Temer não deve bancar Iris Rezende para prefeito porque o peemedebista vetou Friboi em 2014
16 abril 2016 às 12h20
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O PMDB de Goiás é mal visto pela cúpula nacional por causa de sua fragilidade eleitoral. Na eleição de 2014, além de não eleger o governador, não conseguiu fazer um senador e mandou para Brasília apenas dois deputados federais — Daniel Vilela e Pedro Chaves. Não é à toa que, na capital da República, fala-se que o PMDB é gigante no país e nanico em Goiás.
No caso de Michel Temer (PMDB) assumir a Presidência, com a possível queda de Dilma Rousseff (PT), Pedro e Daniel devem ser valorizados. Mas o grupo de Iris Rezende deve permanecer no ostracismo. Primeiro, porque não tem expressão em Brasília. Segundo, porque, em 2014, Michel Temer trabalhou pela filiação do empresário Júnior Friboi ao PMDB, acreditando que seria candidato a governador e, como o novo, teria chance de se eleger. Mas Iris pôs um “drummond” no meio do caminho e vetou a postulação de Friboi — candidatando-se ele próprio.
Se for candidato a prefeito de Goiânia, Iris não precisa esperar que Temer suba no seu palanque. Porém, se o candidato for Jovair “Jovadeus” Arantes, do PTB, é provável que o principal líder do PMDB dê uma passada pela capital para prestigiá-lo.