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“Histórias de Ternura”, organizado por Ademir Hamú e Rossana Jardim, é um livro que caiu do céu

Obra resgata histórias do cotidiano de escritor, artista plástico, psicanalista e empresário da área educacional

Sete escritores devem disputar vaga de Cesar Baiocchi na Academia Goiana de Letras

Zander Campos e Jefferson são apontados como favoritos. Miguel Jorge e Ursulino Leão devem bancar a poeta Maria Lucia Felix

Biografia tenta decifrar Geraldo Vandré, a esfinge da música brasileira. Ele continua compondo

O compositor de “Pra não dizer que não falei das flores” e “Disparada” escreve poemas e faz música, mas não quer mais gravar

Livro revela que Iris Rezende liberou documentos “do” Ministério da Agricultura para o SNI

[caption id="attachment_50880" align="alignright" width="250"]nenhum Eleição de Collor levou cúpula do SNI a recolher documentos[/caption] Eleito presidente da República, em 1989, Fernando Collor garantiu que iria extinguir o Serviço Nacional de Informações. O ministro-chefe do SNI, Ivan de Souza Mendes, começou a “recolher” os arquivos da repressão. “Trinta e quatro dias antes da posse de Collor, o general enviou uma carta confidencial ao então ministro da Agricultura, Iris Rezende, em que pedia de volta todos os documentos do SNI arquivados na Divisão de Segurança e Informações (DSI) do ministério. “Encareço a V. Exa. determinar ao titular da Divisão de Segurança e Informações desse Ministério o recolhimento à Agência Central do SNI, até o próximo dia 28 de fevereiro [de 1990], do material (equipamentos, impressos, manuais, documentos normativos etc.) que lhe tenha sido distribuído pelo Serviço.” A história está relatada na página 54 do (imperdível) livro “Lugar Nenhum — Militares e Civis na Ocultação dos Documentos da Ditadura” (Companhia das Letras, 237 páginas), do jornalista Lucas Figueiredo. Na verdade, não há nada que desabone Iris Rezende, pois o general estava pedindo de volta documentos que o próprio SNI havia repassado para o Ministério da Agricultura (não era material produzido a pedido do político goiano). José Sarney, como presidente, manteve a estrutura do Serviço incólume. Por isso, e por outras coisas, há quem, até mesmos historiadores, avalie seu governo como o “último” dos governos militares. “A mira de Ivan era certeira. As Divisões de Segurança e Informa­ções funcionavam como braços do SNI dentro do ministérios civis, investigando e monitorando assuntos e alvos de interesse das Forças Armadas. Em um cenário de volta da democracia, os acervos da DSI poderiam ser usados contra os militares. Na carta enviada ao titular da pasta da Agricultura, que por sorte sobreviveria à operação limpeza, Ivan de Souza Mendes utilizara um argumento genérico para pedir de volta o material do serviço secreto: ‘evolução da finalidade’ do SNI. É plausível crer, portanto, que o arrastão de documento promovido pelo general não tenha se restringido ao Ministério da Agricultura e sua Divisão de Segurança e Informa­ções, mas se estendido a todos os ministérios civis e suas respectivas DSI”, conta Lucas Figueiredo. O pesquisador sublinha que “o prazo estabelecido por Ivan para a devolução do material era igualmente emblemático. Caso os documentos chegassem ao SNI na data limite fixada pelo general , o órgão teria ainda duas semanas para destruir ou esconder os arquivos antes da posse do novo presidente”. O curioso, registra Lucas Figueiredo, é que “a operação limpeza nos acervos da ditadura não parou depois da posse de Collor, ocorrida em 15 de março de 1990”.

Arthur Rezende comemora 40 anos em “O Popular” e é homenageado pelo jornal

Arthur Arthur Rezende comemorou 40 em “O Popular”. O jornal publicou cinco páginas e meia — contando os anúncios de felicitações — para celebrá-lo. Trata-se uma homenagem justa. Os textos são, em geral, de qualidade. Mas há problemas. O jornal diz que o nome anterior do “Magazine” era “Caderno 2”, num texto, e “Segundo Caderno”, em outro texto. O “Estadão” exigiu que se trocasse o nome, pois o título “Caderno 2” é seu. “Artistas goianos ganhavam espaço de prestígio na coluna”, afirma o “Pop”. Ora, como a coluna não acabou, por que o verbo no passado? Cita-se um artista plástico de nome “Antônio”, mas sem sobrenome. Tudo indica que se trata de Poteiro. Não se admite a mudança do nome de Jorge Benjor. Voltou a ser Jorge Ben. “A coluna saia.” A coluna não veste saia; na verdade, é saía. Omite-se que Rogério Rezende é filho de Arthur e Ivone Silva. De maneira preconceituosa, o repórter fala em “produção independente” do colunista (o que isto quer dizer: Arthur teria “engravidado”?). Numa legenda, o jornal menciona cinco pessoas: Iberê Monteiro, Luiz Gonzaga Mascarenhas, João Rocha, “Wiliam” (seria William?) Guimarães e Wilmar (seria Willmar?) Guimarães. Mas a fotografia só apresenta quatro pessoas. “Deputado Pedro Canedo e sua esposa Eliane Caiado, circulavam em eventos pela capital”, diz o autor da legenda, esquecendo que não se separa o sujeito do verbo (Pedro Canedo e Eliane Caiado circulavam). Sugerindo que o jornal parou no tempo, as mulheres mencionadas não têm sobrenome. Só existem como “derivadas” de seus maridos. Mas o que importa mesmo é que Arthur Rezende merece a homenagem e o jornal acertou ao fazê-la.

O Geraldo Vandré radical é uma invenção de um tempo em que a estética submetia-se à política

Biografia sugere que o compositor e cantor tinha interesses variados e, apesar de certo engajamento, conseguiu ir além da música meramente política e datada

“O Globo” desiste de vender assinaturas do jornal impresso para o Estado de Goiás

O jornal “O Globo” passou alguns dias sem circular nas bancas de Goiânia. Segundo donos de bancas, o distribuidor não teria repassado o dinheiro das vendas para a empresa do Rio de Janeiro. A distribuição já está regularizada. Se a versão impressa chega às bancas da capital goiana, o maior jornal do Rio, alegando problemas de logística (custos), desistiu de fazer assinaturas para enviar o jornal para Goiás. “O Globo” está optando por comercializar sua edição digital. Isto significa que a versão impressa de “O Globo” vai deixar de circular? Não, porque a maioria dos anúncios ainda é dirigida à versão impressa. Nenhum jornal brasileiro conseguiu até agora potencializar comercialmente seus sites e portais. O volume de anúncios na versão digital está crescendo, mas ainda não supera o da versão imprensa. Mas certamente vai superar. Os jornais impressos não devem ser extintos, mas serão menores e, sobretudo, menos factuais e mais analíticos.

Lula processa a revista Veja por tê-lo colocado na capa como presidiário

Mais do que a Justiça, a história dirá se a cobertura agressiva da “Veja” está certa ou exagerada. No caso do mensalão, a revista acertou mais do que errou

Polícia Civil prende criminosos que mataram dono de jornal

Integrantes de milícia liderada por Policial Militar são responsáveis pelo assassinato

A morte de Moacir Japiassu, um jornalista brilhante e um escritor de qualidade

Sua mulher escreveu: “Meu ruivo adorado foi embora. A última coisa que me disse foi que queria morrer. E como era do temperamento dele, fez o que achou melhor”

Volkswagen apoiou repressão articulada pela ditadura no Brasil e deve indenizar perseguidos e torturados

Dezenove depois da queda do nazismo, a Volkswagen já estava apoiando outra ditadura e admitindo que operários de esquerda fossem torturados em suas dependências

O principal jogador do time do Vila Nova é sua esfuziante torcida. Ela decide partidas

Ao contrário da torcida do Goiás, que é light e quase glacial, a do Vila Nova é dionisíaca

Samba do crioulo doido em reportagem de O Popular sobre OSs na Educação de Goiás

Repórter comete mais de 10 erros crassos e editores não corrigem o texto

Romance “A Marca Humana” mostra a corrosiva crítica de Philip Roth ao moralismo

A crítica mais pertinente e corrosiva ao moralismo contemporâneo está, não num livro de ensaios, e sim num livro do autor de “O Complexo de Portnoy”

Isabela Boscov volta à “Veja” e prova que é a maior crítica de cinema das revistas brasileiras

Sem firulas acadêmicas, a crítica examina os filmes, sempre vistos como entretenimento, de maneira impecável, com análises quase sempre precisas