Por Marcelo Gouveia

Gestores municipais alegam que o senador se aliou a um político que só faz “ataques” ao ex-governador Marconi Perillo

Estão no páreo Thiago Peixoto, Vanderlan Cardoso e Heuler Cruvinel. Mas João Campo não está descartado

Os favoritos são Antônio Gomide, Amilton Filho, Carlos Antônio e João Gomes

Político experiente, o tucano pode até não ser eleito, mas terá votação expressiva em Anápolis

[caption id="attachment_128271" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
O pré-candidato do MDB a governador, Daniel Vilela, está fazendo a lição de casa: visita todo o interior, tenta fortalecer sua chapa de deputados — não está nada fácil organizar uma chapa qualitativa (para deputado federal, aos trancos e barrancos, só tem Iris Araújo e Wdineira Oliveira—em termos de consistência ou relativa consistência eleitoral) — e concede entrevistas, que, se não são polêmicas, mostram amadurecimento político e intelectual.
Nos últimos dias, Daniel Vilela ocupou espaço na Imprensa e debateu o governo e projetos de maneira qualitativa —sugerindo que a crítica rançosa vai ficar mesmo por conta de Ronaldo Caiado.
A sua apresentação no “Roda de Entrevista”, da Televisão Brasil Central (TBC), exibiu um político elegante, inteligente e, no geral, capaz de respostas precisas.

Nos bastidores, aliados do senador chamam o emedebista de “palaciano” e assinalam que o vereador fala uma coisa de manhã e outra à tarde

[caption id="attachment_120738" align="alignright" width="620"] Foto: Leo Iran[/caption]
Os números da senadora Lúcia Vânia, sinalizando que tem capital eleitoral cristalizado, assustaram aqueles que, de uma hora para outra, rejeitavam sua reeleição. A presidente do PSB e dirigente indireta do PPS — por intermédio do sobrinho, o deputado federal Marcos Abrão — está cacifada para a disputa de 7 de outubro.
Entretanto, a falta de diálogo afasta Lúcia Vânia dos deputados, tanto federais quanto estaduais, e das bases. A senadora, afirmam seus possíveis aliados, planeja ser candidata, mas não contribui com as campanhas dos integrantes da base. Para deputado federal, por exemplo, só apoia Marcos Abrão. “Há uma tendência oligárquica”, afirma um deputado federal.

Assembleia de Deus pressiona para que o deputado se alinhe com o pré-candidato do DEM a governador. Mas o partido é controlado pela Igreja Universal

O vereador afirma que Jorcelino Braga quer vê-lo disputando mandato de deputado federal
[caption id="attachment_114764" align="alignleft" width="329"] Foto: Reprodução/Twitter[/caption]
Ninguém entendeu. Santana Pires era o deus do Patriota. De repente, virou demônio e acabou expulso. Mas, de repente de novo, foi reincorporado ao partido e, sim, se tornou anjo.
O novo acordo, que trouxe o filho pródigo para casa — o poeta Mario Quintana escreveu que “o bom filho a casa entorna” —, foi selado na Churrascaria Los Pampas, na Avenida Araguaia, no Centro de Goiânia.
Qual o motivo do acordo? Não se sabe. O que se comenta, e pode ser fake news, é que Santana Pires saberia muito sobre possíveis “podres” do Patriota em Goiás.
A turma que comanda o Patriota lamenta a artilharia pesada de Santana Pires, que continua lançando mísseis na direção de Adilson Barroso, presidente nacional do partido, e Chico Leite, empresário que é candidato a deputado federal.
“Santana Pires é o nosso Kim Jong-un”, brinca um líder do Patriota. “Ele vai se acalmar.”

É provável que o presidente do PSD não dispute nenhum cargo em 2018

[caption id="attachment_125775" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]
De um prefeito que já apoiou a reeleição do senador Wilder Morais: “É uma pena que Wilder esteja se tornando importante para Ronaldo Caiado [pré-candidato a governador pelo DEM] unicamente por emprestar seu avião, seu helicóptero para a pré-campanha do democrata e sua bela casa para reuniões. Ele virou um serviçal, até um office-boy de luxo de Caiado”.

É estranho que Ministério Público e Assembleia Legislativa não tenham se manifestado a respeito da denúncia

Articulada, a pré-candidata do PT a governadora aparece relativamente bem nas pesquisas

Retorno do tucano movimenta a política local — das hostes governistas até as oposições