Por Euler de França Belém

Antes da reforma gráfica, a coluna “Giro”, de “O Popular”, era publicada na página 2, no alto da página, com destaque. Era lida por políticos, empresários, profissionais liberais e leitores tradicionais. Com a reforma gráfica, conseguiram reduzi-la e escondê-la. O Grupo Jaime Câmara fez o que parecia impossível: conseguiu matar sua galinha de ovos de ouro. O que fazer? A coluna merece pelo menos uma página, até para que seu editor — que, embora competente, parece desmotivado — possa trabalhar as informações de maneira mais adequada. O minimalismo de “O Popular” está reduzindo a qualidade de seu jornalismo.

Por um motivo ou outro, pode-se não gostar de Fabiana Pulcineli, mas não se pode discordar de um fato: trata-se de uma repórter de qualidade e, quando possível, posicionada — o que incomoda muita gente. Tudo indica que está insatisfeita com as mudanças de “O Popular” — tem dito que o espaço para política é exíguo e que quase não há espaço para notas da área — e que deve sair do jornal.
Se os jornalistas Fabrício Cardoso e Silvana Bittencourt, editores capazes, deixarem Fabiana Pulcineli sair ou se a demitirem, por causa de suas opiniões no Twitter ou no Facebook — profissionais têm direito à opinião própria em suas páginas pessoais, sobretudo —, estarão perdendo uma repórter capaz e que sente-se tolhida e, até, desprestigiada. Um editor qualificado sabe como confortar seus subordinados. Editor que grita mostra poder — não competência.

[caption id="attachment_63811" align="alignleft" width="310"] O Popular inventou os articulistas de braços cruzados num país que, em crise, precisa de gente de braços descruzados. Seria o espírito do jornal?[/caption]
A redação de “O Popular” parece ter cruzado os braços — daí o crescente volume de erros (até repórteres experientes estão se comportando como principiantes.
Mudaram o formato do jornal, de standard para berliner (muito mais funcional), mas o jornal é o mesmo. Reforma gráfica é uma coisa, reforma editorial, que abrange a gráfica, é outra coisa. A reforma editorial ainda não foi feita.
Mas uma coisa tem chamado a atenção dos leitores. Todos os articulistas, exceto Ruy Castro e Elio Gaspari, são obrigados a posar de braços cruzados. Fica a pergunta: será uma homenagem a um jornal que está cruzando os braços diante da vida? Pode não ser, mas é uma bobagem tremenda. Nem plasticamente é bonito.
A avaliação é que o Palácio do Planalto está se tornando um deserto com quase todos abandonando a presidente

A base do governador de Goiás está empenhada em retirar a petista do poder, por intermédio do impedimento, que é legal e legítimo

Vice-líder do PSD na Câmara dos Deputados, ele fez um discurso contundente e disse considerar que Dilma não tem mais condições morais ou administrativas de conduzir o país

Deputado federal Marco Feliciano conseguiu reunir “mais de 200 assinaturas para instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito”
Pedro Chaves teme perder os cargos federais. Já Daniel Vilela receia que seu pai seja perseguido

Se quiser disputar a Prefeitura de Trindade, mas votar com Dilma Rousseff, a deputada do PDT pode comprar caixão e vela preta

Família Magalhães aposta que o prefeito pode ser candidato a presidente ou a vice. Mas há quem aposte que antes deve passar pelo governo da Bahia

Os emissários que tentaram subornar os parlamentares se apresentaram como petistas
Alguns deputados federais de Goiás teriam sido procurados por supostos emissários petistas com a proposta de 1 milhão de reais para não comparecer na votação e 2 milhões para votar não.
Todos disseram “não”. Primeiro, porque não querem se corromper. Segundo, porque aquele que aceitar, embora leva uma grana federal, verá que o eleitorado decretará o fim de sua carreira política.
Os emissários demonstraram, além de desespero, muita vontade de negociar, e até de aumentar os valores.

O vice-presidente, que virou os votos do PSD, sugeriu que não vai bancar candidatura de Paulo do Vale em Rio Verde

O deputado federal goiano é ligadíssimo ao vice-presidente Michel Temer

O deputado transformou o Palácio do Jaburu em bunker e articula diretamente com o vice-presidente da República

Os ônibus estavam na Rua 9, no Centro, atrapalhando o trânsito, quando os motoristas foram abordados pela polícia
Três ônibus foram abordados pela polícia na quinta-feira, 14, na Rua 9, na Praça do Sol, no Setor Oeste, porque estavam atrapalhando o trânsito (ele estariam no Hotel La Residente). Pôde-se perceber que estavam lotados de bolivianos.
Eles informaram que iam dormir em Goiânia e, em seguida, iriam para Brasília — para participar da movimentação contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Dois condutores dos ônibus são Julio Salazar Puma e Victor Hugo Mamani Mendo. Os veículos são oriundos de Santa Cruz, Bolívia.