Construção do Trem Pequi pode movimentar a economia e gerar empregos
18 fevereiro 2017 às 23h23
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Marconi Perillo vai apresentar projeto aos Emirados Árabes e à Arábia Saudita
Na Europa, e não apenas nos países de grande dimensão territorial, várias cidades são interligadas por trens. Por vários motivos, como segurança, agilidade, pontualidade e economia. Goiás e Brasília, que ficam a menos de 200 quilômetros uma da outra, pode ter uma linha de passageiros. Trata-se do que as pessoas já chamam de Trem Pequi, que beneficia Brasília, o Entorno do Distrito Federal e outras cidades goianas.
Michel Temer, que está mostrando coragem ao trabalhar pela aprovação de reformas impopulares mas necessárias, pode se consagrar como o primeiro presidente a construir um trem de alta velocidade na América Latina. Apesar do rigor nos gastos, o gestor federal sabe que o investimento em infraestrutura é um dos elementos para aquecer a economia —tanto porque gera empregos quanto porque movimenta a economia de maneira global.
Os governos federal, do Distrito Federal e de Goiás, se a obra for levada adiante, investirão 2,9 bilhões dos 9,5 bilhões de reais necessários para a construção da obra. O valor seria dividido em 30 anos. Trata-se do período no qual a empresa — ou consórcio de empresas— que ganhar a licitação vai explorar o Trem Pequi.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, é um dos entusiastas do projeto. Tanto que vai levar o projeto na sua missão comercial, entre 24 de fevereiro e 4 de março, aos Emirados Árabes e à Arábia Saudita, países que são investidores poderosos. O projeto está sendo traduzindo para o árabe e para o inglês. Empresários de outros países, como Chinas, Estados Unidos e Espanha, também examinarão o projeto.