Em 2019, ao assumir o governo de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, descobriu que o quadro administrativo-financeiro era pior do que pensavam os especialistas. O governo herdado era uma bomba-relógio.

O que fazer: deixar a bomba explodir? Dada sua ética da responsabilidade, Ronaldo Caiado decidiu fazer o que poucos ousam fazer: um ajuste fiscal rigoroso, mas sem prejudicar áreas essenciais — como educação, saúde e segurança.

Quase quatro anos depois, o governo está ajustado e a gestão de Ronaldo Caiado é muito bem avaliada pela população de Goiás.

Ismael Alexandrino: o candidato certamente não vai endossar os equívocos de Marconi Perillo | Foto: Jornal Opção

A herança deixada pelo governo de Marconi Perillo e aliados agora deve ser esquecida, depois de tudo que Ronaldo Caiado e o governo passaram para recuperar o Estado?  Como se sabe, quem esquece o passado acaba por sacrificar tanto o presente quanto o futuro. Quem apoia Perillo agora está, de maneira direta, endossando os erros de seu governo.

Por isso, a primeira-dama Gracinha Caiado, uma política nata, vai pedir ao médico Ismael Alexandrino, candidato a deputado federal pelo PSD (que, por sinal, tem candidato a senador — Vilmar Rocha), que recue de sua intenção de apoiar Perillo para senador. O ex-secretário da Saúde do governo de Goiás — que também recebeu uma bomba-relógio em 2019 — vai, por certo, cancelar o apoio àquele que, sobretudo, quer ressuscitar um passado que só se pode nominar de indigesto para os goianos.

Gracinha Caiado gravou um vídeo no qual pede que prefeitos e candidatos da base governista não apoiem Perillo para senador — considerando que a aliança política que apoia a reeleição de Ronaldo Caiado conta com três candidatos a senador, Alexandre Baldy, do pP, Delegado Waldir Soares, do União Brasil (partido do governador), e Vilmar Rocha, do PSD.

O acordo que estão patrocinando, sem anuência do governador Ronaldo Caiado, só beneficia Perillo, no presente e, quiçá, no futuro. O jogo articulado pelo marconismo não beneficia o gestor estadual e nem seus aliados.