Bastidores

De um marconista de carteirinha: “O governo de Marconi Perillo perdeu o deputado mais leal e que o defende, frequentemente, na Assembleia Legislativa. Trata-se de Santana Gomes, do PSL. A recontagem dos votos, com a consequente validação dos votos de Gil Tavares, levou à AL o Pastor Jefferson, do PRB, que substituiu Santana”.

[caption id="attachment_74074" align="alignright" width="620"] Deputado Santana Gomes | Foto: Marcos Kennedy[/caption]
O tucano informa que “o Palácio das Esmeraldas monitora todas as sessões no Parlamento” e, por isso, “concluiu que a maioria dos deputados prefere se calar diante dos ataques e ofensas ao governo e ao tucano Marconi Perillo. Santana Gomes, pelo contrário, faz a defesa do tucanato de peito aberto, de maneira contundente e consistente”.
Nos debates com o Major Araújo, deputados da base governista, talvez intimidados pela verve e agressividade do líder do PRP, frisam que o “respeitam”. O parlamentar, major aposentado da Polícia Militar, faz ataques pesados, com uma linguagem até chula, ao governador Marconi Perillo. “Vale ressaltar que o comportamento omisso dos deputados desagrada intensa e profundamente o tucano-chefe”, frisa o marconista.

Avaliando que estava sendo moderna, mas ferindo de morte o manual de redação da TV Globo, a TV Anhanguera deu uma aula de não-jornalismo, recentemente, ao divulgar um vídeo, na segunda edição do “Jornal Anhanguera”, o principal da emissora, no qual o deputado estadual Major Araújo xinga o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), de “vagabundo”.
Qual a justificativa jornalística para a exibição da grosseria? Como costumam perguntar os editores da TV Globo, qual a relevância da divulgação do xingatório? A divulgação do vídeo igualou a TV Anhanguera ao Major Araújo em termos de vulgaridade. Pelo visto, não se exige, no Cerrado, o celebrado padrão Globo de qualidade.
O fato é lamentável por dois motivos. Primeiro, dada a grosseria da agressão (a crítica é necessária e ilumina a vida, a agressão não esclarece nada). Segundo, dada sua seriedade histórica, a TV Anhanguera pisou na bola. Uma coisa é certa: a família de Roberto Marinho não toleraria o comportamento.

O prefeito eleito de Rio Verde, o médico Paulo do Vale, do PMDB, manteve um encontro amistoso com o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, na semana passada.
Na audiência, na qual discutiram inclusive política, Paulo do Vale disse ao tucano-chefe que não vai misturar política com gestão e o convidou a visitar Rio Verde em janeiro.
De um tucano bem humorado: “O negócio é o seguinte — enquanto o PSDB quer ser o noivo do PMDB de Maguito Vilela, o PSD quer ser a noiva do PMDB”.
Não seria um comentário machista? Com a palavra a turma do politicamente correto.

[caption id="attachment_83275" align="alignright" width="620"] Encontro do PSD com o prefeito Maguito Vilela e Daniel Vilela [/caption]
A cúpula do PSD — leia-se o secretário das Cidades, Vilmar Rocha, e o deputado federal Thiago Peixoto — defende, cada vez com mais veemência, uma aliança da base governista com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, do PMDB.
Porém, ao mesmo tempo, a cúpula pessedista veta o nome de Daniel Vilela, do PMDB, como possível candidato a governador de Goiás. O deputado federal é filho de Maguito Vilela.

[caption id="attachment_83273" align="alignright" width="281"] Vilmar Rocha e Thiago Peixoto | Foto: reprodução[/caption]
O PSD não “engole” a candidatura de José Eliton a governador e, como tal, pode representar a primeira divisão da base aliada em 2018.
A resistência maior a José Eliton advém do secretário das Cidades, Vilmar Rocha. Thiago Peixoto, embora defenda que o PSD tenha de se manter autônomo, preservando sua identidade partidária, é menos radical com o vice-governador.
Thiago Peixoto, por sinal, é cotado para ser o vice de José Eliton. Porém, como Vilmar Rocha quer ser candidato a senador, fica difícil para o deputado federal figurar na chapa majoritária.

[caption id="attachment_58896" align="aligncenter" width="620"] "Sou 100% pró-Uber", defende deputado federal | Divulgação[/caption]
Desde que deixou o governo e voltou à Câmara dos Deputados, Thiago Peixoto (PSD-GO) tem se destacado como um dos parlamentares goianos mais atuantes. Ele não foge de temas polêmicos e ganha cada vez mais destaque e respeito dos colegas de outros Estados. Foi titular nas comissões que analisaram a PEC do Teto de Gastos da União e da MP da Reforma do Ensino Médio.
Apesar de ser da base do governo Michel Temer, se posiciona conforme suas convicções, como, por exemplo, na votação das 10 medidas contra a corrupção, indo contra colegas governistas que votaram a favor da punição para representantes do MP e do Judiciário.
Além de não escolher apenas temas simples de serem debatidos, Thiago Peixoto também tem chamado a atenção por defender bandeiras modernas, progressistas e de vanguarda. Na Casa, enquanto a maior parte dos parlamentares se dobrou ao corporativismo dos taxistas, ele foi praticamente a única voz que se colocou contra a proibição de aplicativos como o Uber. “O corporativismo não pode vencer a inovação”, costuma dizer.

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