Por Euler de França Belém

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Revistas Veja e Época ignoram que Aécio Neves pode se tornar o “Lula do PSDB”

Cobertura das revistas dos grupos Abril e Globo amacia quando o assunto são denúncias contra o senador Aécio Neves, de Minas Gerais

Fernando Molica lança romance sobre o Brasil contemporâneo

46134298O jornalista e escritor Fernando Molica, prosador de alta voltagem, lança o romance “Uma Selfie Com Lênin” (Record, 112 páginas). Release da editora afirma que “ele cria personagem que reflete sobre os dilemas éticos, políticos e amorosos no Brasil contemporâneo”.

Prefeito pode bancar Tales Machado para prefeito de Jataí. Victor Priori pode disputar pelo PMDB?

[caption id="attachment_62068" align="alignright" width="620"]Victor Priori, Tales Machado e Reni Franco: um deles pode ser candidato a prefeito de Jataí pelo PMDB? É o mais provável Victor Priori, Tales Machado e Reni Franco: um deles pode ser candidato a prefeito de Jataí pelo PMDB? É o mais provável[/caption] A política de Jataí, próspera cidade do Sudoeste de Goiás, apresenta um quadro inusitado. O prefeito Humberto Machado faz uma gestão competente e, por isso, é avaliado positivamente pelo eleitorado. Mas, a seis meses das eleições, não conseguiu definir o nome do candidato do PMDB. Leandro Vilela era o candidato natural e tido como imbatível até por alguns opositores. Mas o ex-deputado parece ter trocado a vida de político pela de executivo nas empresas de Júnior Friboi. Sua “desistência” — há quem acredite que possa voltar atrás da “renúncia” — zerou o quadro tanto no PMDB quanto na oposição. Era o único hors concours. Humberto Machado, mais eficiente como gestor do que como articulador político, ficou meio perdidão — sentindo-se, apesar do poder, na chapada. Mas não está parado e, em reuniões e conversas reservadas, tenta formatar um nome para a disputa. Aliados afirmam que vai bancar o secretário de Obras e Planejamento Urbano, o engenheiro Tales Augusto Machado (não é parente do prefeito). O jovem é visto como competente, mas sem experiência política. É carne, unha e cutícula com o prefeito. Há quem avalie que o PMDB deveria lançar o vice-prefeito, o engenheiro agrônomo Reni Franco Garcia. “É um grande nome, um político equilibrado, sem arestas. Pode-se falar que, como agrônomo, consolidou a soja na região Sudoeste”, revela o ex-deputado estadual e ex-secretário da Fazenda Romilton Moraes. A ressalva é que Reni Franco costuma dizer que não tem interesse em disputar a prefeitura. Apontado como possível candidato, Romilton Moraes disse ao Jornal Opção que não tem interesse em disputar. “Meu tempo de disputar eleições passou, não me preparei para a disputa e é hora de renovar.” Há quem diga que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, ainda influente na política do município, tem simpatia pelo nome de Romilton Moraes. Mas há um “drummond” no meio do caminho: Humberto Machado não banca o ex-deputado. Do ponto de vista técnico, seria um nome irrepreensível, admitem políticos do município. “Mas no PMDB de Jataí é assim: só é candidato aquele político que cair nas graças de Humberto Machado”, afirma um ex-vereador. Outro nome que agrada peemedebistas e, sobretudo, os produtores rurais da região é Toninho Cazarini. Mas amigos do presidente da Associação dos Produtores de Grãos do município garantem que não tem intenção de disputar. Na semana passada, circulou em Jataí a informação — quiçá especulação — de que Maguito Vilela estaria incentivando a candidatura de Victor Priori a prefeito pelo PMDB. Se a articulação é verdadeira — Maguito Vilela e Victor Priori de fato são amigos e sempre mantiveram uma interlocução positiva —, não combinaram com o “russo” (sim, no singular), quer dizer, com Humberto Machado. Produtores rurais ligados ao prefeito não apoiariam Victor Priori nem que a vaca tossisse em aramaico ou iídiche.

Aparecida de Goiânia deverá ter um duelo entre Gustavo Mendanha e Alcides Ribeiro

[caption id="attachment_62066" align="alignright" width="374"]Alcides Ribeiro, Gustavo Mendanha e Marlúcio Pereira: um deles será, possivelmente, eleito prefeito de Aparecida de Goiânia em outubro Alcides Ribeiro, Gustavo Mendanha e Marlúcio Pereira: um deles será, possivelmente, eleito prefeito de Aparecida de Goiânia em outubro[/caption] O dilema do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), é entre o coração e a razão. O coração clama que lance o amigo Euler Morais para sua sucessão. A razão, o pragmatismo, sugere que banque o presidente da Câmara Municipal, Gustavo Mendanha. Os dois são do PMDB. Euler Morais é amigo íntimo de Maguito Vilela. São como irmãos. O economista, com doutorado pela Uni­versidade de Lancaster, na Inglaterra, é um dos principais planejadores e executores das ações do gestão municipal — onde atua como secretário de Governo, mas, na prática, é um faz-tudo. O peemedebista-chefe entende que, se bancá-lo, seus programas e projetos terão continuidade. Se Euler Morais precisa da articulação de Maguito Vilela para viabilizar-se, Gustavo Mendanha, embora também precise do apoio do prefeito, é um articulador nato. Hoje, mais do que o secretário de Governo, é o candidato dos sonhos do PMDB de Aparecida. Vereadores, líderes políticos e religiosos, notadamente os evangélicos, apostam na sua candidatura. O vereador tem a simpatia do presidente estadual do partido, deputado federal Daniel Vilela, e não é rejeitado por Maguito Vilela. É fato que, se ouvir as bases, como tem anunciado, Maguito Vilela lançará a candidatura de Gustavo Mendanha. Porém, se a escolha for pessoal e não partidária, ficará com Euler Morais. A oposição vai bancar a chapa Alcides Ribeiro, do PSDB, e Silvio Benedito, do PP (filia-se entre o fim de março e o início de abril), para prefeito e vice-prefeito. O primeiro é empresário no município — responsável por centenas de empregos — e o segundo é coronel da Polícia Militar. Segurança pública será um dos temas dominantes da campanha — daí sua inserção no processo político. A terceira via deve ser o deputado estadual Marlúcio Pereira, bancado pelo PSB da senadora Lúcia Vânia. Ele é popular e pode surpreender os “contentes” Gustavo Men­danha e Alcides Ribeiro.

PRB deve bancar o deputado federal João Campos para senador em 2018

[caption id="attachment_62064" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] O deputado e líder evangélico João Campos, que trocou o PSDB pelo PRB, pretende disputar mandato de senador em 2018. Assim como Lúcia Vânia, do PSB, Wilder Morais, do PP, Magda Mofatto, do PR, e Marconi Perillo, do PSDB. Todos pela chamada “base aliada” — que, com tantos candidatos, doravante será conhecida como quase-aliada.

Daniel Vilela diz que Iris vai disputar em Goiânia e que quadro é positivo para o PMDB no Estado

[caption id="attachment_62062" align="alignright" width="620"]Foto: Alexandre Parrode Foto: Alexandre Parrode[/caption] O presidente do PMDB em Goiás, deputado federal Daniel Vilela, diz que o partido encomendou pesquisas qualitativas e quantitativas sobre a disputa eleitoral em Goiânia. “O quadro é extremamente favorável a Iris Rezende, que deve ser o candidato do partido a prefeito. Ele é bem avaliado como gestor e é visto como o político capaz de reorganizar a prefeitura.” O jovem político frisa que, em quaisquer cruzamentos que se faça, o decano peemedebista é o líder absoluto. “O PMDB deve eleger os prefeitos de Goiânia e de Aparecida de Goiânia — as duas cidades com maior eleitorado do Estado. Trata-se de uma força considerável, o que fortalece o partido para embates futuros, como 2018, quando deveremos retomar o governo.” Em Anápolis, “vamos bancar o empresário Eli Rosa. Ele pode acabar surpreendendo, como candidato da terceira via, e ser eleito. Em Rio Verde, maior cidade do Sudoeste goiano, e em Jataí, onde temos o prefeito, devemos eleger os próximos administradores”.

Vilmar diz que Kassab liberou bancada pra votar o impeachment. 90% vão votar pela saída de Dilma

O presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, esteve com o presidente do PSD nacional, Gilberto Kassab, e com o peemedebista Moreira Franco, em São Paulo. “Moreira, que é muito ligado ao vice-presidente Michel Temer, nos disse que o PMDB vai sair do governo da presidente Dilma Rousseff. Kassab informou que vai liberar a bancada do PSD para decidir como quiser. Pelo menos 90% de nossos parlamentares vão votar pelo impeachment. Ninguém segura mais o impedimento da gestora petista. O país quer. Todos querem. A economia não suporta mais a inação do governo. Recentemente, conversei com Luziano Martins, das lojas Novo Mundo, e ele me disse que nunca passou por uma crise tão grande.” “Eu disse: ‘Luziano, o Brasil já teve outras crises fortes’. Ele me respondeu: ‘De fato, mas agora as pessoas, não apenas o mercado, não tem nenhuma expectativa, não luz no fim do túnel”, afirma o secretário das Cidades e Meio Ambiente. Ainda sobre Kassab: “Por lealdade à presidente Dilma, com quem mantém bom relacionamento, ele vai continuar no governo”.

Marqueteiro diz que candidatos devem propor dividir a gestão de Goiânia em várias subprefeituras

[caption id="attachment_62059" align="alignright" width="620"]Marcus Vinicius: “A eleição de Goiânia está inteiramente aberta” Marcus Vinicius: “A eleição de Goiânia está inteiramente aberta”[/caption] O marqueteiro Marcus Vinicius Queiroz diz que o quadro político-eleitoral de Goiânia nunca esteve tão aberto. “Há um cansaço muito grande com os políticos tradicionais e mesmo com os novos que se comportam como se fossem antigos. Não há nada mais velho e superado que o populismo, pois há dois pré-candidatos que são populistas. É provável que o quadro atual mostrado pelas pesquisas de intenção de voto, em termos de liderança, será modificado assim que o debate se acirrar, quando as propostas poderão ser examinadas de maneira mais objetiva.” Marcus Vinicius frisa que os candidatos precisam entender que não existe uma Goiânia, e sim várias. “A cidade precisa de várias subprefeituras, pois alguns bairros são cidades gigantes, inclusive com especificidades. Campinas, por exemplo, é outra cidade. O Setor Universitário contém pelo menos três bairros num só, assim como há pelo menos dois Jardins Novo Mundo. Um projeto orgânico, de fácil compreensão, sobre como será dividida a gestão do município pode interessar ao leitor. Muito mais do que falar em asfalto ou que se vai resolver o problema da segurança pública com uma canetada.” O marqueteiro frisa que há um espaço imenso a ser trabalhado.

Michel Temer, que aposta que será presidente, manda emissários para conversar com Marconi Perillo

[caption id="attachment_62057" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] O vice-presidente da República, Michel Temer, tem confidenciado aos seus aliados que o governo da presidente Dilma Rousseff “acabou”. Ela estaria pregando para os “convertidos” e ignorando os brasileiros que não apoiam seu projeto de poder. Do ponto de vista do Congresso Nacional, ficará, entre o médio e o curto prazo, sem base política consistente. Como avalia que, cassada, acabará por assumir o governo, Michel Temer já está tratando de pensar num ministério palatável para o país e para o mercado. Armínio Fraga e Henrique Meirelles já teriam sido sondados para o Ministério da Fazenda. O vice-presidente enviou dois emissários para conversar com o governador de Goiás, Marconi Perillo, com o objetivo de discutir a crise política. As duas partes avaliam que “a conversa foi boa”.

Polarização em Rio Verde pode acabar se dando entre Paulo do Vale e Lissauer Vieira?

[caption id="attachment_62055" align="alignright" width="620"]Deputado Lissauer Vieira Deputado Lissauer Vieira[/caption] O deputado federal Heuler Cruvinel (PSD) tem confidenciado a aliados que está preocupado com o crescimento do deputado estadual Lissauer Vieira (PSB). Há quem aposte que, ao final da peleja, a polarização se dará entre Paulo do Vale (PMDB) e Lissauer Vieira. A arrogância de Cruvinel assusta até seus companheiros de jornada.

Maguito Vilela e Gustavo Mendanha conquistam nove vereadores e quase dinamitam a oposição

Atuando juntos, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e o presidente da Câmara Municipal, Gustavo Mendanha, ambos do PMDB, dinamitaram parte significativa da oposição. O PMDB conquistou seis vereadores e o DEM mais três — totalizando nove conquistas, o que é, de fato, um fenômeno político. O vereador Manoel Nascimento, um dos nomes fortes do PSDB, agora é filiado ao DEM. Modesto, Gustavo afirma que, se não fosse a gestão eficiente e sua capacidade de articulação, os vereadores não teriam deixado a base governista em termos de Estado. Procede que polo que atrai é o prefeito, até porque tem o que oferecer, em termos de estrutura, mas o vereador agiu com eficiência em termos de conquistar apoios.

A principal batalha eleitoral em Goiás se dará na base aliada e não entre PSDB e PMDB

Na maioria das cidades de Goiás, o grande embate eleitoral não se dará entre candidatos a prefeito do PSDB e do PMDB. Este apequenou-se em praticamente todo o Estado. A disputa se dará, na verdade, entre candidatos da base aliada. Candidatos do PSDB vão disputar contra candidatos do PSD, do PP, do PTB, do PSB e do PR. Será uma guerra fratricida, sem contemplação. Os líderes municipais do PMDB ficarão na plateia assistindo a luta governista.

Marconi Perillo e Geraldo Alckmin articulam e podem disputar presidência em 2018

[caption id="attachment_61816" align="alignright" width="620"]Foto: Eduardo Ferreira Foto: Eduardo Ferreira[/caption] Os tucanos Marconi Perillo e Geraldo Alckmin estreitaram nos últimos meses a relação político-pessoal. Com frequência, o governador de Goiás e o governador de São Paulo trocam opiniões e avaliações sobre o quadro político e a crise econômica nacional, além de traçarem estratégias comuns de atuação na política. A dobradinha promete. O líder paulista avalia que o líder goiano é o vice ideal. Mas o tucano-chefe do Cerrado avalia que pode disputar a Presidência.

Políticos de Catalão garantem que Júlio Paschoal estaria beneficiando a oposição no Sudeste goiano

[caption id="attachment_62050" align="alignright" width="620"]Júlio Paschoal, economista competente e sério, é visto como pouco republicano pelo tucanato de Catalão Júlio Paschoal, economista competente e sério, é visto como pouco republicano pelo tucanato de Catalão[/caption] Políticos do PSDB do Sudeste do Estado afirmam que o superintendente da Secretaria da Mulher, Desenvolvimento Social, Igualdade Racial, Direitos Humanos e Trabalho (ufa!), o economista Júlio Paschoal, atua contra os tucanos e a base aliada do governador de Goiás, Marconi Perillo, na região de Catalão. Um político de Catalão relata que, “por iniciativa própria e sem ouvir líderes relevantes da região, como o prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB), ele agendou visitas de patrulhas de máquinas pesadas para beneficiar prefeitos de oposição, como o prefeito de Ouvidor, que é do PMDB. Seria republicano se o superintendente estivesse atendendo tambaém os prefeitos da base governista”. Pode ser boato, mas o mercado persa da política comenta que Júlio Paschoal, sério e competente, “estaria estreitando laços políticos com o deputado estadual Adib Elias e poderá apoiar o PMDB na campanha eleitoral de 2 de outubro”. Ou seja, tudo aquilo que o governador Marconi Perillo rejeita.

Christian Pereira assume comando do PT do B em Goianira

Christian Pereira assumiu a presidência da comissão provisória do PT do B de Goianira e o vereador Deivison Costa é o novo presidente da comissão provisória do partido em Goiás. O jovem político tanto pode ser candidato a prefeito quando pode ser vice de Carlão Alberto Oliveira, do PSDB.