Por Raphael Bezerra

No coração de Goiânia e num espaço considerado símbolo da arquitetura modernista, a galeria tem como mote obras e artistas goianos como Siron Franco e Dalton Paula. O catálogo da galeria Cerrado conta ainda com obras de artes de Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila, Milhazes e Varejão.
Nomes importantes da arte moderna e contemporânea com cifras que chegam a milhões figuram no catálogo, como Beatriz Milhazes, Adriana Varejão, Candido Portinari trazem Goiânia e o Centro-Oeste para o foco da discussão da arte no Brasil.
A diretora da galeria, Julia Mazzutti, explica que a arte da central do Brasil fala sobre uma realidade de milhares de brasileiros com qualidade técnica e de pesquisa. Nascida e criada na cidade, ela conta que seu foco sempre foi na produção e representação da arte local. “Temos uma escola como a Belas Artes, da UFG, que produz artistas brilhantes. Sem dúvida é uma forma de sair desse eixo Rio-São Paulo, que está saturado com muitas galerias e muitas exposições”, avalia.
Exposição de Siron Franco
O empreendimento é uma parceria entre Almeida e Dale, uma das mais importantes do mercado paulistano, e Casa Albuquerque, tradicional em Brasília. A galeria inaugurou com uma mostra do goiano Siron Franco chamada "Pensamento Insubordinado". A mostra reúne mais de seis décadas de trabalhos, trajetória e pensamentos do artista.

A exposição foi organizada cronologicamente, a partir de episódios marcantes na vida e obra do artista, e conta com um espaço documental que apresenta informações e curiosidades sobre sua trajetória.
A exposição do MAC Goiás articula-se a partir de uma série de episódios, definidos por acontecimentos vitais e séries pictóricas marcantes, que são gradualmente introduzidos por meio de textos específicos.
Assim, os capítulos “Na era das máquinas”, “As fábulas de horror”, “A sua imagem e semelhança”, “Guernica 1964”, “Regresso ao Bairro Popular”, “Do Curral...” e “...Até hoje” vão montando e tecendo uma cronologia que, por vezes, e não por acaso, torna-se difusa.
A meio caminho, por detrás da rampa que dá acesso ao mezanino, desdobra-se um espaço documental que pretende, através de uma breve seleção de intervenções no espaço público e ações performativas, gerar ligações e cumplicidades entre as várias linguagens em que perpassa a carreira de Siron Franco.
A grande estrutura que se destaca no imponente espaço do MAC, guarda em seu esqueleto de madeira uma vasta seleção de obras recentes. Estas últimas dialogam com a exposição que, simultaneamente, encontra-se na galeria Cerrado.

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Zulmira da Silva tem 82 anos, 2 filhos, 4 netos e já é bisavó. Sem marido, ela passou boa parte da vida nos movimentos sem terra para construir o futuro para sua geração. Apesar da idade, ela conta que seu primeiro registro só foi feito anos mais tarde pela falta de condições e de cartórios próximos. "Como a gente morava longe da cidade, era normal que os pais levassem todos os filhos para registrar juntos". Sua vida é um retrato de como vivem milhares de mulheres brasileiras, especialmente negras, que cuidam dos filhos, do lar, do trabalho, estudo e diversão, praticamente sozinhas.
No ano passado, as três mil crianças registradas com o nome do pai em branco se somam a outras mais de 100 mil em todo o país. Os desafios atravessam gerações de Zulmira a Andressa. Neta de Zulmira, ela se inspira na avó para criar as três filhas. "Ser mãe é ser professora e aluna, ao mesmo tempo, ensinando e aprendendo lições pelo resto da vida, dando o máximo de si, sem esperar nada em troca", conta.
A luta no MST, por sinal, começou com o plantio nas ocupações, arado de terra e participação nas colheitas e preparo dos alimentos produzidos. Nesse ínterim, ela e os dois filhos dividiam um espaço no interior de Trindade enquanto ela buscava o sustento através da terra.
Conciliar trabalho, estudo e cuidados com o lar
As muitas jornadas diárias enfrentadas por mães que comandam lares uniparentais pode dificultar as conquistas pessoais das mulheres. Seja por por opção, por gravidez não planejada e/ou indesejada, ou perdas, as mães que são acompanhadas cuidadas e aceitas pela família ou pelo genitor de seu filho, ampliam-se suas probabilidades de sucesso, que pode ser percebido nos relatos de suas conquistas profissionais, emocionais e sociais.
Andressa da Silva diz que os primeiros anos foram os mais difíceis. "O filho pequeno requer atenção em dobro e o nosso corpo ainda está desgastado pela gravidez", conta. Com o avançar da idade, ela aponta, porém, que o crescimento das filhas praticamente obriga a busca por trabalho. "Sem o apoio da família, sem ter com quem deixar, fica muito difícil. Ainda assim, quando chega do trabalho tem outros afazeres, tem que dar atenção, colocar para dormir, dar banho. Não sobra tempo para praticamente nada", diz.
Mães mudam de profissão e empreendem junto com os filhos
Tempo para estar com os filhos tem sido uma demanda das famílias nos últimos anos. A tradicional jornada de 44 anos limita as horas do dia para a atenção com todas as necessidades das crianças: tarefas, saúde, orientações diversas.
Luciana Mendes é mãe de três filhos e resolveu abandonar a carreira de garçonete todos os dias das 16h até madrugada adentro. O trabalho noturno comprometia sua convivência com seus dois filhos adolescentes, de 18 e 15 anos, e o filho mais novo, com sete. De garçonete a corretora de imóveis na URBS, a possibilidade de flexibilização de horário garantiu o que ela precisava. “Hoje, se minha filha tem uma necessidade de ir ao médico, por exemplo, eu posso fazer o meu horário, remarcar um plantão para acompanhá-la. Se tem uma reunião na escola eu posso fazer desse mesmo jeito. Antes eu não podia fazer isso”, comenta.
Já a empresária e confeiteira Conceição Lage mudou os planos e de cidade para ficar mais pertinho da filha. Saiu do Mato Grosso para Goiás para ajudar na pós-gestação da filha Thayse Lage que teve uma pré-eclâmpsia na hora do parto. Para apoiar a filha, Conceição decidiu mudar-se e com ela trouxe sua gelateria. A partir de então, mãe e filha passaram a compartilhar não apenas a experiência da maternagem, como também passaram a trabalhar juntas.
“Minha mãe é muito inventiva e não para de criar novos sabores”, diz Thaysi.
A filha, por sua vez, está ajudando a modernizar o negócio com sua experiência em gestão. Na nova fase do negócio, ela apresentou à dona Conceição conceitos como rebranding, que é o trabalho de desenvolver o conceito e a identidade da marca. Ela acabou a orientação da filha e, no processo de definição, a história das duas apareceu, de uma maneira muito orgânica. “Decidimos chamar a gelateria de Di Maria, o nome da minha filha. O engraçado é que, quando chegamos a este nome, não nos demos conta disso. Acho que tudo está tão relacionado, que aconteceu de forma espontânea essa vinculação”,

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O Corpo de Bombeiros Militares resgatou uma jiboia de dentro de um “peito de aço” em veículo no município de Minaçu. A cobra foi encontrada em uma oficina de carros.
Ao chegar ao local, o carro foi suspenso por um elevador, possibilitando a retirada do animal com segurança. Após o bem-sucedido resgate, a jiboia foi encaminhada a uma reserva local, onde foi libertada em seu habitat natural.
Confira o momento que o animal é retirado e solto:

O governador Ronaldo Caiado (UB) participou da inauguração da nova usina de cana-de-açúcar no município de Aporé, no extremo Sul do estado. "Teremos tecnologia de ponta, renda per capita e salários mais altos, além de pessoas sendo preparadas para trabalhar com essa tecnologia. Isso tudo é motivo para festejar”, afirmou Caiado. A empresa chega a partir de incentivo do Governo de Goiás por meio do Programa Produzir, criado em 2021.
O empreendimento pertence ao grupo paulista Nardini Agroindustrial e foi inaugurado nesta sexta-feira, 12, com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
A empresa pretende moer 900 mil toneladas de cana-de-açúcar na safra atual e 80 milhões de litros de etanol. Ainda será produzida energia elétrica a partir do bagaço da cana. “É 100% verde e renovável”, lembrou o governador, ao defender o incentivo às matrizes de energia limpa no país. “Se nós temos fontes renováveis, não temos por que priorizar fontes importadas”, complementou Caiado.
Alckmin afirmou que o Brasil tem a “energia mais limpa do mundo” e potencial para continuar avançando. “Fomentar a indústria sucroenergética é prioridade, imprescindível para o Brasil”, concordou Silveira. Ele chamou de “pré-sal caipira" o potencial do campo para este e outros produtos, como o biogás, e disse que o percentual de etanol na gasolina pode subir de 27% para 30%, o que deve estimular o setor.
Empresa estima dobrar produção na próxima safra
O presidente projetou que a próxima safra deve atingir 150 mil toneladas de cana, 103 milhões de litros de etanol e gerar 75 mil MW de energia excedente.
Para alcançar tais resultados, a empresa pretende “aprimorar os processos e aumentar a capacidade de produção com tecnologias de ponta, treinamento e capacitação das equipes, desenvolvimento de novos produtos, expansão do mercado, sem se descuidar de ações nas áreas de responsabilidade social e ambiental”.