Por Redação

Sabe-se que não é de hoje que o PL em Goiás passa por um processo de desagregação interna

Eronildo e Vanuza Valadares doaram terreno para a construção do IFG, que vai atender todo o Norte goiano

O hospital federal deverá atender cerca de 1,8 milhão de pessoas e gerar de 800 a 900 empregos. Ele terá 80 leitos e fará cirurgias oncológicas

Discreto e reservado, o governador não fala sobre o assunto. Mas a tendência é que a equipe seja reformada por ele, com o apoio de Daniel Vilela

Player nacional, o governador de Goiás está fazendo a política nacional girar em torno de seu nome. Daí o apavoramento de Jair Bolsonaro

Abilio Wolney Aires Neto*
Quando escrevi os cinco livros que compõem a série O Barulho e os Mártires, fiz uma análise crítica da Velha República, que gerou as oligarquias ancestrais, que encarnavam as elites em Goiás. Na Faculdade de Filosofia, me deparei com uma reflexão à luz da obra O Leviatã e produzi mais este curto ensaio.
A frase “O Estado é um monstro de poucas cabeças dirigindo milhões de cabeças” ganha ainda mais relevância quando analisamos a dinâmica da democracia contemporânea, que muitas vezes assume características oligárquicas. O ideal democrático, no qual o poder deveria emanar do povo e ser exercido em prol do bem comum, frequentemente é desvirtuado. A realidade, em muitos casos, mostra um pequeno grupo de políticos e suas redes de influência perpetuando-se no poder, transformando o Estado em uma “oligarquia democrática” sustentada pela máquina estatal e pelas ferramentas de comunicação modernas.
Thomas Hobbes defendia a concentração do poder no soberano para garantir ordem e segurança. Contudo, ele alertava para os riscos da tirania, quando o poder não está sujeito ao controle da sociedade. Nas democracias contemporâneas, essa tirania assume uma forma sutil: a perpetuação de uma classe política que, embora eleita, age como uma elite oligárquica.
Os políticos, seus parentes, protegidos e aliados criam uma rede de poder sustentada pela estrutura estatal. Esses grupos se filiam a partidos que funcionam mais como máquinas eleitorais do que como espaços de debate ideológico. A reeleição frequente de membros dessa classe, favorecida pelo controle de recursos públicos e pela manipulação de narrativas, fortalece essa “aristocracia moderna”.
Se no passado o poder oligárquico era mantido por meios tradicionais, como o controle econômico e alianças regionais, hoje ele é reforçado pelo uso estratégico dos meios de comunicação e das redes sociais. Políticos criam marcas pessoais e narrativas persuasivas, explorando algoritmos e campanhas segmentadas para influenciar a opinião pública.
As redes sociais, que deveriam ser instrumentos de democratização da informação, muitas vezes são utilizadas para consolidar a hegemonia de determinados grupos. A máquina estatal e os recursos públicos financiam essas campanhas, garantindo visibilidade constante e abafando vozes dissidentes. Assim, a promessa de renovação política é frequentemente uma ilusão, com os mesmos grupos controlando o poder por décadas.
Essa “oligarquia democrática” tem semelhanças com regimes aristocráticos ou monárquicos. Embora o discurso oficial promova a igualdade de oportunidades e o voto universal, a prática revela que o acesso ao poder político está restrito a poucos. Essa concentração lembra o modelo da Velha República no Brasil, onde famílias e grupos políticos regionais monopolizavam o poder, mantendo as massas à margem do processo decisório, pois o poder político é perpetuado por meio de alianças partidárias, controle de verbas públicas e estratégias de comunicação que criam uma falsa sensação de representatividade. Os cidadãos são tratados como espectadores de uma democracia teatral, enquanto os atores principais – políticos e suas redes de influência – permanecem intocados.
A crítica ao Estado, como um monstro de poucas cabeças, ganha novos contornos na democracia, onde o ideal de representatividade é frequentemente usurpado por uma elite política que perpetua seu poder. À luz do clássico O Leviatã, é possível reconhecer a importância de um poder centralizado para garantir a ordem. No entanto, a centralização excessiva nas mãos de poucos, mesmo em regimes democráticos, resulta na formação de oligarquias que se assemelham a sistemas aristocráticos ou monárquicos.
Para evitar que o monstro do Estado se transforme em uma força opressora, é essencial que as “milhões de cabeças” – os cidadãos – exerçam vigilância constante, participem ativamente do processo político e exijam transparência e renovação. O uso ético das redes sociais e a educação política são ferramentas indispensáveis para combater a manipulação e romper o ciclo de poder oligárquico, resgatando o verdadeiro sentido da democracia como governo do povo, pelo povo e para o povo.

*Abílio Wolney Aires Neto é Juiz de Direito da 9ª Vara Civel de Goiania.
Cadeira 9 da Academia Goiana de Letras, Cadeira 2 da Academia Dianopolina de Letras, Cadeira 23 do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás-IHGG, Membro da União Brasileira de Escritores-GO dentre outras.
Graduando em Jornalismo.
Acadêmico de Filosofia e de História.
15 titulos publicados

Atualmente, há 537.494 empresas ativas em Goiás. Se considerados microempreendedores individuais, os CNPJs ativos somam 1,1 milhão de empresas

Fernando Pereira , de 62 anos, morreu no local do acidente. Sua mulher, Cleusa Pombo, de 50 anos, permanece internada, em estado grave, em Buenos Aires

Giovani Ribeiro
Especial para o Jornal Opção
O movimento pentecostal brasileiro é oriundo do reavivamento que aconteceu em 1906, na Rua Azuza, em Los Angeles, nos Estados Unidos, sob a liderança do pastor afrodescendente William Seymor (1870-1922). No Brasil, o pentecostalismo está dividido em três períodos:
1
Pentecostalismo clássico (1910 a 1950), com a Congregação Cristã no Brasil, fundada em 1910 pelo italiano Luigi Francescon, e a Assembleia de Deus, fundada em 1911, em Belém do Pará, pelos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg.
2
Pentecostalismo de transição ( 1950 a 1980) com A Igreja O Brasil Para Cristo, fundada pelo pastor Manoel de Melo, e as igrejas Deus é Amor, fundada pelo missionário Davi Martins Miranda, e a Igreja do Evangelho Quadrangular, fundada pela missionária canadense Aimee McPherson.
3
O neopentecostalismo (a partir de 1980) com as igrejas neopentecostais, tais como: Igreja Renascer e a Universal do Reino de Deus.
Pentecostalismo chega em Goiás em 1935
Em Goiás, o pentecostalismo chegou em 1935, por intermédio da missionária norte-americana Caroline Mathilda Paulsen, nascida em Washington (EUA), em 1901.
Chamada pelos brasileiros de Matilde Paulsen, ela iniciou seu trabalho missionário na cidade de Catalão, pela Igreja Calvário Pentecostal.
Alguns pastores ladearam Matilde Palsen na sua missão evangelizadora em terras goianas, como o pastor Manoel Epaminondas Senhorinho. Ambos levaram a mensagem do evangelho pentecostal por diversas cidades de Goiás, anunciando o plano de salvação por meio de Cristo, a cura divina e o batismo com o Espírito Santo, cuja evidência era o falar em línguas estranhas (glossolalia)
Matilde e Antônio do Carmo fundam a Assembleia de Deus
Em 1940, a missionária Matilde Palsen e o pastor Antônio do Carmo Moreira — fundador da Assembleia de Deus em Goiás — fundaram a Assembleia de Deus do ministério de Madureira, na Cidade de Anápolis, na residência de José Inácio de Freitas, pai do pastor Antônio Inácio de Freitas (primeiro pastor da Assembleia de Deus ordenado no Estado de Goiás).
A partir de Anápolis, Matilde Palsen também desenvolveu um importante trabalho de missão pentecostal na região de Ivolândia, São Luís de Montes Belos, Sanclerlândia e Aurilândia, uma das cidades históricas do movimento pentecostal em Goiás, pois, no ano de 1943, na fazenda Samambaia, houve um grande reavivamento espiritual sob a liderança dos pastores Divino Gonçalves dos Santos e Abraão Gonçalves de Melo.
Missionárias Celina Albuquerque e Isbela Fonseca
Não se pode ignorar a participação da mulher na fundação e no desenvolvimento do movimento pentecostal no Brasil e em Goiás. Além de Matilde Palsen, tantas outras mulheres destemidas também contribuíram com a obra missionária. Exemplos: Celina Albuquerque, que cedeu a sua casa para o início da Assembleia de Deus no Brasil, em Belém do Pará, apoiando e acolhendo os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren, e a missionária Isbela Fonseca dos Santos, esposa do pastor Divino Gonçalves dos Santos, um dos pastores pioneiros da Assembleia de Deus em Goiás e no Distrito Federal.
A missionário Isbela era escritora. Dentre dos seus livros estão: “Eu e Você” e “Mulheres da Bíblia”.
A missionária Matilde Palsen também é a fundadora da Igreja de Deus no Brasil. Depois de deixar um grande legado missionário no Brasil e em Goiás, Matilde Palsen faleceu em 1991.
Giovani Ribeiro Alves é escritor, poeta, pastor da Assembleia de Deus e membro da Academia Goianiense de Letras. É colaborador do Jornal Opção.

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