Na iminência de ser o próximo presidente do PSD em Anápolis, o ex-vereador Joaquim Liminha aposta que a legenda é grande o suficiente para encabeçar a disputa pela prefeitura em 2024. “Vamos seguir a orientação do nosso comandante, o senador Vanderlan Cardoso, pois é ele quem vai dar as diretrizes. Temos que ouvir, conversar com outras legendas, mas tem que procurar ser cabeça de chapa”, diz.

Em entrevista ao Jornal Opção, Liminha reforça que a decisão sobre o comando da legenda ainda não foi definida. “Tem outros nomes importantes na cidade, tem gente melhor que eu para ser presidente. Mas eu vou ajudar o partido e se o Vanderlan quiser vamos assumir essa responsabilidade. Mas não tenho essa vaidade”, argumenta.

Decisão

A reunião que pode decidir o nome que irá comandar a legenda acontece na próxima segunda-feira, 11. O ex-vereador deve se reunir com o presidente estadual da legenda, Vanderlan Cardoso. Liminha explica que a legenda deverá definir uma comissão provisória que ficará responsável pela elaboração das chapas, especialmente para a Câmara Municipal.

O ex-vereador pode pavimentar uma aliança com o deputado federal Márcio Corrêa (MDB), com quem nutre uma amizade e tem se reunido nas últimas semanas. Sobre essa possibilidade, no entanto, ele crava que o momento ainda não é de decisão, e repete que Anápolis tem ao menos dez nomes competitivos para a disputa.

De olho

Para o vice-presidente da legenda e ex-deputado federal, Vilmar Rocha, o partido deve sim trabalhar por uma candidatura própria. “Temos bons nomes para essa disputa e ainda podemos filiar novos nomes para ser candidato”, afirma. Segundo Vilmar, disputar a eleição majoritária facilita a formação de chapa e eleição para vereador, além de ajudar na divulgação do nome e número da sigla.

Nessa possibilidade de disputar com candidatura própria, Vilmar não esconde o desejo pelo nome do deputado emedebista Márcio Corrêa no PSD “É um nome novo, foi bem votado para prefeito, para deputado federal, eu vejo com enorme simpatia a candidatura dele. O ideal seria que ele viesse para o PSD para disputar a prefeitura de Anápolis, teríamos um candidato próprio e um nome bom e competitivo”, avalia.

Ele explica, no entanto, que essa decisão seria difícil, pois dependeria de uma eventual saída de Márcio do MDB, o que não parece ser uma possibilidade no momento. Correa disse ao Jornal Opção que não teve conversas no sentido de deixar a legenda.

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