Por Yago Rodrigues

[caption id="attachment_43131" align="aligncenter" width="620"] Divulgação[/caption]
Os pianistas Claudio Dauelsberg, Ronaldo Rolim e Luiz Guilherme Blumenschein se apresentam pelo Encontro Nacional de Piano da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (EMAC/UFG).
Em sua 3ª edição, o encontro teve início na segunda-feira, 17, e traz uma programação diversa, que inclui aulas, mesas redondas, master classes, palestras e projetos de TCC, além dos recitais.
O objetivo do encontro é promover o desenvolvimento da pesquisa musical na Região Centro Oeste, com ênfase no ensino e performance artística, e propõe um maior alcance, pois oferecer uma programação a estudantes e profissionais de todo país. Sua interinstitucional proporciona, ao evento, participações de pianistas e representantes de diversas universidades brasileiras, públicas e privadas.
Os recitais serão realizados nas noites de terça a quinta-feira, 18 a 20 de agosto, no Centro Cultural UFG. Mais informações, clique aqui.

Conheça os demais vencedores da Mostra ABD do Fica 2015 [gallery size="large" type="slideshow" ids="43007,43008,43006,43012"] Yago Rodrigues Alvim O jovem Getúlio Ribeiro foi o grande vencedor da Mostra ABD, na 17ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica). O anúncio foi feito em cerimônia na tarde deste domingo (16/8), na Unidade Sant'Ana da Universidade Federal de Goiás (UFG), na Cidade de Goiás. [relacionadas artigos="42998,42955"] Getúlio venceu o prêmio de melhor filme de ficção e melhor montagem/edição pelo "Enquanto a família dorme". Foram exibidos na mostra 21 filmes goianos e entregues 13 prêmios, totalizando R$ 120 mil. Já na mostra competitiva -- composta por 12 filmes nacionais e nove internacionais --, foram concedidos 10 prêmios que totalizaram R$ 240 mil. Veja a lista: Menção Honrosa "Ainda Existe", de Pedro Diniz. Pela acurada pesquisa de personagens, locações e pelo olhar comprometido com os fazeres tradicionais. Melhor Ator Rodrigo Cruz, pelo filme "Enquanto a Família Dorme" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Atriz Maria Beatriz e Paula Lopes, pelo filme "O Preço da Passagem" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Trilha Sonora Original Dênio de Paula, pelo filme "Viagem na Chuva" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Som Marcio Jr. e Marcia Deretti, pelo filme: "Rascunho da Bíblia" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Montagem/Edição Getulio Ribeiro, pelo filme "Enquanto a Familia Dorme" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Direção de Fotografia Matheus Leandro, pelo filme "Em terras estrangeiras" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Direção de Arte Wesley Rodrigues. pelo filme "Viagem na Chuva" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Roteiro Participantes da Oficina Terra – A Luta e a Lida do Projeto Cinema Olhares e Formação Coordenação de Marcela Borela, Vinicius Berger e Henrique Borela, pelo filme "Sob Nossos Pés" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Direção Benedito Ferreira, pelo filme "O Dia Secreto" -- prêmio de R$ 12 mil Prêmio Martins Muniz de Melhor Filme Experimental "Mero", de Knirbaks -- prêmio de R$ 12 mil Prêmio Eduardo Benfica de Melhor Filme Documentário "1989", de Rei Souza -- prêmio de R$ 12 mil Prêmio Fifi Cunha de Melhor Filme de Animação "Viagem na Chuva", de Wesley Rodrigues -- prêmio de R$ 12 mil Prêmio Beto Leão de Melhor Filme de Ficção "Enquanto a Família Dorme", de Getúlio Ribeiro -- prêmio de R$ 12 mil

Conheça os demais vencedores da Mostra Competitiva do Fica 2015
[caption id="attachment_43011" align="alignleft" width="620"] Vencedores e a secretária Raquel Teixeira (de branco) | Foto: Sarah Teófilo[/caption]
Yago Rodrigues Alvim
Na tarde do domingo (16/8), no Cinemão, na Unidade Sant'Ana da Universidade Federal de Goiás (UFG), foram anunciados os vencedores da Mostra Competitiva da 17ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) 2015.
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O filme "My Name os Salt", da diretora suíça Farida Pacha, recebeu a primeira menção honrosa, por sua excelência fílmica. A segunda menção honrosa foi para "El Rio que nos Atraviesa", da venezuelana Manuela Blanco. O troféu Luiz Gonzaga Soares, de Melhor Filme escolhido pelo público popular, foi para o filme "Maria Macaca", de Lázaro Ribeiro.
Melhor Filme, escolhido pelos profissionais de imprensa, entregue pelo cineasta Arnaldo Jabor, foi para "Guiné: Le Territoire des Oubliés", do diretor francês Philippe Lafaix. A segunda premiação de Melhor Filme Goiano, prêmio José Petrillo, foi para o filme "Maria Macaca".
Melhor Produção Goiana, com o troféu João Bennio, foi para o filme "Lobo Solitário - A Saga de um Herói Brasileiro", de Ranulfo Borges. Melhor Curta-Metragem, com o prêmio Acari Passos, entregue por Daniel Jobim, foi para o filme "Galus Galus", da venezuelana Clarissa Duque.
Melhor Média-Metragem, com o prêmio Jesco Von Puttkamer, entregue por Washington Morais, para o filme "Índio Cidadão", do diretor indígena Rodrigo Siqueira, que destacou o genocídio que os povos Guarani Kaiowá têm sofrido, atualmente, no norte do país.
O prêmio de Melhor Longa-Metragem, que dá direito ao troféu Carmo Bernardes, entregue por Walter Carvalho, para o filme "O Veneno Está na Mesa II". O último prêmio, o de Melhor Obra, com o troféu Cora Coralina, com o prêmio de R$ 50 mil, entregue pela secretaria Raquel Teixeira, foi para o filme "Transgenic Wars", de Paul Moreira.
Assista o trailer do grande vencedor do Fica 2015, "Transgenic Wars", de Paul Moreira:
Títulos e respectivas premiações em lista:
Menção Honrosa
"My Name os Salt", de Farida Pacha
Segunda Menção Honrosa
"El Rio que nos Atraviesa", de Manuela Blanco
Troféu Luiz Gonzaga Soares de Melhor Filme pelo Juri Popular
"Maria Macaca", de Lázaro Ribeiro
Troféu Imprensa de Melhor Filme
"Guiné: Le Territoire des Oubliés", de Philippe Lafaix
Prêmio José Petrillo deMelhor Filme Goiano
"Maria Macaca", de Lázaro Ribeiro -- prêmio de R$ 20 mil
Troféu João Bennio de Melhor Produção Goiana
"Lobo Solitário - A Saga de um Herói Brasileiro", de Ranulfo Borges -- prêmio de R$ 40 mil
Prêmio Acari Passos de Melhor Curta-Metragem
"Galus Galus", de Clarissa Duque -- prêmio de R$ 25 mil
Prêmio Jesco Von Puttkamer de Melhor Média-Metragem
"Índio Cidadão", de Rodrigo Siqueira -- prêmio de R$ 25 mil
Troféu Carmo Bernardes de Melhor Longa-Metragem
"O Veneno Está na Mesa II" -- prêmio de R$ 35 mil
Troféu Cora Coralina de Melhor Obra
"Transgenic Wars", de Paul Moreira -- prêmio de R$ 50 mil

Encontro teve como tema "Índios, os maiores defensores do meio ambiente". A demarcação de terras foi muito discutida [gallery type="slideshow" size="large" ids="42934,42935"] Yago Rodrigues Alvim Na tarde de sábado, a jornalista e psicanalista Maria Rita Kehl e o cineasta indígena Vicent Carelli foram os convidados especiais da mesa "Índios, os maiores defensores do meio ambiente", do Fica 2015, realizada na Unidade de Sant'Ana da UFG, na Cidade de Goiás. Vicent falou da perspectiva histórica indígena do senso comum que, como cita Viveiros de Castro, é que existem dois tipos de índio: os que são ainda e os que não são mais. Segundo o cineasta, o Brasil tardou em se declarar um país pluriétnico - o que aconteceu apenas na Constituição de 1988. O cineasta contou de suas visita ao cacique Babao Tupinambá, que sofreu decreto de mais de 30 prisões. A grande dificuldade que tiveram ao visitar os índios, como contou ele, é que eles perguntavam se os agressores da ditadura militar seriam punidos, pois muitos índios foram prendidos e agredidos diversas vezes. Tradicionalmente, os índios consideram que a terra é um bem de todos e que não se pode brigar por ela. Ele explicou que muitos indígenas que perderam as suas terras começaram um processo de retomada. "Nós em pleno século XXI, nós ainda recebemos notícias de genocídio", lamentou. A diferença de perspectiva de produção, o uso da terra é algo imenso entre indígenas e latifundiários e até pessoas de senso comum. "Desde 500 atrás, tenho sofrido massacre e isso é lamentável para o Brasil. Nós ainda sofremos matança, que não são punidas e somos considerados um povo diferente e nós temos direito e nós temos direito. Branco tem que reconhecer que é genocídio. Eu sei que não são só os índios que estão sofrendo, tem muitos brancos menos favorecidos que estão sofrendo também", dizia o Guarani Kaiowá Elpídio Pires, em um trecho do filme "Martírios", vídeo-depoimento apresentado durante a mesa de bate-papo. "A retomada dos Tupi Guarani não vai atrapalhar em nada os fazendeiros. Será que o Brasil não vai entender a importância dos índios?", deixou Vicent, aos presentes, como reflexão. O cineasta lembrou a declaração do deputado Nion Albernaz, em que ele afirmou que o bem mais importante da vida do homem é a propriedade. Vicent arrematou: "No último filme que fiz, eu agradeço a ele por cultivar o câncer de uma sociedade que caminha, cada vez mais, para barbárie". "Quando eu visitei os Suruí, me perguntei por uma primeira vista, como qualquer outro leigo se pergunta "por que é que eles querem continuar sendo índios", pois eles estavam tão tristes e deprimidos. Eram quase uma favelinha na mata. Eles sofrem uma anistia, pois ficam refugiados, recebem uma bolsa alimentação, mas não podem caçar, não podem fazer nada", lamentou Kehl. A Comissão da Verdade foi lembrada durante o encontro. A secretaria Raquel Teixeira estava presente. O professor Lisandro Nogueira mediou o evento.

Na manhã do sábado, 15, o diretor participou do Fórum de Cinema do Fica 2015, com uma mesa sobre Cinema, Fotografia e Roteiro
[caption id="attachment_42928" align="alignnone" width="620"] Foto: Flavio Isaac[/caption]
Yago Rodrigues Alvim
"Apague as luzes", pediu Walter Carvalho. É que as luzes brancas eram deprimentes. Muito simpático e gentil, este foi o único pedido do diretor. Ele participou do Fórum de Cinema do Fica 2015, que tinha como tema "O Cinema, a Fotografia, o Roteiro e o Mundo". Ao lado da também diretora Ilda Santiago, Walter foi exemplificando a cada pergunta proposta pela plateia. "Como não sou teórico, e sim um fazedor de filmes, eu prefiro ir por exemplos", disse.
Walter, ao longo do Fórum, foi definindo o que era Cinema. As questões apareciam. Quanto a fotografia de um filme, ele explicou que ela já está no roteiro. "A fotografia está na página do roteiro e tudo depende da produção. Pois, se tem uma varanda ao entardecer descrita e a produção não te arruma uma varanda é outra história". Segundo ele, se alguém impõe que algo tem que ser belo, ele está perdendo.dendo. Afinal, como disse, "a beleza está no gesto do pintor, não na qualidade da tinta".
Do auditório da Unidade de Sant'Ana da UFG, na Cidade de Goiás, apenas uma moça de ergueu o braço, quando o diretor perguntou quantos produtores estavam ali. Sendo assim, pode dizer: "O cinema cresceu muito. Eu sei, pois faço cinema há muitos anos. E o que não cresceu junto foi a produção". Ele deu exemplos de sua carreira, para explicar o motivo. Cortes absurdos por fins econômicos e mesmo a falta de conhecimento/mentalidade sobre cinema foram citados. Ao fim, brincou que só pode dizer, pois só tinha um produtor presente ali; do contrário, não o deixariam sair do auditório.
Quanto ao storybord, ele foi simples: "Eu sou contra o storybord". Reconheceu sua importância na publicidade, mas para o cinema, disse, é algo que fica debaixo da cadeira do diretor-geral do filme. "O diretor não fica correndo atrás de algo imaginado, de uma geometria do desenho que na vida real não tem." O diretor também explicou o que era finalizar - "encontrar o tom certo da cor do filme" - e falou sobre planos, dentre outros assuntos. Segundo ele, "tem planos que, quando a filmagem acaba, a equipe chora".
- Um filme é composto por vários planos e parece que é um só. A ideia que uma criança tem de um filme é que ele passa direto. E não é. São segmentos da história real no tempo. O plano, para mim, é uma liturgia que foi se dessacralizado com a tecnologia. Como uma palavra conquista o lugar no poema? "Dos cem prismas de uma jóia/Quantos há que não presumo", escreveu Drummond. Isso sustenta o plano, pois o plano é como uma coluna que, se errarmos a metragem, desmorona.
De sua experiência, lembrando Pedro Nava, "a experiência é um farol voltado para trás", disse que leva muito mais o que aprende com cada filme que faz, do que o que deixa dentro dele. Por fim, deixou Walter como ensinamento: "Cinema é imagem; é um instrumento que trabalha com a sua incapacidade de perceber o movimento do objeto. Seu truque é encantador".

Atriz abriu o Fórum de Cinema do Fica 2015 com um bate-papo sobre a construção da personagem

Mesmo com programação reduzida, o festival “tirou o fôlego” daqueles que estiveram em Goiás

[caption id="attachment_42764" align="alignleft" width="620"] Fronteira Videofilia[/caption]
Com 11 mostras, entre competitivas internacionais, retrospectivas e especiais, debates e sessões comentadas com convidados de diversas partes do mundo, a segunda edição do Fronteira — Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental tem início na quinta-feira, 20. A programação traz 110 filmes, muitos inéditos no Brasil, que serão exibidos nos cinemas públicos Goiânia Ouro e Cultura. Realizado pela Barroca, co-realizado pela UFG, através do Frestas — Programa de Artes Integradas, e com o apoio dos governos estadual e municipal e da Cinemateca da Embaixada da França, dentre outros, o Fronteira tem como objetivo a difusão e a reflexão do cinema documental e experimental, tomando o cinema sob novos modos de percepção e apreensão do mundo e do homem. As sessões são gratuitas e seguem até o dia 29 de agosto. Você encontra a programação completa no site www.fronteirafestival.com.

[caption id="attachment_43118" align="alignright" width="300"] Reprodução[/caption]
Pianistas e estudantes de piano terão oportunidade de participar neste ano de 2015 de um dos mais importantes concursos de piano do país. O Concurso Internacional de Interpretação Pianística da Obra do Compositor Osvaldo Lacerda nasce com o objetivo de homenagear e divulgar a obra do compositor paulistano. O concurso será realizado de 3 a 6 de dezembro, em São Paulo. Serão distribuídos R$ 60 mil em prêmios, além de recitais em importantes espaços culturais do país. Osvaldo Lacerda foi professor do compositor e médico goiano Fernando Cupertino, que, mesmo indiretamente, participa do festival. Todas as informações estão no site www.concursoosvaldolacerda.com.br

[caption id="attachment_43113" align="alignnone" width="620"] Divulgação[/caption]
Você é apaixonado pela culinária japonesa? Do tipo que toda semana, pelo menos uma vez, tem que se esbaldar de sushi e shoyu? Então, se prepara, pois, nas noites dos dias 21 e 22 de agosto será realizado o Bon Odori 2015, que traz diversas atrações musicais, exposições de arte, dança e muitas barracas de comida japonesa para o Clube Kaikan — próximo ao Campus Samambaia da UFG. Os ingressos, que são limitados e por dia, custam R$ 40. Se você comprar antecipado, ainda descola um Yakisoba.

[caption id="attachment_43114" align="alignnone" width="620"] Foto: Gianfranco Briceno[/caption]
A Fósforo Cultural apresenta mais uma palhinha da 14ª edição do Festival Vaca Amarela, que está quase chegando por aí, no calendário. É o Drops Vaca Amarela com os artistas Thiago Pethit, Fernando Manso e Peixefante. De Sampa, Pethit embala seu novo e terceiro trabalho, o intitulado "Rock'nRoll Sugar Darling". O compositor e cantor goiano Fernando Manso e a mais nova promessa "indie-psicodélica", também goiana, Peixefante fazem o warm-up do Vaca. As apresentações serão no domingo, 23, às 19h, nos palcos do Teatro Sesi. Os ingressos de meia-entrada custam R$ 20 e podem ser adquiridos com documento de estudante ou 1 kg de alimento.

O cantor e compositor goiano Reginaldo Mesquita apresenta o show de aniversário de seis anos do disco "Rascunho de Anjo", na sexta-feira, 21, às 20h, no Teatro Sesc Centro. A entrada custa R$ 10.
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Divulgação[/caption]
O grupo de música experimental Vida Seca te convida para aprender música, brincar de Carnaval e reutilizar materiais descartados. É o Bloco do Lixo, que ensina percussão nas tardes de sábados, na Casa Corpo.
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Divulgação[/caption]
Os DJs Pablo Kossa, Bruno Caveira, Carol Maia e Daniel de Mello deixam a tarde do domingo, 23, à la Tropicana. Com piscina, bexigas d'água, paletas e muitos drinks, a festa é no Cafofo. São R$ 15, a entrada.

Livro

Música

Filme


Escute as músicas mais tocadas pelos equipe do Jornal Opção, nessa semana. É só dar play, aumentar o volume e relaxar. Branko - Eventually feat Alex Rita & Bison Galantis - Runaway (U & I) Jorge Ben - O Homem da Gravata Florida Kasabian - Re-Wired Orishas - 537 CUBA Sara Bareilles - Gravity Zé Ramalho - Orquídea Negra

Espetáculo ganha os palcos do Teatro Sesc Centro na noite da quinta-feira, 13
[caption id="attachment_42651" align="alignnone" width="620"] Foto: Cristiano Prim[/caption]
"Sobre expectativas e promessas é uma vontade de desaparecimento. Uma procura por ferramentas em dança que tratem identidade como um fluxo de descontinuidades. Identidade como emergência, um surgimento de respostas à situações propostas pela relação no tempo entre ambiente, corpo, e movimento", escreve Alejandro Ahmed sobre o espetáculo "Sobre Expectativas e Promessas".
Há 20 anos diretor e coreógrafo do Cena 11 Cia de Dança, Alejandro apresenta o espetáculo pela Mostra Manga de Vento, nos palcos do Sesc Centro, na noite da quinta-feira, 13. No dia seguinte, ele realiza uma oficina, também no Sesc, com o tema "Percepção Física e Composição Corporativa".
"Expectativa é uma relação com o futuro, com algo que você enxerga em possibilidade e instaura uma crença que gera uma necessidade de confirmação. Promessa é uma relação com o futuro em que um ato de confiança e certeza é dado àquilo que não temos pleno controle ou acesso", escreve. Segundo ele, "Sobre Expectativas e Promessas" é uma investigação em dança onde deliberação e inevitabilidade propõe a gestão do movimento na tentativa de um encontro com o passado. Um passado que instaura novas possibilidades de futuro, a cada instante.
Serviço
Espetáculo "Sobre Expectativas e Promessas"
Data: 13/08
Horário: 20h.
Local: Teatro Sesc
Ingressos R$10, inteira
Oficina - Percepção Física e Composição Generativa
Data: 14/08
Horário: 14h às 17h30
Local: Sala de Dança do CCUFG
Inscrições Gratuitas: [email protected]