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Marconi Perillo deu um banho nas redes sociais

As oposições não perceberam que o trabalho de comunicação nas redes sociais — tanto na apresentação de propostas quanto no revide político — custa pouco, em termos financeiros, mas exige profissionais capacitados e comprometidos. Jornalistas que recebem dinheiro e passam o dia inteiro em cafés de Goiânia, batendo papo e falando mal do governo e de quem trabalha, não contribuem em nada. É preciso trabalhar duro e produzir em termos de quantidade e qualidade. A equipe que trabalhou para o governador Marconi Perillo impressionou — até mesmo as oposições — pela qualidade e quantidade do material produzido. Não só a qualidade e quantidade. A velocidade em que variados assuntos eram postados nas redes sociais, e de repente se tornavam até virais, indica alta competência técnica (e talento) da equipe. Apresentaram respostas para quase tudo e funcionaram muito bem no ataque. Jornalistas competentes e atentos, como João Bosco Bittencourt, levaram Marconi Perillo a imperar na internet. O espaço era igual para todos, mas a equipe do tucano-chefe usou-o melhor. Faltou competência às oposições para explorar de maneira mais adequada as potencialidades da internet.

Herbert Moraes e equipe do Jornal da Record ganham Prêmio Allianz de Jornalismo

Layout 1Jornalistas do “Jornal da Record” ganharam o Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo, ao lado de profissionais do “Estado de Minas”, “O Tempo Online”, Gente Brasília BandNews FM, na categoria Sustentabilidade — Mudanças Ambientais. Os repórteres da TV Record, premiados pela série “O desafio da água” (telejornalismo), são: Rosana Teixeira, Ademir Salandin, Alberto Cunha, André Cunha, Ângela Canguçú, Catarina Hong, Cleisla Garcia (que trabalhou no “Diário da Manhã” e na TV Anhanguera), Edmar Dutra, Helena Vieira, Herbert Moraes (correspondente da TV Record em Tel Aviv e colunista do Jornal Opção), Jean Brandão, Jefferson Monteiro, Ludmilla Fontainha, Luís Gustavo, Nathália Bueno Caldas e William Silva. A TV Record movimentou sua equipe no Brasil e no exterior, por exemplo, em Israel, onde trabalha o goiano Herbert Moraes. Profissionais do shopping Eldorado foram premiados na categoria Especial Comunicação Corporativa, devido ao case Projeto de Compostagem. Cristiane Segatto, da revista “Época”, Carol Rodrigues, da revista “Cobertura Mercado de Seguros”, Beth Koike, do “Valor Econômico”, e Taís Laporta, do iG, venceram na categoria Seguros. A disputa se deu entre mais de 2 mil concorrentes. O prêmio é de R$ 15 mil.

Edir Macedo e Paulo Coelho disputam título de quem vende mais livros no Brasil

Sem a presença do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal e da TV Record de Televisão, os bispos Fernando Vassoler, Fernando Mendes e Paulo Pereira lançaram o livro “Nada a Perder 3 — Do Coreto ao Templo de Salomão”, na quinta-feira, 30, na Livraria Fnac, no Shopping Flamboyant, em Goiânia. Foram vendidos 50 mil exemplares da terceira parte da biografia de Edir Macedo escrita pelo presidente de Jornalismo da TV Record, Douglas Tavolaro. Daqui pra frente, Edir Macedo vai disputar com Paulo Coelho o título de quem mais vende livros no Brasil (o primeiro já vendeu 4 milhões de exemplares). Não só. Os dois vendem muitos livros no exterior.

Carlos Amorim publica livro alentado sobre a Guerrilha do Araguaia

Layout 1“Araguaia — Histórias de Amor e de Guerra” (Record, 504 páginas), do jornalista Carlos Amorim, é um livro alentado sobre a Guerrilha do Araguaia, um dos temas do período ditatorial sobre o qual ainda se precisa esclarecer muitas coisas. A editora garante que se trata de “o mais completo e surpreendente livro sobre a organização mais importante da resistência armada ao golpe de 1964. Um livro que vai virar referência para historiadores e todos os interessados na história recente do Brasil”. Não li a obra, mas soa mais como publicidade, o que é natural, pois a editora tem mesmo de promover seus produtos. A Guerrilha do Araguaia é uma obra aberta, nada fechada, e será preciso muito mais pesquisas e livros para que se tenha uma compreensão mais abrangente do que efetivamente aconteceu na selva e nas pequenas cidades do Pará e de Goiás (hoje Tocantins) entre 1972 (e mesmo antes) e 1974 (e até um pouco depois). A obra que for apresentada como “bíblia” sobre o assunto amanhã poderá ser contestada, ao menos parcialmente, por novas pesquisas. O assunto Guerrilha do Araguaia, num primeiro momento, era “propriedade” do Partido Comunista do Brasil. Aos poucos, foi escapando ao controle do PC do B, incluindo versões dissidentes, como a de Pedro Pomar, e livros de pesquisadores não militantes (e também militantes). Entre os melhores estudiosos do assunto estão Romualdo Pessoa Campos Filho (militante do partido e doutor pela Universidade Federal de Goiás), Elio Gaspari, Myrian Alves, Eumano Silva, Taís Moraes, Hugo Studart (mestre e doutor com pesquisas sobre o tema), Luiz Maklouf de Carvalho e Leonencio Nossa.

Historiador lança biografia de Prestes, o mais celebrado comunista brasileiro

Daniel Aarão Reis é um dos maiores historiadores brasileiros. Seus livros sobre o golpe de Estado de 1964 e sobre a ditadura civil-militar resultam de pesquisas rigorosas e de uma interpretação inteligente e original. Ao contrário de outros estudiosos do período, sublinha que a ditadura não acabou em 1985. Altamente produtivo, mas sem deixar a qualidade cair, agora lança “Luís Carlos Prestes — Um Revolucionário Entre Dois Mundos” (Companhia das Letras, 576 páginas). Trata-se, pelo número de páginas, de uma obra alentada. Um sociólogo e jornalista brinca: “Não li e já gostei”. Com a brincadeira, o pesquisador quer dizer exclusivamente que a biografia de Prestes, dada a capacidade de Daniel Aarão Reis para pesquisar e interpretar, deve ser do balacobaco. Ao explicar Luís Carlos Prestes, um dos mais longevos políticos brasileiros — também foi militar (liderou a Coluna Prestes) —, Daniel Aarão Reis deve ter feito uma reconstrução minuciosa do século 20 e até de um pedaço do século 19. Prestes nasceu em Porto Alegre, em 1898, e morreu no Rio de Janeiro, em 1990 — aos 92 anos. O livro não chegou às livrarias, mas já pode ser pedido no site da Livraria Cultura.

Livro de repórter revela como Henrique Pizzolato, do mensalão, fugiu do Brasil

[caption id="attachment_19475" align="alignleft" width="342"]Layout 1 Livro conta como Henrique Pizzolato fugiu para a Argentina, daí para a Espanha, até chegar à Itália, onde foi preso[/caption] Há jornalistas de variados matizes. Há os que se consagram como editores e formuladores de ideias e artigos nas redações. Há os que se tornam gestores e são úteis ao desenvolvimento do trabalho dos colegas. E, finalmente, há aqueles que consagram todo o seu tempo e sua vida à reportagem. É o caso de Fernanda Odilla, repórter da “Folha de S. Paulo” em Brasília. O mensalão petista (o mensalão tucano não parece aguçar a ferocidade do reportariado patropi) parece um caso esgotado, para a maioria dos jornalistas, com os jornais e revistas requentando notícias e, aqui e ali, adicionando algum molho para torná-las up-to-date. Fernanda Odilla, com seu faro apurado, percebeu que, no caso de Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, havia mais a contar. Pediu férias do jornal, mas não da profissão, e correu atrás da história da fuga — o cinema patropi e o italiano certamente vai contá-la, pois é tão extraordinária quanto as histórias da máfia do país de Roberto Saviano — do homem que contribuiu para azeitar a operação do mensalão. Espécie de Truman Capote de saia, Fernanda Odilla correu estradas no Brasil e noutros países, como Argentina e Itália, fez uma série de entrevistas e contou, em detalhes, a história da fuga no livro “Pizzolato — Não Existe Plano Infalível” (Leya Brasil, 320 páginas). É uma reportagem de fôlego e, sem moralismo, uma história do banditismo “esperto” nas entranhas do poder no Brasil.

Leitores percebem que O Popular está se tornando um jornal policial

O “Pop” está passando a impressão para seus leitores que se tornou uma espécie de “Daqui 2”. Numa busca frenética por leitores (está perdendo assinantes e seu público envelheceu), o jornal está priorizando o jornalismo policial. Repórteres categorizados estão sendo transferidos para a cobertura policial. Por sinal, o jornal cometeu um erro ao demitir os revisores. Porque o número de erros é crescente em suas páginas policiais. A quantidade de repórteres na área policial estaria assustando até a repórter policial-mor do jornal, Rosana Melo. Um repórter brinca e diz que ela “estaria com receio de perder o emprego”. Não perderá, claro, pois é a mais competente repórter policial do jornal. É a que tem as melhores fontes. Quando tira férias, a cobertura do jornal cai. Aliás, se dependesse dela, já estaria fora da redação há muito tempo. Porém, como sabe tudo do ramo, a editora-chefe Cileide Alves faz o impossível para mantê-la. O “Pop”, com sua história de jornalismo correto, não pode ganhar a pecha de jornal que, “se torcer, sai sangue”. Ao priorizar o jornalismo policial, o jornal está perdendo espaço nas áreas de política, economia e cultura.

Equipe da TV Record ganha Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo. Herbert Moraes é um dos premiados

[Herbert Moraes, correspondente da TV Record em Tel Aviv, Israel] Jornalistas do “Jornal da Record” ganharam o Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo, ao lado de profissionais do “Estado de Minas”, “O Tempo Online”, Gente Brasília BandNews FM, na categoria Sustentabilidade – Mudanças Ambientais. Os repórteres da TV Record, premiados pela série “O desafio da água” (telejornalismo), são: Rosana Teixeira, Ademir Salandin, Alberto Cunha, André Cunha, Ângela Canguçú, Catarina Hong, Cleisla Garcia (que trabalhou na TV Anhanguera), Edmar Dutra, Helena Vieira, Herbert Moraes (correspondente da TV Record em Tel Aviv e colunista do Jornal Opção), Jean Brandão, Jefferson Monteiro, Ludmilla Fontainha, Luís Gustavo, Nathália Bueno Caldas e William Silva. Profissionais do shopping Eldorado foram premiados na categoria Especial Comunicação Corporativa, devido ao case Projeto de Compostagem. Cristiane Segatto, da revista “Época”, Carol Rodrigues, da revista “Cobertura Mercado de Seguros”, Beth Koike, do “Valor Econômico”, e Taís Laporta, do iG, venceram na categoria Seguros.

Augusto Nunes diz que Leonardo Attuch recebeu dinheiro do doleiro Alberto Yousseff. Attuch nega

Documentos apreendidos pela Polícia Federal mostram a anotação do doleiro Youssef: ‘Leonardo Attuch 6×40.000,00′

Augusto Nunes
“No monitor de uma das meses (sic) havia um post it com a anotação‘Leonardo Attuch 11-950206533 6×40.000.00 24/02/2014′”, informa o trecho do relatório em que a delegada Paula Ortega Cibulski resume o que foi encontrado, num dos imóveis utilizados pela quadrilha de Alberto Youssef, por agentes da Polícia Federal incumbidos de cumprir o mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. No fim do texto reproduzido abaixo, datado de 17 de março de 2014, a delegada acrescenta que anexou ao relatório um registro fotográfico do documento que vincula o alvo principal da Operação Lava Jato ao blogueiro Leonardo Attuch, proprietário do site Brasil 247. foto-1 As letras e os algarismos que constam do anexo 3, confrontados com outras peças da montanha de documentos capturados pela Polícia Federal, revelaram que o próprio Youssef fez as anotações manuscritas que incorporam Attuch ao bando de políticos, governantes, empresários, funcionários públicos, além de indivíduos, que se apresentam como “jornalistas” envolvidos de alguma forma com um dos comandantes do mais portentoso propinoduto montado no Brasil desde o Descobrimento. foto São tantos os integrantes do esquema forjado para saquear a Petrobras que, como faz a CBF com os times de futebol, os responsáveis pelo esclarecimento dos crimes dividiram informalmente os investigados em duas categorias. Na série A figuram presidentes da República (embolados no G4), ministros de Estado, governadores, figurões do Congresso, megaempreiteiros, diretores da Petrobras e gatunos de alta patente. Na série B aglomeram-se empreiteiros e fornecedores menos graúdos, parlamentares do baixo clero, funcionários do segundo escalão e jornalistas estatizados ou arrendados pela organização criminosa. Compreensivelmente, a série A tem monopolizado tanto as investigações de campo quanto os interrogatórios de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, que toparam contar o que muito que fizeram ou sabem em troca dos benefícios da chamada delação premiada. Sorte de Attuch: a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça Federal ainda não encontraram tempo para devassar as catacumbas da classe B. Mas chegará o dia em que as suspeitíssimas anotações manuscritas terão de ser elucidadas. O blogueiro costuma desperdiçar seu tempo com a edição de textos abjetos sobre jornalistas independentes, aos quais se seguem “comentários” que difamam, caluniam e afrontam a honra de quem ousa criticar o governo lulopetista. A prudência recomenda que suspenda o serviço sujo e procure a ajuda de um advogado especialmente imaginoso. Vai precisar de um álibi e tanto para escapar do enquadramento no Código Penal.  

Ivete Sangalo é lésbica e/ou bissexual? Biografia revela outra coisa. Confira

O livro sai em novembro, pela Editora Agir. Como é uma biografia autorizada, as histórias de seus muitos amores foram cortadas Sai em novembro a biografia (ou autobiografia) “Ivete Sangalo —  Pura Paixão: Minhas Histórias, Dicas, Rotinas e Inspirações” (Editora Agir), de Jorge Velloso (autor do texto final). Trata-se de uma "biografia autorizada"(ou uma autobiografia), tanto que o autor concorda com aquilo que nenhum biógrafo da categoria de Fernando Morais, Ruy Castro e Lira Neto concordariam: “O fato de hoje ela estar bem casada e ter formado sua própria família faz com que esse assunto [os antigos amores da cantora] não lhe pareça tão relevante. A ideia era que ela ficasse à vontade para relembrar as histórias que quisesse. Não que houvesse assuntos proibidos, mas era natural que só relembrasse de histórias que ainda façam sentido para ela”. Quer dizer que o casamento “amputa” parte da história da atriz? Só mesmo no Brasil tamanha desfaçatez pode ser dita sem que o repórter, no caso um jornalista do “Extra”, acrescentasse, de imediato, a palavra ridículo. A biografia, portanto, não é apenas autorizada — é mutilada. Quer dizer, só contém a versão de Ivete Sangalo e, mais, só aquilo que lhe interessa revelar. Ivete Sangalo namorou, entre os mais conhecidos, o nutricionista Daniel  Cady (com quem se casou e tem um filho), o empresário Marcelo Rangel, o apresentador de televisão Luciano Hulk, o músico Davi Moraes, o estudante Marcelo Valente, o dançarino Fábio Duarte, o empresário Marcus Braga, o modelo sérvio Andrija Bikic e o empresário Felipe Simão. A julgar por aquilo que publica o “Extra”, o livro é cauteloso e omisso. Mas discute a suposta homossexualidade de Ivete Sangalo. “Em algum momento das entrevistas ela falou sobre o assunto. O engraçado é que isso nunca foi uma questão. Ivete até brincou que assumir um relacionamento homossexual para um baiano não é exatamente algo difícil”, diz Jorge Veloso. Noutras palavras, Ivete Sangalo é heterossexual. Se não é difícil para um baiano assumir que é gay, ou que pelo menos que teve um relacionamento homossexual, Ivete Sangalo está sugerindo que, para ela, baiana, também não seria difícil. Não assume, portanto, porque sua paixão são homens, e não mulheres.  

Historiador lança biografia alentada do líder comunista Luiz Carlos Prestes

Ao examinar o mais conhecido comunista brasileiro, historiador faz também uma biografia do século 20

Goiânia já viveu outro surto de malária

Iúri Rincon Godinho Goiânia completou 81 anos na sexta-feira, 24. Na véspera do aniversário, a malária — uma doença que nem faz parte do vocabulário dos médicos da capital — aparece pela segunda vez entre os goianienses. E, por mais fantástico que seja, da outra vez que a enfermidade ameaçou também foi às portas de uma data importante, no caso o Batismo Cultural de Goiânia, em 1942. O caso não ganhou repercussão nos jornais, devido à censura imposta pelo Estado Novo, mas foi sério e serve de alerta para o que podemos enfrentar se o mosquito transmissor não for combatido. Em 1942 quem trabalhava na construção de Goiânia ainda vivia à margem do Córrego Botafogo — nada sobrou dessas primeiras casas. Naquele início de ano, de uma hora para outra, em menos de um mês, o contingente de operários caiu pela metade. As reclamações pelas faltas coincidiam: febre alta, calafrios intensos seguidos de ondas de calor, suor abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada. Um cansaço ancestral que não permitia nem virar o pescoço. Depois da crise havia melhora mas tudo se repetia a cada dois ou três dias. O palco da Exposição de Goiânia, durante o Batismo Cultural, seria a Escola Técnica (hoje Instituto Federal de Educação, IFG). Mas a construção parara. A obra — como o Liceu, o Teatro Goiânia, o Palácio das Esmeraldas —, era monumental para a época. Um quarteirão de construção art déco ao lado do Bosque do Botafogo, em estilo de praça espanhola, com um pátio ao centro. Dos 200 trabalhadores locais, apareciam 30, 40. Pedro Ludovico Teixeira, interventor federal (o governador da época) desesperou-se. Como médico, suspeitou logo dos sintomas da malária e trouxe o colega recém-formado Aldemar de Andrade Câmara, para dar um jeito na situação. Aldemar sabia que a parte fácil seria cuidar dos doentes. Difícil saber onde nascia o foco. Para quem caísse de cama já existia no mercado a plasmoquina, do laboratório Bayer, um comprimidinho amarelo, pequeno. Os servidores humildes, não acostumados a engolir pílulas, acabavam vomitando até se acostumarem. Tratados os enfermos, Aldemar precisava controlar a epidemia. Procurou na construção da Escola Técnica pistas do criadouro do mosquito transmissor. Nada. Foi às casas dos operários, mas a distância das residências entre um doente e outro logo mostrou que o foco estava longe, provavelmente um lugar que o mosquito adorava: beira de rio. Mas qual? Depois de estudar cursos d´água e córregos, o médico Aldemar se concentrou no Meia-Ponte. De lá se retirava a areia para a construção da Escola Técnica. E o mesmo pedreiro que apanhava a areia a levava até a obra. Estava descoberto o foco e a epidemia foi controlada, apesar do atraso momentâneo da construção. Em 1942 como em 2014, o mosquito se aproveitou das condições tropicais da capital. Para sobreviver, precisa de regiões com temperaturas que não caiam a menos de 15 graus Celsius, de preferência onde a média seja 25 de graus. Só as fêmeas se alimentam de sangue humano — os machos vivem de seivas das plantas. A altitude também é importante. Na capital estamos a cerca de 700 metros acima do nível do mar e o transmissor raramente é ativo acima de 1.500 metros. Portanto, o palco para o mosquito sempre estará armado. Resta que aprendamos com a história a sermos atentos. Iúri Rincon Godinho, publisher da Contato Comunicação, é jornalista, escritor e pesquisador da história de Goiás.

Doleiro Alberto Youssef: fotografia mostra que está internado, bem e não corre risco 

O envolvido num escândalo de 10 bilhões de reais está internado num hospital de Curitiba

Doleiro foi envenenado e morreu? Polícia Federal e hospital dizem que ele está internado e bem

As redes sociais são excelentes para vulgarizar informações verdadeiras. Ao mesmo tempo, são úteis para propalar informações desencontradas e, mesmo, equivocadas. Qualquer sinal de fumaça é apresentado como resultado de um incêndio de grandes proporções. Como a esquerda, ao longo da história, tem cometido as maiores barbaridades, como matar e envenenar adversários (Stálin chegou a criar uma fábrica de venenos), acredita-se, ao menos nas redes sociais, que o doleiro Alberto Youssef foi envenenado. Mais: estaria morto e a notícia seria divulgada tão-somente depois das eleições. Falta lógica, das mais primárias, ao boato: por mais que tenha receio da língua do doleiro, que pode documentar a corrupção da Petrobrás – que envolve políticos do PT, do PMDB e do PP –, os petistas não são néscios. A morte do doleiro prejudicaria única e exclusivamente a candidata do PT, Dilma Rousseff. O jornal “Gazeta do Povo”, de Curitiba, relata que Alberto Youssef passou mal na carceragem da Política Federal, na capital do Paraná, no sábado, 25. “O hospital em que está internado o doleiro Alberto Youssef, em Curitiba, divulgou nota para informar que o paciente tem um quadro provável de angina instável, condição grave na qual o coração não é irrigado corretamente com sangue e que pode levar ao infarto”, relata o jornal. O jornal paranaense diz que “a nota não faz referência a qualquer agente externo que tenha levado à crise. Nas redes sociais, há uma intensa boataria de que Youssef fora envenenado na carceragem. Em nota, a Polícia Federal negou a suposição de envenenamento e lembrou que o doleiro tem histórico de doença cardíaca e que esta foi a terceira vez que ele teve um atendimento médico de urgência desde que foi preso”. Alberto Youssef “tem um histórico de doença cardíaca. Na nota do Hospital Santa Cruz, está relatado que ele teve dor torácica e um desmaio, mas que manteve os sinais vitais estáveis. Em nota, a Polícia Federal afirmou” no domingo, 26, que Youssef passou bem a noite e deve permanecer internado por pelo menos 48 horas, sob escolta de policiais federais”. A íntegra da nota do hospital: "Nota técnica Às 14:03 do dia 25/10/2014, a Central do SAMU regional metropolitano de Curitiba recebeu chamada para realizar atendimento do paciente Alberto Youssef, sendo realizado deslocamento de uma ambulância de suporte avançado de vida para realizar o atendimento e transporte, com escolta policial, até o Hospital Santa Cruz. O atendimento foi finalizado às 16:45. No momento do atendimento o paciente referiu dor torácica, sendo dois episódios ao repouso, associados a um episódio de síncope. Durante o atendimento encontrou-se consciente, lúcido e orientado, com dados vitais estáveis. Hipótese diagnóstica: Angina instável Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba/PR”

José Aldo e Chad Mendes fazem lutaço. Se fosse nos EUA, os jurados teriam dado empate

O americano Chad Mendes é um dos lutadores mais versáteis do UFC. Boxeia bem. Sua pegada parece de meio-pesado. O muay thai é eficiente. Luta no chão com rara habilidade. É rápido e bem condicionado fisicamente. Perdeu para o notável José Aldo, depois de uma luta, como dizem os comentaristas de MMA, “épica” (com algum evidente). Sim, foi uma grande luta. Um lutaço. Pancadas lá e cá. José Aldo saiu com o rosto inchado, mas lutou muito bem. Sobretudo, enfrentou um atleta duríssimo. Atletas parelhos às vezes se anulam. No caso, os dois travaram uma batalha extraordinária. Entrevistado, Chad Mendes não reclamou do resultado. Porém, se a luta tivesse sido realizada nos Estados Unidos, ou em um país neutro, possivelmente os jurados veriam mais um empate do que a vitória de José Aldo. Seria mais justo. O que fazer? Uma terceira luta, em 2015. Ao final, José Aldo, citando Romário (contra Edmundo), disse que na categoria dos penas a corte finalmente está completa: há o rei, o próprio José Aldo; o príncipe, Chad Mendes; e o bobo, o irlandês Conor McGregor.