Bastidores

Encontramos 18622 resultados
Deputado diz que Iris Rezende finalmente decidiu que será candidato a prefeito de Goiânia

O deputado José Nelto frisa que Iris Rezende finalmente definiu-se e será candidato a prefeito de Goiânia pelo PMDB. “Iris só vai esperar a definição do impeachment no Senado para admitir publicamente que será candidato a prefeito. Mas garanto que está decidido: vai pleitear a prefeitura. Não há possibilidade de o partido lançar outro candidato. Não se troca um candidato que lidera todas as pesquisas e que todos garantem que tem vaga garantida no segundo turno por um candidato que começará com baixa intenção de voto. Política é, acima de tudo, realismo, realpolitik — não há espaço para fantasia, ilusões, perda de tempo e conversa fiada.” Iris Rezende disse que será candidato? “Ele adiantou para mim que será candidato. Não há escapatória.” O deputado conta que, recentemente, Iris Rezende assistiu uma missa na Vila Itatiaia, na igreja do padre Marcos. “O religioso o chamou e anunciou sua presença. Centenas de pessoas o aplaudiram de pé. Foi uma apoteose.” O vice de Iris Rezende vai ser do PMDB ou de outro partido? “Nós pensamos em aliança política para 2016 que possa ser expandida para 2018. Porém, se não for possível, podemos, sim, ir com chapa pura.”

Vice-presidente da República, na gestão de Michel Temer, possivelmente será um goiano

[caption id="attachment_64800" align="alignright" width="620"]Jovair Arantes, por ser agregador, articulador e experiente, é cotado para ser presidente da Câmara dos Deputados já neste ano Jovair Arantes, por ser agregador, articulador e experiente, é cotado para ser presidente da Câmara dos Deputados já neste ano[/caption] Raros são os que ainda chamam Dilma Rousseff de “petista” e “presidente”. A impressão que se tem é que os petistas, logo depois do impeachment — que é tido como certo até pelos integrantes do PT —, vão trabalhar para se livrar da ex-guerrilheira. Eles atribuem a queda do partido não à corrupção sistêmica orquestrada por petistas graúdos, e à intransigência da ex-pedetista no trato com líderes políticos, notadamente os do PMDB. Quanto à “presidente”, o que se diz, do Oiapoque ao Chuí, é que, embora vá ao Palácio do Planalto todos os dias, não mais governa. O presidente de fato, que movimenta a sociedade e articula a composição de um ministério — com Henrique Meirelles, czar da Fazenda, e José Serra, chanceler, como expoentes —, é Michel Temer, do PMDB. Ele praticamente governa. Ou ao menos governa mais do que Dilma Rousseff. Formalmente, Michel Temer é vice e Dilma, presidente. Na prática, o primeiro é presidente, e a segunda, ex-presidente. Quando o peemedebista assumir a Presidência da República, em maio, seu vice passará a ser o presidente da Câmara dos De­putados, Eduardo Cunha. Porém, como até Dilma Rousseff sabe, Eduardo Cunha vai “durar” mais algum tempo, mas acabará caindo. Sua vida útil, em termos políticos, está acabando. Há duas hipóteses: ele cai e se convoca eleição para um mandato-tampão, ou então resiste até acabar sua gestão, quando será substituído. O mais provável é que, com a queda da presidente, a máquina de triturar políticos — com a imprensa como operadora — volte-se contra o peemedebista. Ele deve ser visto como Dilma Rousseff “amanhã”. Desde já, há vários nomes planejando substitui-lo. Há quem diga que o presidente ideal seria Jarbas Vasconcelos. Mas na política o real sempre supera o ideal. Por isso, ao menos no momento, os mais cotados são o goiano Jovair Arantes, do PTB, e o mineiro Rogério Rosso, do PSD de Brasília. “Jovair Arantes tem muita chance. Muita”, resume o ex-deputado Sandro Mabel. Por quê? “Porque é mais articulador, agregador e tem mais experiência do que Rosso”, acrescenta um deputado federal.

Francisco Júnior diz que estacionamento pago pode gerar receita pra melhorar o transporte coletivo

[caption id="attachment_58680" align="alignright" width="620"]Foto: Renan Accioly/Jornal Opção Foto: Renan Accioly/Jornal Opção[/caption] O pré-candidato do PSD a prefeito de Goiânia, o deputado estadual Francisco Júnior, é enfático: “Sou candidato a prefeito. Não quero e não vou ser vice. O PSD entrou no processo para disputar e vai apresentar um projeto moderno e diferenciado”. Francisco Júnior sublinha que duas das principais preocupações dos eleitores goianiense são o transporte coletivo e o trânsito. “Fala-se muito em transporte coletivo, houve até quem disse que resolveria a questão em seis meses e problema só se agravou. A prefeitura precisa, de fato, puxar o problema para si, com o objetivo não de fazer política, e sim de resolvê-lo. Mas há uma desconexão entre os projetos de alguns gestores: não dá para trabalhar a questão do transporte coletivo e do trânsito separadamente.” “Para equacionar o problema do trânsito, como ter menos automóveis nas ruas, é preciso ter um transporte coletivo mais eficiente. E, para ter um transporte coletivo rápido e, portanto, pontual, é vital que se tenha um trânsito que flua”, afirma Francisco. “Hoje, há um falso subsídio, que, longe de resolver o problema da qualidade ou da falta de qualidade, só o mascara.” “É preciso subsidiar a passagem de fato. Para tanto, é preciso gerar receita. A criação de 30 mil vagas de estacionamento pode ser a fonte geradora de receita. É possível ter uma passagem mais barata e com um transporte coletivo de mais qualidade. Hoje, como não se faz uma intervenção eficaz, todos — usuários, empresários e setor público — estão insatisfeitos com o transporte coletivo. Se eleitos, não vamos jogar a culpa em ninguém. Vamos assumir o problema e resolvê-lo, com credibilidade e seriedade”, sublinha o deputado.

Políticos apostam que Rogério Troncoso e Hildo do Candango serão reeleitos

Arquivo Arquivo Durante o lançamento do livro “Vida, Lutas e Sonhos”, de Tarzan de Castro, cinco deputados estaduais e dois ex-deputados federais conversavam animadamente sobre os prefeitos que, apesar da crise, têm chances de serem reeleitos. O primeiro nome a ser lembrado pelos sete políticos foi o do prefeito de Morrinhos. Todos concordaram a respeito da força política de Rogério Troncoso (PTB). Trata-se de um político exigente e, sobretudo, de um gestor eficiente. Sua reeleição é apontada como a mais “fácil”. O segundo nome mais lembrado foi o do prefeito Judson Lourenço, do PMDB de Santa Helena de Goiás. “Mas ele não vai disputar a reeleição”, alertou um tucano. Ressaltaram que tem desgaste político. O terceiro citado foi o prefeito de Águas Lindas, Hildo do Candango, do PTB.

Lula reclama de Maguito Vilela e Daniel Vilela e jura vingança contra Caiado

Lula da Silva reclamou para um político que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e o deputado Daniel Vilela, do PMDB, não deram apoio a Dilma Rousseff no momento em que a presidente mais precisou. Na verdade, se Daniel votou pelo impeachment, Maguito sempre defendeu a petista e seu governo. Lula reclamou de Ronaldo Caiado, sugerindo que move uma perseguição implacável e ideológica aos integrantes do PT e jurou vingança eterna.

Carlos Antônio articula alianças políticas e sugere que hoje seria eleito prefeito de Anápolis

O pré-candidato a prefeito de Anápolis pelo PSDB, Carlos Antônio, disse ao Jornal Opção na sexta-feira, 29, que, no momento, está concentrado nos acordos com os partidos políticos. “Nós pensamos em alianças qualitativas com o objetivo de encorpar a campanha, ampliando o apoio popular e possibilitar um tempo na televisão que permita fazer um programa com a exposição adequada do conteúdo do nosso programa de governo.” Ao contrário dos comentários de que Alexandre Baldy pode apoiar Pedro Canedo, do DEM, o postulante bancado por seu irmão, Joel Santana Braga Filho, Carlos Antônio que deputado federal vai apoiá-lo. “Minha relação com Baldy é muito boa. Ele levou-me a Brasília e me apresentou ao presidente nacional do PSDB, Aécio Neves. Considero-o muito e aposto que terei seu apoio, aliás, já está me apoiando. Ele fica mais na capital federal porque é um parlamentar atuante, com presença sempre ativa.” Carlos Antônio afirma que as pesquisas sugerem que, se as eleições fossem realizadas hoje, derrotaria o prefeito João Gomes, do PT. “As pesquisas indicam que supero o candidato petista, e com certa folga. As pessoas dizem que serei o próximo prefeito de Anápolis e não tenho motivo para duvidar disto. Mas não paro de trabalhar nunca, pois o seguro morreu de velho.” A formatação da chapa, com o pastor Elysmar Veiga, do PHS, como vice agradou sobremaneira Carlos Antônio. “Elysmar é simpático e agrega. Ele é um líder na Assembleia de Deus e tem bons contados em toda a sociedade, inclusive fora dos círculos religiosos. O PHS é um partido bem visto, com história positiva.” Adhemar Santillo (PSDB) está articulando para fortalecer a chapa PSDB-PHS, informa Carlos Antônio. “Adhemar foi o principal responsável por aproximar o PHS e Elysmar Veiga de minha candidatura.” O empresário Ridoval Chiareloto (PSDB) está participando ativamente da pré-campanha de Carlos Antônio. “Ele está me ajudando muito. O PSDB está inteiramente empenhado na minha pré-campanha. Eu sinto que o grupo está coeso e encorpado.” Na segunda-feira, 2, à noite, no auditório da Rádio Manchester, Carlos Antônio se reúne com os integrantes do Diretório e da Comissão Executiva do PSDB. “Vamos discutir a campanha, a chapa de vereador e as coligações partidárias.”

Deputado federal Alexandre Baldy aluga uma das mansões mais chiques do Lago Sul, em Brasília

Não é mito, não: o deputado federal Alexandre Baldy conseguiu, por assim dizer, entrar para a nova corte da República — a do “presidente” Michel Temer, do PMDB. A aproximação se deu, em larga medida, graças a um primo — que trabalha com o líder peemedebista — e ao ex-deputado Sandro Mabel. Dada sua presença ativa na “corte” de Michel Temer, Alexandre Baldy, do PTN, alugou uma bela mansão, no Lago Norte, em Brasília. Ele disse a políticos goianos que a residência é para receber políticos nacionais e estabelecer relações em Brasília. Um deputado federal afirma que, apesar do luxo, Alexandre Baldy permanece surpreendentemente simples e é sempre gentil e atencioso com todos.

Marcos Abrão diz que, se convidado, o PPS vai participar do governo de Michel Temer

[caption id="attachment_53824" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] O presidente do PPS em Goiás, deputado federal Marcos Abrão, afirma que, se for convidado, o partido vai participar do governo de Michel Temer. “Nosso principal líder, Roberto Freire, frisa que se trata de um momento histórico, de salvação do país e que os políticos precisam ter responsabilidade. Há uma crise nacional, a economia está ‘derretendo’. Mas nós, do PPS, não temos a tradicional ‘ganância’ por cargos.” O parlamentar sugere que os novos grupos de poder precisam ter cuidado para não repetir os mesmos equívocos do governo anterior. Marcos Abrão sublinha que a presidente Dilma Rousseff “já caiu”. “A petista já está arrumando suas coisas e usando seu direito de espernear. O Brasil disse ‘não’ ao governo do PT com todos os números e letras. Não há mais nenhuma sintonia entre o petismo e o país.” A respeito da provável indicação de Henrique Meirelles para ministro da Fazenda, Marcos Abrão admite que se trata de um “grande quadro” do país. “Ele tem credibilidade nacional e internacional. É respeitado.” Michel Temer, na opinião de Marcos Abrão, tem duas opções: joga para a história, comportando-se como estadista — pensando mais no país — ou joga para os amigos. Sobre o provável substituto do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB, Marcos Abrão afirma que não há nada definido. Até porque ele ainda se mantém no poder. “Os nomes mais mencionados são Jovair Arantes (PTB) e, mesmo, Waldir Maranhão.” Fala-se também em Rogério Rosso, do PSD. Dada a intensa atividade pela aprovação do impeachment, Marcos Abrão deixou brevemente a política regional. “Mas já estamos articulando com firmeza. Nós acreditamos que, assim que a campanha deslanchar, Vanderlan Cardoso (PSB) vai ter uma ascensão que vai surpreender os descrentes. Trata-se de um candidato consistente, que, eleito, saberá como administrar, não precisará ser ensinado e não usará a Prefeitura de Goiânia como ‘cobaia’.” Em Anápolis, o PPS tanto pode lançar candidato próprio quanto compor com outros postulantes. “O ex-deputado Pedro Canedo, do DEM, já me procurou. O deputado Carlos Antônio, do PSDB, disse que quer conversar comigo.”

PP apoia PSDB em Goiânia e Anápolis e cobra contrapartida em Aparecida de Goiânia

[caption id="attachment_64284" align="alignright" width="620"]Foto: Pedro França/Agência Senado Foto: Pedro França/Agência Senadowil[/caption] O PP do senador Wilder Morais vai apoiar o deputado estadual Carlos Antônio, do PSDB, para prefeito de Anápolis e o deputado federal Giuseppe Vecci, do PSDB, para prefeito de Goiânia. (Em Anápolis, há um problema: o PP local quer apoiar a candidatura do prefeito João Gomes, do PT.) A cúpula do PP gostaria de uma contrapartida: o apoio do PSDB para seu candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, o coronel Silvio Benedito. Ocorre que o PSDB planeja lançar o empresário e professor Alcides Ribeiro para prefeito. Não só. O tucano trabalha para ter Silvio Benedito como vice — ideia que a cúpula do PP não aprova.  

José Nelto diz que Eli Rosa vai ser o candidato do PMDB a prefeito de Anápolis

O deputado José Nelto, líder do PMDB, não tem papas na língua. Não suaviza e bate duro. “Vamos lançar o vereador e empresário Eli Rosa para prefeito de Anápolis e rejeitamos qualquer oferta de ocupar a vice do prefeito João Gomes, do PT. O PT está em franca decadência e, ao assumir o governo federal, o ‘presidente’ Michel Temer vai desidratá-lo ainda mais. O PT vai ser moído pelos eleitores e não queremos carregar a alça do caixão. Não é nada contra os militantes do partido em Anápolis, não. Só não queremos aliança com partidos ‘mortos’.” José Nelto sugere que, sem as estruturas do governo federal, o PT e o PC do B vão perder toda e qualquer importância nos Estados. “O novo Brasil começa sem o PT. Anote e me cobre depois.”

Hyundai não demite mas reduz salários e jornada de trabalho

A crise chegou ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), o mais importante distrito industrial de Goiás e uma referência no país. A Cecrisa, que fabricava pisos e azulejos, fechou as portas — demitindo cerca de 200 trabalhadores. Outras empresas estão em crise, reduziram a produção e até demitiram empregados. A Hyundai, com o pátio abarrotado de veículos, fez um acordo com o sindicato dos operários para não demitir, mas reduziu salários, principalmente gratificações, cortou horas extras e diminuiu a carta horária de trabalho.

“Michel Temer muda o Brasil em 90 dias e fortalece o PMDB”, aposta deputado

O deputado José Nelto avalia que a presidente Dilma Rousseff não daria jeito no Brasil nem se governasse 100 anos seguidos. “O próprio Lula, em conversas reservadas, acusa Dilma de ter acabado com o PT. Mas Michel Temer, se montar um ministério competente, muda o Brasil em 90 dias. Cria-se, de imediato, novas esperanças e as pessoas começam a investir.” A ascensão de Michel Temer vai fortalecer o PMDB em todo o país, na opinião de José Nelto. “O PMDB vai ficar forte em todos os lugares. Acredito, inclusive, que o próprio Henrique Meirelles vai se filiar ao PMDB e pode até disputar a Presidência da República em 2018.” Na semana passada, José Nelto conversou com Ronaldo Caiado durante um longo tempo. “Caiado está aguardando uma conversa com Michel Temer. Ele é bem-visto pelo PMDB e reconhece que o nosso partido foi decisivo para sua vitória para o Senado.”  

Deputado frisa que PMDB vai buscar Baldy e Magda Mofatto para projeto de 2018

Para 2018, o deputado José Nelto afirma que o PMDB vai procurar montar uma aliança ampla. “Nós queremos derrotar o PSDB para o governo do Estado e por isso vamos buscar alianças com Alexandre Baldy, do PTN, com Armando Vergílio, do Solidariedade, com o deputado federal João Campos, do PRB, e com a deputada federal Magda Mofatto, do PR. Hoje, Baldy, João Campos e Magda estão na base do governador Marconi Perillo, mas amanhã, se não tiverem espaço para seus projetos políticos, podem compor com outras bases políticas.” Daniel Vilela ou Ronaldo Caiado: quem será o candidato do PMDB a governador em 2018? “Nosso candidato, desde já, é o deputado federal Daniel Vilela.”  

Governismo pode bancar terceira via na disputa por comando da Assembleia Legislativa

Os deputados José Vitti e Chiquinho Oliveira, chamados de Jon Jones e Daniel Cormier, estão se atacando com frequência e não será surpresa se se atracarem qualquer dia desse, como se estivesse num octógono. A guerra entre Vitti e Chiquinho deixou de ser fria e passou a ser quente. Por isso é provável que a base governista opte por uma terceira via. Um candidato mais moderado e agregador, no estilo de Helio Sousa, pode acabar superando os brigões.

José Eliton pode surpreender em 2018 por ser o “novo do novo” e ser apontado como eficiente

Pesquisas qualificadas registram duas coisas. Primeiro, a ação de José Eliton (PSDB) na Secretaria de Segurança Pú­blica tem o apoio da sociedade, que percebe que a polícia está mais presente e eficiente. Ao mesmo tempo, tem o apreço tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil. Segundo, o potencial do se­cretário e vice-governador, por ser jovem, ousado e atuante, é apontado como imenso por pesquisadores experimentados. Dará muito trabalho para os medalhões na disputa pelo governo do Estado, em 2018. Sobretudo, numa disputa contra a velha guarda da política de Goiás, José Eliton tende a surpreender. É o novo. Até o “novo do novo”.