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Jornal perde senso de responsabilidade e se comporta como se estivesse participando de um linchamento

Estadão comete erro e diz que Marcelo Pires Perillo, ouvido pela Polícia Federal sobre acusação em Rondônia, é irmão de Marconi Perillo. Não é. Eles não mantêm nenhuma ligação

Folha de S. Paulo demite Ricardo Feltrin, uma das estrelas do F5

A “Folha de S. Paulo” não parou de demitir. No sábado, 15, afastou o repórter Ricardo Feltrin, do F5, o site de entretenimento da publicação dirigida por Otavio Frias Filho, na área editorial, e Luís Frias, no setor administrativo-financeiro. Mais uma vez, como ocorreu quando demitiu 14 jornalistas, há pouco, o jornal paulistano não explicou a razão do afastamento. As Feltrin continua no UOL, como apresentador — às segundas — do programa “Ooops!”. Recentemente, Feltrin publicou instigante reportagem sobre a investigação patrocinada pelo Vaticano sobre as ações do padre Marcelo Rossi na Igreja Católica.

A história de que Raí mantinha caso homossexual com Zeca Camargo rende indenização de 72 mil reais

A jornalista Fabíola Reipert foi condenada pela Justiça de São Paulo a pagar a R$ 72,4 mil de indenização por danos morais a Raí Souza Vieira de Oliveira, de 49 anos. Em 2012, a blogueira do portal R7 teria insinuado que o ex-jogador de futebol e o apresentador da TV Globo Zeca Camargo mantinham um relacionamento afetivo. A repórter pode recorrer. Fabíola Reipert, segundo o UOL, comentou a decisão judicial: “O caso está a cargo do departamento jurídico do portal, por isso não gostaria de falar a respeito. Só acho estranho que seja proferida uma condenação baseada em suposições. A nota que eu publiquei não contém nenhuma afirmação de que Raí é homossexual ou teve algum caso com qualquer pessoa”. Raí preferiu não se pronunciar. Por que a sexualidade alheia — não apenas a homossexualidade — incomoda tanto as pessoas, inclusive jornalistas? É um caso a se estudar. É provável que, no fundo, o jornalista acredite que o exercício de sua profissão não tem limites. A função do jornalismo, se o jornalismo tem alguma função, é iluminar a sociedade e contribuir, de alguma maneira, para a construção de uma sociedade aberta, menos afeita a preconceitos. Certas notícias sobre a homossexualidade das pessoas, ao que parece, tem mais a intenção (inconsciente?) de reforçar preconceitos do que de esclarecer quaisquer fatos. No caso, há o agravante de que, tudo indica, a notícia não era verdadeira. Porém, se fosse, era mesmo uma notícia de relevância pública? Não era. Não é. Raí é um cidadão exemplar, com ampla participação social. Não há nada que o desabone. É o Raí que interessa à sociedade.  

Rosane Malta sugere que suíço misterioso cuidou de contas de Fernando Collor e PC Farias na Suíça

A ex-primeira-dama escreve que PC Farias pode ter enviado cerca de 400 milhões de dólares para o exterior, afirma que Fernando Collor queria movimentar a conta de PC Farias com 60 milhões de dólares de sobras de campanha e revela o nome do suíço Gerard

Pós-impeachment, Fernando Collor teria ficado depressivo e Rosane temeu que pudesse se matar

[caption id="attachment_20757" align="alignright" width="300"]Fernando Collor e Rosane Malta viveram uma espécie de conto de fadas. Chegaram ao Palácio do Planalto, viajaram pelo mundo todo e depois moraram nos Estados Unidos. Mas um dia o “príncipe” encantado abandonou a princesa | Foto: Reprodução Fernando Collor e Rosane Malta viveram uma espécie de conto de fadas. Chegaram ao Palácio do Planalto, viajaram pelo mundo todo e depois moraram nos Estados Unidos. Mas um dia o “príncipe” encantado abandonou a princesa | Foto: Reprodução[/caption] O governo de Fernando Collor (1990-1992), a se aceitar o que diz Rosane Collor, no livro “Tudo o Que Vi e Vivi” (Leya, 222 páginas), tinha um presidente, o hoje senador por Alagoas, e um “primeiro-ministro dos negócios”, Paulo César Farias. Rosane Malta afirma que os tentáculos de PC Farias estavam espraiados em vários setores do governo, como a Petrobrás. Quando ele tentou envolver-se nas licitações da Legião Brasileira de Assistência (LBA), a então primeira-dama reagiu e o pôs para fora. “O presidente é Fernando e você é o homem de confiança dele, mas eu quero deixar uma coisa bem clara: na LBA eu não permito que haja irregularidades.” O jornal “Tribuna de Ala­goas” foi criado por PC Farias para defender Fernando Collor no Estado. “Fernando apoiava a iniciativa. Mas Fer­nando estava, sim, envolvido no negócio. Tanto é que discutiu com Pedro [Collor] diversas vezes por causa disso.” Rosane não fornece nenhuma informação sobre a história de que, assentados em Alagoas, PC Farias e Fernando Collor pretendiam estender sua influência no setor de comunicação do país, possivelmente com a aquisição de uma rede nacional de televisão — o que teria desagradado Roberto Marinho e seus filhos. Pedro Collor mostrou ao País que Fernando Collor tinha uma ligação umbilical com PC Farias. Rosane Malta corrobora: “Fer­nando e PC tinham, sim, uma relação muito próxima. Tanto é que ele tomava café da manhã toda semana na Casa da Dinda para tratar de negócios dos dois. (...) Fernando e PC se viam o tempo todo! O ex-tesoureiro tinha até uma casa perto da Dinda!”. Mas a ex-primeira-dama acredita que PC tinha voo solo e fazia negociatas nas costas do ex-presidente. Fernando Collor “é um homem muito inteligente” e, por isso, “não faria certas besteiras. Não deixaria tanto rastro”. Mesmo não tendo a experiência política de Fernando Collor, Rosane Malta detecta, com precisão, uma de suas falhas. “Um dos grandes erros de Fernando durante seu governo foi não construir uma base sólida que o apoiasse. Ele não fortaleceu o seu partido [o inexpressivo PRN], não firmou alianças com os outros e acabou sendo apunhalado pela oposição sem que houvesse um escudo para protegê-lo. (...) Ao mesmo em que ele ama estar entre o povo, odeia contato com político.” Quando começou a operação para o impeachment, Fernando Collor estava confiante e tentou aproximar-se da elite política nacional e simulou até ter se afastado de PC Farias. Aos poucos, “começou esmorecer. Ficou abatido e muito magro”. Na votação do impeachment, com o caso perdido, o ex-presidente chorou. Fernando Collor e Rosane saíram do Palácio do Planalto, de cabeça erguida e nariz empinado, pela porta da frente. Ele acatou orientação da mulher. Porém, na Casa da Dinda, Fernando Collor desmoronou e Rosane Malta acreditou que pudesse se matar. “Tínhamos algumas armas em casa e fiz que elas sumissem. Durante todo o tempo em que estivemos casados, ele me dizia que, se eu o largasse, ele se mataria. (...) Dormíamos à base de remédio. Emagrecemos muito. Ele perdeu aquele porte atlético e ficou miudinho. Estava claramente deprimido, muito mais do que em qualquer outro período de sua vida. Sim, porque as crises de depressão de Fernando eram frequentes. Assim como as de euforia.” Quando presidente e quando moravam em Miami, tomava antidepressivos, segundo a ex-mulher. Quando Rosane Malta estava depressiva, Fernando Collor saiu de casa e não mais voltou. Abandonou-a, sozinha, sem amparo. Pelo menos é o que se diz no livro. Logo depois apareceu com outra mulher, uma arquiteta, com quem se casou e tem duas filhas gêmeas. Rosane Malta engravidou-se de Fernando Collor, mas sofreu um aborto. Eles seriam pais de duas meninas. O médico que cuidou da gravidez da ex-primeira-dama é o hoje presidiário Roger Abdelmassih. Não deixa de ser curioso que o livro tenha sido lançado apenas depois das eleições, na qual Fernando Collor foi reeleito para o Senado. Fica-se com a impressão, terminada a leitura, de que, apesar de tudo — de não ter sido apoiada quando teve de­pressão e de que o ex-marido a deixou quase na miséria, ficando até com suas joias —, Rosane Malta ainda gosta dele, tanto que diz que nunca conseguiu substitui-lo e o trata, o tempo todo, de “meu marido” e de “Fernando”, para denotar intimidade, nunca usando “ex-marido” e “Fer­nando Collor”. Apesar de ressaltar algumas grosserias, afirma que ele era um marido gentil e, quando queria, agradável. Pre­senteava-a com frequência e viajavam e gastavam muito.

A falta de sintonia entre William Bonner e Renata Vasconcelos sugere que há dois Jornal Nacional

[caption id="attachment_20873" align="alignright" width="620"]William Bonner e Renata Vasconcelos não se entendem: o primeiro parece em Marte e a segunda em Vênus. A jornalista estaria intimidada no Jornal Nacional | TV Globo/João Cotta William Bonner e Renata Vasconcelos não se entendem: o primeiro parece em Marte e a segunda em Vênus. A jornalista estaria intimidada no Jornal Nacional | TV Globo/João Cotta[/caption] William Bonner é, disparado, o mais qualificado apresentador do telejornalismo brasileiro. Fala bem, com a clareza necessária, com rapidez e tem noção precisa do tempo específico dedicado às notícias no “Jornal Nacional”. A parceria com Fátima Bernardes era quase perfeita, com raras falhas. Eles se entendiam por música, por assim dizer. Com Patrícia Poeta, não havia uma sintonia fina, faltava uma certa convergência, mas, com o tempo, foram se ajustando e cometiam poucas erros. A nova parceira de William Bonner, Renata Vasconcelos, é uma profissional competente. Ela sabe com precisão o que é jornalismo de televisão e já havia apresentado o “Jornal Nacional” algumas vezes, sem problemas. Porém, ao menos no momento, falta química entre os dois. Não conseguem nem rir ao mesmo tempo. Às vezes, ficam em dúvida sobre quem deve ler a notícia e aí um olha para o outro — desconsolados e apreensivos. Como William Bonner está em seu elemento — é a cara e o tom do “Jornal Nacional” —, o problema é mesmo com a “intimidada” Renata Vasconcelos. Aos poucos, por ser uma profissional experimentada, Renata Vasconcelos vai acostumar-se ao ritmo veloz do “Jornal Nacional”. Por enquanto, o telespectador parece que está assistindo dois “Jornal Nacional” — o de William Bonner, rápido como um míssil, e o de Renata Vasconcelos, cadenciado como o futebol de Ademir da Guia. Ela inclusive parece “assustada”.

Ex-mulher garante que Fernando Collor é aficionado por magia negra

O ex-presidente Fernando Collor não discute o assunto. Mas há muito comenta-se que a­precia, ou apreciava, magia negra. “Ao longo de todo o tempo em que estivemos casados, Fernando se dedicou a ri­tuais de magia negra”, garante Ro­sane Malta no livro “Tudo o Que Vi e Vivi” (Leya, 222 páginas). Certa vez, logo depois de casados, Fernando Collor teria levado Rosane Malta a um terreiro. “Fomos a um pai de santo que bebeu umas coisas esquisitas, disse algumas palavras e determinou um dia que não tivéssemos ‘contato’, ou seja, não poderíamos ter relações sexuais. Fomos proibidos, também, de comer carne por um dia. Eu segui as orientações”. Depois o casal descobriu Mãe Cecília, “a mãe de santo mais conhecida de Alagoas”. “Íamos ao terreiro mais ou menos uma vez por mês, mas, sempre que queria algo, Fernando ligava para a mãe de santo e ela dizia o que precisava ser feito para atingir seus objetivos. Dali [era governador de Alagoas] até a eleição para a Presidência, Fernando não vivia sem as orientações daquela mulher. Usava até as cores de roupa escolhidas por ela. No dia da posse, ele subiu a rampa do Palácio do Planalto vestindo branco por determinação dela. A Mãe Cecília também passou a frequentar o Palácio, aonde ia para receber entidades (os espíritos) que falavam com o presidente.” Na campanha presidencial de 1989, quando Silvio Santos apareceu bem nas pesquisas, Mãe Cecília foi convocada para “ajeitar” as coisas. “Meu marido pediu pra mãe de santo que empregasse todos os meios para barrar seu adversário. (...) Cecília fez um trabalho que consistia em colocar uma espécie de amuleto, que eles chamavam de azougue, dentro da boca de sete defuntos recém-enterrados no cemitério”, revela Rosane Malta. A Justiça impugnou a candidatura de Silvio Santos. “Cecília me contou que, certa vez, fez um trabalho para Fer­nando envolvendo fetos humanos. Ele pegou filhas de santo grávidas, fez com que abortassem e sacrificou os fetos para dar às entidades”, conta Rosane Malta. A mãe de santo matava búfalos, macacos, bodes e galinhas. “Quanto maior o animal, mais caro ficava. Muitas vezes, Fer­nando pagava os trabalhos em dólar. Ele gastava muito, muito mesmo com aquelas práticas.”

Rosane Malta garante que “não” sabe se o ex-marido Fernando Collor “usava” cocaína

Comenta-se que Fernando Collor era usuário de cocaína — seu irmão Pedro Collor disse, numa entrevista à revista “Veja”: “Ele era consumidor contumaz de cocaína” —, mas nenhuma publicação (ou adversário político) apresentou provas de que isto seja fato. Rosane Malta pontua na página 104 do livro “Tudo o Que Vi e Vivi” (Leya, 222 páginas): “Da adolescência de Fernando eu não sei, mas, na época da Presidência, quando saíram os boatos dizendo que ele usava drogas, eu cheguei a perguntar para ele se era verdade. A resposta foi a seguinte: ‘Você já me viu usando?’ Eu realmente nunca vi nada, mas sei que ele mudava de humor com facilidade. Além disso, os olhos dele ficavam muito vermelhos. Ele costumava chegar em casa nervoso, com os olhos avermelhados”. Fernando Collor e Rosane Malta ficaram casados 22 anos.

Ex-primeira-dama Rosane Malta diz que Fernando Collor não foi amante da atriz da Globo Cláudia Raia

[caption id="attachment_20744" align="alignleft" width="300"]Cláudia Raia e Paulo Octávio Pereira: o casal Collor tentou aproximar os dois, para que namorassem, mas não havia química entre a atriz e o empresário | Divulgação/Globo e  Antonio Cunha/Esp. CB/D.A Press Cláudia Raia e Paulo Octávio Pereira: o casal Collor tentou aproximar os dois, para que namorassem, mas não havia química entre a atriz e o empresário | Divulgação/Globo e Antonio Cunha/Esp. CB/D.A Press[/caption] Quando coloquei uma nota sobre o livro “Tudo o Que Vi e Vivi” (Leya, 222 páginas), de Rosane Malta, no Facebook, usuários sérios e qualificados, como Alberto Nery, disseram que não iriam ler. A maioria diz que se tratava de “fofoca”. Não é. Trata-se de um livro sério (até a fofoca é séria, pois envolve o interesse público) e lúcido. Há mágoa, é claro, mas temperada. Quem costurou o texto, certamente convencendo a autora a ser mais objetiva do que acusadora, fez um trabalho competente. Não há revelações “explosivas”. Assuntos que poderiam resultar em sensacionalismo são apresentados de maneira sóbria. A mensagem de quem escreveu o livro é clara: Rosane Malta “não” exagerou. O ex-presidente Fernando Collor teve mesmo um caso com a atriz Cláudia Raia? Segundo Rosane Malta, não. Eleito, Fernando Collor viajou com Rosane Malta, então Collor, para as ilhas Seychelles. O casal queria descansar. Os jornais “informaram”, nas colunas de notas, que ele tinha ido para o exterior com sua amante, e chegaram a insinuar que era com Cláudia Raia. “O mais engraçado é que eu estava ao lado de Fernando quando li a ‘notícia’. Ri muito. (...) Numa outra ocasião disseram também que ambos tinham ido a Nova York, e que estavam hospedados no mesmo hotel. Acontece que quem estava lá era eu”, relata Rosane Malta. “Essa história de que Fernando teve um caso com a Claudia Raia é puro boato e eu ria muito toda vez que saía algo na imprensa sobre o assunto.” Cláudia Raia, antes de ser amiga de Fernando Collor, já era amiga de Rosane Malta. Chegaram a circular juntas no Rio de Janeiro e até nos corredores da TV Globo. Quando Cláudia Raia se separou do ator Alexandre Frota, Fernando Collor e Rosane Malta, numa ação de cupido, tentaram aproximá-la do empresário Paulo Octávio Pereira, mais conhecido em Brasília como P. O., o chefão do setor imobiliário e shoppings. “Mas não rolou nada entre os dois.”

O suposto caso da ex-mulher de Fernando Collor com Luiz Mário de Pádua, auxiliar de Joaquim Roriz

[caption id="attachment_20735" align="alignleft" width="300"]Thereza Collor: na versão de Rosane Malta, a mulher de Pedro Collor pode ter sido “paquera” do ex-presidente Fernando Collor | Foto: Divulgação Thereza Collor: na versão de Rosane Malta, a mulher de Pedro Collor pode ter sido “paquera” do ex-presidente Fernando Collor | Foto: Divulgação[/caption] Diálogo entre Fernando Collor e Rosane Malta, então marido e mulher, refletindo o ciúme do então presidente da República: — Quinha... Recebi uma notícia hoje... — O que foi, Fernando? — Vieram me dizer que você está tendo um caso. Pior: que você está grávida do seu amante? — Já sei. O Luiz Mário. — Como assim, Rosane? Você tem coragem de me contar uma coisa dessas com tanta frieza? — Fernando, faça-me o favor! Você acredita mesmo que eu tenho um amante? Acredita que eu estou grávida de outra pessoa? — Isso é você quem tem que me dizer. — Fernando, você não deveria ter a coragem de me perguntar uma coisa dessas. Eu lá tenho chance de ter um caso? Eu sou vigiada todos os dias, 24 horas por dia. Como eu poderia ter um caso. Fernando Collor disse que tinha fitas com gravações de Rosane Malta e o suposto amante, Luiz Mário de Pádua, assessor do então governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Rosane Malta pega pesado contra Thereza Collor, a mulher de Pedro Collor, irmão de Fernando Collor. Ela acredita que Thereza é ou era apaixonada pelo cunhado e que dava em cima dele. Thereza Collor, na opinião de Rosane Malta, teve um caso com Fernando Collor. Mas não enquanto era casado com a jovem de Canapi. Ela teria sido apaixonada pelo ex-presidente e esse seria o motivo central da briga dos irmãos.

Princesa Diana encantou-se com vestido chique criado por uma estilista brasileira

[caption id="attachment_20723" align="alignright" width="237"]Princesa Diana disse que Rosane Malta era uma mulher bonita e confessou-se “muito cansada”  Foto: Divulgação Princesa Diana disse que Rosane Malta era uma mulher bonita e confessou-se “muito cansada” | Foto: Divulgação[/caption] Em 1990, quando Akihito se tornou imperador do Japão, Fernando Collor e Rosane Malta mantiveram contato com o príncipe Charles e com a princesa Diana, então casados. “Ela é a mulher mais bonita da festa”, disse Diana, na versão da autora do livro “Tudo o Que Vi e Vivi” (Leya, 222 páginas). Rosane Malta, então com 24 anos, e Diana, de 29 anos, se entenderam bem. Mas o que agradou mesmo a princesa inglesa foi o vestido da primeira-dama patropi. “Onde você comprou este vestido?”, perguntou a britânica. Quando a brasileira disse que era da estilista Glorinha Pires Rebelo, a mulher de Charles disse: “Um dia eu vou visitar o Brasil e vou querer uma roupa dela!” Mais tarde, Rosane Malta enviou um vestido para a princesa britânica confeccionado por Glorinha Pires Rebelo. Numa visita ao Brasil, Diana perguntou: “Você não se cansa?” Rosane Malta disse que se cansava. “Eu estou muito cansada. Muito”, acrescentou a princesa. A princesa britânica já dava mostrar que o casamento com Charles ia muito mal.

Fidel Castro mandava charutos para Fernando Collor de Mello

Uma das revelações do livro “Tudo o Que Vi e Vivi”, de Rosane Malta, é o carinho do ditador cubano Fidel Castro por Fernando Collor. “Fomos a Cuba a convite de Fidel Castro. Ele nos proporcionou tudo: carro, casa, empregados à disposição por quinze dias. Passeei muito pela ilha. Que lugar maravilhoso! Que praias! Não consigo esquecer de Varadero”, afirma Rosane Malta. Nenhuma linha sobre a ditadura e dissidentes políticos. Noutra ocasião, Fidel Castro, eterno galanteador, disse para a então primeira-dama: “Esse presidente do Brasil é muito esperto. Arrumou uma esposa novinha e linda”. “Fidel gostava muito de nós. Aliás, durante todo o tempo em que eu fiquei casada, mesmo após o impeachment, ele nunca deixou de enviar os melhores charutos cubanos para Fernando”, conta a ex-primeira-dama.

Biografia conta história de Chacrinha, o palhaço que balançou e avacalhou a televisão brasileira

Layout 1Chacrinha é como Carmen Miranda, Roberto Carlos, Didi (Renato Aragão), Pelé, Ayrton Sena e Renato Aragão. Um dos mais divertidos mitos da televisão brasileira. No vídeo, ele avacalhava geral. Era um palhaço, e se assumia como tal. Sua história é contada no livro “Chacrinha — A Biografia” (Leya Brasil, 368 páginas), de Denilson Monteiro e Eduardo Nassife.

Manoel de Barros é um belo poeta, mas não tão grande quanto Carlos Drummond de Andrade e João Cabral

O sucesso de Manoel de Barros (morto na semana passada), nos últimos anos, se deve muito mais à ausência física de Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto. A poesia de Drummond de Andrade e João Cabral está aí, sólida, para ser lida e comparada. Porém, como não estão vivos, não podem ser exibidos em telejornais e demais programas de televisão. Mas a bela poesia de Manoel de Barros — talvez filha tardia de Walt Whitman — merece um lugar ao lado de Mario Quintana e Jorge de Lima, e um pouco abaixo da finura de Manuel Bandeira e Ferreira Gullar (este, o maior poeta brasileiro vivo).

Seleção brasileira de futebol e a patriotada dos telejornais e do jornalismo esportivo

A seleção brasileira ganhou da Turquia por 4 a 0. Jogou bem. O adversário é fraco, não é nenhuma Alemanha ou Holanda. Mas telejornais e programas esportivos, principalmente os da TV Globo, incensaram os “craques” e, a partir de certo momento, fiquei com a impressão de que o time de Neymar havia derrotado por 4 a 0 a seleção de Kroos. A mídia esportiva transforma jogadores medianos, como Willian, em craques, devido apenas uma jogada — fascinante, de fato —, e depois, quando precisa criticá-los, eles ficam irritados, e com certa razão. Quando Ganso e Neymar surgiram, comentaristas esportivos dos vários programas de televisão louvaram o segundo, porém o primeiro era mais incensado. A torcida percebia que Neymar era, dos dois, o verdadeiro craque e o acompanhava com interesse. A torcida estava certa e os comentaristas, sábios da palavra, estavam equivocados. O futebol de Ganso é ciclotímico. Um dia, o jogador brilha, com uma jogada de mestre, mas, na maioria das vezes, mostra-se um atleta apagado, como se estivesse “participando” do jogo da arquibancada.