Por Ketllyn Fernandes

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Marconi Perillo e Antônio Gomide vão ser sabatinados pela Fieg

O governador Marconi Perillo e o petista Antônio Gomide vão ser sabatinados por empresários na Federação da Indústria e Comércio do Estado de Goiás (Fieg) na terça-feira, 19.

Aumento do IPTU em Goiânia pode prejudicar campanha tanto de Gomide quanto de Iris

O aumento do IPTU de Goiânia será votado no auge da campanha. Nada bom para Antônio Gomide, que tem apoio do prefeito Paulo Garcia (PT), e Iris Rezende, que tem a simpatia do petista goianiense.

Programa de Marconi Perillo na televisão vai ser propositivo

O horário eleitoral começa na terça-feira, 19. Marconi Perillo vai explorar as pesquisas, que lhe são francamente favoráveis.

O primeiro programa do tucano está pronto. Prioriza a apresentação de sua família e as obras do governo estadual em Goiânia. Um antídoto contra a rejeição, que já está caindo.

Os programas de Marconi vão ser eminentemente propositivos.

Cientista político Pedro Célio não aposta em ascensão de Marina Silva

Se Marina Silva substituir Eduardo Campos, o cientista político Pedro Célio não acredita que vai repetir os 20 milhões de votos que teve na campanha passada.

Pedro Célio acha que será complicado para a ex-senadora administrar os conflitos em sua coligação.

Por que a ignorância é e sempre será vizinha da maldade

Pesquisas mostram que cada um de nós tem um potencial de violência muito maior do que pode imaginar. O que fazer quando a gente se pega fazendo o mal? artigo_jose maria e silva.qxd Elder Dias Em Goiânia, uma série de assassinatos, aparentemente sem motivação e praticados por alguém (ou “alguéns”) conduzindo motos, vitimam mulheres desde o início do ano. A situação impressiona de tal maneira que chegou-se ao ponto do levantamento de uma suspeita, investigada agora pela polícia — que durante muito tempo descartou essa possibilidade —, de estar em curso a ação de um serial killer na cidade. O terror se espalhou entre as mulheres, especialmente as que se encontram em locais abertos, como ruas, praças, lanches ou pontos de ônibus. Daí vem a exemplificação número 1 da maldade. Como se diz popularmente, “não se fala de outra coisa” em Goiânia. Aproveitando-se do estado de espírito recheado de tensão, certos condutores de moto, ao avistarem mulheres sozinhas, ou em pequenos grupos, passaram a diminuir a velocidade ou até parar seu veículo perto e fazer a menção de retirar alguma coisa do bolso, como o celular. É o que basta para muitas delas se assustarem e até correrem, em pânico. Um amigo, relatando um das cenas que viu, disse que uma mulher chegou a tropeçar em frente a um restaurante, em fuga desesperada depois de ser vítima do trote. Em 7 de junho, às vésperas da Copa do Mundo, o ex-jogador Fernandão, que começou sua carreira no Goiás, tornou-se capitão do Internacional campeão mundial em 2006 e é idolatrado pela torcida do time gaúcho, morreu em um acidente de helicóptero em Aruanã (GO), às margens do Rio Araguaia, onde costumava descansar. A tragédia com o ex-jogador comoveu o mundo do futebol em geral, mas principalmente os torcedores do Inter, onde se deu o auge de sua carreira e sua figura é lendária. Vem então a maldade em uma exemplificação número 2. No domingo, 10, primeiro clássico Gre-Nal após a morte do ídolo do arquirrival, os torcedores gremistas, cercados pela maioria de colorados no Beira-Rio, entoaram um grito, como provocação: “Ô, o Fernandão morreu, o Fernandão morreu, o Fernandão morreu!” A manifestação debochada de algumas dezenas de torcedores no estádio — que causou repulsa severa até mesmo à diretoria do Grêmio — não passou despercebida pela viúva do atleta. Mãe de três filhos, Fernanda Costa presenciou o fato e depois postou seu comentário sobre o acontecido em redes sociais. “Fiquei triste, porque meus filhos estavam lá [no estádio], era o primeiro Gre-Nal deles, e era Dia dos Pais”, publicou. Nesta quarta-feira, 13, o candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) morreu em um acidente em Santos (SP), depois de seu avião ter problemas na aterrissagem no Guarujá, município vizinho do litoral paulista, e o piloto ser obrigado a arremeter. A aeronave caiu no bairro Boqueirão, sem deixar sobreviventes entre seus sete ocupantes. Exemplificação número 3 da maldade. Menos de uma hora após a tragédia ser confirmada pelos noticiários, banners virtuais se espalhavam pela internet ligando com sarcasmo a presidente Dilma Rousseff (PT) à morte do concorrente. “Mandei derrubar mesmo. E se reclamar derrubo o do Aécio [Neves, candidato do PSDB]”, dizia a frase em uma foto da petista com a faixa presidencial. Muitas piadas de humor duvidoso surgiram instantaneamente na web. Uma delas: “Outra má notícia: o avião da presidente Dilma posou com segurança em Brasília”, que teve variações incluindo o nome de Aécio e também o do governador Marconi Perillo (PSDB). Na rua, no estádio ou na rede social, ou em uma rodinha entre amigos, quando ocorre algo do tipo a reação de boa parte é tomar o fato pela graça que enseja. Com humor, convencionou-se que tudo pode e tudo é permitido — e daí foi grande a crise que ocorreu quando do caso em que Rafinha Bastos, então no “CQC”, disse que “comeria ela e o bebê”, ao comentar a notícia de que a cantora Wanessa Camargo estaria grávida. O resultado não foi engraçado para o humorista: um processo e uma condenação na Justiça, em primeira instância, para pagar uma indenização de R$ 150 mil. Mas a maioria das maldades feitas sob a guarida do humor passa longe da penalização. Na verdade, ninguém nem mesmo pensa que elas possam, ou devam, ser punidas. Então, a base para que esse tipo de conduta maligna — sim, é um contrassenso achar que maldades, mesmo as que consideremos pequenas, possam ser benignas ou mesmo não neutras — prolifere é o mesmo de todas as outras violências: a impunidade.

Constatações científicas
Pesquisas mostram que cada um de nós tem um potencial de violência muito maior do que pode imaginar. Alguns estudos são clássicos. Na década de 60, o norte-americano Stanley Milgram desenvolveu um trabalho que verificou que o ser humano é capaz de, submetido a uma autoridade, afligir dor a seu semelhante até níveis insuportáveis, no que ficou conhecido como a Experiência de Milgram. Seu compatriota Philip Zimbardo pôs universitários voluntários numa instalação que simulava um presídio, dividindo-os aleatoriamente entre guardas e presos. Em pouco tempo, os primeiros transformaram-se em guardas violentos e sádicos; os últimos, em prisioneiros perturbados. O experimento rendeu o livro “O Efeito Lúcifer: Entendendo como Pessoas Boas se Tornam Diabólicas” (Record, 759 páginas). Enfim, ambos demonstraram que mesmo o mais tranquilo dos homens cometeria atos horripilantes, caso recebesse ordens para tanto ou estivesse em ambiente propício. Outros estudos veem pessoas que agem de forma violenta por uma questão de hierarquia não apenas movidas por uma obediência cega, mas também por demonstrar satisfação ao realizar atrocidades. Quem é capaz de crueldades não seria, portanto, só um ser passivo diante de ordens, mas também se identificaria e até se regozijaria com esses abusos. Mais: acreditando estar fazendo o correto. O que está em disputa entre a teoria de Milgram e esta última pode ser colocado em um caso memorável — o do julgamento do tenente-coronel Adolf Eichmann, responsabilizado por conduzir a logística que levou à morte milhões de judeus. O dilema foi eternizado no livro “Eichmann em Jerusalém”, de Hannah Arendt. É por meio desse fato que na obra a filósofa alemã desenvolve a teoria da “banalidade do mal”, pelo que ela investiga como o Estado era capaz de igualar o exercício de tal violência exacerbada a um mero cumprimento da atividade burocrática. E é assim que ela transforma Eichmann, um suposto monstro, em um mero cumpridor de ordens do sistema. Mais do que o caso em si — pelo qual, ressalte-se, a incompreendida judia Hannah sofreu hostilidade de seus irmãos de raça —, o princípio leva a uma incômoda e necessária reflexão: confrontados com situações do dia a dia, quem, em um exame de consciência, pode dizer que nunca foi vítima de uma situação em que, de certa forma, tenha sido um burocrata a serviço da maldade?
“Fazer a coisa certa é como atingir um alvo a 50 metros”, diz filósofo
[caption id="attachment_12812" align="alignleft" width="350"]Professor e filósofo Gonzalo Armijos: “Estamos sempre sendo expostos a que nossas paixões aflorem. E em algum momento elas vão aflorar” | Fernando Leite/Jornal Opção Professor e filósofo Gonzalo Armijos: “Estamos sempre sendo expostos a que nossas paixões aflorem. E em algum momento elas vão aflorar” | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O filósofo e articulista Gonzalo Armijos Palacios, professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), diz que há dois sentidos que se misturam quando se fala de mal e maldade. “Há o que individualmente se sente e o que a sociedade sente, por conta de seus códigos éticos e morais, sem os quais não se vive”, explica. Ocorre que as palavras “moral” (do latim “mores”) e “ética” (do grego “ethos”) falam da mesma coisa: os alardeados “bons costumes”, que, nos tempos de hoje, passaram a ser um chavão considerado de origem reacionária. Na verdade, há relatos de que o termo “moral” se origina a partir da dominação do Império Romano e a tentativa de traduzirem, então a palavra grega para o latim. A palavra “ethos” tem a ver também com “habitat”, no sentido de se adequar para sobreviver em um determinado espaço (“habitat”), tendo alguns costumes e não outros. “Isso permite a sobrevivência do grupo”, lembra Gonzalo. “A palavra ‘ética’ tem essa ambivalência, significando a adaptação do grupo ao ambiente e a do indivíduo ao grupo.” O professor e filósofo lembra que tanto Aristóteles como Platão acreditam que aquilo que poderíamos chamar de “eticidade” tem de estar fundamentada no hábito. “Temos de agir corretamente. Não necessariamente nascemos éticos, nascemos necessariamente sociais, mas não éticos. Não são sinônimos. Necessitamos uns dos outros , mas a ética depende de um processo.” Dessa forma, se um grupo faz alguma coisa contra seu próprio ambiente, ninguém vai poder sobreviver ali. “Então, nesse caso fazer o bem e fazer o mal passam a ser algo objetivo”, ressalta o professor. O que leva a deduzir que um nazista como Eichmann, então, não teria outra coisa a fazer do que o que fez, naquele ambiente ideológico? Pode ser. Em casos subjetivos, porém, pode-se gostar de “x” e desgostar de “y”, sem concordância com o grupo. Uma questão de idiossincrasia, em que o que faz bem a um pode não fazer a outro. “Trazemos nossas tendências e inclinações, que não se adequam ao que o grupo precisaria de nós. Então há uma tensão muito problemática, e nem sempre vamos aceitar as imposições do grupo.” É o que ocorre, por exemplo, quando há a postagem de um vídeo com uma pegadinha de mau gosto em uma rede social. A tendência é de que a maioria que comente vá aprovar (“curtir”) o vídeo, mas grande parte talvez o condene silenciosamente. Pelo sentimento de grupo, poucos vão externar sua opinião contra a “maldade”. No fim, ainda que haja uma condenação, a maioria que tiver acesso ao vídeo vai sentir uma espécie de prazer, ainda que interdito a si mesmo. É o mesmo que faz com que se propaguem piadas de conteúdo racista ou discriminatório, fotos de corpos mutilados e cenas de espancamento: o uso do instinto em vez da razão. A conduta “em bando” traz um salvo-conduto para o ato de espalhar esse conteúdo, em condição semelhante à da obediência a um chefe. No caso, a “ordem” é repetir o comportamento do grupo. “Na vida, agir corretamente é como atirar em um alvo a 50 metros: é muito mais fácil errar do que acertar. Somos dominados pelas paixões, e isso é por toda a vida. Estamos sempre sendo expostos a que nossas paixões aflorem. E, em algum momento elas vão aflorar”, conclui Gonzalo. E ele vai além: “Até mesmo a razão é um instrumento das paixões. A razão é escrava das paixões. Eu, Gonzalo, quando escrevo um artigo motivado por uma indignação, estou colocando a razão como instrumento das minhas paixões.”

Parar na faixa ou assustar a velhinha?

Pensei nesta pauta depois do exemplo número 1 dado na abertura do texto principal, mas antes da ocorrência dos dois últimos. Era ao mesmo tempo algo inconcebível e intrigante ouvir relatos (ao todo, quatro) de pessoas que passaram ou viram alguém passar por uma situação de “pegadinha” tendo como pano de fundo uma questão tão séria como a da sequência de mortes de mulheres em Goiânia. Pensar na maldade como algo além de atrocidades e torturas — na maldade não necessariamente com violência física, mas uma maldade ao mesmo tempo sutil e avassaladora — é adentrar em um território que, lá mais adiante, cedo ou tarde (nem tão tarde) vai encontrar cada um de nós. Somos todos habilitados a praticar o mal e, como diz o professor Gonzalo Armijos, é bem mais fácil errar do que acertar o alvo, no que diz respeito a fazer a coisa certa. Para as grandes coisas é preciso planejamento, tempo e dedicação. Assim é quando alguém está por conta de fazer algo “grandioso” ou “maquiavélico — palavras que, pelo uso, adquiriram, “per se”, uma conotação positiva e outra negativa, respectivamente. O bem e o mal de grande porte são trabalhosos, exigem dedicação. Por outro lado, se grandes coisas, para o bem e para o mal, precisam ser construídas com persistência, para pequenos gestos a oportunidade bate diuturnamente à porta. Estamos, então, sempre aptos a fazer uma pequena maldade e uma bondade singela. E, às vezes, uma “ou” outra: ao ver uma senhora idosa esperando para atravessar a faixa, há a opção entre parar educadamente ou acionar a buzina para assustá-la, passando direto. A gentileza ou a brutalidade, ao alcance de cada um. O que decidimos fazer (comportamento), na maioria das vezes, tem a ver com as práticas (hábitos) que adquirimos. Cada um, durante a vida, passa a ser, de certo modo, escravo do que construiu para si — daí os adágios como “pau que nasce torto morre torto” parecerem tanger a verdade. A boa notícia para quem se pega fazendo o mal e não está bem com isso — porque, sim, há os que sabem que fazem mal e vão continuar a usar o livre arbítrio para seguir a fazê-lo — é que o ser humano pode se readaptar. Passar a questionar o que hoje se faz diariamente no modo automático — como lidamos com as redes sociais, como reproduzimos pensamentos machistas ou vertentes autoritárias etc. — é um modo de ir dando uma guinada para o questionamento de crenças consolidadas, porém nada saudáveis, como “quem não quer ver o vídeo do acidente, que não abra” ou “os incomodados que se retirem”. Mudar crenças muda hábitos e impacta o comportamento. Se somos muito mais paixão que razão, ainda assim seremos melhores se melhor usarmos o máximo dessa parte minoritária. (Elder Dias)

Harold Bloom contra os “lemmings”

O crítico norte-americano é um talentoso ironista: apesar de manifestar aversão à ideologia, sua obra capital é um verdadeiro manifesto político, em defesa da alta literatura no ensino acadêmico

Tolstói: a coerência entre o pensar e o agir

Dentre todos os grandes criadores russos, Liev Tolstói foi aquele que maior influência exerceu nas gerações que contestariam o czarismo

A esposa

Melancolicamente pessimista, Tchekhov é considerado um dos maiores contistas da história. O conto “A esposa”, publicado nesta edição, é considerado uma de suas obras-primas

Chega de tanto mi-mi-mi. O amor perdeu, parceiro

Nem o mais criativo escritor de romances policiais será capaz de suplantar num livro a crueldade humana desses dias

Suposto programa eleitoral de Eduardo Campos vaza na web

No vídeo o presidenciável, que faleceu na última quarta-feira, critica alianças firmadas por Dilma Rousseff e a quantidade de ministérios

Gravação da caixa-preta não é do voo que vitimou Eduardo Campos e mais seis pessoas

Informação foi repassada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos

Goiano, presidente do PHS nacional é cotado para vice na chapa do PSB

[caption id="attachment_12689" align="alignright" width="300"]Eduardo Machado, presidente do PHS nacional | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Eduardo Machado, presidente do PHS nacional | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Na sequência com que se dará a escolha pelo substituto de Eduardo Campos na chapa presidencial do PSB, definição esta que pode sair de reunião agendada para a próxima segunda-feira (18/8), também aguarda-se que se dê o afunilamento quanto ao vice. Entre os cotados está o goiano Eduardo Machado, presidente do Partido Humanista da Solidariedade (PHS). A informação foi repassada ao Jornal Opção Online pelo próprio na tarde desta sexta-feira (15/8). [relacionadas artigos="12665"] Também são lembrados para a vaga o pernambucano Maurício Rands (PSB), ex-deputado federal e primo da viúva de Campos, Renata Campos -- que também já teve seu nome sondado, além dos deputados pessebistas Júlio Delgado (MG) e Beto Albuquerque (RS). Nos bastidores, chegou a ser aventada nesta sexta-feira a possibilidade de a vice ficar com o único irmão do ex-governador, o escritor Antônio Campos. Outro nome lembrado para o espaço é o presidente do PPS, o deputado federal Roberto Freire. Para o vereador por Goiânia Elias Vaz (PSB), a escolha pelo vice será mais complicada que a definição da cabeça de chapa, que, ao que tudo indica, ficará mesmo com Marina Silva — devido sua representatividade eleitoral no País e por ser a sucessora natural. "Nesta fase vão ser muitas as especulações, e o processo [da vice] é mais difícil porque todos os partidos aliados têm legitimidade para pleitear a vaga", avaliou. Sobre o nome de Eduardo Machado ter sido cotado, Elias Vaz afirmou à reportagem que não tem acompanhado de perto a discussão interna por estar na capital, tendo ponderado, no entanto, que, pelo que se percebe por meio do que tem sido veiculado na imprensa, a tendência é que o vice pertença ao grupo de Eduardo Campos (o que fortalece as especulações em torno de Maurício Rands e Renata Campos e atende desejo de Marina Silva). No que se refere à cabeça da chapa, com base nas declarações de integrantes da cúpula do PSB nacional e pernambucano e o noticiário nacional, é que seja assumida por Marina Silva (PSB), desde que seja selado o acordo entre pessebistas e marinheiros de que não haverá interferência no que já está acordado nos Estados, dentre outras questões. Segundo Elias Vaz, em todo caso, tanto a cabeça da chapa como a vice serão amplamente discutidas, não excluindo, no momento, nenhuma possibilidade. "A questão é que a Marina [Silva] não quer discutir isso agora [por conta do luto], mas o relógio eleitoral não é o mesmo que o emocional, as conversações estão acontecendo", concluiu.

TJGO recebe denúncia contra jovem acusado de matar o pai por herança

Rapaz chegou a confessar o crime à polícia e também entregou seu suposto comparsa

PSB caminha para definir Marina Silva como presidenciável e vice pessebista

Desafio será unir a legenda com o grupo da Rede Sustentabilidade no sentido de acatar as articulações feitas nos estados por Eduardo Campos. PT já estaria assediando pessebistas em busca de palanques regionais para Dilma Rousseff

Vereadora de Goiânia quer impedir homenagem a personalidades da época da ditadura

tatiana lemos desafetacaoProjeto de lei em trâmite na Câmara de Vereadores de Goiânia, que já está na pauta de votações, versa sobre o fim de homenagens a personalidades do período militar, com a proibição de mudanças dos nomes de vias e logradouros da capital quando a alteração for para dar nomes de autoridades da ditadura brasileira. A matéria é de autoria da vereadora Tatiana Lemos, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Ela é presidente da Comissão de Habitação, Urbanismo e Adensamento Urbano da Casa. A proposta, segundo Tatiana, objetiva “é impedir que os fatos sejam deturpados, que atores de um golpe vergonhoso, que macula as páginas da história brasileira, sejam tratados como heróis”, emendando que “a aprovação do projeto é uma resposta às tantas famílias que foram torturadas na época do golpe militar e sofrem até hoje a marca da injustiça”. Por prever a alteração do nome de vias que homenageiem políticos da época da ditadura, o projeto já recebeu posicionamento contrário de alguns vereadores, como de Anselmo Pereira (PSDB). Na época da apresentação da matéria o tucano, que é representante do setor comercial, questionou os eventuais prejuízos à classe, tendo citado como exemplo a dificuldade que seria para a entrega de produtos, encomendas e afins em Goiânia por parte das empresas no caso das mudanças nos nomes das ruas. O vereador citou o caso da Avenida Castelo Branco, que a capital e é uma via de acesso a diversas localidades. A Avenida Castelo Branco faz homenagem ao Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro militar a presidir o País após o golpe de 64.