Por Euler de França Belém
Nota do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás Os engenheiros e a terceirização O Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge), entidade sindical representativa dos engenheiros goianos, em face da votação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei Nº 4330/04, que trata da terceirização do trabalho no Brasil, manifesta ao povo goiano seu posicionamento favorável à justa reação dos trabalhadores contra a precarização dos seus empregos que fatalmente ocorrerá se o projeto como proposto transformar-se em lei. Não sendo possível, neste espaço, posicionar-se relativamente a todos os dispositivos do projeto de lei danosos aos trabalhadores, o Senge-GO priorizou defender os seguintes temas: 1) A terceirização não deve atingir a atividade fim da empresa contratante; 2) Deve ser garantida a isonomia de direitos entre todos os trabalhadores, terceirizados ou não; 3) A responsabilidade da empresa contratante da terceirização em relação aos direitos dos trabalhadores terceirizados deve ser, sempre, solidária e, nunca subsidiária; 4) Deve ser proibida a chamada “pejotização” em que a empresa demite o seu empregado e, depois, contrata-o na forma de pessoa jurídica; 5) Deve ser proibida a subcontratação de trabalhadores, ou seja, a “quarteirização”; 6) A representação sindical de cada categoria profissional dos trabalhadores deve ser, sempre feita pelo respectivo sindicato. A diretoria do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás Nota da redação: O título "Sindicato dos engenheiros sugere proibição da quarteirização — a subcontratação de trabalhadores" é de responsabilidade do Jornal Opção, porém a partir da nota acima.
O professor de Oxford escreveu livros seminais sobre a Revolução e a Guerra Civil Espanhola
Insistência do Sintego em reviver nesta greve práticas e discursos que objetivam a manutenção do servilismo ao Paço afasta-o ainda mais da categoria
Vi Cláudio Cunha em ação pelo menos duas vezes e amigos que entendem de teatro diziam: “É um canastrão”. É provável que eles tinham-têm razão. Mesmo assim, diverti-me com sua interpretação precisa de “O Analista de Bagé”, texto do escritor Luis Fernando Verissimo. Ele fazia um analista machão, durão e, até, meio cafajeste. Sobretudo, era convincente e, apesar dos excessos — o texto foi se tornando mais abusado-modernizado ao longo do tempo —, as histórias eram muito boas. Mas era a interpretação de Cláudio Cunha, enfático e excessivo, que coloria o trabalho do filho de Erico Verissimo. Durante 30 anos — chegou até ao livro dos recordes —, o ator interpretou o “analista”. O país não poderá vê-lo mais em ação, pois morreu na segunda-feira, 20, aos 68 anos, em decorrência de um infarto.
[Foto: divulgação]
É preciso respeitar os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. É importante porque aparentemente a defesa no Brasil se tornou um meio dispensável e muitas vezes ignorado
Manoel de Souza [foto, de seu Facebook], operador de imagem, deixou “O Popular” na segunda-feira, 20. Numa carta (dolorosa mas bela) divulgada aos colegas e amigos, ele escreveu: “Nunca imaginei que este momento chegaria tão rápido, apesar de vários anos já terem se passado, parece que foi ontem que recebi aquelas boas vindas tão lindamente”.
O operador de imagem conta que entrou no jornal em 18 de outubro de 1994, há quase 21 anos. Colegas consultados por e-mail e Facebook dizem que se trata de um “profissional correto e consciencioso”.
A editora-chefe de “O Popular”, Cileide Alves, havia dito aos colegas — depois das demissões dos jornalistas Karla Jaime, Rosângela Chaves, Wanderley de Faria e João Carlos de Faria — que não seriam feitas novas demissões.
O mais provável é que a editora não esteja em condições, dado o processo de contenção de despesas da empresa, de prestar informações objetivas e “otimistas” aos colegas que ficaram.
O brasileiro Lyoto Machida perdeu para o americano Luke Rockhold na luta em que parecia um pouco diferente — relativamente mais ofensivo. Mas, na madrugada de sábado para domingo, quem quis uma luta de boxe de alto nível, disputadíssima, precisou recorrer ao canal Fox. Lá, sem que os jornais e sites brasileiros vissem e divulgassem, ocorreu uma batalha sensacional entre o argentino Lucas Matthysse, de 32 anos, e o russo Ruslan Provodnikov, de 31 anos.
Matthysse, a “Máquina” — porque não para de bater, sempre de maneira intensa —, e Provodnikov fizeram uma luta que merece figurar entre as melhores da história. Depois de 12 rounds, Matthysse venceu por pontos, com méritos. Mas, se o resultado fosse empate, é provável que nem o argentino reclamasse.
O argentino bateu muito nos primeiros rounds, mas Provodnikov, no lugar de se intimidar e de mostrar fraqueza, a cada round partia para cima. Nos rounds finais, Matthysse chegou a dobrar as pernas.
“O Popular” extinguiu o “Suplemento do Campo”. “As notícias sobre agronegócio serão publicadas diariamente no primeiro caderno no jornal e no site do ‘Popular’”, explicou a direção numa nota. “A mudança atende uma demanda do setor”, afirma. Quer dizer, no lugar de informações semanais, notícias diárias. Curiosamente, as notícias diárias sobre o agronegócio já eram publicadas no primeiro caderno.
O “Suplemento do Campo” morreu aos 27 anos. Foi criado em 1988.

[caption id="attachment_33514" align="aligncenter" width="620"] Lissauer Vieira: PSD vai eleger próximo prefeito | Foto: Marcos Kennedy / Alego[/caption]
O deputado estadual Lissauer Vieira afirma que o PSD trabalha para viabilizar a candidatura do deputado federal Heuler Cruvinel a prefeito de Rio Verde, na eleição de 2016. “Entendo que, em política, existe ‘fila’ e que Heuler saiu na frente. Portanto, será o candidato de nosso grupo.” Mas está inteiramente definido? “Do PSD é o favorito. Mas pode ser um nome novo. Vai depender muito de pesquisa e viabilidade eleitoral.”
O PSD tem o prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, o presidente da Câmara, Iran Cabral, e os deputados Lissauer Vieira e Heuler Cruvinel. “Nosso grupo é hegemônico e nós vamos eleger o sucessor do prefeito Juraci. A oposição não elegeu nenhum parlamentar em 2014, o que prova sua relativa fragilidade eleitoral”, afirma Lissauer Vieira.
O que fazer com o desgaste do prefeito? “Apesar das dificuldades gerais, a avaliação de Juraci é positiva. O prefeito é popular e respeitado pelos eleitores — tanto que foi decisivo para eleger dois deputados.”
A administração de Juraci Martins, na opinião de Lissauer Vieira, “é produtiva para o crescimento e para o desenvolvimento de Rio Verde”.

O PTB tem “dupla personalidade”. Uma apoia o governo da presidente Dilma Rousseff — é o grupo do qual participa o deputado federal Jovair Arantes, de Goiás. A outra faz oposição à petista-chefe — é a facção, dominante, liderada pela deputada Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson. No caso de fusão com o DEM, com o objetivo de radicalizar a oposição ao governo do PT, boa parte dos parlamentares do PTB trocará de legenda. Calcula-se que 18 deputados do PTB migrarão para outros partidos — a maioria, possivelmente, para o PHS (quatro ou cinco do DEM se filiariam ao mesmo partido). Quatro senadores, entre eles Fernando Collor e Armando Monteiro (ministro do Desenvolvimento), se integrariam ao partido dirigido, nacionalmente, pelo goiano Eduardo Machado. O deputado estadual Talles Barreto (PTB) disse ao Jornal Opção que a maioria deve procurar o PHS, mas pode ser que alguns se filiem noutros partidos. “Muitos, de 18 a 20, sairão com Jovair Arantes, com o objetivo de manter o apoio ao governo do PT. Em Goiás, o PTB tem cinco deputados e todos certamente acompanharão Jovair. Porém, se Ronaldo Caiado não se filiar, o PTB continuará um bom partido.” Ao ser localizado pelo Jornal Opção, Talles estava em Ceres, no Norte de Goiás, discutindo o assunto com filiados do partido. “A decisão sobre a fusão não vai demorar, por isso estamos discutindo quais os melhores caminhos.” Talles avalia que, como não apoia a fusão, Caiado deverá migrar para o PMDB. Eduardo Machado diz que, com a adesão dos parlamentares do PTB, “o PHS vai bem ficar na fita. Eu continuo na presidência nacional e Jovair Arantes assume o comando estadual”. Como Talles, o presidente do PHS acredita que Ronaldo Caiado, mesmo enfrentando problemas em termos nacionais, tende a se filiar ao PMDB e assumir o comando do partido em Goiás. “Pode se reinventar como o novo Pedro Simon.”
Se eleições gerais forem disputadas em 2022, como estão sugerindo os políticos, em Brasília, os prefeitos eleitos em 2016 ficarão no poder por seis anos. Um deputado do PMDB diz, em tom jocoso, que, ao ouvir isto, o empresário Sandro Mabel teria dito: “Agora é que eu quero ser vice de Iris Rezende em Goiânia”.

A turma do "deixa-disso" quis entrar em campo para apaziguar os ânimos entre o ex-senador Demóstenes Torres, ex-DEM, e o senador Ronaldo Caiado, do DEM. Nenhum dos dois aceitou os panos quentes e, às vezes, frios. A briga continua na Justiça. Mas novos golpes midiáticos não estão descartados. A dupla quer guerra — das bravas.

Não será nenhuma surpresa se uma chapa para prefeito e vice-prefeito de Goiânia repetir uma chapa que disputou eleição em 2010 para governador. Armando Vergílio (SD) pode ser vice de Iris Rezende na disputa para prefeito de Goiânia.

[caption id="attachment_33504" align="aligncenter" width="620"] Governador Marconi Perillo, prefeito Maguito Vilela, senadora Lúcia Vânia e deputado Jovair Arantes: todos podem ser candidatos ao Senado | Fotos: Wagnas Cabral / Sandro Damasceno / Moreira Mariz / Lúcio Bernardo Jr.[/caption]
Está mesmo cedo para discutir a eleição de 2018, sobretudo porque, de algum modo, dependerá, ainda que em parte, do quadro eleitoral que sairá de 2016 (na verdade, a eleição que mais ajuda a definir a de 2018 é a de 2014), mas os políticos já estão armando o jogo com vistas àquela disputa.
Para o Senado, por exemplo, sete postulantes vão se colocando, e sem nenhuma discrição.
1 - Vilmar Rocha (PSD)
O nome mais definido até agora é o do secretário das Cidades, Vilmar Rocha, do PSD. Aos que lhe perguntam sobre os projetos futuros, o ex-deputado diz, com todas as letras, que só se interessa, daqui pra frente, pelo governo do Estado de Goiás e, sobretudo, por uma vaga no Senado. É candidatíssimo. Seu perfil é mesmo de senador.
2 - Marconi Perillo (PSDB)
O governador Marconi Perillo (PSDB) está mais preocupado em viabilizar seu governo. Porque seu futuro político, local e nacional, depende disto. Mas, se não for candidato a presidente da República — o circuito certamente estará congestionado por tucanos de alta plumagem, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves, de Minas Gerais —, deve ser candidato a senador. Acredita-se, até, que uma vaga é sua, quase por antecipação, dada sua capacidade de trabalhar, em termos administrativos e políticos.
3 - Lúcia Vânia (PSDB, de mudança para o PSB)
A senadora Lúcia Vânia, até poucos dias, era vista como carta fora do baralho. Porém, enxergando longe, com olhos de águia, percebeu que, se ficasse no PSDB, não teria condições de disputar a reeleição em 2018. Porque, com Marconi candidato, uma vaga, quase que automaticamente, irá para um político de outro partido.
O tucanato, numa frente ampla, não terá condições de bancar dois candidatos a governador. Daí a ida, definida, de Lúcia Vânia para o PSB. Agora, é mais que candidata. É candidatíssima. E vai contar com o apoio do PPS, que é dirigido pelo deputado federal Marcos Abrão, seu sobrinho e aliado. É fortíssima, inteligente e articulada. Nunca dorme no ponto — como prova sua filiação ao PSB.
4 - Maguito Vilela (PMDB)
Maguito Vilela (PMDB), prefeito de Aparecida de Goiânia, é outro candidato forte — se, claro, for candidato. O peemedebista tem afirmado, cada vez com mais frequência, que seu projeto político, daqui pra frente, é o de seu filho, o deputado federal Daniel Vilela (PMDB).
Pode ser. Se não for, pode disputar mandato de senador, em parceria ou não com o governador Marconi Perillo — uma espécie de Jan-Jan (Jânio & Jango, no início da década de 1960). O deputado federal Daniel Vilela pode ir ao Senado? Está mais interessado no governo do Estado. Mas há quem aposte que vai disputar a reeleição.
5 - Jovair Arantes (PTB)
Jovair Arantes é um sobrevivente de alto calibre. Fala-se mal dele, mas, quando “abrem” as urnas, o petebista é sempre eleito, com votações consistentes. Porque é um deputado atuante, que representa bem tanto os prefeitos quanto aliados sem mandato. É um craque na política — goste-se ou não dele.
No momento, está solto politicamente, podendo compor tanto com José Eliton, possível candidato a governador da base marconista em 2018, quanto com Ronaldo Caiado, provável candidato alavancado pelo PMDB. Jovair Arantes está se cansando da Câmara dos Deputados, mas sabe que uma disputa para senador é para profissionais, o que ele é, sem dúvida.
6 - Júnior Friboi (PMDB)
Júnior Friboi, fala-se entre seus aliados e ele mesmo o diz, quer disputar mandato de governador, em 2018. Sua tese: sem Marconi Perillo no páreo, todos são japoneses e ele, com grana farta, pode se tornar alemão, quer dizer, a diferença. Seu sonho é disputar o governo com o apoio do tucano-chefe. Há, porém, quem acredite que vai disputar mandato de senador e apoiar José Eliton para governador.
7 - Roberto Balestra (PP)
Roberto Balestra, o decano goiano da Câmara dos Deputados, tem intenção de disputar o Senado, em 2018.
Sabe que será difícil, pois a estrada está congestionada. Mas vai colocar seu nome em jogo. Se colar, colou.

O tucano Waldir Soares incomoda alguns deputados federais ao manipular algemas durante as sessões na Câmara dos Deputados. Passa a imagem de truculento, folclórico e provinciano. Mas Waldir Soares tem razão ao criticar a deputada Maria do Rosário. A petista, quando acossada pelo deputado Jair Bolsanaro, disse que estava sendo vítima de ataques rasteiros e brutais. Porém, quando sugere que o deputado goiano tem problemas mentais (“O sr. passou no psicotécnico? Como passou no concurso para delegado?”) — logo uma petista, que se diz defensora dos direitos humanos e das lutas anti-manicomiais —, não há problema algum? Quer dizer que Maria do Rosário avalia que o politicamente correto só é bom quando lhe favorece? Maria do Rosário pisou na bola. Já Waldir Soares, quando diz que o PT corrompeu-se, está repetindo o que afirmam 99,9% dos brasileiros. Não é à toa que João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, está preso, acusado de comandar um propinoduto para financiar o PT e aproveitava umas “lasquinhas” para fins particulares. As ilhas éticas do PT, que existem, estão cada vez mais isoladas.