Por Euler de França Belém

O empresário afirma que arrendou um período, para um programa de esporte, mas o contrato não foi renovado

Se a senadora Kátia Abreu for para o TCU, o governador pode desistir da ideia de não disputar mandato em 2022

“Ele será reeleito, sobretudo se se filiar ao PSD”, enfatiza o presidente regional do PSD

Os postulantes mais cotados são Rodrigão Carvelo, Adriete Elias, Luiz Sampaio e Onofrim Galdino

O deputado só vai sair do PSDB em 2022, com a janela partidária, então terá tempo para refletir sobre qual partido será melhor para seu projeto político-eleitoral

O deputado estadual não fica no PSDB. Ele se tornou “inimigo” pessoal do presidente do partido, José Eliton

Tucanato quer um Mendanha mais proativo e menos provinciano para a disputa de 2022

Osvaldo Fonseca e Heuler Cruvinel já estão praticamente fora do MDB e devem se filiar no partido para onde for Gustavo Mendanha

Especula-se inclusive que o governador Ibaneis Rocha, dado o desgaste gerado pelas denúncias de corrupção, pode não ser candidato à reeleição

O Grupo do Bem aposta na candidatura de Ataídes Oliveira, mas, para derrotar Mauro Carlesse e Eduardo Gomes, pode bancar o ex-prefeito de Araguaína

Estão no páreo: Alexandre Baldy, Delegado Waldir, Henrique Meirelles, João Campos, Luiz Carlos do Carmo, Wilder Morais e Zacharias Calil

Apesar das conversas, é muito difícil. Porque o emedebista está praticamente definido como vice e o PSD deve bancar Henrique Meirelles para senador
Pode parecer maluquice, talvez seja maluquice. Mas fica o registro do que se comenta nos bastidores. Fala-se, nos corredores do poder, que, embora Daniel Vilela, do MDB, esteja praticamente definido como candidato a vice do governador Ronaldo Caiado, para a disputa eleitoral de 2022, há um outro cenário a ser levado em consideração.
A ideia seria bancar o senador Vanderlan Cardoso, do PSD e ligado à poderosa Igreja Assembleia de Deus, para vice de Ronaldo Caiado. Mas um senador sacrificaria o mandato para ser vice? Há duas questões a serem avaliadas.
[caption id="attachment_295581" align="aligncenter" width="620"] Ronaldo Caiado e Vanderlan Cardoso: aliados | Foto: Divulgação[/caption]
Primeiro, o suplente de Vanderlan Cardoso é o ex-deputado federal Pedro Chaves (MDB), um dos políticos mais ligados a Daniel Vilela, presidente do MDB. Portanto, se o líder do PSD aceitar ser vice, o MDB ganha um senador com quatro anos de mandato, no caso de Ronaldo Caiado ser reeleito.
Segundo, e mais relevante é que, se Ronaldo Caiado for reeleito, seu vice tenderá a assumir o governo por nove meses, em 2026, com a possível saída do governador para disputar mandato de senador. Então, se Vanderlan for o vice, assumirá o governo e, em seguida, será candidato à reeleição. O grande sonho do senador é se tornar governador de Goiás.
Terceiro, se isto fosse efetivado, o que se faria com Daniel Vilela? Poderia disputar mandato de senador.
Há problemas com a especulação. Primeiro, Vanderlan não disse que cogita ser vice de Ronaldo Caiado. Segundo, se nada mudar, Daniel Vilela será mesmo o vice de Ronaldo Caiado. Terceiro, há o fato de que Vanderlan convidou Henrique Meirelles para ser candidato a senador em Goiás. Agora, portanto, certamente não iria atropelá-lo.

Ex-diretor sugere que o ex-governador de Goiás apoia a candidatura do advogado a presidente da Ordem
Há um consenso entre os advogados de Goiás — uma das categorias mais bem-preparadas do país — de que não se deve misturar eleições na Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás com política partidária. Claro, não há como evitar que o advogado “X” e o advogado “Y” se filiem a partidos políticos e trabalhem nas campanhas eleitorais. O que se clama é que não se conspurque a OAB com o objetivo de usá-la para disputas de líderes de partidos políticos.
Não se trata de criticar Pedro Paulo Medeiros, candidato a presidente da OAB. Porque, obviamente, é um direito seu disputar o comando da instituição da qual faz parte. Até pelo histórico de advogado eficiente de grandes causas, como a do padre Robson de Oliveira, de Trindade.
Entretanto, se for verdadeira a informação de que o ex-governador Marconi Perillo é um dos articuladores subterrâneos — “disparando ligações para advogados em várias cidades de Goiás”, segundo um ex-diretor da OAB — da campanha de Pedro Paulo Medeiros, a situação não deixa de ser preocupante. Até porque se está dizendo, de com acordo o ex-diretor da Ordem, que o objetivo do grupo é transformar a OAB numa trincheira de oposição ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que, por sinal, mantém relação republicana, de máximo respeito, com a categoria.
Espera-se que a história de Marconi Perillo como articulador político nas sombras da disputa eleitoral na OAB não seja verdadeira. Porque, se for, macula a campanha de Pedro Paulo Medeiros. “O Pepê, se perguntado, vai negar. Mas Marconi Perillo está mesmo apoiando sua candidatura. Trabalhar pela ressurreição política do tucano, via OAB, é um despautério.” O espaço fica aberto para a manifestação do candidato a presidente da Ordem.

Há quem postule que ele irá para o TCM ou para o TCE. O pai pode disputar mandato de deputado estadual ou federal. Priscilla Tejota deve ir a deputada federal

Emedebistas dizem que Mendanha trai o MDB ao trabalhar pela ressurreição política de Marconi Perillo. Caiadistas afirmam que o governador não trai Daniel