O número de crianças de até 2 anos mortas em decorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Goiás chegou a 50 em 2023, aponta boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO).

O documento mostra ainda que a maioria dos óbitos foi provocado por (outros) vírus sincicial respiratório, adenovírus, metapneumovírus, parainfluenza 1, 2, 3 e 4 ou rinovírus (22).

Em 18 ocorrências não foi possível especificar o agente etiológico que provocou a doença. A Covid-19 foi responsável por duas mortes, enquanto o vírus da Influenza provocou a morte de duas crianças.

Comparação com outros anos

Em 2022, foram registrados 72 óbitos em decorrência da síndrome respiratória, aponta o boletim. Assim como neste ano, a maioria dos óbitos foram classificados por outros tipos de vírus, com 30 registros.

A Covid-19 foi responsável por 17 mortes e a influenza 3. Do total, 21 casos não foram possíveis de serem categorizados.

Número de casos

Já o número de casos da SRAG em 2023 é de 2.112, sendo 117 provocados pela Covid-19 e outros 105 pelo vírus da Influenza. A maioria dos casos é provocado pelos vírus sincicial respiratório, adenovírus, metapneumovírus, parainfluenza 1, 2, 3 e 4 ou rinovírus (902).

No país

O Boletim InfoGripe, produzido pela Fiocruz, aponta que no cenário nacional observa-se sinal de queda ou estabilidade na maioria das faixas etárias analisadas, com exceção das crianças e pré-adolescentes nas faixas de 2 a 4 e 5 a 14 anos de idade, que apresentam sinal de crescimento. Dados laboratoriais sugerem vínculo com rinovírus.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave é uma doença respiratória contagiosa que afeta os pulmões, levando ao surgimento de pneumonia grave e sintomas como febre, dificuldade para respirar, dor de cabeça e mal estar geral

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