Bastidores
Um possível secretariado de Iris Rezende, na hipótese de ele ser eleito governador, teria como estrelas Lázaro Barbosa, Genésio de Barros, Luiz Soyer, Irondes Morais, Geraldo Bibiano e Mauro Miranda — todos, como mais de 70 anos, aposentados.
Caldas Novas vai fazer barba, cabelo e bigode, quer dizer, deve eleger os empresários Magda Mofatto, do PR, para deputada federal, e Marquinho do Privê, do PSDB, para deputado estadual. A estrutura de Magda Mofatto e Marquinho do Privê impressiona até mesmo políticos experimentados. Fica-se com a impressão de que eles estão em todos os lugares de Goiás.
A campanha do candidato a deputado estadual Marquinho do Privê, empresário de Caldas Novas, é tão agressiva que, em Morrinhos, praticamente soterrou a campanha do candidato da cidade, Paulinho do Helenês, do PDT. O vereador Paulinho, embora apoiado pelo prefeito Rogério Troncoso, do PTB, dificilmente será eleito.
Um político experimentado do PMDB diz que Iris Rezende parece não percebe que não para ganhar eleição passando a maior parte do tempo no seu escritório político, em Goiânia. O político frisa que é preciso pôr o pé na estrada. O problema é que Iris não tem mais saúde para pegar sol todos os dias e viajar pelo Estado. Ele está sempre cansado.

[caption id="attachment_17110" align="alignleft" width="300"] Mauro Rubem | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Tayrone di Martino deve processar tanto o deputado estadual Mauro Rubem quanto o radialista Jorge Kajuru. Eles acusam o vereador de ter recebido alguma benesse para abandonar a vice de Antônio Gomide, candidato do PT a governador de Goiás.
Ao Jornal Opção, Tayrone di Martino diz que não recebeu benefício algum e vai processar todos os seus detratores, inclusive com pedido de indenização.
A feroz Iris Araújo, que deve se aposentar da política em 2018, combate, com unhas, dentes e condimentos, Daniel Vilela e Lucas Vergílio. Os dois garotos foram atacados com extrema virulência pela deputada federal. Entretanto, Iris Araújo fazia suas diatribes nas redes sociais, Daniel Vilela e Lucas Vergílio andavam pelo Estado apresentando suas propostas e pedindo voto.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), está dizendo para os aliados que 2015 será o ano da volta por cima. Nem os aliados acreditam. Mas Paulo Garcia é bem intencionado e é provável que, com alguns ajustes, comece a acertar a máquina. Acrescente-se que, em determinado período, ele geriu bem a máquina.
A base governista cobrava chapa com Marconi Perillo para governador, Vilmar Rocha na vice e Ronaldo Caiado para senador. Problemas internos evitaram a formatação da aliança. u Mas o eleitor, se as pesquisas de intenção de voto forem confirmadas, tende a eleger a chapa que a base governista articulou inicialmente: Marconi e Caiado, com a exclusão de Vilmar, que não quis ser vice.
Iris Araújo fez uma carreata entre os municípios de Goiânia e Aparecida de Goiânia e os moradores da região ficaram impressionados com a quantidade de automóveis — apenas 10 e todos alugados pela própria deputada.
Depois de ganhar o “título” de a política mais rejeitada pelo PMDB de Goiás, Iris Araújo moderou a língua e diminuiu os ataques públicos aos prefeitos de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e de Jataí, Humberto Machado. Privadamente, não para de criticar os dois políticos, que são apresentados como desleais.
O ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira (PT) confidencia a amigos que aprendeu mais sobre política em um mês e pouco de campanha do que lendo vários livros a respeito. O Professor Edward fez a campanha eleitoral mais bonita de Goiás, com cabos eleitorais espontâneos. Sem grana, mas com energia política positiva, íntegra.
Quem conversou com o ex-deputado federal Marcelo Melo nos últimos dias ficou com a impressão de que era o retrato da felicidade. O peemedebista, espécie de rei do Entorno, torce por duas derrotas na eleição deste domingo: a de Iris Rezende, o capoeirista-mor da política de Goiás, e a de Iris Araújo, conhecida como Gregório de Matos Guerra (o Boca do Inferno) da política de Goiás.
A vaca pode tossir em aramaico ou em esperanto, mas Brasília elege no domingo, 5, José Antônio Reguffe (PDT), mais conhecido como Mr. Ética, para senador. Reguffe caiu nas graças da classe média de Brasília. Geraldo Magella e Gim Argello dançaram a valsa do adeus.
Falem mal ou bem, mas a sensação da eleição presidencial, em 2014, foi mesmo Levy Fidelix, mais conhecido como Obelix. Com sua radicalidade mal-humorada e, até, divertida, Levy “Obelix” roubou a atenção nos debates, sempre provocador e agressivo.
De Robledo Rezende, espécie de porta-voz do friboizismo: “Em Porangatu, o governador Marconi Perillo vai ser o mais bem votado. Disparado”. O ex-deputado Francisco Bento e Robledo Rezende, ligados a Júnior Friboi, foram dois gigantes na campanha do governador Marconi Perillo. Não desanimaram um minuto e articularam, em todo o Estado, para o tucano-chefe.