Por Redação

Encontramos 12397 resultados
Senac Goiás revela as 10 principais tendências de moda para 2025

Azul Celeste e Cintura Baixa: estilos dos anos 2000 retornam com força no próximo ano

datas
Goiânia: confira o calendário para pagamento do IPTU e outros tributos em 2025

Conforme o cronograma, os contribuintes poderão pagar o IPTU à vista com desconto de 10% até o dia 20 de fevereiro

JUSTIÇA
STJ concede autorização para cultivo de cannabis a paciente com TDAH em Goiás

Especialista em Direito Canábico explica o que é autorizado ou não para quem faz tratamento

política
Lula veta limitação para deficiência leve em concessão de BPC

Medida, parte do pacote de corte de gastos anunciado pelo Ministério da Fazenda

variedades
Mulher do pastor expõe traição do marido durante culto; veja vídeo

Antes da revelação pública, Aryana queimou as roupas do marido em frente à igreja e distribuiu cópias de conversas íntimas entre ele e a amante para os fiéis presentes

política
Marden e Juan Darrot tomam posse em Trindade no dia 1º de janeiro

Cerimônia terá início com missa e culminará com solenidade na Praça Constantino Xavier

Espiritualidade
Deus não joga dados com o universo: fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão

*Abilio Wolney Aires Neto

Albert Einstein, um dos maiores gênios da humanidade, legou à história uma visão profunda sobre as conexões entre ciência, filosofia e espiritualidade. Sua famosa equação  revolucionou nossa compreensão ao demonstrar que matéria e energia são intercambiáveis. A ideia de que a matéria é “energia congelada” nos leva a reconhecer que o que percebemos como sólido e permanente é, na verdade, uma manifestação temporária de uma energia mais fundamental, ampliando nossa percepção do universo e da vida.

Essa perspectiva desafia tanto a visão materialista quanto a fé cega, comum em segmentos religiosos, como os neopentecostais radicais, que frequentemente se recusam a aceitar verdades científicas. Ao negar, por exemplo, a evolução ou as leis da física, esses grupos falham em reconhecer que as descobertas científicas não contradizem a existência de Deus, mas revelam a grandiosidade de Sua obra. Deus, afinal, criou as leis universais eternas que regem o cosmos, e a ciência é o meio pelo qual o ser humano desvela essas leis, honrando o Criador. Como disse Allan Kardec, “A fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade.”

Kardec, o codificador do espiritismo, também introduziu o conceito do fluido cósmico universal, uma ideia que pode dialogar com as descobertas da ciência moderna. Segundo o espiritismo, o fluido cósmico universal é a essência primária e invisível que serve de substrato para tudo o que existe, tanto no mundo material quanto no espiritual. Ele é descrito como a matéria-prima fundamental criada por Deus, que, ao ser manipulada pelas leis naturais ou pela vontade divina, origina as formas e manifestações de energia e matéria que percebemos.

Essa visão encontra paralelo com a ideia de que a matéria é “energia congelada”. Ambas sugerem que tudo no universo, do físico ao espiritual, emerge de uma mesma fonte primordial. Enquanto o fluido cósmico universal seria a base de todas as transformações e manifestações do universo, a ciência moderna explora como a energia se transforma e organiza para formar tudo, desde partículas subatômicas até galáxias.

O fluido cósmico universal também dialoga com os fenômenos descritos pela física quântica. Em níveis subatômicos, a matéria parece surgir de campos invisíveis de energia e interagir de maneiras que transcendem nossa lógica clássica. Da mesma forma, Kardec aponta que o fluido cósmico universal permeia tudo, sendo maleável tanto às leis naturais quanto à ação dos espíritos superiores. Ele seria a ponte entre o físico e o espiritual, assim como a energia é o vínculo entre matéria e movimento no contexto científico.

Essa noção também enriquece o debate sobre os chamados mistérios da fé. Muitos aspectos espirituais, tidos como inexplicáveis, podem ser reinterpretados à luz do fluido cósmico universal. Fenômenos como curas espirituais, percepções extrassensoriais e mesmo a interação entre o mundo material e o espiritual podem ser vistos como manipulações ou manifestações desse fluido. Em vez de negar a ciência, o conceito se alinha à ideia de que as leis divinas são acessíveis à compreensão humana, ainda que de forma parcial e progressiva.

A frase atribuída a Einstein, “Deus não joga dados com o universo”, também se harmoniza com essa visão. Para Kardec, o fluido cósmico universal é regido por leis universais e imutáveis, criadas por Deus para manter a ordem e a harmonia do cosmos. Assim, o que parece caótico ou inexplicável é apenas reflexo de nossa limitação em compreender plenamente essas leis.

Ao integrar o conceito de fluido cósmico universal ao diálogo entre ciência e fé, percebe-se que tanto Einstein quanto Kardec buscavam desvendar as conexões mais profundas do universo. A ciência revela que a matéria e a energia são manifestações interligadas; o espiritismo amplia essa compreensão ao propor que essa energia primordial também é a base para as dimensões espirituais da existência.

Em última análise, a reconciliação entre ciência, fé e amor exige uma postura de abertura e humildade. Tanto o conhecimento científico quanto o espiritual são caminhos para compreender a essência do universo e a grandiosidade de Deus. O fluido cósmico universal, assim como o amor, une o físico e o espiritual, revelando que tudo está interligado por uma força divina que transcende o visível e o tangível. Quando aceitamos que ciência e fé são expressões complementares da mesma verdade, ampliamos nossa visão do mundo e nos aproximamos do divino, descobrindo que a essência da existência está tanto na matéria quanto no espírito, e que o amor é o elo eterno que os une.

Abílio Wolney Aires Neto | Foto: Acervo Pessoal

*Abílio Wolney Aires Neto é Juiz de Direito da 9ª Vara Civel de Goiania.
Cadeira 9 da Academia Goiana de Letras, Cadeira 2 da Academia Dianopolina de Letras, Cadeira 23 do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás-IHGG, Membro da União Brasileira de Escritores-GO dentre outras.
Graduando em Jornalismo.
Acadêmico de Filosofia e de História.
15 titulos publicados

Imigração
Contas médicas não pagas por imigrantes brasileiros acendem o debate sobre a cidadania por nascimento nos EUA

A imigração ilegal de brasileiros nos Estados Unidos traz problemas amplamente debatidos no país, e, mais recentemente, as implicações econômicas e sociais têm ganhado destaque também no debate público do Brasil. Entre os muitos desafios enfrentados por esses migrantes e pelo sistema americano, um dos mais críticos é a questão das contas médicas não pagas, particularmente relacionadas a serviços de parto. 

Esses custos, que recaem sobre hospitais e contribuintes, são frequentemente apontados como um dos motivos para a sobrecarga do sistema de saúde americano. Casos envolvendo imigrantes ilegais que não pagaram contas hospitalares têm sido usados como argumentos em favor de mudanças nas políticas de cidadania por nascimento. Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos e candidato à presidência, tem reiterado sua intenção de restringir esse direito para filhos de imigrantes ilegais. 

O problema das contas médicas não pagas é amplamente reconhecido nos Estados Unidos. Hospitais são legalmente obrigados a fornecer atendimento de emergência a todos, independentemente de sua situação financeira ou status imigratório. No entanto, essa obrigação, enquanto essencial para garantir cuidados básicos, cria um dilema econômico significativo quando os pacientes não têm condições de pagar.

Estima-se que o custo das contas médicas não pagas por imigrantes ilegais ultrapasse bilhões de dólares anualmente. Muitas dessas despesas estão relacionadas a serviços de parto, já que mulheres grávidas frequentemente procuram hospitais americanos para dar à luz, visando garantir a cidadania americana para seus filhos. Um exemplo recente envolve um casal de Sanclerlândia, Goiás, que realizou o parto de seu filho em um hospital de Dallas, Texas, deixando uma dívida de US$ 26 mil, ou mais de R$ 130 mil. Esses valores refletem a disparidade nos custos médicos entre os dois países e a dificuldade de imigrantes ilegais em arcar com despesas tão elevadas.

Casos como esse não são isolados. Em estados como Texas, Califórnia e Flórida, que têm altas concentrações de imigrantes ilegais, hospitais frequentemente enfrentam déficits financeiros devido a contas não pagas. Muitos desses custos são repassados aos contribuintes por meio de impostos mais altos ou aumentos nos custos de saúde para pacientes que pagam pelos serviços.

A acumulação de contas médicas não pagas por imigrantes ilegais representa um desafio sistêmico para o sistema de saúde americano. Hospitais comunitários em áreas de alta densidade de imigração têm relatado dificuldades financeiras que, em alguns casos, levam ao fechamento de unidades inteiras. Isso reduz o acesso a serviços de saúde não apenas para os imigrantes, mas também para os residentes locais.

Além disso, a sobrecarga nos serviços de emergência resulta em tempos de espera mais longos e qualidade reduzida no atendimento. Como muitos imigrantes ilegais evitam procurar cuidados médicos regulares devido ao medo de deportação ou falta de seguro de saúde, eles geralmente buscam ajuda apenas em situações de emergência, quando os custos e a gravidade da condição são mais elevados.

O impacto econômico também é evidente em programas governamentais como o Medicaid, que, embora destinado a cidadãos americanos de baixa renda, frequentemente absorve custos relacionados a tratamentos de imigrantes ilegais. Isso gera debates sobre a alocação de recursos e a necessidade de reformar o sistema para evitar abusos e garantir sustentabilidade.

A questão da cidadania por nascimento, garantida pela 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, é central nesse debate. Essa emenda estabelece que qualquer pessoa nascida em território americano tem direito à cidadania, independentemente do status imigratório de seus pais. Para muitos, esse direito é uma das bases fundamentais da identidade americana. No entanto, críticos argumentam que ele serve como incentivo para a imigração ilegal.

Donald Trump, em particular, tem sido um dos principais defensores de mudanças nessa política. Em sua campanha presidencial, ele prometeu acabar com a cidadania por nascimento para filhos de imigrantes ilegais e "turistas de nascimento", afirmando que essa prática prejudica os cidadãos americanos e sobrecarrega os recursos públicos. Ele propõe emitir uma ordem executiva para implementar essa mudança, embora especialistas questionem sua viabilidade legal e constitucional.

O debate sobre a cidadania por nascimento é polarizador. De um lado, defensores da emenda argumentam que ela promove igualdade e inclusão, protegendo os direitos das crianças, independentemente das ações de seus pais. Por outro lado, críticos apontam para o custo econômico e as implicações de segurança associados ao influxo de imigrantes que buscam aproveitar esse direito.

Casos específicos, como o do casal de Sanclerlândia, Goiás, são frequentemente usados para ilustrar as consequências desse sistema. Hospitais em estados como Texas, Arizona e Nevada relataram incidentes semelhantes, onde imigrantes ilegais deixaram contas médicas significativas sem pagar. Esses exemplos reforçam a percepção de que a cidadania por nascimento está sendo explorada de maneira indevida, prejudicando os contribuintes americanos.

Além disso, a questão vai além dos custos médicos. A presença de grandes comunidades de imigrantes ilegais sem documentação ou meios de subsistência adequados cria desafios para a integração social e econômica. Isso reforça a necessidade de reformas abrangentes que abordem tanto os aspectos humanitários quanto os impactos econômicos da imigração.

tragédia
Bombeiros resgatam vítimas de enchente em Itapuranga; duas pessoas morreram

Devido às fortes chuvas, um veículo com cinco ocupantes foi arrastado pela correnteza ao passar sobre uma ponte e acabou caindo em um córrego

opinião
É tempo de esperança –em Deus e na meninada

Vai amanhecer 2025 e a esperança, renascida no Natal, tomará conta de nós

futuro
“Em 2025, vamos ainda mais longe”, diz Caiado e Gracinha em mensagem de Natal

Governador e primeira-dama celebraram conquistas de 2024 e reforçaram o compromisso de continuar transformando o Estado em um modelo para o Brasil

Polícia
Em 2015, Goiás era o quinto estado mais violento; hoje é caso de sucesso em Segurança Pública

De 2012 a 2022, Goiás reduziu 47,7% as mortes violentas por meio do investimento nas forças e da gestão por resultados com base em inteligência

ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira
Ponte da década de 60 que liga o Tocantins ao Maranhão cai e deixa vítimas, neste domingo; video

DNIT informou que equipes da autarquia estão se deslocando para o local visando avaliar a situação, apurar as possíveis causas e tomar as medidas necessárias

Literatura
Sem lugar para o homem velho, ou o canto de cisne de Paul Auster

Em seu último trabalho, publicado poucos meses antes de morrer, romancista norte-americano dá vida a alter ego em luto pela ausência da mulher amada

Poesia
Uma leitura de ‘O Preço da Liberdade’, poema de Gilberto Mendonça Teles

Palestra realizada na Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás, por ocasião da comemoração dos 50 anos de Poesia de Gilberto Mendonça Teles