Por Euler de França Belém
O editor da coluna Giro atribui informação a uma fonte anônima e deixa de cumprir seu papel de repórter

Eis um livro que não pode faltar nas estantes (ou nos computadores) dos jornalistas e dos leitores que se interessam por política internacional: “SwissLeaks — Revelação sobre a Fraude Fiscal do Século” (Estação Liberdade, 240 páginas, tradução de Guilherme J. F. Teixeira), de Gérard Davet e Fabrice Lhomme, repórteres investigativos do jornal francês “Le Monde”.
O escândalo financeiro que abalou o HSBC na Suíça, mostrando que figuras impolutas de vários países, como o Brasil, mantinham contas secretas no exterior, é rastreado minuciosamente pelos repórteres. Brasileiros como o bicheiro Capitão Guimarães, a recém-falecida atriz Marília Pêra, os apresentadores de televisão Jô Soares e Ratinho estão na lista dos felizardos milionários que têm ou tinham contas na Suíça.
O técnico em informática Hervé Falciani, insuspeito funcionário do HSBC, colheu dados, sigilosa e organizadamente, durante o ano de 2006 e, em seguida, com o apoio de jornais de vários países — no Brasil, “O Globo” e o “UOL” (Fernando Rodrigues fez jornalismo de primeira linha) foram os principais divulgadores, num excelente trabalho (inclusive sem preconceito contra os ricos, mostrando que, em alguns casos, não havia ilegalidade alguma) —, divulgou a história de que cerca de 180 bilhões de euros tinham pelo menos origem suspeita, senão ilegal. Os fatos ainda estão sendo esquadrinhados.
O prefácio da edição patropi é do jornalista Ismael Pfeifer, que situa o caso dos brasileiros com contas no HSBC suíço. A Receita Federal continua investigando caso a caso.

Um livro brilhante está de volta às livrarias. “Caminhos de Goiás — Da Construção da Decadência aos Limites da Modernidade”, de Nasr Chaul, sai numa edição primorosa pela Editora UFG.
Parece trabalho da Cosac Naify e da Companhia das Letras. A obra refaz a história e a historiografia de Goiás. Meras 291 páginas produzem uma revolução nos estudos de história do Estado, dialogando e refutando, com elegância, interpretações arraigadas, como a tese de economia e sociedade decadentes, sobretudo nos séculos 18 e 19.
O que Chaul revela, com um texto fluente, rigoroso mas sem a pompa acadêmica, é que a decadência é um mito, paciente e articuladamente construído por historiadores, viajantes-escritores e, mais tarde, políticos. Pós-Revolução de 1930 era preciso insistir na tese da decadência para justificar e legitimar (tornar aceitável) o novo processo de modernização.
Os prefácios são de Paulo Bertran — cujo texto é de historiador-escritor, tal a delicadeza da prosa — e José Carlos Sebe Bom Meihy, da Universidade de São Paulo.
Nash Chaul está se aposentando da Universidade Federal de Goiás. Uma pena. A UFG, onde estudei Filosofia e Jornalismo, perde um excelente professor. Fui seu aluno no curso de História da Universidade Católica de Goiás, no início da década de 1980.
É do tipo de mestre apaixonado pelo que faz e que, notadamente, consegue transmitir a paixão para os alunos. Outra de suas virtudes é que escreve muito bem. A qualidade de seu texto — que deve muito à literatura e à música — lembra, e não vagamente, estudiosos brilhantes como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Evaldo Cabral de Mello.
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Para o secretário das Cidades e Meio Ambiente, o cenário para 2018 só começará a ser definido em 2017, após as eleições municipais
O quadro para a disputa eleitoral em 2018 está completamente aberto. Essa é a avaliação do secretário de Estado Vilmar Rocha, presidente regional do PSD-GO. Para ele, “não existe um candidato natural da base para 2018. Não há nomes definidos”.
Apoiador desde o primeiro momento do então chamado Tempo Novo, em 1998, Vilmar é enfático ao dizer a base ainda não tem nomes para a disputa ao Senado ou ao governo. “Nem eu, que fui candidato a senador e tive mais de 1 milhão de votos, sou um candidato natural ao Senado em 2018. Se eu quiser ser candidato ao Senado ou a governador terei de construir isso. Assim como outros terão de construir as suas candidaturas também”, diz o secretário estadual das Cidades e Meio Ambiente.
Para ele, o cenário para 2018 só começará a ser definido em 2017, após as eleições municipais. “Só a partir do resultado das eleições municipais é que o quadro começará a ser definido”, explica.
No entanto, Vilmar faz uma ressalva. “Há sim um único candidato natural ao Senado: Marconi Perillo. Caso o governador decida ser candidato ao Senado, uma das vagas certamente será dele. Mas nós queremos mais para o Marconi. Queremos um projeto nacional para ele”, afirma.
De acordo com o titular da Secima, Goiás precisa de um nome forte em nível nacional e o mais qualificado para esse posto é o governador Marconi Perillo. “Será bom para Goiás se tivermos o Marconi no Governo Federal e ele está trabalhando para isso. Agora, eu já falei várias vezes pra ele que candidatura à presidência não é apenas projeto, é destino. Ele tem sim de trabalhar para construir isso, mas sem ansiedade. E esperar que o destino o conduza.”
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Thiago Peixoto, um dos principais formuladores do governo de Goiânia, não vai trocar de pasta. Ele está bem, muito bem, na Segplan. Tem o respeito tanto do governador Marconi Perillo quanto do vice-governador, José Eliton.
O resto é fofoca de jornalista que acredita em curupira, saci-pererê e mula sem cabeça.

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