de enfrentarem seus concorrentes e continuar crescendo. Nossas perspectivas de mercado futuro são as melhores”, ressalta. Pelas regras do Produzir, as empresas têm 73% do Imposto sobre Circulação de Merca­dorias e Serviços (ICMS) financiado pelo Estado até 2040. Se instaladas no Norte ou Oeste Goiano, o financiamento sobe para 98%. “O Produzir é uma das principais ferramentas de desenvolvimento do Estado. Conseguimos viabilizar a im­plantação, expansão ou revitalização das nossas indústrias, estimulando a geração de emprego e o crescimento da economia”, diz o secretário de Indús­tria e Comércio, William O’Dwyer. Conforme previstos pelo protocolo de intenções, a empresa vai se instalar numa área de 20 mil metros quadrados na expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). O processo de desapropriação de 50 alqueires pelo Estado já está em andamento. A primeira etapa, quando serão liberados 13,75 alqueires, já está em cartório para a elaboração da escritura. Durante a assinatura do protocolo, o governador em exercício, José Eliton, comentou o momento econômico do Estado. Segundo ele, Goiás mudou seu perfil econômico ao longo da última década, com a nova política do governo.

Tem início a pré-matrícula informatizada

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, iniciou o processo de pré-matrícula, via internet, para ingresso nas unidades escolares da rede municipal. Os pais ou responsáveis devem ficar atentos ao prazo de cadastro – realizado no site www.apsmatricula.com.br –, que se encerra no dia 8 de dezembro.  A lista de pré-matrículas aprovadas estará disponível para consulta a partir de 5 de janeiro do ano que vem. Outra data que deve ser observada com atenção pelos pais é a de renovação das matrículas, que devem ser feitas até 3 de dezembro, nas escolas. A pré-matrícula pode ser realizada, também, pelo Disque Prefeitura - 156. A efetivação das matrículas feitas via internet acontecem em janeiro, em data ainda a ser definida, na unidade escolar, pelo aluno ou o responsável.

Estudantes anapolinos se destacam na Olimpíada Brasileira de Astronomia

[caption id="attachment_21308" align="aligncenter" width="620"]Mais de mil estudantes anapolinos participaram da Olimpíada de Astronomia (Foto: Fernando Leite/Jornal Opção) Mais de mil estudantes anapolinos participaram da Olimpíada de Astronomia (Foto: Fernando Leite/Jornal Opção)[/caption] O município de Anápolis participou com 28 escolas – 26 da rede pública e duas da rede privada e mais de mil estudantes –, da Olimpíada Brasileira de Astrono­mia (OBA), onde conquistou 23 de medalhas – duas de ouro, nove de prata e doze de bronze. De acordo com o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fabrízio Ribeiro, o resultado superou as expectativas, levando em consideração que, no ano passado, apenas duas unidades escolares se inscreveram no concurso. “Isso é consequência de um trabalho dinâmico e consistente da equipe que se responsabilizou pela divulgação e orientação, aliado ao interesse das unidades escolares participantes”, afirma. O mérito das conquistas dos estudantes observado neste ano está ligado diretamente, ainda segundo Fabrízio Ribeiro, à inauguração do Planetário Digital e ao planejamento e efetivação da capacitação dos professores da rede municipal de ensino em astronomia, com o Encontro Regional de Ensino de Astronomia (45º Erea), realizado em janeiro último, que contou com a presença do Instituto de Geofísica da Universidade São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para o secretário, a gestão do prefeito João Gomes (PT) tem uma política disposta para área de ciência e tecnologia, como ações de inclusões digitais, pontos de acesso gratuitos à internet, além da modernização da administração pública. Portanto, isso explica porque o município é considerado o sexto mais digital do País. Outra iniciativa da pasta, foi a realização do Projeto Canópus, que atendeu 40 alunos na rede municipal inscritos no nível II da OBA, com aulas e oficinas de astronomia e astronáutica, considerando o conteúdo da prova da olimpíada. Nesta segunda feira, 24, os estudantes recebem os certificados de participação e suas medalhas, no Teatro Municipal.

Premiação às luzes de Natal

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desen­volvimento Econômico e Agricul­tura, lançou o edital para a edição de 2014 do Concurso Anual de Ornamentação Natalina. O objetivo é incentivar moradores e comerciantes a usar a criatividade em decorações que, além de deixar o clima do Natal mais presente, poderá render prêmios em dinheiro às melhores ornamentações. O principal requisito para participar do concurso é estar em dia com as obrigações fiscais. As inscrições poderão ser realizadas entre 21 de novembro e 12 de dezembro. As premiações são divididas nas categorias edifício residencial; estabelecimentos empresariais; e casa residencial. Além de troféus, os três primeiros colocados em cada categoria receberão premiação em dinheiro que variam do valor maior de R$ 3.135 ao valor menor de R$ 376.As visitas da comissão organizadora para avaliar as ornamentações serão realizadas no período de 14 a 17 dezembro, observando cada local de forma aleatória. A comissão levará em conta os seguintes requisitos: espírito natalino; beleza; criatividade; mensagem e originalidade. A divulgação do resultado será realizado no dia 22 de dezembro, na Praça Bom Jesus, dentro da programação do Natal de Luz 2014 da Prefeitura de Anápolis.

Exposição traz fotos sobre obra da Norte-Sul

Ocorre entre os dias 25 a 30 de novembro a exposição fotográfica Brasil nos Trilhos, na Secretaria Municipal de Cultura, localizada na Praça Bom Jesus. A exposição fotográfica Brasil nos Trilhos traz imagens dos primeiros movimentos da Ferrovia Norte-Sul, um trabalho de resgate fotográfico sobre a construção da obra, uma das maiores e mais importante já construídas no País. Em toda sua extensão, a Ferrovia Norte-Sul prevê 4.576 mil quilômetros de trilhos, passando por nove Estados, entre Maranhão e São Paulo. Por sua localização geográfica estratégica - com modais rodoviários e aeroviários já bem estruturados -, e por abrigar centenas de indústrias e centros de distribuição, Anápolis é o principal pátio do eixo desse transporte.

Subcultura em Goiás

O primeiro governo de Marconi Perillo (1999-2002) foi alvissareiro para a área da cultura. Com o historiador e letrista Nasr Chaul à frente da antiga Agepel (Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira), foram criados o Fica (Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, na Cidade de Goiás), o Canto da Primavera (em Pirenópolis) e o Tempo (Festival de Teatro de Porangatu). Para além dos festivais, o primeiro governo Marconi resgatou, ainda que timidamente,  a construção de uma política pública de cultura, interrompida anteriormente com o fim do governo de Henrique Santilo (1987-1990). Já em seu segundo governo (2003-2006), Marconi se rendeu à cultura do espetáculo e da ostentação. A cambaleante Agepel foi rebaixada a agência de promoção de festivais -- o Fica, o Canto da Primavera e o Tempo. E recebeu uma inglória tarefa, típica da megalomania dos antigos mecenas: tirar do papel o Centro Cultural Oscar Niemeyer -- projetado pelo próprio --,  cronicamente inconcluso. O governo Alcides Rodrigues (2006-2010) cumpriu, sem brilho, a batida agenda dos festivais. Foi marcado pelo exotismo de ter à frente da pasta da cultura a polivalente Linda Monteiro, primeira-dama da Terra FM, baluarte do mau gosto country-Gyn. Com Gilvane Felipe à frente da Agepel, Marconi devolveu a pasta da cultura ao bom gosto, mas iniciou seu terceiro governo (2011-2014) sem grandes pretensões para a a área pela qual sempre fez questão de manifestar especial apreço. Mas os artistas e a sociedade impuseram ao governo uma nova agenda da qual, pelo menos num primeiro momento, ele não pôde se desvencilhar. A promoção da Agepel a Secretaria Estadual de Cultura (SECULT-GO) e o penoso parto do Fundo Estadual respectivo são recentes conquistas que a comunidade cultural supunha absorvidas pelo próximo governo Marconi. Autoproclamado “o governador da cultura” em encontro com artistas ocorrido no palácio das Esmeraldas no início do ano, Marconi se disse amante das artes em geral – e dos livros em particular. Naquela ocasião, ao refluir de um abrupto corte perpetrado por seus tucanocratas no nascente Fundo Estadual de Cultura, o governador afirmou estar aberto ao diálogo com o segmento cultural, pelo qual ratificou seu especial apreço. Menos de um mês após reeleito, “o governador da cultura” enviou à Assembleia Legislativa o projeto de lei da reforma administrativa, que dentre outros cortes rebaixa a Secult-GO à subcondição de subsecretaria no âmbito da Secretaria Estadual de Educação. Em nível federal, foi no governo Sarney (1985-1990) que a cultura ganhou status de política pública autônoma em relação à educação, com a criação do Minc (Ministério da Cultura). Tendo sobrevivido a todos os governos desde a sua criação, o que não é pouco, o Minc foi fortalecido no governo Lula, com a marcante ascensão de Gilberto Gil ao posto de ministro. A gestão do ministro Gil contribuiu para consolidar a cultura como política pública, por meio de instrumentos como o Plano, o Sistema e o Fundo Nacional de Cultura. Por exigência legal para o repasse de recursos federais, esses três instrumentos devem ser replicados nos estados. E a gestão do plano, do sistema e do fundo nos estados com mais de meio milhão de habitantes deve ficar a cargo de uma secretaria (exclusiva) de cultura. Nessa linha, em 2012 o governo Marconi converteu a Agepel em Secult-GO, e em 2013 implementou o Fundo Estadual de Cultura. Em dois anos os recursos destinados à área quintuplicaram, apesar do desmantelo da máquina. Agora, surpreendentemente, “o governador da cultura” propõe o desmonte da pasta – e, consequentemente, o desmonte das incipientes políticas públicas a ela afetas. Sempre que anexada à gigantesca pasta da educação, a raquítica cultura é engolfada. Disso até Sarney já sabia, tanto é assim que criou o Minc. Marconi também sabia, tanto que transformou a Agepel em Secult-GO. Mas isso foi em 2012, antes da reeleição. Agora ele defende uma subsecretaria para a subcultura. O problema é que a subcultura só pode ter, no máximo,  um subgovernador. Os artistas acusaram o golpe abaixo da linha da cintura. Promovem,  em protesto, bundaços cênicos pelas praças do poder. Bundaços cênicos... Própria metáfora, incautos artistas.

“Todos temos participação na destruição do planeta”

[caption id="attachment_20877" align="alignright" width="620"]Altair Sales: entrevista oportuna | Foto: Edilson Pelikano Altair Sales: entrevista oportuna | Foto: Edilson Pelikano[/caption] Klaus Volkmann Bem oportuna, a entrevista de Altair Sales Barbosa [“O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água”, Jornal Opção 2048]. Só falha em esquecer-se de deixar claro que todos nós temos participação direta na destruição do planeta e não só os grandes bancos e políticos “malvados”. Nós também não estamos nem aí, gostamos de reclamar para aliviar nossa consciência e seguimos atacando quem sugere vivermos de uma forma mais simples em uma relação mais direta e respeitosa com a natureza. Veganismo é uma solução tão simples quanto a bicicleta; é muito mais saudável, pode ser mais gostoso, não escraviza os animais, nos leva a comer mais orgânicos, usa muitíssimo menos terra e muitíssimo menos água. Mas carro é mais confortável. Dá para entender, não é? Já é hora de parar de reclamar: é hora de agir, pararmos de patrocinar coisas ruins e começarmos a patrocinar coisas boas. Ao invés de jogar pedras nos outros, vamos usar estas pedras para fazer as fundações de uma casa de barro. Vou recolhendo as minhas. Mas devo estar errado, pois a maior parte das pessoas não pensa assim. E-mail: [email protected]

“Faço minha parte para sensibilizar as pessoas sobre o Cerrado”

Eliseu Caetano Infelizmente a consciência de muitos ainda não se voltou para a destruição do meio ambiente, especialmente em relação ao Cerrado. Hoje sei o quanto é importante esse ecossistema. Curso a turma de Controle Ambiental no Senac de Itumbiara e pretendo me especializar nessa área. Quanto mais pessoas se sensibilizarem com essa questão, melhor; eu faço minha parte em falar cada vez mais sobre esse caso. E-mail: [email protected]

“Entrevista excelente, embora a realidade seja desesperadora”

Marcos Antonio Eu diria que a entrevista com o professor Altair Sales foi excelente, muito embora a realidade que ela nos passa seja desesperadora quanto à destruição de nosso meio ambiente. Parabéns ao professor e parabéns ao Jornal Opção pela abordagem. E-mail: [email protected]

“Biomas extintos pela ganância”

Joao Batista Assis Os biomas naturais estão sendo extintos e tudo por conta de empresários gananciosos. E-mail: [email protected]

“A culpa foi de JK”

Geraldo Lins Boa parte da destruição do Cerrado se deve à construção de Brasília — Juscelino Kubitschek e aquela ideia esdrúxula de “levar desenvolvimento para o Brasil Central”. Ora, a única coisa que esse estúpido fez foi levar o governo para longe do povo, e trazer a maldição do progresso para locais paradisíacos. Se não houvesse Brasília, haveria um Centro-Oeste menos ocupado por essas pragas do agronegócio. E-mail: [email protected]

“Intersecção rara nos pensadores atuais”

Alexandre Boratto A intersecção entre ciência e filosofia que o professor Altair Sales Barbosa faz é rara nos pensadores atuais. E-mail: [email protected]

“Estamos mergulhados em um discurso de valorização do medíocre”

Valdienei Soares O texto “Realidade paralela criada pela universidade alimenta conflito social”, de José Maria e Silva (Jornal Opção 2046) foi muito bom em capturar o espírito de nosso tempo, que já foi caracterizado como a “Era da Medio­cridade”. Estamos mergulhados em um discurso de massa, de valorização do medíocre, em nome de uma igualdade fantasiosa que não existe nem no céu nem no inferno. Os esquerdistas tentaram criar o paraíso na terra e só conseguiram criar um sistema político e econômico fracassado, que gerou um terror nunca antes visto na terra, nem sequer na Revolução Francesa, outra obra de intelectuais ressentidos. Os intelectuais de esquerda exercem uma atividade nefasta para o Ocidente, que eles querem destruir, pois o Ocidente triunfou com sua democracia e suas ideias de liberdade, individualismo e eficiência econômica sobre a barbárie despótica de sua sociedade igualitária, que conseguiu apenas socializar a miséria. Ressentidos com seu ideal utópico enviado para a lata de lixo da história, eles ainda não desistiram de destruir nossa sociedade e cultura. Infelizmente conseguiram alcançar o poder no Brasil e só sairão dele depois de arrastar o País para a desgraça política, social e econômica da qual Cuba é o modelo, com seus salários de 20 dólares por mês. Quando vejo a presidente dizer que o PT fará o diabo para manter o poder, é bom nos lembrarmos do que disse Hermann Goering quando seu partido, o Nacional Socialismo (Nazi), alcançou o poder na Alemanha: “daqui só saímos à bala”. Os socialistas não são contra a ditadura, eles são contra a ditadura dos outros. Nietzsche era um gênio como pensador e alguns o consideram o último grande filósofo da tradição ocidental. Sua percepção dos objetivos do socialismo foi perfeita, como se ele estivesse analisando-o após sua derrocada na década de 90. O coletivismo se tornou o objetivo da vez, ainda mais quando se tem um partido populista no poder. Imagine se nosso gosto artístico se pautar pelo gosto das massas, com sua opção pelo “kitsch”. Eis o que Nietzsche disse, com grande acuidade sobre o nefasto embrião de socialismo de sua época: “O socialismo é o visionário irmão mais novo do quase extinto despotismo, do qual quer ser herdeiro; seus esforços, portanto, são reacionários no sentido mais profundo. Pois ele deseja uma plenitude de poder estatal como até hoje somente o despotismo teve, e até mesmo supera o que houve no passado, por aspirar ao aniquilamento formal do indivíduo, o qual ele vê como um luxo injustificado da natureza, que deve aprimorar e transformar num pertinente órgão da comunidade. Devido à afinidade, o socialismo sempre aparece na vizinhança de toda excessiva manifestação de poder, como o velho, típico socialista Platão na corte do tirano da Sicília; ele deseja (e em algumas circunstâncias promove) o cesáreo Estado despótico neste século [séc. XIX], porque, como disse, gostaria de vir a ser seu herdeiro. Mas mesmo essa herança não bastaria para os seus objetivos, ele precisa da mais servil submissão de todos os cidadãos ao Estado absoluto, como nunca houve igual; e, já não podendo contar nem mesmo com a antiga piedade religiosa ante o Estado, tendo, queira ou não, que trabalhar incessantemente para a eliminação deste – pois não pode ter esperança de existir a não ser por curtos períodos, aqui e ali, mediante o terrorismo extremo. Por isso ele se prepara secretamente para governos de terror, e empurra a palavra ‘justiça’ como um prego na cabeça das massas semicultas, para despojá-las totalmente de sua compreensão (depois que esta já sofreu muito com a semi-educação) e criar nelas uma boa consciência para o jogo perverso que deverão jogar. O socialismo pode servir para ensinar, de modo brutal e enérgico, o perigo que há em todo acúmulo de poder estatal, e assim instalar desconfiança do próprio Estado. Quando sua voz áspera se juntar ao grito de guerra que diz o máximo de Estado possível, este soa, inicialmente, mais ruidoso do que nunca: mas logo também se ouve, com força tanto maior, o grito contrário que diz: o mínimo de Estado possível.” [Niet­zsche em “Humano, Demasiado Humano”] E-mail: [email protected]

“Conselhos populares não são o que se diz deles”

Jonas Carvalho Achei o texto “Conselhos po­pu­lares surgem como meio de es­tar no poder mesmo sem a reeleição” (Jornal Opção 2032) tendencioso demais. Primeiramente, porque não há controle midiático. Não é à toa que existem mi­lha­res de sites, revistas (vide a “Ve­ja) e TVs de direita que criticam o governo vigente. Em se­gundo lugar, porque os conselhos populares não criariam mi­nistérios. Em terceiro, porque o governo não tem nenhuma participação nos conselhos. Por último: o governo não seria obrigado a tomar as decisões aprovadas no conselho. E-mail: [email protected]

“Tarso Genro não poderia ser nomeado ao STF por Dilma”

Edilberto Dias É totalmente descabida a nota “Supremo Tribunal Federal pode se tornar segundo “ministério” da presidente Dilma Rousseff” (Jornal Opção 2052), a respeito de Tarso Genro (PT). Em que pese o governador do Rio Grande do Sul possuir notório saber jurídico, o mesmo não pode ser nomeado pela presidenta Dilma Rousseff por conta da idade. Tarso tem 67 anos e só podem ser escolhidos ministros com até 65 anos de idade. Edilberto Dias é controlador-geral do município de Goiânia. E-mail: [email protected]

“Um Estado enxuto caminha melhor”

Alberto Nery Sobre a reforma administrativa do governo, espero que, com a diminuição do Estado, possamos ter um serviço de melhor qualidade. Um Estado enxuto caminha melhor. A coligação de Marconi Perillo (PSDB) era muito grande e, com certeza, em apenas dez secretarias fica difícil acomodar tantos partidos. Vamos esperar para ver. E-mail: [email protected]

“Celg precisa rever suas medidas de segurança”

Otavio Manei A nota “Ronaldo Caiado afirma que instalação de linha de transmissão na região Sudoeste da capital vai prejudicar 20 mil goianienses” (Jornal Opção Online) expõe um excelente argumento do senador eleito pelo DEM, fazendo jus aos direitos básicos do cidadão brasileiro. Pelo exposto em relação a Celg, a mesma deve rever as medidas de segurança e absorver o fato como exemplo, para que, na próxima vez, pensem em primeiro lugar na saúde e no bem-estar das comunidades que serão envolvidas. Por fim, parabéns aos moradores e as todos os que estão na linha de frente do movimento, fazendo valer os princípios básicos da saúde, dignidade da pessoa humana, entre outros. E-mail: [email protected]

“O crime está fora de controle no Brasil”

Charles de Aquino Estou em Londres e até aqui eu ouvi falar sobre o caso da morte de um jovem em Inhumas sob suspeita de homofobia. Infelizmente o crime no Brasil está fora de controle. Não só em relação aos homossexuais, mas em geral. Sinto muito por todos esses cidadãos brasileiros que perderam suas vidas de forma cruel e tiveram seus direitos humanos violados pelo um sentimento de ódio. E-mail: [email protected]

“Os ignorantes precisam conhecer melhor seu País”

György Lajos Sobre a polêmica envolvendo o comentário de Diogo Mainardi sobre os nordestinos, vi um festival de opiniões preconceituosas. Algo que chega a ser asqueroso. Sou catarinense, moro no Rio Grande do Sul e não tenho nada contra os nordestinos . E digo mais: já visitei a região várias vezes . É um lugar lindo, de gente maravilhosa, espirituosa, hospitaleira e honesta, muito ao contrário de grande parte da mentalidade colonialista e materialista europeia que vive aqui no Sul. Grande parte dela, diga-se, afogada num mar de ignorância de dar dó. No Nordeste, ao contrário do que alguns ignorantes pensam, o nível de desenvolvimento da região é visível, sem contar o desenvolvimento humano e nível de instrução do povo. Os ignorantes e preconceituosos precisam conhecer melhor seu próprio País. E-mail: [email protected]

“Fala de Mainardi não é questão de Estado”

João Paulo Silveira Definitivamente, a declaração do jornalista Diogo Mai­nardi não é uma questão de Estado, sobretudo pela pusilanimidade da reflexão política desse sujeito. E-mail: [email protected] [caption id="attachment_20879" align="alignright" width="300"]Maria José | Foto: Reprodução/Facebook Maria José | Foto: Reprodução/Facebook[/caption]

“Cem anos para o jornal recompor suas perdas”

Rogério Lucas Como tem dito o jornalista Euler de França Belém, “O Popular” a cada dia está perdendo seus melhores repórteres. Então, leio a nota “A repórter Maria José Silva (Zezé) deixa a redação de O Popular”. O talento é inato. Mas a experiência é o que consolida os melhores, dá brilho às qualidades de caráter e ressalta a forma do conhecimento acumulado. Maria José Silva (foto) tinha 25 anos de casa. Levarão cem anos para o jornal se recompor. Rogério Lucas é jornalista. E-mail: [email protected]

O redescobrimento da Rota da Seda

Linha férrea entra China e Alemanha transporta material por 10.200 quilômetros, numa viagem que dura 17 dias e diminui o valor do frete à metade em relação ao transporte aéreo