Por Raphael Bezerra

Assunto está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal

Parlamentar cobra que prioridade da prefeitura tem que ser revista

Crise nas maternidades deixa mulheres sem atendimentos

Imagens mostram crânio e fêmur expostos ao lado de um túmulo

Evento, promovido pelo Conselho de Umbanda do Estado de Goiás (Cuego), acontece neste sábado, 23, a partir das 13h no auditório do parlamento goiano

Os interessados devem realizar as inscrições entre 26 de setembro e 30 de outubro, exclusivamente por meio do site da universidade

Na recepção, apenas acompanhantes de gestantes que recebem atendimentos emergenciais, únicos que ainda foram mantidos pela direção da fundação que gerencia a maternidade

A entrada é gratuita e a visitação segue até o dia 15 de outubro na Sala Antônio Poteiro, de segunda a domingo, das 9h às 17h

Os pólipos intestinais de Jorge Kajuru (PSB) foram retirados com sucesso após uma cirurgia neste domingo, 17, em Brasília. Ainda de repouso, respondeu à reportagem: "Não estou podendo falar, o médico não deixa", disse.
No começo da tarde, antes de ser submetido ao procedimento médico, Kajuru brincou que já estava acostumado com tantas cirurgias. Questionado se estaria enfrentando o paradoxo do navio de Teseu, agradeceu pelas orações e mensagens de apoio.
Kajuru relata projetos importantes no Senado Federal, como a mudança na forma como os presidentes e seus conjugues recebem "presentes e condecorações".
Relator também da minireforma eleitoral, o goiano rejeitou, por exemplo, a proposta que garantia gratuidade de transporte em dia de eleição com o argumento que "os partidos insistiriam no aumento de recursos do Fundo para bancar essa despesa.
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O engenheiro civil Eval Soares dos Santos, 86 anos, faleceu na tarde deste sábado, 16. Ele foi fundador e presidente do Clube de Engenharia de Goiás (CENG), Eval Soares dos Santos.
O CENG emitiu uma nota de pesar neste domingo desejando "profundos sentimentos a toda a sua família e aos associados do CENG que tiveram o privilégio de conviver com o Eval". "Você sempre será lembrado por todos nós!", finaliza o presidente do Clube, Dolzonan da Cunha Mattos.
Pelas redes sociais, amigos e parentes lamentaram a morte de Soares: "excelente e valoroso profissional, pioneiro, que dedicou sua vida à Engenharia em Goiás", diz Walmir, um colega de profissão.

O governador Ronaldo Caiado afirmou que uma aeronave do Estado foi autorizada para fazer o translado dos corpos dos goianos que morreram em acidente aéreo em Barcelos, no Amazonas. Caiado afirmou que conversou com o governador do Amazonas, Wilson Lima, para acertar a estratégia de transporte.
Os corpos dos goianos que morreram no acidente devem ser enviados para Manaus até o fim da tarde. "É importante que os familiares das vítimas atentem-se aos procedimentos legais necessários para a liberação dos corpos. Para isso, tanto o Saeg (Serviço Aéreo do Estado de Goiás) quanto o nosso Corpo de Bombeiros estão à disposição para ajudar no que for necessário", diz.
Entre as vítimas, encontravam-se: Witter Ferreira de Faria, empresário no setor do Agronegócio; Marcos de Castro Zica, um ex-funcionário aposentado do Banco do Brasil, ambos residentes de Uruaçu; Fábio Campos Assis, um ex-servidor da Unidade Brejeiros em Uruaçu, que, à época, estava vivendo em Anápolis.
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Procedimento será realizado no Hospital Sírio Libanês, em Brasília, e, durante recuparação, presidente irá despachar do Palácio da Alvorada

Loja estava prestes a inaugurar

Aeronave saiu de Manaus por volta de 12h com destino a Barcelos, cerca de duas horas de distância

Certa vez presenciei uma cena de suicídio. Assim, no meio de uma tarde qualquer. Vi de relance, quase tão rápido quanto uma piscadela, mas suficiente para que a imagem grudasse para sempre na minha mente. Acho que tem mais de 15 anos, talvez um pouco mais. Era numa época dessa que criança brinca de correr atrás de pipa na rua sem nenhuma preocupação.
Suicídio pode ser prevenido: encontre ajuda aqui
Naquela época eu não entendia o que significa atentar contra a própria vida. Ainda hoje não sei. Aquela fração de segundos antes de fechar os olhos com força e medo, ainda perambula pela minha cabeça e a revivo na lembrança. Não sabia quem ele era, embora provavelmente eu o já tivesse visto pelas poucas ruas do meu setor.
A tragédia do suicídio, segundo o filósofo e jornalista francês Albert Camus, é questão fundamental da filosofia. Encarar o tema de frente sempre foi um desafio, seja pelas questões mais sensíveis, como a capacidade de influenciar alguém que já perdeu ou está prestes a perder as esperanças, ou pela fragilidade que é lidar com algo tão simples e único como a vida. Na faculdade de jornalismo, aprendemos a não divulgar atentados contra a própria vida, nem os tentados. Mas um fato que precisa ser amplificado é a história de quem sobreviveu.
A filosofia, ou melhor, a literatura, é um dos caminhos para compreender a questão. É comum ouvir dizer que um suicida quis dar cabo do seu próprio sofrimento. Mas não é só isso. Para o escritor francês, o atentado é uma escolha legítima do ponto de vista da dor e do absurdo. Mas ela deve ser melhor analisada por diversas óticas.
Sísifo foi condenado, não a carregar uma pedra morro acima, mas a vê-la descer sem que nada pudesse ser feito e repetir esse processo para o resto de sua existência. Somos condenados a carregar nossas pedras até o topo e ao final do dia, as vemos deslizar montanha abaixo. Camus chama isso de absurdo da vida. Nessa prisão perpétua em que vivemos num universo indiferente às nossas desgraças, a morte não resolve nenhuma delas.
O autor defende que o suicídio não é uma solução válida para o absurdo, pois seria uma forma de escapar da realidade e negar a liberdade humana. Ao invés disso, ele propõe que devemos aceitar o absurdo e enfrentá-lo com rebeldia, criatividade e paixão, criando os nossos próprios valores e significados. Assim, podemos imaginar Sísifo feliz, pois ele reconhece a sua situação e se afirma como um ser livre e consciente.
Quando perdi as esperanças pela primeira vez, fui provocado pelo escritor de 'As crônicas de Nárnia', C.S Lewis, sobre os absurdos da vida. No livro 'Cristianismo puro e simples', escrito durante os anos 40, no período da Segunda Grande Guerra, o professor e teólogo irlandês fala sobre o desencontro do desejo e a satisfação.
Uma das citações que me marcou fala da insatisfação que os seres humanos sentem quando não se conectam com algo transcendental, espiritual ou ancestral. "Se nenhum dos meus prazeres terrenos é capaz de satisfazê-lo, isso não prova que o universo é uma fraude. Provavelmente os prazeres terrenos não têm o propósito de satisfazê-lo, mas somente de despertá-lo, de sugerir a coisa real", escreve.
Os escritos, na verdade, são parte de reflexões do autor durante programas de rádio na maior corporação pública de TV e Rádio, a BBC, durante os conflitos entre as maiores potências mundiais. Num mundo de desesperanças, ele buscava encontrar sentido na vida.
Assim como nas reflexões de Lewis, Jacques Lacan, o psicanalista francês, se enveredou na busca de explicar os desejos humanos. Como uma traça-de-roupas, o homem devora seus desejos e ao realizá-los, já não é mais feliz. Espera, reflete, se entede, escolhe um novo e vive assim, carregando sua rocha montanha acima. Nunca satisfeito, o homem segue a vida se remendando.
Encontre ajuda
S e precisar de ajuda, procure uum dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou de Pronto Atendimento (UPAs). E, ainda, a escuta emergencial do Centro de Valorização da Vida (CVV), está disponível no número 188 (ligação gratuita).