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Ela tinha 71 anos e estava internada há quase um mês, num hospital do Rio de Janeiro

[caption id="attachment_72612" align="alignleft" width="221"] Reprodução[/caption]
Consta que o presidente dos Estados Unidos é um leitor infatigável (não perde livros de Jonathan Franzen). Na sexta-feira, 12, a Casa Branca liberou para a imprensa a lista de leituras de Barack Obama para as férias de verão. São cinco livros: “Barbarian Days: A Surfing Life”, de William Finnegan, "The Underground Railroad", de Colson Whitehead, "F de Falcão", de Helen Macdonald, "A Garota no Trem", de Paula Hawkins, e "Seveneves", de Neal Stephenson.
“Barbarian Days”, autobiografia de um surfista, rendeu um Pulitzer, em 2016, a William Finnegan. O “New York Times” avaliza a obra: “Não há uma linha sequer que o temido crítico pudesse destacar como ridícula”. Barack Obama, principal cabo eleitoral de Hillary Clinton, na disputa contra o Pato Donald Trump, da direita não iluminista, passa férias na ilha de Martha’s Vineyard.
“The Underground Railroad” é a história de uma escrava, Cora, que trabalha numa plantação de algodão na Geórgia e luta pela liberdade (vale ler, quem sabe, com o notável romance “Amada”, de Toni Morrison, ao lado). O influente (produz best sellers) clube de leitura de Oprah Winfrey selecionou o livro de Colson Whitehead.
“F de Falcão”, de Helen Macdonald, saiu no Brasil, este ano, e é um belo livro sobre o luto (tem a ver com a morte do pai da escritora britânica), talvez de sua escapada e, claro, sobre falcões, como Mabel, uma açor. Sua prosa é de alto nível. A ficção científica “Seveneves” relata a história da luta para preservar os humanos num mundo cada vez mais apocalíptico
A Casa Branca divulgou na quinta-feira, 11, a playlist do líder Barack Obama. A AP informa que há “uma canção conhecida na voz de Caetano Veloso”.

Um dos mais importantes escritores ingleses fala de terrorismo, afirma que o Brexit pode perder força, sugere que o Reino Unido não deve sair da União Europeia e garante que não é leitor das críticas sobre seus livros
[caption id="attachment_72604" align="alignleft" width="231"] Reprodução[/caption]
O Instituto Verificador de Comunicação (IVC) revela que a circulação da “Folha de S. Paulo”, “O Globo”, “Super Notícia”, “Estadão” e “Zero Hora”, principais jornais do país, caiu no primeiro semestre de 2016 (comparando com o 1º semestre de 2015). A queda média variou de 8 a 15%.
O Portal dos Jornalistas registra que, “na ‘Folha’, a média diária caiu de 352.925 exemplares para 304.594; em ‘O Globo’, de 317.954 para 291.909; no ‘Super Notícia’, de 310.422 para 267.234; no ‘Estadão’, de 247.605 para 210.314; e no ‘Zero Hora’, de 234.911 para 214.950

Pesquisa da Nielsen, divulgada no sábado, 13, pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, na coluna Babel, “mostra que foram 6 meses difíceis para o mercado editorial, que perdeu 15% de seu faturamento”. Qualidade, literária e em temos de pesquisa rigorosa, não é o forte da lista

A informação foi divulgada pela coluna “Babel”, de “O Estado de S. Paulo”

Uma história de paixão à primeira vista. Uma história que é o próprio edifício da existência, erguido a despeito das tempestades e a despeito da mesquinharia de um povo. Rafaela Silva e o seu “cala a boca” ao Brasil coxinha. Ou uma história de amor

O poeta, escritor e desembargador derrotou Antônio Almeida, dono da Editora Kelps, por 26 votos a oito

Prêmio Esso de Jornalismo, o jornalista morreu, aos 56 anos, de falência múltipla dos órgãos, em decorrência de uma pancreatite aguda
A “Folha de S. Paulo” revela que, nesta semana, sete editoras patropis vão disputar, num leilão, o livro “Pokémon Go! — O Guia Definitivo e Não Autorizado”, de Cara Copperman. “A obra foi a leilão depois que as sete editoras fizeram ofertas pelo título sem nem ler o manuscrito. A expectativa é que o volume repita o sucesso de livros sobre jogos como Minecraft. O guia ensina até um truque para conseguir um Pikachu como pokémon inicial. A expectativa é que o leilão chegue aos cinco dígitos”, afirma o jornal.
Fica a dica para os leitores, mas, desde já, aviso que não vou ler nem comentar. Espero que o jornalista Marcos Nunes Carreiro ou o historiador Ademir Luiz, verdadeiros magos laicos, resenhem-no para o Jornal Opção. É provável que eu até leia, quando estiver com 96 anos, junto com a obra então completa de Paulo Coelho, o Joyce dos quase-analfas. Fico com a impressão que determinadas obras só podem ser compreendidas, ou apreendidas, naquela fase do, digamos, Alzheimer. Que aí, no caso da leitura, nem chega a ser um “mal” tão mau assim.
Quem leva o livro: a Sextante, a Intrínseca, a Autêntica, a Companhia das Letras, a Record? Deixarei de ler, durante um ano, a editora que publicar a obra (esta, sim, uma autêntica obra — é possível).

A jornalista e blogueira Joice Hasselmann, comentarista de política e economia, dá palestra sobre a Taxa Selic, na Faculdade Alfa da Avenida Perimetral Norte, na terça-feira, 9, às 19h30. Joice ganhou notoriedade por ter criado a TVeja, a TV da Veja na Web, comandando a cobertura eleitoral com entrevistas e análises diárias. Suas críticas ácidas aos governos petistas a tornaram persona non grata ao petismo. Ela também teve passagem pela BandNews FM, SBT e Record. Atualmente, Joice comanda um canal considerado fenômeno no Youtube e no Facebook tem mais de 620 mil curtidas e alcance de mais de 25 milhões de pessoas semanalmente. A jornalista lançou recentemente o livro “Sergio Moro”, que está entre os dez mais vendidos no Brasil.
Na palestra também estará presente Carla Zambelli, fundadora do Movimento NasRuas, grupo que luta contra a corrupção desde 2011 com representação em 13 capitais. Ela vai lançar o movimento em Goiânia. Estrategista que organizou congressos e manifestações em prol do combate à corrupção, pelo fim do voto secreto parlamentar e pela aprovação da Lei Ficha Limpa. Carla realizou ações de pressão ao Congresso e STF contra a corrupção, como o “Algemados pelo Impeachment”, no qual ficou acorrentada no Salão Verde por 9 dias e foi porta-voz do grupo.

Artes plásticas não é o meu forte, ainda que adore pintura. Minha implicância maior, por vezes não justificada, é com os críticos, com os empulhadores, que veem tanto, mas tanto mesmo, que acabam percebendo quase nada, contentando-se com teorias, acabando por tornar uma visita ao museu ao equivalente a uma aula de anatomia para quem não é estudante de medicina. Em São Paulo, em julho, vi a mostra “Picasso — Mão erudita, olho selvagem”. Trata-se de quadros da coleção do Musée National Picasso-Paris. É para, usar uma palavra nada crítica, maravilhosa. “A coleção permite que o público consiga enxergar a intimidade do artista e seu processo criativo. A coleção abrange todas as fases e técnicas da produção do artista, possibilitando uma visão, se não exaustiva, ao menos reveladora da riqueza e diversidade”, diz o folder da mostra, com acerto.
É um deslumbre a mostra de Picasso, um pintor moderníssimo, que sabia desenhar e, claro, pintar. A mostra, que está no Instituto Tomie Ohtake, pode ser vista até 14 de agosto. Quem aprecia pintura, e não tem interesse por livros especializados, deve vê-la.

Tony Schwarz era um promissor nome de sua profissão, mas foi “aposentado” precocemente por escrever a biografia do megamilionário. Hoje, ele diz que “passou batom em um porco”

[caption id="attachment_71582" align="aligncenter" width="620"] Cristiano Câmara cede seu lugar de CEO no GJC para Breno Machado[/caption]
Em time que está ganhando não se mexe. Esse ditado vale para muitas situações, mas serve especialmente para o caso de empresas tradicionais e familiares. Se está tudo bem, pra que mudar?
“Estar tudo bem” como empresa de comunicação não parece ser o caso do Grupo Jaime Câmara já há algum tempo, pelo que tem se visto em termos de resultados. O enxugamento da máquina, com o drástico corte do capital intelectual do quadro de jornalistas – afinal, o que é um grupo de comunicação que não produz praticamente nada fora do jornalismo sem jornalistas? –, tem cobrado a fatura. A saída de Cristiano Câmara da presidência e do cargo de CEO, juntamente com a “desaposentadoria” de seu pai, Jaime Câmara Júnior, na semana passada, serviu para “passar o recibo” dessas desconfianças.
Em um comunicado de 200 palavras, ao reassumir o posto de presidente do grupo, Jaime Câmara Jr. destacou o currículo do novo CEO, Breno Machado, que era o vice-presidente de Estratégia e Marketing. Ressaltou a “solidez financeira”, a “posição de principal grupo de mídia do Centro-Oeste” e a “consolidada governança corporativa” do grupo.
Um funcionário ligado à área de impressão recentemente demitido revelou que “O Popular” passou a ter tiragem de 23 mil exemplares no meio de semana. “O jornal ‘Daqui’ tinha caído de 200 mil para 90 mil. Deve ter caído mais e Júnior Câmara resolveu voltar”, analisa.
Cristiano Câmara esteve à frente de mudanças radicais por que passou o jornal “O Popular”, seja na parte de recursos humanos (com a demissão de jornalistas experientes e talentosos e a contratação de novatos e estagiários para a reposição), seja em termos de política gráfica, com a arriscada (e até agora temerária) mudança no formato e no padrão editorial. E agora, ocorrerá a busca de um caminho diferente – ou, quem sabe, do antigo? A volta de Júnior Câmara sugere que sim, apesar de ele mesmo falar que não vai haver “descontinuidade”.
Uma nobre iniciativa puxada pelos jornalistas Edson Wander, Rogério Borges e Rosângela Chaves é a revista eletrônica Ermira. Lançada em junho, a publicação pretende – e pode – se tornar referência na área de cultura em Goiás. Os idealizadores, todos ex-integrantes do caderno “Magazine” de “O Popular”, tem cacife para tal. Agora precisam ter também perseverança.