A semana

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Rodovias
PRF divulga balanço da operação semana santa

Ultrapassagens em locais proibidos e excesso de velocidade continuam no topo da lista

Covid-19: políticos lamentam morte do diretor da Aparecidense

João Rodrigues, o Cocá, tinha 54 anos e lutava contra a Covid-19

Aulas não presenciais ficam mantidas em Goiás, segundo decisão judicial

Juiz acolheu argumentos da PGE, que apresentou contestação alegando que Estado de Goiás vem cumprindo todas medidas recomendadas pelos mais importantes órgãos de saúde no mundo

Luiz Felipe Gabriel deve participar de campanhas em Goiás e no Tocantins

Pesquisador deixou o Paço Municipal sem desentendimento com o prefeito de Goiânia

Marconi desce no carro, fotografa buracos numa rodovia e envia fotos para a Agetop

O governador de Goiás, Marconi Perillo, numa viagem de automóvel de Americano do Brasil a Anicuns, irritou-se com os buracos na rodovia. Pediu o motorista para parar, fotografou tudo e enviou o material para a Agetop. Marconi pediu que a Agetop exija das empresas responsáveis pela manutenção das rodovias que atue na área. O tucano-chefe tem feito isto onde encontra problemas em obras, que tem vistoriado entre uma e outra cidade visitada durante a assinatura dos convênios do Goiás na Frente.

Justiça determina convocação do cadastro reserva da Polícia Militar

[caption id="attachment_36501" align="alignright" width="620"]Desembargadores do TJ-GO: pela convocação dos aprovados | Tribunal de Justiça de Goiás Desembargadores do TJ-GO: pela convocação dos aprovados | Tribunal de Justiça de Goiás[/caption] A Justiça goiana determinou a convocação dos 1.421 aprovados no último concurso da Polícia Militar (PM), atualmente em cadastro de reserva. A decisão foi tomada durante sessão da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás, realizada na terça-feira, 19, que julgou recurso contra a sentença que mandou o Estado convocar o cadastro de reserva da PM. Apesar do parecer favorável aos reservistas, o governo de Goiás ainda pode recorrer da decisão. A intenção é que o cadastro reserva ocupe parte das vagas dos policiais do Serviço de Interesse Militar Voluntário Estadual (Simve), que devem deixar os cargos após decisão do Superior Tribunal Federal (STF). [caption id="attachment_36502" align="alignleft" width="300"]Tribunal de Justiça de Goiás Tribunal de Justiça de Goiás[/caption] A trajetória de luta dos reservistas da PM pela convocação é longa e antecede à decisão do STF em extinguir o Simve. Em protesto, os aprovados chegaram a ficar acampados durante os primeiros meses do último ano em frente ao Palácio Pedro Ludovico Tei­xei­ra, no centro da capital. Por outro lado, a administração estadual defende que os aprovados no concurso da PM de 2012 já foram convocados e os 1.421 que sobraram são, na verdade, excedentes do certame que não foram incluídos na convocação de 50% do cadastro de reserva, viabilizada por meio de um Termo de Ajus­tamento de Conduta (TAC). Enquanto isso, os soldados do Simve começaram a ser chamados para entregar armamentos e fardas, na última sexta-feira (22/5) — prazo limite dado pelo STF —, confirmando o desligamento dos voluntários. A Secretaria de Segurança Pública de Goiás informou, por meio de nota, que já foram colocadas em prática as medidas administrativas e operacionais para compensação da retirada do efetivo do Simve.

Paulo Garcia e Marconi trocam elogios em público
O governador Marconi Perillo (PSDB) e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), trocaram elogios durante o lançamento da obra do artista plástico Siron Franco que substituirá a antiga sede da Prefeitura de Goiânia na Praça Cívica. Na última sexta-feira, 22, os dois deixaram as diferenças partidárias de lado e exaltaram as parcerias entre Estado e município. O tucano agradeceu pela entrega do projeto de revitalização da praça e afirmou que “governo não faz oposição a governo”. O petista, por sua vez, anunciou que podem desenvolver mais um projeto juntos: “Conversamos sobre a possibilidade de transformar a Avenida Tocantins em um corredor cultural”.
Aprovado decreto que impede obras do Europark
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal aprovou, na quinta-feira, 21, o decreto legislativo que suspende a construção do residencial Europark. A obra, um condomínio de mais de mil apartamentos que seria construído no Park Lozandes, contraria o Plano Diretor de Goiânia, que proíbe prédios na região. O decreto, de iniciativa do vereador Elias Vaz (PSB), susta o decreto 176/2008, de autoria do então prefeito Iris Rezende (PMDB), que permitiu a autorização da obra. O vereador denuncia que o empreendimento registrou um projeto vazio apenas para garantir um número de protocolo que entrasse no antigo Plano Diretor. A polêmica promete vários desdobramentos.
Governo federal anuncia corte de R$ 70 bilhões
O governo federal decidiu contingenciar R$ 69,946 bilhões do Orçamento Geral da União. O número foi divulgado na sexta-feira, 22, pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, e pelo secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Barbosa Saintive. Em termos nominais, este foi o maior contingenciamento de recursos da história do País. Com os cortes, a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) espera atingir a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Os ministérios das Cidades, da Saúde e da Educação lideram os reajustes e representam quase 55% de todo o contingenciamento anunciado, com cortes de R$ 17,232 bi, R$ 11,774 bi e R$ 9,423 bi, respectivamente. Mesmo assim, o governo garantiu que os principais programas sociais estão preservados.
Protesto contra discriminação na PUC Goiás
Estudantes dos cursos de Jornalismo, Direito e Publicidade da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) realizaram um protesto na manhã de quinta-feira, 21, contra um suposto abaixo-assinado que pedia a proibição da entrada de profissionais de limpeza nos elevadores da unidade. Alunos do curso de Direito da universidade teriam sido os autores do controverso documento, que não chegou a ser entregue à direção da PUC-GO. Em protesto, alunos do Campus V da universidade, localizado no Setor Jardim Goiás, colocaram vassouras e latões de lixo virados em direção ao bloco do curso de Direito. O suposto abaixo-assinado resultou em um acalorado debate nas redes sociais. No Facebook, alunos narraram episódios que comprovariam a existência do documento. Em nota, a PUC Goiás afirmou desconhecer o tal abaixo-assinado.
Projeto da reforma administrativa é aprovado na Câmara
[caption id="attachment_36503" align="alignright" width="620"]Servidores lamentam rejeição de emendas garantindo benefícios  | Marcelo do Vale Servidores lamentam rejeição de emendas garantindo benefícios | Marcelo do Vale[/caption] O projeto da reforma administrativa da Prefeitura de Goiâ­nia foi finalmente aprovado em primeira votação no plenário da Câ­ma­ra Municipal na quinta-feira, 21, com muita mo­vimentação por parte da oposição. Por 21 votos a favor e 10 contra, os vereadores da base conseguiram aprovar na íntegra a terceira versão do Paço. Após as emendas propostas pelos oposicionistas serem rejeitadas, o líder do prefeito, Carlos Soares (PT), garantiu a vitória de Paulo Garcia — que também foi evidenciada na Comissão de Constituição de Redação e Justiça (CCJ). Propostas importantes, que garantiam direitos ao servidores municipais e extinguiam secretarias extraordinárias, foram todas rejeitadas, mesmo sob forte pressão no plenário. O projeto segue agora para a Comissão Mista e depois volta ao plenário para segunda e última votação.

Prefeito e secretário divergem em prestação de contas

[caption id="attachment_34970" align="alignnone" width="620"]Secretário Jeovalter Correia (esquerda) acabou contradizendo o chefe; Prefeito Paulo Garcia (PT) durante prestação de contas na Câmara | Fotos: Eduardo Nogueira Secretário Jeovalter Correia (esquerda) acabou contradizendo o chefe; Prefeito Paulo Garcia (PT) durante prestação de contas na Câmara | Fotos: Eduardo Nogueira[/caption] Durante prestação de contas da Prefeitura de Goiânia, na última segunda-feira, 4, o prefeito Paulo Garcia (PT) e o secretário de Finanças, Jeo­valter Correia, divulgaram informações desencontradas. Ao apresentar um superávit de RS 4,7 milhões no último quadrimestre de 2014, o prefeito disse que há dinheiro em caixa.Jeovalter, entretanto, alegou impossibilidade de atender às demandas dos servidores municipais em greve. “Existe sim um problema financeiro. O prefeito falou que não existe, mas falta dinheiro para pagar a folha. E não dá para atender aos pedidos, que são muitos.” A informação é de que o Paço Municipal não teria sustentabilidade financeira para ter déficit corrente e quitar as contas. No entanto, os dados da receita corrente líquida anual correspondem a R$ 3,1 bilhões, aumento de 11,27% em relação a 2013. A saída seria a aprovação do projeto original de reforma ad­ministrativa enviado à Câmara Municipal. “O corte de cargos comissionados e de funções gratificadas seria de 20% do que estamos enxugando”, disse Jeovalter na ocasião. O sucesso da matéria compensaria a perda de arrecadação de Goiânia no último mês, de cerca de 12%. Durante a prestação de contas, o prefeito disse ainda não haver possibilidade de pagar a data-base retroativa a 2014, como reivindicam os trabalhadores. O pagamento da folha dos servidores estaria próximo do limite prudencial permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de 54%. Em meio a crise e diante dos pedidos de vereadores da base, oposição e de grevistas, Jeovalter disse estar disposto a renunciar ao cargo. “Se for um pedido, vou atender de prontidão”, disse sorrindo.

Greve da Saúde municipal chega ao fim

A greve dos servidores da Saúde de Goiânia chegou ao fim na última sexta-feira, 8, após assembleia da categoria, realizada em auditório da Câmara Municipal de Goiânia. Os grevistas aceitaram três pontos acordados com a prefeitura, sendo eles: a progressão no plano de carreira de 6,2%; abono de 10% para servidores que perderam parte do adicional de insalubridade e de 20% para aqueles que perderam 100% do benefício; desentrave em relação às titularidades e aperfeiçoamento no plano de cargos e salários. A categoria estava de greve desde o dia 13 deste mês. En­tre­tanto, decisão judicial no dia 22 determinou a normalização de  90% do serviço.

MP do seguro- desemprego é aprovada

Mesmo após afirmação do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), de que não iriam mais apoiar ajuste fiscal do governo  Dilma (PT), a Medida Provisória 665 foi aprovada sem emendas. A MP altera regras de acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso. Os peemedebistas ficaram insatisfeitos com o discurso de Lula criticando o projeto de terceirização. Picciani disse só votariam na MP quando o partido “fechasse” a questão da votação dos ajustes. Em Goiás, cinco deputados votaram a favor da medida: Daniel Vilela, Jovair Arantes (PTB), Magda Mofatto (PR), Pedro Chaves (PMDB) e Rubens Otoni (PT). Vitória do PT de um lado, e derrota do outro, quando a PEC da Bengala foi aprovada. Agora a aposentadoria compulsória na cúpula do judiciário aumentou de 70 para 75 anos.

Caiado vai convidar Mujica para prestar mais informações sobre suposta confissão de Lula

[caption id="attachment_34965" align="alignnone" width="620"]“Vão dizer que Mujica traiu o movimento?”, questionou senador “Vão dizer que Mujica traiu o movimento?”, questionou senador[/caption] O senador goiano Ronaldo Caiado (DEM) divulgou a última sexta-feira, 8, que vai in­gressar com um requerimento de convite ao ex-presidente uruguaio, José Mujica, para colher mais informações sobre suposta confissão do ex-presidente Lula no seu envolvimento no escândalo do mensalão. Isso porque o jornal “O Globo” divulgou reportagem sobre um livro com relatos de José Mujica. Na obra, “Una oveja negra al poder” (Uma ovelha negra no poder), o ex-presidente fala de uma conversa que teve com Lula sobre o mensalão em que o petista lhe teria dito que aquela “era a única forma de governar o Brasil”. Caiado questionou o PT pelo fato do relato estar vindo de um político cuja índole, por parte da esquerda, é colocada acima de qualquer suspeita. “Como os defensores do ex-presidente vão agir?”, perguntou o democrata.

Código de Ética da Assembleia é aprovado

O Código de Ética, de autoria do petista Humberto Aidar, foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa, na última quinta-feira, 7. O projeto, que estabelece princípios e regras básicas de decoro, foi aprovado com emendas do deputado Bruno Peixoto (PMDB) — que obteve assinatura de 30 deputados. O peemedebista questionou pontos peculiares da matéria, como punição de deputados que conversassem enquanto outro parlamentar estivesse na tribuna; ou suspensão caso divulgasse conteúdo de conversas secretas na Assembleia. Ao Jornal Opção, Peixoto chamou a matéria de “Lei da Mordaça” e disse achar “estranho” que o projeto fosse de um integrante da oposição.

Fábrica da Suzuki em Itumbiara vai fechar

A multinacional Suzuki anunciou na última terça-feira, 5, o fechamento de uma fábrica em Itumbiara. A montadora atuava há cerca de dois anos no município. Ela realizava a finalização na produção dos veículos da marca, que eram quase completamente montados na fábrica da Mitsubishi, coligada da Suzuki no Brasil, em Catalão. O anúncio foi motivo de discussão na Assembleia Legislativa de Goiás, na quinta-feira, 6.  Aliados e opositores levantaram questões políticas e econômicas que poderiam ter influenciado a decisão da empresa em por fim às atividades da montadora no município goiano e transferir a produção para Catalão. Em entrevista ao Jornal Opção, o ex-vereador itumbiarense Gugu Nader afirmou que mais de 20 alqueires foram disponibilizados  à empresa com a promessa de investimentos de cerca de R$ 150 milhões. “A cidade está frustrada.”

Violência: mais de 200 feridos em manifestação de professores no Paraná

[caption id="attachment_34413" align="alignright" width="620"]No Paraná, professor  que manifesta é tratado com bala | Foto: Gabriel Rosa/SMCS No Paraná, professor que manifesta é tratado com bala | Foto: Gabriel Rosa/SMCS[/caption] Mais um dia triste para a Educação no Brasil. Ao menos 200 pessoas ficaram feridas durante manifestação na tarde da última quarta-feira, 29, em frente ao prédio da Assembleia Legis­lativa do Estado de Paraná, em Curitiba. Servidores estaduais protestavam contra o projeto de lei que altera a fonte de pagamento de mais de 30 mil beneficiários para o Fundo Previ­denciário do Estado. O tumulto teve início por volta das 16 horas, quando milhares de manifestantes, na tentativa de entrar na Casa de leis, ameaçaram ultrapassar a barreira humana feita por policiais em frente ao prédio. Os agentes, por sua vez, responderam com bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e spray de pimenta. Nas cenas, que mais pareciam um campo de guerra, foi possível assistir à lamentável situação: pit bulls atacando manifestantes, tiros sendo disparados, pessoas pisoteadas, gritos e sangue. Muito sangue. Os deputados paranaenses votaram naquele dia, em segunda e última votação, o projeto de lei que promove alterações no custeio do Regime Próprio da Previdência Social dos servidores estaduais. Com isso, o governo deixa de pagar sozinho mais de 30 mil aposentadorias e divide a conta com os próprios funcionários. Aprovada, a medida resulta em uma economia de mais de R$ 125 milhões mensais ao tesouro estadual. A situação econômica do Paraná não é nada boa, mas a atuação do governador Beto Richa (PSDB) consegue ser pior. Mesmo após o episódio, o tucano, que foi reeleito em primeiro turno no ano passado, voltou a dizer que não eram servidores que estavam no protesto e, sim, integrantes da CUT, MST e até black blocs. Justificou e afiançou a ação da polícia, dando um verdadeiro show de, no mínimo, falta de inteligência política. Paranóico, Richa segue a linha da presidente Dilma e acusa opositores de “golpe”. [caption id="attachment_34416" align="alignright" width="132"]Ana Carla Abrão anuncia mais “arrochos”. Economia vai mal | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Ana Carla Abrão anuncia mais “arrochos”. Economia vai mal | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]

Governo de Goiás parcela salário de servidores e culpa crise

“De fato, temos uma crise instalada.” A frase da secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, ex­plica a decisão do Governo de Goiás de parcelar os salários dos servidores estaduais. Em nota divulgada na noite da última terça-feira, 28, a administração Marconi Perillo (PSDB) justificou a mudança pela queda nas receitas do Estado. Sendo assim, os pagamentos de todo o ano de 2015 serão feitos em duas parcelas. A primeira, 50% do vencimento, será efetuada no último dia útil do mês — na data que o governo costuma pagar os servidores integralmente. A segunda parte, será feita até o quinto dia útil do mês seguinte, conforme permite a legislação. Foi espalhada, via redes sociais, uma suposta notícia de que a Secretaria de Planejamento iria parcelar o salário de abril em três vezes. No entanto, o governo desmentiu o boato logo em seguida.

Mais um brasileiro é fuzilado na Indonésia

O governo da Indonésia executou o brasileiro Rodrigo Gularte, 42, na última terça-feira, 28. Con­denado por tráfico de drogas, ele e mais sete prisioneiros foram fuzilados na ilha de Nusakambangan. Diagnosticado com esquizofrenia paranoide no ano passado, o paranaense foi sentenciado à morte em 2005, um ano após ser preso no aeroporto de Jacarta com 6 kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe. A família de Gularte tentou, sem sucesso, alegar que os traficantes o haviam aliciado, aproveitando de sua instabilidade mental. O brasileiro foi velado e enterrado em sua terra natal, Curitiba (PR), como havia pedido antes de sua morte.

Tiago Henrique diz ter sido “coagido” a assumir crimes

Quebrando uma rotina de silêncio nas audiências dos processos que apuram os homicídios de que é suspeito, o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha falou ao juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, na última terça-feira, 28. Em depoimento marcado por contradições e respostas curtas, ele chegou a afirmar que não foi o responsável por 39 assassinatos ocorridos em Goiânia nos últimos dois anos, conforme noticiado. O suposto serial killer sugeriu também que confessou vários homicídios sob coação. Ao ser questionado sobre quem o teria coagido, ele afirmou que foram “homens da delegacia”. As afirmações vêm após laudos periciais terem confirmado pelo menos 16 assassinatos de autoria do vigilante e Junta Médica do TJGO ter definido que ele é imputável. frase

Jovem é resgatado após 32 dias em cativeiro

O jovem Paulo Antônio Batista foi resgatado no último domingo, 26, após ficar em poder dos sequestradores por 32 dias. A vítima estava acorrentada a um bloco de concreto em um pequeno banheiro em uma fazenda de Goianira. Paulinho foi sequestrado por um grupo de quatro pessoas na Fazenda Jabo­ticabal, na cidade de Nova Fátima, no último dia 26 de março. Quando a Polícia Civil o encontrou, o jovem estava sozinho e a família, proprietária da fazenda, teria pagado R$ 216 mil pela liberação. O delegado responsável pelo caso não confirmou o valor, mas revelou que o chefe da quadrilha, Fábio Ferreira da Silva, que está foragido, já teria participado de outro sequestro.

Delegado Waldir contra bebidas alcoólicas e motéis

O deputado federal Delegado Waldir (PSDB) quer acabar com as propagandas de bebidas alcóolicas, motéis e casas noturnas no Brasil. Em Projetos de Lei apresentados na Câmara Federal, o tucano pede que fiquem proibidas a divulgação de tais produtos em qualquer meio de comunicação — inclusive, na internet. Além disso, peças publicitárias com mulheres “seminuas”, usando apenas lingerie, devem ser banidas. De acordo com o representante de Goiás, o álcool é um problema de saúde pública nacional que vem “acarretando muitos outros” à sociedade. Waldir critica ainda a banalização do “erotismo” nos veículos de comunicação e defende que as leis auxiliariam no combate à prostituição, haja vista que não existe, hoje, uma “maneira para lidar com a disseminação” da atividade. Tudo em defesa da moral, dos bons costumes e da família.

Pancadaria marca primeira semana de greve dos servidores municipais

[caption id="attachment_33937" align="alignright" width="620"]Foto: Reprodução/ Simsed Foto: Reprodução/ Simsed[/caption] Em greve desde o último dia 14, um protesto dos servidores da Educação municipal terminou mal na última quinta-feira, 23. Após ocuparem os corredores do Paço, as reivindicações dos servidores foram recebidas por cassetetes da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Uma professora chegou a sofrer um corte na cabeça e precisou ser socorrida. Em nota, a Guarda Muni­cipal lamentou o ocorrido e garantiu que os abusos serão apurados. O órgão afirmou que a determinação era que o movimento ocorresse na parte externa do prédio, e explicou que por isso foi necessário o “uso progressivo da força”. Mas não foram apenas as agressões no Paço que marcaram as greves municipais esta semana. O MP-GO ordenou que 90% dos funcionários da Saúde municipal voltassem ao trabalho após declarar a inconstitucionalidade da greve. Ainda assim, o grupo decidiu pela paralisação dos 10% restantes. A greve dos médicos, por ou­tro lado, teve um fim mais ameno. Paralisados desde do­mingo, 19, os servidores voltaram às atividades na sexta-feira, 24. De acordo com o presidente do sindicato, Rafael Cardoso Martinez, o prefeito Paulo Garcia (PT) atendeu cinco das seis principais exigências, entre elas o pagamento da data-base de 2014 e 2015. Em meio ao caos, servidores da Educação informaram que pretendem denunciar a Prefeitura ao MP-GO por pagamento de gratificações e regências para diretores que não estão exercendo função em sala de aula, mas sim cargos administrativos. O estatuto do servidor estabelece que os benefícios estão garantidos apenas a docentes em sala de aula. O Jornal Opção Online teve acesso à lista com o nome de pelo menos sete servidores suspeitos de receber vencimentos irregulares.

CCJ aprova PEC que limita a 20 o total de ministérios
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câma­ra dos Deputados aprovou, na última quarta-feira, 22, a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 299/13, que limita em 20 o número de ministérios que o Poder Executivo pode criar e manter. De autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a proposta foi aprovada por 34 votos a 31. Apesar do governo ter tentado reverter os votos, o PMDB teve apoio de outros partidos da base, como PP e PTB, e causou mais esta derrota ao governo. Agora, uma comissão especial será criada para apreciar o projeto, que depois vai para duas votações no plenário, para então seguir para o Senado.
Base diverge sobre projeto de reforma administrativa
A Câmara Municipal de Goiânia foi marcada por debates acerca do novo projeto de Reforma Adminis­trativa do prefeito Paulo Garcia (PT). Após reunião com diretores de escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) na última sexta-feira, 24, parlamentares da base aliada ficaram receosos com a retirada de direitos dos servidores do projeto. Os vereadores esperam que o prefeito atenda a pelo menos cinco alterações ao projeto de reforma administrativa. A demanda mais polêmica é quanto ao cumprimento de 60 horas semanais na jornada de trabalho de dois turnos. A categoria exige que seja retirado o trecho que fala sobre dedicação exclusiva às unidades de ensino. Matéria deve ser votada em maio.
Comissão defende atendimento das OSs na Saúde
A base do governador Marconi Perillo (PSDB) na Assembleia Legis­lativa não deixou passar as críticas da oposição quanto à eficiência das Organizações Sociais (OSs). Presidida pelo tucano Gustavo Sebba, a Comissão de Saúde e Promoção Social realizou uma reunião com várias OSs com o objetivo de rebater as acusações quanto à viabilidade das entidades. Foram apresentadas estatísticas do antes e depois das OSs na área da saúde pública em Goiás. Um dos depoimentos foi do diretor-geral do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) — alvo da maioria dos ataques –, Ciro Ricardo Pires de Castro. O médico mostrou dados da unidade após a OS Gerir assumir a administração e garantiu que “houve mudanças da água para o vinho”. Mesmo após críticas, nenhum deputado oposicionista compareceu, o que foi lembrado tanto por Sebba quanto por Talles Barreto (PTB).
Aprovada terceirização para todas as atividades
A Câmara dos Deputados concluiu na noite da última quarta-feira, 22, a votação do Projeto de Lei que regulamenta a contratação de serviço terceirizado no Brasil. Projeto agora segue para o Senado. A emenda principal, que manteve no texto-base a possibilidade de terceirizar a atividade-fim, foi aprovada por 230 votos a 203. Em Goiás, de 17 deputados fe­derais, 13 votaram a favor da emenda. Os tucanos Alexandre Baldy, Célio Silveira, Fábio Sousa, Giusep­pe Vecci; os peemedebistas Pedro Cha­ves, Daniel Vilela; além de Heu­ler Cruvinel (PSD), Jovair Arantes (PTB), Lucas Vergilio (SD), Magda Mofatto (PR), Marcos Abrão (PPS), Roberto Balestra (PP) e Sandes Júnior (PP) votaram a favor. Já Delegado Waldir (PSDB), Flávia Morais (PDT) e Rubens Otoni (PT) foram contra. João Campos (PSDB) foi o único parlamentar goiano ausente.
PSDB precisa se decidir: impeachment ou não?
[caption id="attachment_33950" align="alignright" width="300"]Ex-presidenciável Aécio Neves: “Impeachment não é golpe” | Twitter Ex-presidenciável Aécio Neves: “Impeachment não é golpe” | Twitter[/caption] Os tucanos não decidiram ain­da qual será o posicionamento quanto à possibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O senador Aécio Neves já afirmou que, se comprovadas as “pedaladas fiscais” supostamente realizadas pela equipe do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, existirão motivos suficientes para pedir o impedimento da presidente. “Impeachment não é golpe de Estado. É constitucional”, já disse Aécio. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por sua vez, disse no último domingo, 19, durante evento, que movimento pelo impeachment é “precipitado”. “Não pode ser tese.” No mesmo evento, o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, discordou de FHC e disse que, para ele, a presidente descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). E aí, tucanos? Serão a favor ou contra o impeachment?   ok

Caos em Goiânia: servidores da Saúde e da Educação entram em greve

[caption id="attachment_33388" align="alignnone" width="620"]page Grevistas no Paço (em cima) e em manifestação contra Câmara | Foto: Facebook; Marcello Dantas[/caption] Alexandre Parrode Mais uma semana, mais problemas para a gestão do prefeito Paulo Garcia (PT). Após lançar uma reforma administrativa que retira vários benefícios e ter orquestrado o “calote” no retroativo da data-base  dos servidores municipais na Câmara, o petista foi respondido com greve na saúde, na educação e também na Guarda Municipal — que acabou por voltar ao trabalho pouco depois. No entanto professores, diretores, médicos, odontólogos e até o Samu estão de braços cruzados cobrando os direitos retirados pela Prefeitura. De acordo com os sindicatos que representam os grevistas, não há interesse por parte do Executivo em negociação e apenas mudanças em alguns pontos da reforma foram oferecidas pelo prefeito. Dentre as alterações, está a padronização do quinquênio para todas as categorias com o porcentual de 10%. Conforme o  projeto inicial, o valor estava reduzido a 5%. O documento foi elaborado após reunião com vereadores — e sem alguns sindicatos, reclamam. Caso o Paço não ceda aos pedidos dos grevistas, estes  garantem que a greve está longe de um fim. O Sindicato Mu­nicipal dos Trabalhadores da Educação (Simsed) afirma que não irá recuar na exigência do retroativo da data-base, do pagamento de titularidades e progressões e dos 30% de gratificação dos auxiliares de atividades educativas. O Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) exige, além da data-base,  a transição dos contratos de todos os médicos, passando-os de credenciados para Con­tratos por Tempo Determi­nado; o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Ven­cimentos em relação à progressão verti­cal e horizontal; melhores condições de trabalho e segurança. Até a última sexta, 17, unidades de saúde da capital só atendiam emergência e mais de 200 escolas estavam sem aula — cerca de 56% da rede.

Delegado Waldir vai a Curitiba ouvir presos da Lava Jato

Gostando ou não dele, é inegável a atuação parlamentar do Delegado Waldir (PSDB). Com pouco mais de dois meses na Câmara, o deputado federal mais bem votado de Goiás vem dando o que falar. O tucano é um dos dez integrantes da CPI da Petrobrás que vai a Curitiba nesta sexta-feira, 24, para ouvir os presos da Operação Lava Jato. A comitiva, liderada pelo presidente Hugo Motta (PMDB-PB), foi anunciada durante sessão na Câmara. Embora não tenha sido incluído no grupo original, Waldir solicitou que fizesse parte da comitiva e afirmou, inclusive, que arcaria com suas próprias despesas, caso fosse necessário. Eles devem visitar, também, o juiz da operação, Sérgio Moro.

Cunha fraqueja e adia votação da terceirização

O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dá sinais de que perde força entre os parlamentares. Jurada para a última semana, a votação das emendas e destaques que visam alterar o texto do projeto de lei que regulamenta a terceirização no Brasil acabou sendo adiada para a quarta-feira, 23. Mesmo tentando minimizar o ocorrido afirmando que o acordo prevê o compromisso de diversos partidos (entre eles o próprio PT, contrário ao projeto), o entendimento em torno dele já não é mais da maioria e pode até haver uma reviravolta — o que contaria como ponto para o governo federal. Cunha tem a missão de reorganizar sua ampla base de apoio para, caso não haja consenso, aprovar “na marra” os destaques polêmicos. Sob o preço de perder autoridade na Casa. Sonho dourado do PT.

PT tem segundo tesoureiro preso: João Vaccari Neto

[caption id="attachment_33391" align="alignnone" width="620"]João Vaccari: depois de Delúbio Soares, também vai para a cadeia | Foto: Marcello Camargo/ABr João Vaccari: depois de Delúbio Soares, também vai para a cadeia | Foto: Marcello Camargo/ABr[/caption] O PT conseguiu uma façanha nunca antes vista na história deste País: com a prisão de João Vaccari Neto, conquistou o segundo tesoureiro atrás das grades. Sucessor do goiano Delúbio Soares, Vaccari foi preso na manhã da última quarta-feira, 15, em casa,  na capital paulista. A prisão do petista faz parte da 12ª fase da Operação Lava Jato. A Polícia Federal cumpriu também mandado de condução coercitiva contra a mulher do tesoureiro e de prisão temporária contra a cunhada dele, Marice Correa Lima, que é suspeita de envolvimento no petrolão. Ela estava foragida até a última sexta-feira, 17, quando se entregou a polícia. Vaccari foi denunciado criminalmente como operador de propina do PT no esquema de corrupção e é acusado de receber, pelo partido, um porcentual da diretoria de Serviços da Petro­brás quando a estatal era comandada por Renato Duque.

Novos ministros no Turismo e no Direitos Humanos

A presidente Dilma Rousseff (PT) deu sequência à dança das cadeiras dos ministérios na última semana e empossou, em cerimônias-relâmpago — afinal, já está virando rotina — dois novos auxiliares. O ex-presidente da Câmara e candidato derrotado ao governo do Rio Grande do Norte em 2014, Henrique Eduardo Alves (PMDB), é o novo titular do  Turismo. Já o ministro demitido via imprensa, Pepe Vargas (que deixou as Rela­ções Institucio­nais) assumiu  a  Secretaria de Di­reitos Hu­manos da Presidência da República. Ambos discursos foram marcados por “agradecimento” e “compromisso” com a presidente Dilma. A ver quanto tempo duram nas novas funções. É o Big Brother Planalto.

Joaquim de Castro ganha o “passe” para o TCM

Durante sessão extraordinária, no início da noite da última quinta-feira, 16, a Assembleia Legislativa de Goiás votou a favor da indicação do ex-deputado Joaquim de Castro ao cargo de conselheiro do Tribunal de Conta dos Municípios (TCM). A votação foi realizada por meio de cédulas, após problemas técnicos no placar eletrônico do Plenário. A nomeação foi aprovada por 35 votos, contra 1 contrário. Ainda na quinta-feira, os deputados Renato de Castro (PT), Lincoln Tejota (PSD) e Sérgio Bravo (Pros) retiraram suas assinaturas do requerimento que indicava o deputado Cláudio Meirelles (PR) ao TCM — que também pleiteava a vaga, mas não tinha aprovação “superior”. Joaquim de Castro passou, naturalmente, a ser o único indicado. Cláudio Meirelles não ficou nada satisfeito com o ocorrido e está “cuspindo fogo”.

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