Por Redação

Doença voltou ao topo do ranking após explosão de casos em janeiro. Infarto e AVCs também estão entre principais causas de óbitos

Como a Covid-19 está no ar e os navios de cruzeiro são ambientes fechados, os barcos são locais de maior risco para transmissão

Sua música foi semeada no campo dos desejos humanos, demasiadamente humanos e, felizmente, brota

Segundo deputado, gastos com comitiva são computados nos cartões da Abin ou do GSI

Secretário-Geral, Adriano da Rocha Lima, ressalta necessidade de oferecer amparo a funcionários sem perder de vista ‘saúde financeira’ do Estado. Ativos e inativos terão direito ao reajuste

A diplomacia brasileira deveria informar que uma aliança com a Rússia, no caso da Ucrânia, prejudica os interesses comerciais e políticos do Brasil

No dia 18 sairá o livro com contos sobre a Semana de Arte Moderna. Os relatos estão sendo publicados pelo Jornal Opção

Mário e Oswald querem mostrar que os parnasianos haviam parado no tempo. Paulinho fala do time do Corinthians

O influencer está entre os youtubers que mais lucraram com fake news sobre pandemia

Por Danilo Campagnollo Bueno e José Sérgio do Nascimento Júnior*

A tão desejada “liberdade de expressão”, conquistada a duras penas no Brasil, parece ter se transformado em um salvo-conduto para idiotas falarem o que quiserem, principalmente por meio das redes sociais. A célebre frase de Umberto Eco serve como uma luva para falar sobre o Caso Monark e Kim Kataguiri: “as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis”.
As manifestações do youtuber Monark e do deputado federal Kim Kataguiri no podcast Flow, defendendo a possibilidade de criação de um partido nazista no Brasil para, primeiro, dar voz a ideias abomináveis para depois aboli-las, não encontram respaldo na garantia constitucional da liberdade de expressão, como tentaram argumentar.
A manifestação de um pensamento deixa de ser protegida pela liberdade de expressão quando há abuso, incitação ao ódio e à violência contra determinados grupos. Ideologias que visam subjugar ou exterminar outro ser humano devem ser criminalizadas, diferentemente do que sustentou o deputado Kim Kataguiri. Racismo e perseguições a quaisquer identidades não são liberdade de expressão, e sim claras apologias ao ódio.
No Brasil, é crime fazer apologia ao nazismo, cuja conduta se amolda ao tipo penal previsto no art. 20, da Lei nº 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Se a apologia é realizada por meio de fabricação, comercialização, distribuição ou veiculação de símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a suástica ou gamada a pena é maior (§1º do mesmo art.20).
Descriminalizar a apologia ao nazismo para se rediscutir seu conteúdo preconceituoso, discriminatório e genocida seria um retrocesso social, tendo em vista as atrocidades históricas notoriamente conhecidas.
O exercício absoluto à máxima liberdade expressão, como pretende Kataguiri, sem o respeito à dignidade humana alheia, serviria como pretexto para se discutir a retomada da escravidão; a permissão para relação sexual com menores de 14 anos e o direito de o homem matar a mulher por ciúme para limpar a sua honra. Todas, atitudes execráveis e que devem ser combatidas, sem permissão para apologias em sentido contrário.
A lei 7.716/89 elenca os crimes de racismo e se fundamenta na norma Constitucional que os descreve como inafiançáveis e imprescritíveis. Pertinente destacar que, a lei se concentrava no racismo sofrido pela população negra e não tocava de forma explícita no nazismo e na sua ideologia racista. A primeira referência à apologia ao nazismo com base nesta lei ocorreu em 1994. Em 1997 a Lei 9.459/97 incluiu a figura qualificadora do parágrafo 1§º, acima mencionado.
Na época houve quem achasse exagerado o acréscimo na lei, com o argumento de que as ideias extremistas de Hitler jamais encontrariam solo fértil no Brasil, tão pacífico e distante da Europa. O tempo mostrou que estavam errados.

Nessa semana os casos do youtuber Monark e do deputado federal Kim Kataguiri, se somaram ao episódio do apresentador da Jovem Pan, Adrilles Jorge, que fez um aceno nazista durante a apresentação de um programa da emissora. As consequências para os apresentadores foram imediatas. Monark deixou o podcast de maior audiência da internet e Adrilles foi demitido.
Apesar de muito já ter sido discutido sobre o nazismo em salas de aula, documentários, cinema e imprensa, sempre aparece alguém querendo apoiar o genocídio de um povo, uma raça ou identidade, usando o pretexto da liberdade de expressão. Enquanto ainda houver esse tipo de manifestação, nós estaremos aqui para lembrar: racismo e homofobia são crimes; apologia ao nazismo também. E a democracia não tem espaço para esse tipo de manifestação.
*Advogados criminalistas do escritório Campagnollo Bueno Advocacia.



Votação da indicação do emedebista para o Tribunal de Contas dos Municípios será no início do ano legislativo

Nos eventos do governo, João Campos e Delegado Waldir se tornaram figuras recorrentes. Eles tem aproveitado as oportunidades buscar diálogos com lideranças

Presidente da Alego, Lissauer Vieira, confirma que será candidato a deputado federal pelo PSD e diz estar totalmente fechado com grupo que buscará reeleição do governador Ronaldo Caiado

O texto de um conto, com frases curtas, exibe uma técnica inédita: frases insinuantes ou ditas em sussurros aparecem com letras em corpo menor e outras em itálico

A Semana de Arte Moderna de 1922, evento invisível aos olhos, mas onipresente na vontade, foi o primeiro evento pós-moderno não registrado