Por Jorge Wilson Simeira Jacob

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Livro do filósofo John Gray discute a busca pela imortalidade

O filósofo britânico John Gray é um escritor profícuo. É professor da London School of Economics e de Oxford. Escreveu textos memoráveis. Resenhei dele “Missa Negra — Religião Apocalíptica e o Fim das Utopias”, que li com encantamento. Entre os seus títulos está o aclamado “Cachorros de Palha”. Não há como resistir às oportunidades de penetrar nos seus livros que estejam ao nosso alcance. O que foi o caso do livro “A Busca pela Imortalidade — A Obsessão Humana em Ludibriar a Morte” (Record, 252 páginas, tradução de José Gradel).

A imortalidade é um assunto que evitamos, por fúnebre e sem esperança, mas que está no inconsciente de todos nós. A visão da morte é certamente a mais certa das nossas ameaças. Não há ainda à vista alternativa à sobrevivência física. Podemos, quando muito, estender por alguns anos a vida terrena e, como consolação, acreditar na existência da alma como fazem os teístas.

No texto do “A busca Pela Imortalidade”, contrariando a minha expectativa de que teria como meta discutir a existência de uma vida extraterrena — uma alma —, trata o autor da sobrevivência terrestre do animal humano, e não da existência de uma outra vida, o que me deixou frustrado.

O livro se divide em três partes: Correspondências cruzadas, que aborda as experiências do espiritismo; Os construtores de Deus, sobre a crença dos soviéticos de alcançarem a imortalidade; e a Doçura da mortalidade, uma defesa das desvantagens da imortalidade.

Espiritismo e comunismo

Na primeira parte, Correspondências cruzadas, desenvolve a busca de contato com as almas do outro mundo para descobrir os mistérios da vida (ou da morte). É uma parte rica em casos práticos de sessões mediúnicas com personagens importantes na nossa história (Darwin entre eles), mas que terminam de forma conclusiva de não passar de truques não honestos nos métodos usados. Portanto, não está, segundo Gray, aí a resposta à imortalidade.

Na sequência — Construtores de Deus —, Gray concentra a nossa atenção na história das experiências dos comunistas. A ideologia comunista acreditava que o materialismo histórico seria capaz de alcançar para os humanos a imortalidade. Vladimir Lênin (1870-1924), após a morte, foi embalsamado com a crença de que com o tempo seria ressuscitado com o desenvolvimento da ciência.

John Gray: um dos mais importantes filósofos britânicos | Foto: Reprodução

Se a experimentação de métodos para alcançar a imortalidade não tiveram sucesso na visão comunista, o enredo das experiências do regime mostra o que foi a tragédia desse regime.

Talvez o melhor do livro seja a descrição da quantidade de assassinatos políticos, verdadeiros massacres, o terror dos seus métodos para arrancar confissões de suspeitos adversários políticos e  os seus campos de concentração — que devem ter servido de modelo para os nazistas. Cerca de 30 milhões de pessoas assassinadas pelo Estado.

A perseguição política não teve limites no governo dos comunistas. Os bolcheviques mataram mais inimigos políticos em quatro anos do que os Romanov em 300 anos de império. Torturaram de forma cruel. Colocavam as mãos das vítimas em água fervendo até o ponto de poder tirar a pele como descalçar uma luva. A experiência comunista foi o maior descaso do sentido humanitário da história — comparável ao nazismo.

Já a parte final do livro — Doce mortalidade —, definindo no último parágrafo a sua ideia, John Gray diz, poeticamente: “O que seria mais mortal do que a incapacidade de morrer? A vida após a morte é como uma utopia, um lugar onde ninguém quer viver. Sem as estações, nada amadurece e cai no solo, as folhas nunca mudam de cor nem o céu altera o seu vago azul. Nada morre, assim nada nasce. A existência eterna é uma calma perpétua, a paz do túmulo”.

Gray é um ateu assumido, o que certamente influenciou o seu ceticismo com a busca de contatos com as almas do outro mundo — nas Correspondências cruzadas; com as crenças na extensão da vida animal — nos Construtores de Deus; e a sua desilusão de ser a morte — na Doce mortalidade, como a  melhor  resposta à obsessão humana em ludibriar a morte.

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