Novo bloco político banca Vanderlan Cardoso e está de olho na disputa de 2018
16 abril 2016 às 12h37
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Com a perspectiva de que, para o segundo turno, não irão dois candidatos populistas — há um aposta geral que, se postular o mandato, Iris Rezende (PMDB) irá para o segundo turno —, e sim um gestor, com formação técnica, contra um populista, Vanderlan Cardoso (PSB), Giuseppe Vecci (PSDB), Francisco Júnior (PSD) e Luiz Bittencourt (PTB) estão reforçando seus times e se preparam para colocar todos os titulares em campo. Os quatro têm perfis de gestores, são capazes e técnicos com ampla visão política — não são monotemáticos nem exploram a violência, a miséria das pessoas, para ganhar eleições. São humanistas e conseguem atrair a classe média.
No momento, quem está saindo na frente, em termos de agregar aliados e partidos, é Vanderlan Cardoso. Articulando com habilidade e discrição, tendo como parceiros básicos a senadora Lúcia Vânia (PSB), o deputado federal Marcos Abrão (PPS) e o deputado estadual Virmondes Cruvinel (PPS), o pré-candidato do PSB está trabalhando para montar uma ampla frente político-eleitoral. Líderes de seis partidos — PSB, PPS, PTN, PT do B, PSC e PHS — estão dialogando sobre uma composição para 2016, com reflexos em 2018.
O presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, cotado para ser vice de Vanderlan Cardoso, mantém conversas avançadas com o pré-candidato e seu entorno. O deputado federal Alexandre Baldy, presidente do PTN em Goiás, planeja apoiar o pré-candidato do PSB. Deivison Costa, do PT do B, está conversando com a cúpula socialista. O PSC do deputado Simeyzon Silveira já está fechado com a coligação PSB-PPS.
Por que novos grupos políticos estão se agrupando em torno de Vanderlan Cardoso? Porque, dizem, estão apostando que irá para o segundo turno contra Iris Rezende. Seus líderes afiançam que o pré-candidato do PSB é mencionado pelo povão e pelas classes médias como um gestor eficiente, tanto por sua experiência como prefeito de Senador Canedo quanto como administrador de várias empresas em Goiás, Pará e Bahia. “Não é falsa a ideia de que quem conhece aprecia Vanderlan Cardoso”, afirma Marcos Abrão. “Ele é consistente”, afirma Virmondes Cruvinel.
O PHS de Eduardo Machado e o PTN de Alexandre Baldy pretendem irmanar-se tanto na eleição de 2016 quanto na de 2018. Os dois políticos avaliam que a aliança formatada pelo PSB e pelo PPS tem em vista a eleição para prefeito, este ano, mas também têm um projeto de poder para 2018. A estrutura que Lúcia Vânia e Marcos Abrão estão montando no interior e na capital articula um pensamento político mais amplo. Trata-se de um projeto de poder. Lúcia Vânia tanto pode ser candidata a senadora quanto a governadora em 2018. Ao mesmo tempo, se disputar o Senado, pode abrir espaço para um político jovem, como Alexandre Baldy, disputar o governo do Estado.