Por Ton Paulo
A declaração do presidente brasileiro fez, inclusive, com que Israel desse a ele o título de ‘persona non grata’
Em um ano de eleição com tantas atipicidades como 2024, os caciques políticos sabem plenamente que a hora é de demonstração de poder. São as ações e articulações de agora que ditarão, diretamente, os desdobramentos políticos deste ano até 2026
O Jornal Opção lista os principais pré-candidatos que já emplacaram ou ainda tentam emplacar seus nomes para concorrer ao cargo de prefeito (ou prefeita) de Goiânia
A presença do governador goiano no evento foi confirmada há uma semana e marca uma aproximação com a base bolsonarista
Encontro deve ocorrer em março
O Fundo Partidário destina-se à manutenção dos partidos políticos, com custeio de despesas cotidianas, e é distribuído mensalmente
A legenda deve contar, agora, com pré-candidatos em ao menos nove municípios da região
"O progresso é bom e o paciente parece ter se recuperado totalmente, sem quaisquer efeitos nocivos que tenhamos conhecimento”, disse
Ao Jornal Opção, Barreto destacou a intenção do governador de fazer um "rodízio" anual de líderes na Alego
Ao Jornal Opção, Vitti disse ter havido conversas, mas que se trata, ainda, de "um projeto incipiente"
O quão resolutivos serão os candidatos em pontos-chave do atual contexto da cidade?
É preciso destacar que, no caso da capital goiana, cada passo dado na movimentação rumo ao Paço Municipal passa por Bolsonaro e o senador Wilder Morais, presidente estadual do partido, sem contar no palanque que os membros da legenda esperam contar
Câmara dos Deputados administra mais de 400 imóveis funcionais em Brasília para a moradia dos deputados
A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) retomou, nesta quinta-feira, 15, os trabalhos da Casa. Com discursos de parlamentares e do próprio Ronaldo Caiado, um fato chamou atenção: a ausência de boa parte da bancada de oposição ao governador na Casa e um discurso brando e até apaziguador por parte do deputado Paulo Cezar Martins (PL), que falou em nome dela.
Durante sua fala na tribuna enquanto representante da oposição, Martins afirmou reconhecer a popularidade de Caiado entre os governadores do País, de quase 80%, e disse não querer "fazer oposição com o fígado" e nem "flertar com o caos".
O deputado pediu ainda que o governador olhasse "com carinho e responsabilidade" para questões relacionadas à saúde, como as cirurgias eletivas.
Entre os deputados que se declararam opositores à atual gestão, estiveram presentes somente Bia de Lima (PT), Major Araújo (PL), Antônio Gomide (PT) e Paulo Cezar Martins. Gustavo Sebba e José Machado, ambos do PSDB, não compareceram.
Já Bruno Peixoto (UB) também aproveitou sua fala para tecer elogios ao governador e reforçou sua intenção política.
"Muitos têm me perguntado o que vou disputar. Confirmo aqui perante cada um de vocês e do nosso governador: junto com o governador, vou pra Brasília, e vou disputar eleição de deputado federal, e estarei na linha de frente da campanha [de Caiado] para presidente", concluiu.
O instituto Paraná Pesquisas divulgou, no último dia 9, um levantamento que evidencia aos pré-candidatos às prefeituras apoiados pelo presidente Lula da Silva (PT) ou pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) um velho e conhecido fenômeno: o jogo político no cenário local funciona em engrenagens completamente diferentes do cenário nacional.
A pesquisa em questão aponta que, para a maioria das pessoas, o apoio de um chefe do Executivo não muda em nada – não aumenta e nem diminui - a vontade delas de darem seu voto para um determinado candidato.
Leia também: Paraná Pesquisas/ Goiânia: Adriana Accorsi aparece em 1º, mas quadro é de empate técnico
Foram entrevistados 2026 eleitores de diferentes gêneros, faixas etárias, graus de escolaridade e nível econômico das cinco regiões do País. Quando se trata de Bolsonaro, 42,6% das pessoas responderam que o apoio do ex-mandatário, agora inelegível, não altera a vontade delas de votarem em um candidato a prefeito. Para 29,2%, o apoio dele aumenta a vontade, e para 25,3%, diminui. Não souberam ou não responderam 2,9% dos entrevistados.
Quando perguntados sobre Lula da Silva, 35,4% dos entrevistados disseram que o suporte dele a um candidato não impacta na vontade do voto. Para 31,6%, a vontade aumenta, mas para 31,3%, ela diminui. Não souberam ou não responderam 1,6%.
Em Goiânia, há dois pré-candidatos que devem contar com o apoio direto de presidentes: Adriana Accorsi, a candidata do PT e de Luiz Inácio Lula da Silva; e Gustavo Gayer, do PL, que deve ter o apoio de Jair Bolsonaro. Ainda conforme a Paraná Pesquisas em um levantamento do início do mês (registrado no TSE sob o número nº GO-09948/2024), os dois estão tecnicamente empatados, com Adriana pegando uma leve dianteira (22,1%) contra Gayer (19,7%).
Os números do instituto demonstram aos pré-candidatos o que é sabido de outras eleições em capitais: de nada servirá se apoiarem no palanque dos presidentes, porque apesar de importantes, esses estão longe de serem decisivos em uma eleição local.
Vale destacar, também, o peso da questão ideológica, que mesmo em uma cidade como Goiânia (onde o agro e os evangélicos exercem lideranças e movimentações consideráveis), é pequeno na hora do eleitor digitar os números de seu candidato na urna.
