Por Thiago Araújo

O Vapt Vupt Ambiental é parte da reformulação de todo um sistema de protocolo e análises de processos de cunho ambiental sob implantação da Semarh
O governador do estado, Marconi Perillo, inaugurou nesta segunda-feira (26/5) a nova estrutura de Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão, o Vapt-Vupt, voltado para questões ambientais. A nova estrutura ampliada fica dentro da Secretária do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), no setor Leste Universitário.
[caption id="attachment_5195" align="alignright" width="620"] A inauguração contou com a presença de nomes do cenário político |Imagem: Leoiran[/caption]
O Vapt Vupt Ambiental é parte da reformulação de todo um sistema de protocolo e análises de processos de cunho ambiental sob implantação da Semarh. Juntamente com as dispensas de licença e de outorga de água para atividades de baixíssimo impacto ambiental, os registros online e licenças prévias declaratórias para atividades de baixo impacto, atenderão a população que necessidade dessas licenças.
A secretária de Meio Ambiente de Goiás, Jacqueline Vieira, pontuou que Vapt-Vupt Ambiental realiza mais de 300 atendimentos diariamente. “Nos 5 primeiros meses deste ano, foram mais de 10.500 processos abertos no Vapt-Vupt Ambiental", completa.
Atualmente, Goiás conta com 54 unidades. Nessas unidades o cidadão tem acesso às informações e aos serviços públicos, tanto federais, estaduais e municipais, como de empresas prestadoras de serviços de interesse público.
Para o governador, esse Vapt-Vupt é a cara da modernidade. "Chegaremos, em breve, a 60 unidades do Vapt-Vupt aqui em Goiás", garante.
O ex-secretário da Semarh e atual secretário de Gestão e Planejamento, Leonardo Vilela, também prestigiou o evento, que contou também com a presença de Helenir Queiroz, presidente da Associação Comercial Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg). “Dizem que eu sou apoiadora do Marconi. O que eu tenho a dizer é que apoio as coisas certas. Esse Vapt-Vupt deve ser reconhecido", declarou Helenir.
Foram vistos durante o evento dois membros do bloco moderado da Câmara de Goiânia, os vereadores Zander Fabio (PSL) e Paulo da Farmacia (PROS) . A presença de ambos chamou atenção, tendo em vista que na última semana o bloco rompeu com o prefeito Paulo Garcia (PT).

Operação R$ 2,80: protesto marcado para amanhã é contra a prisão de quatro jovens suspeitos de associação criminosa e incitação à violência Movimentos estudantis e sociais de Goiás realizam nesta terça-feira (27/5) a manifestação contra a criminalização da luta popular em Goiás. O movimento é contra “o processo de transformação das reivindicações populares em delitos”. [relacionadas artigos="4840,5135"] Na última sexta-feira (23/5) a Policia Civil (PC) deflagrou a Operação R$ 2,80 que prendeu quatro líderes do Movimento Estudantil Popular Revolucionário, suspeitos de pregar a desordem e incitar a população a destruir ônibus do transporte público de Goiânia e região metropolitana. Segundo o delegado responsável pelo caso, Alexandre Lourenço, os estudantes foram indiciados por dano ao patrimônio público, associação criminosa e incitação à violência. A manifestação desta terça-feira acontecerá na Praça Universitária. Até o final da manhã desta segunda-feira (26/5), mais de 1.700 pessoas confirmaram presença através de uma página nas redes sociais. Organizadores do evento convidaram cerca de 24 mil pessoas. Os representantes do movimento afirmam que vão contra o processo de transformação das reivindicações populares em delitos. Algumas Instituições e entidades goianas se manifestam contra a Operação R$ 2,80. A União Estadual dos Estudantes (UEE) classificou as prisões como “arbitrárias” e avaliou a ação policial no caso como uma “ameaça à liberdade de expressão e da livre manifestação”. Já o Conselho Universitário da Universidade Federal de Goiás (UFG) defendeu o “compromisso de respeito à liberdade, à diversidade, ao pluralismo das ideias e a organização e manifestação política, sem discriminação de qualquer natureza”. A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO) também tem acompanhado a operação como observadora. Nesta segunda-feira (26/5) um novo pedido de soltura será encaminhado ao judiciário. A informação foi confirmada ao Jornal Opção Online por um dos cinco advogados que fazem a defesa dos presos. Os estudantes seguem presos no Centro de Prisao Provisoria (CPP), em Aparecida de Goiânia. Segundo o delegado o inquérito será concluído nesta sexta-feira (30/5). “O inquérito está encaminhando para o encerramento”.

[relacionadas artigos="4768,4708"] Os servidores administrativos, docentes e auxiliares de atividades educativas da Rede Municipal de Educação de Goiânia entraram em greve nesta segunda-feira (26/5). A reivindicação geral é o não cumprimento integral do acordo firmado entre a Prefeitura de Goiânia e os educadores, como a incorporação da gratificação de regência de classe, pagamento das titularidades e progressões. O acordo foi firmado em outubro do ano passado, quando houve a última greve, que na época durou quase um mês. O coordenador jurídico do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed), Antônio Gonçalves, reclama que não houve um plano de prazos para o cumprimento desses acordos. “A previsão era para até agosto, e não para depois de agosto”. O Simsed divulgou um calendário de greve. Hoje os trabalhadores da rede de ensino de Goiânia farão visitas às instituições escolares. Às 16h desta segunda-feira a secretária de Educação, Neyde Aparecida, concede coletiva à imprensa a respeito da paralisação.

Três jovens foram presos pela Polícia Civil suspeitos de associação criminosa e incitação à violência

Docentes da capital decidiram na manhã desta quinta-feira que a greve começa em todas as unidades de ensino

A categoria reivindica acordo firmado em 2012
Os servidores técnico-administrativos do Hospital das Clínicas (HC) pretendem parar as atividades a partir da próxima segunda-feira (26/5). A decisão de adesão foi tomada na última assembleia geral, realizada sexta-feira passada (16) no pátio do HC. Nova assembleia geral está prevista para esta sexta, dia 23. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifes-Go), cerca de 1.083 dos 1.600 funcionários vão aderir à paralisação.
A mobilização dos servidores do hospital pretende intensificar o movimento para pressionar o governo federal a atender às reivindicações dos técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Campus do Instituto Federal de Goiás (IFG), em greve desde 17 de março.
Os funcionários do HC reivindicam a regulamentação dos acordos firmados na última greve que aconteceu em 2012, como a antecipação da parcela financeira de 5% prevista para 2015, ascensão funcional, além da abertura para negociação salarial e melhores condições de trabalho.
[caption id="attachment_4715" align="alignright" width="300"] João Pires Junior, coordenador de Saúde do Trabalho do Sint-Ifes-Go, usando a tribuna da Câmara de Vereadores de Goiânia para relatar situação | Foto: Sint-Ifes-Go[/caption]
Na próxima assembleia geral dos servidores, segundo o coordenador de Saúde do Trabalho do Sint-Ifes-Go, João Pires Junior, poderá se chegar a uma nova solução. "Mas a princípio, a partir da próxima segunda, só o pronto-socorro do hospital vai funcionar”, reforça. Neste caso, apenas os pacientes de urgência e emergência serão atendidos. Os serviços de ambulatórios, exames e consultas ficarão suspensos.
Nesta terça-feira (21) pela manhã o comando de greve do Sint-Ifes-Go esteve na Câmara Municipal de Goiânia, quando os representantes do sindicato tiveram alguns minutos para esclarecer as pautas da greve. As faixas da categoria diziam “Negocia Dilma” e “Se não negociar, o HC vai fechar”. No discurso o representante do Sindicato afirmou que fechar o hospital é a forma de demonstrar a seriedade no movimento.
Na Câmara, o sindicato conseguiu as assinaturas necessárias dos vereadores para que ofícios sejam enviados ao Ministro Chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante, à Ministra de Planejamento, Orçamento e Gestão, Míriam Belchior e ao Ministro da Educação, José Paim, solicitando a abertura das negociações e o atendimento das pautas dos trabalhadores.

Investigações começaram há 6 meses a partir de informações coletadas por ONGs nacionais e internacionais Em uma ação para coibir o turismo sexual durante a Copa do Mundo que acontece no próximo mês, a Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (21/5) a Operação Proteja Brasil. Desde o começo da manhã estão sendo cumpridos 40 mandados de busca e apreensão em Goiás e mais 13 Estados. Informações atualizadas até as 10h contabilizavam três pessoas presas em flagrante em Goiás, Rio Grande do Sul e Paraná. A operação, coordenada pela Unidade de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil pela Internet (Urco), visa reprimir os crimes de abuso e violência sexual infantojuvenil no país. Os agentes já investigavam os suspeitos há seis meses. De acordo com a PF, as informações sobre os criminosos vieram de Organizações Não Governamentais (ONGs) que monitoram este tipo de crime na internet. A Constituição Federal de 1988 foi determinante para a mudança dos paradigmas na área de garantia dos direitos das crianças e adolescentes. Na Constituição o tema do enfrentamento da violência sexual tem especial relevância, principalmente no parágrafo 4º, do art. 227 onde afirma que a lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente. O Brasil continuou avançando no reconhecimento e na confrontação da pedofilia com a aprovação em 2000 pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil. O Plano reafirma o compromisso de defesa dos direitos de crianças e adolescentes, sobretudo daqueles que se encontram em situação de ameaça ou violação ao direito fundamental de desenvolvimento de uma sexualidade segura e saudável. Em mais uma ação que busca combater a exploração sexual de menores, a presidente Dilma Rousseff sancionou hoje a lei que torna hediondo o crime de exploração sexual de criança, adolescente ou pessoa vulnerável. A pena prevista passa a ser de quatro a dez anos de reclusão, aplicável também para quem facilitar essa prática, impedir ou dificultar o seu abandono pela vítima. A operação e a lei sancionada acontecem na Semana Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil promovida pela Secretária de Direitos Humanos e pelo Ministério do Turismo, que começou no dia 18 e segue até sexta-feira (23).